Miiase nodular secundária

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Nível de campo: mais válido detectar feridas infestadas do 
que identificar a mosca causadora da infestação. 
 
Larvas: parasita obrigatória de animais de sangue quente. 
Oviposição – feridas recentes ou feridas antigas. 
 
EPIDEMIOLOGIA CÃES 
Cães de raças definidas, adultos, pelos longos e 
domiciliados foram mais prevalentes (atendimentos em 
clínicas) 
Pavilhão auricular – maior predileção 
Meses mais quentes do ano 
Período de cura curto 
Feridas e falta de higiene – fatores predisponentes. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
Ferida aberta com mau cheiro, sangramento e presença de 
larvas 
Animais inquietos ou prostrados 
Não se alimentam e emagrecem 
Peritonite, claudicação, cegueira, infecções no umbigo – 
ÓBITO. 
 
FATORES PREDISPONENTES: 
Castração 
Descornas 
Caudectomias 
Feridas traumáticas 
Umbigo 
Picada do Boophilus microplus 
Lesões de berne 
 
PATOGENIA: 
Porta de entrada 
Atração por exsudato 
Postura 
 
Infecções secundárias: 
- Bactérias 
- Miíases secundárias 
 Crysomya sp 
 Cochliomyia macelaria. 
 
DIAGNÓSTICO: 
Presença de larvas nas lesões. 
 
TRATAMENTO: 
 Tricotomia e limpeza local 
 Remoção do tecido necrosado e das larvas por 
curetagem ou manual 
 Ungüentos, pomadas, spray 
 (Tanidil, Furacin e Iodo Povidine). 
 Lactonas macrocíclicas (moxidectina*; dora) 
 Organofosforados 
 Antibiótico. 
 
PROFILAXIA: 
Educação sanitária – casos fatais 
Ter cerca de arame liso ou elétrica 
Não utilizar instrumentos pontiagudos para manejo dos 
animais como ferrão ou pedaços de pau 
Não utilizar para manejo, auxílio de cães ferozes que 
podem morder os animais e causar lesões 
Fazer uma revisão das porteiras e dos mangueiros quanto à 
presença de parafusos, pregos ou quaisquer outros objetos 
pontiagudos ou cortantes expostos, que possam lesar o 
couro dos animais 
Manter as pastagens sempre limpas e ter lotação de 
animais adequada evitando brigas e predisposições a 
Ferimentos. 
 
Produtor utilizar lactonas – age também em carrapatos; 
Elimina todos os carrapatos – menos estimulo ao 
desenvolvimento de imunidade – terneiros ficam mais 
susceptíveis a babesia. 
 
Evitar fatores de riscos (castração, descorna, ...) durante o 
verão 
Controle Integrado: 
Químico (medidas higiênicas/curativos) 
Físico (machos estéreis irradiados) 
Biológico (inimigos naturais) 
Monitoramento permanente. 
 
CONTROLE: 
Primeiro ponto a ser levado em consideração. 
Mosca precisa de uma solução de continuidade. 
 
Proteção da população susceptível: larvas não penetram a 
pele íntegra. 
Lesão + C. homivorax = miiases 
Prevenir infestação/ combate da forma adulta/ tratamento. 
 
Miíases Cutâneas 
Subcutânea Furunculosa 
(Miíase nodular secundária/ Furuncular) 
Família: Cuterebridae 
Gênero: Dermatobia 
Espécie: Dermatobia hominis 
 
Mosca berneira, do berne, Ura 
Parasita todo animal de sangue quente. 
 
MORFOLOGIA: 
Mosca adulta: Robusta, cabeça amarela e arestas plumosas. 
Abdome azul metálico com pêlos pretos, tórax cinza-
escuro, olhos marrons, 1,5 cm.