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Controle de sarna sarcópica em GRSC suinos

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Aumento na taxa de esmagamento de leitões, aumento dos 
gastos com medicamentos, surtos de canibalismo, aumento 
da tx de condenação de pele em matadouros. 
 
Doença de notificação obrigatória em GRSC de acordo com 
IN nº19/2002. 
Desenvolve-se inicialmente na superfície da pele do 
hospedeiro. 
 
Transmissão: contato direto ou indireto (pessoas, material 
de limpeza, alimentos, veículos de transporte ou 
instalações contaminadas. 
 
Machos reprodutores – contato com várias fêmeas: fêmeas 
(ácaros no pavilhão auricular) transmitem aos leitões: 
introdução de animais de outras granjas. 
Principal reservatório (fonte de disseminação)=matrizes 
reprodutoras com lesões crônicas (gde nº ácaros). 
 
Machos reprodutores - Recebem menor atenção dentro da 
granja; Não são medicados com frequência; É responsável 
pela disseminação da sarna pelo contato com várias fêmeas 
durante o processo de verificação de estro. 
 
Apresentação clínica: 
Aguda e severa: ocorre após a introd. do ácaro em uma 
criação indene. 
Primária: ocorre em leitões (lesões leves nas orelhas e 
desaparecem em 12 semanas). 
Crônica ou Hiperceratótica: ocorre em animais com mais de 
6 meses de idade. 
Alérgica ou hipersensível: é a forma mais frequente, ocorre 
em animais em fase de crescimento. 
 
Prurido intenso, eritema, queda de cerdas e formação de 
crostas com redução no ganho de peso e na produtividade. 
 
A sarna crônica: presença de crostas, frouxamente presas, 
mais comuns ao redor da cavidade bucal e dos olhos, 
pavilhão auricular, pescoço, região axilar, região inguinal e 
cauda. 
 
Animais procuram esfregar-se contra paredes, comedouro 
e divisórias e coçam continuamente as orelhas, cabeça e 
pescoço. O ato de coçar-se aumenta quando os animais 
infestados pelo ácaro são molhados. 
 
Inquietação: Ranger involuntário dos dentes, aerofagia, 
salivação abundante com formação de espuma 
esbranquiçada nas comissuras labiais, constante morder de 
canos das gaiolas e, com o canto na boca, realização de 
movimentos de deslizamento para os lados. 
 
Diagnóstico: 
Presuntivo: sinais e visualização das lesões. 
Conformação: presença do acaro em raspados de pele – 5 
reprodutores e 5 CT. 
Nº de animais a serem amostrados: Matrizes = 10% do 
total; Na recria = 3 -10 animais/baia. 
 
Quantificação/monitoramento através do cálculo do índice 
de prurido (coceira) e do índice de dermatite. 
 
 Controle: 
Sarna=doença de rebanho=deve ser tratada como tal. 
Identificação e eliminação dos reprodutores com lesões 
crostosas crônicas (acizentadas, frouxamente presas, 
encontradas principalmente no pavilhão auricular). 
Tratar todos os animais da granja (ivermectina, abamectina, 
doramectina, diazinon, cipermetrina). 
 
Programa sanitário contra sarna: 
Erradicação imediata (programa de erradicação). 
Controle (conviver com a doença). 
Controle seguido pela erradicação da sarna 3-6m após 
implantação. 
Manter um nível de infestação pelo ácaro que não interfira 
na produção (mínimo de perdas econômicas). 
Animais cronicamente infestados eliminados; os demais 
submetidos a tratamentos múltiplos e com intervalos 
específicos até “estado de livre”. 
 
Após tratamento e 2 ex. raspados cutâneos de pele 
negativos de 5 reprodutores e 5 suínos de 
terminação/intervalo de 3 meses = requerer novamente o 
status GRSC. 
 
 
 
MENINGITE POR ESTREPTOCOCCUS SUIS: 
Doença infectocontagiosa que afeta leitões entre o 
desmame e o abate – sinais nervosos, febre e as vezes 
morte súbita. 
Septicemia, pneumonia, endocardite e artrite, endometrite 
e aborto. 
Doença de caráter ocupacional. 
35 sorotipos, isolados mais freqüentes 1-9. 
Sorotipo 2 mais frequente em suínos. 
 
Fatores de virulência: 
Cápsula de polissacarídeos – especificidade de sorotipo. 
Proteção ao agente contra fagocitose. 
Proteína de parede celular (muramidase). 
Proteína extracelular e exotoxina. 
 
Epidemiologia: 
Disseminada mundialmente.

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