Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BIOSSEGURANÇA Biossegurança no ambiente cirúrgico. Prevenção e controle de infecção do sítio cirúrgico. BIOSSEGURANÇA É o conjunto de medidas e procedimentos técnicos necessários para a manipulação de agentes e materiais biológicos capazes de prevenir, reduzir, controlar ou eliminar os riscos inerentes às atividades que possam cometer à saúde humana, animal, vegetal e ao meio ambiente. AGENTES DE RISCO “Entende-se por agente de risco, qualquer componente de natureza física, química, biológica que possa comprometer a saúde do homem, dos animais, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”. AGENTES DE RISCO O Ministério da saúde em conjunto com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) classificou os fatores de risco, segundo sua natureza, em: Ambientais (físico, químico e biológico), Situacionais (relacionados a ergonomia), Humanos e comportamentais (acidentais). CLASSIFICAÇÃO DOS RISCO MAPA DE RISCO PRECAUÇÃO PADRÃO As precauções padrão devem ser adotadas no cuidado a todo e qualquer paciente para reduzir o risco de transmissão de microrganismos para prevenir infecções cruzadas. Elas são indicadas na presença de sangue, fluidos corporais, secreções e excreções (exceto o suor) e em mucosas e pele não íntegras. OS PRINCÍPIOS DAS “PRECAUÇÕES PADRÃO” NOS SERVIÇOS DE SAÚDE Uso de barreiras ou equipamentos de proteção individual (EPI); Lavagem das Mãos; Manipulação de Instrumentos e Materiais; Manipulação de Materiais Cortantes e de Punção; Ambiente e Equipamentos; Vacinação. OS PRINCÍPIOS DAS “PRECAUÇÕES PADRÃO” NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NORMAS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL UNIFORMES: obrigatoriamente protegido com avental de mangas longas, fechado na frente e longo (abaixo dos joelhos). CABELOS: permanentemente presos na sua totalidade. Em áreas de controle biológico, o uso do gorro é obrigatório (Laboratório de Cultura, Biologia Molecular, Produção de Componentes Lábeis Sangüíneos, Laboratório de Microbiologia, Isolamento Reverso, Centro Cirúrgico, etc.) NORMAS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL SAPATOS: exclusivamente fechados; JÓIAS E BIJUTERIAS: ZERO ADORNO! UNHAS: devem ser curtas e bem cuidadas. Elementos indispensáveis para promover uma extensão dos limites corpóreos do profissional em relação ao objeto manipulado EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ROUPA PRIVATIVA PREPARAÇÃO DA EQUIPE CIRÚRGICA VESTUÁRIO CIRÚRGICO Todos os indivíduos que entram no conjunto da sala cirúrgica devem estar apropriadamente vestidos, independente de participar ou não da cirurgia. GORRO CIRÚRGICO MÁSCARAS DESCARTÁVEIS ÓCULOS DE PROTEÇÃO PRO-PÉ ROUPA PRIVATIVA CAPOTE Cuidados ao desprezar materiais perfurocortantes. Não reencapar agulhas; Desprezar o conjunto seringa-agulha; Desprezar todo o material perfurocortante em recipiente próprio; Substituir o recipiente quando for preenchido três quartos do seu volume total; Não manusear diretamente os bisturis e agulhas de suturas, utilizar pinças para descartá-los. Cuidados com roupas e superfícies O avental branco é para ser utilizado somente no hospital, evite utilizá-lo fora do ambiente hospitalar; Roupas verdes são de uso exclusivo para as áreas de bloco cirúrgico e Centro de Terapia Intensivo Adulto; Evite sentar no leito dos pacientes; Não coloque pastas, prontuários e itens pessoais (roupas, cadernos, pastas, bolsas) sobre a cama do paciente; Evite alimentar-se nas salas de prescrição e no quarto do paciente; Cuidados com roupas e superfícies Avental sempre fechado; Sapato cobrindo 2/3 do dorso do pé, inclusive no verão; O crachá deverá ficar fixo no bolso para evitar o contato com o leito do paciente; Zero uso de adornos; Prevenção e controle de infecção do sítio cirúrgico. INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO As Infecções do sítio cirúrgico (ISC) são consideradas eventos adversos (EA) frequentes, decorrentes da assistência à saúde dos pacientes que podem resultar em dano físico, social e/ou psicológico do indivíduo, sendo uma ameaça à segurança do paciente; Além disso, podem prolongar a estadia do paciente em média de sete a onze dias, aumentar a chance de readmissão hospitalar, cirurgias adicionais e elevar os gastos assistenciais com o tratamento; FATORES DE RISCO Obesidade; Diabetes mellitus; Tabagismo; Uso de esteroides e outros imunossupressores. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO CIRÚRGICA PREPARO DO PACIENTE Avaliação pré-operatória a nível ambulatorial; Reduzir tempo de internação pré-operatório em cirurgias eletivas, sendo a meta um tempo inferior a 24 horas (h); Organização do agendamento de internação e cirurgia; Tricotomia na unidade de procedência do paciente somente se necessário, imediatamente antes do ato operatório e preferencialmente com tricotomizador elétrico. MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO CIRÚRGICA 2. REMOÇÃO DE PELO OU TRICOTOMIA Orientar previamente o paciente nas cirurgias eletivas quanto aos cuidados pré-operatórios e banho (tomar banho com água e sabão antes da realização do procedimento cirúrgico, noite anterior ou manhã da cirurgia); O banho com antisséptico está reservado a situações especiais como antes da realização de cirurgias de grande porte, cirurgias com implantes ou em situações específicas como surtos; MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO CIRÚRGICA 3. BANHO Incluir a higiene do couro cabeludo e o cuidado com as unhas; Dar atenção especial à higiene da cabeça nas cirurgias cranioencefálicas; Observar que o cabelo deve estar seco antes de ir para o bloco cirúrgico; Enfatizar a importância da higiene oral nos casos que houver previsão de intubação orotraqueal fazer higiene oral com clorexidina 0,12%. 3. BANHO MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO CIRÚRGICA 4. Antissepsia cirúrgica das mãos; 5. Profilaxia antimicrobiana; 6. Paramentação Cirúrgica; 7. Cuidados com ambiente e estrutura; 8. Cuidados de Limpeza do ambiente; MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO CIRÚRGICA REFERÊNCIAS Nota Técnica GVIM / GGTES / ANVISA nº 02/2020 sobre as orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle das infecções pelo novo coronavírus em procedimentos cirúrgicos. https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/notas-tecnicas/nota-tecnica-06-2020-gvims-ggtes-anvisa.pdf/view. BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica.Editora Guanabara Koogan, 11ª Edição, Rio de Janeiro, 2008. CARVALHO EC, Kusumota L. Processo de enfermagem: resultados e consequências da utilização para a prática de enfermagem. Acta Paul Enferm 2009;22(Especial-Nefrologia):554-7. Ed. São Paulo: SOBECC; 2017. Graziano KU, Silva A, Psaltikidis EM. Enfermagem em centro de material e esterilização. image2.png image3.png image4.png image5.jpg image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image1.jpg
Compartilhar