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Parasitoses

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Parasitologia é o estudo das doenças parasitárias (causadas por ecto e endoparasitas)
 Diagnóstico:
(Parasitologia, patologia clínica, anatomia patológica, 
doenças infecciosas, histopatologia, epidemiologia, 
semiologia e clínicas)
 Tratamento:
(Fisiologia, bioquímica, 
farmacologia, terapêutica, 
clínicas e cirurgia)
 Profilaxia: 
(Higiene e saúde pública, epidemiologia, 
doenças infecciosas, zootecnias e 
clínicas)
 Endoparasitas:
- vivem dentro do hospedeiro
- tem contato profundo com 
tecidos e órgãos do 
hospedeiro 
 Ectoparasitas:
- vivem na superfície ou em 
cavidades do hospedeiro
- tem contato com a pele do 
hospedeiro 
Introdução - conceitos
 Infecção:
É a invasão de um hospedeiro 
por organismos vivos (vírus, 
bactérias, protozoários, 
helmintos)
 Infestação:
- é o estado de estar 
infestado (termo usado 
para ectoparasitas) 
ex: infestação de piolho 
Tipos de parasitos e relação com o hospedeiro: Obrigatório: Organismo que 
precisa de um hospedeiro 
para sobreviver (Toxoplasma).
Facultativo: não dependem 
de um hospedeiro para 
sobreviver 
Acidental: entra em contato com 
o hospedeiro acidentalmente, 
mas não evolui nele.
Tipos de parasitos e permanência no hospedeiro: Temporário: procuram o 
hospedeiro somente para se 
alimentar (Pulgas e mosquitos).
Permanente: alimentam-se e 
reproduzem-se no hospedeiro 
(sarnas e piolhos).
Periódico: se alimenta do 
hospedeiro em apenas em 
uma fase de vida (carrapatos)
Tipos de parasitos e tipos de hospedeiro: H. Definitivo: parasito é 
encontrado na sua forma 
adulta, de maturidade 
sexual. (HD).
Intermediário: 
encontrado a 
forma imatura 
do parasito.
Paratênico ou 
transporte: serve de 
refúgio e transporte 
para o parasito.
Reservatório: responsável 
pela sobrevivência do 
parasito, o parasito 
dificilmente causa doença.
-
Vetor: termo usado para Artrópodes, podem ser divididos em: 
Vetores mecânicos: 
meros transportadores. Não há 
desenvolvimento do parasito. 
ex: Ácaro Macrocheles usa o 
besouro para se transportar.
Vetores biológicos: são como os (HI) pois haverá 
o desenvolvimento do parasito. ex: Dermatobia 
hominis pode ovipor na mosca Stomoxys e o 
desenvolvimento da L1 do berne ocorre nessa 
mosca.
São essenciais para o desenvolvimento do parasita, se o 
vetor for eliminado, o parasito é erradicado.
Tipos de parasitos e quantidade de hospedeiro:
Monoxeno ou direto: Necessita somente 
de um hospedeiro. Infesta ou infecta 
diretamente o seu (HD), sem necessitar de 
(HI). ex: Haemonchus
Heteroxeno ou indireto: Quando existem dois ou 
mais hospedeiros. ex: ciclo da Fascíola (parasito 
passa uma parte do ciclo no interior de um molusco 
e outra em um vertebrado).
Podendo ainda ser classificados 
segundo ao número de hospedeiros em 
Dioxeno ou Trioxeno.
 
Tipos de parasitos e especificidade do parasito: 
Estenoxeno: Quando são muito 
específicos, só aceitam aquele 
hospedeiro ex: Babesia bovis em bovino.
Eurixenos: Quando são poucos 
específicos /tendo uma variedade 
de hospedeiros.
Oligoxeno: Os hospedeiros tem que 
ter parentesco. ex: no cão e no 
lobo, família Canidae.
Ação do parasito: Ação espoliativa: Quando o parasito 
absorve nutrientes ou sangue do 
hospedeiro, podem deixar pontos 
hemorrágicos na mucosa quando 
abandonam o local de sucção. 
Ação tóxica: Acontece 
quando algumas espécies 
produzem enzimas ou 
metabólicos que podem 
lesar o hospedeiro.
Ação mecânica: 
Algumas espécies 
podem impedir o fluxo 
de alimento, bile ou 
absorção alimentar.
Ação traumática: É provocada 
pela migração de formas larvais 
de helmintos, embora vermes 
adultos e protozoários também 
possam fazê-lo.
Ação irritativa: presença do parasito 
sem provocar lesões traumáticas, 
apenas irrita o local.
Ação inflamatória: 
ocorre pela penetração 
ativa da pele.
Ação de transmissão: Hospedeiros 
transmitem agentes patogênicos. ex: 
carrapato transmitindo babesia
d
ja
Período de parasitismo:
Período pré-patente (PPP) Compreende o momento 
da infecção até a maturidade sexual, quando se 
inicia a eliminação dos ovos, cistos, occistos ou 
larvas (período da incubação da doença).
Período patente (PP) A partir da fase adulta até o fim 
da vida dos parasitas ou fim da infecção. Período em 
que os parasitos são facilmente diagnosticados pelos 
seus ovos, cisto, oocistos ou larvas. Normalmente 
coincide com o período de sintomas da doença.
Períodos clínicos: 1- incubação 
2- sintomático 
3- latente (sem comprovação diagnóstica)
4- recaídas (diminui a resistência imunológica e voltam os parasitas)
5- convalescença 
Reações do hospedeiro parasitado: 
 Celular: 
- no local onde se encontra o parasita.
- é desencadeada por macrófagos. 
- ocorre atrofia ou hipertrofia do tecido lesado, 
aumentando ou diminuindo o número de células para 
regeneração.
 Humoral:
- é sistêmica 
- há produção de anticorpos em resultado da 
resposta aos antígenos do parasita
- servem para imunização na reinfecção e provas 
imunológicas.
Escabiose
O ácaro pode afetar outras 
espécies, incluindo o ser humano. 
 Transmissão 
- transmitida pelo contato direto 
com pessoa infectada;
- ocorre independente do sexo, 
raça ou idade (não está ligada à 
higiene pessoal).
 Patogênese 
- Produz escavações na epiderme >> essas lesões 
produzem um prurido intenso >> reação imunológica 
gera um processo inflamatório >> pápulas 
transformam-se em crostas que são ricas em 
ácaros que podem se desprender e aumentar o nível 
de transmissão.
 Sinais clínicos 
- histórico (relato de estadia em canis, 
hotéis, banho-me tosa e contato com 
outros animais)
- observar intenso prurido, alopecia, 
lesões bolhosas, crostosas e 
descamativas no tórax ventral, abdômen, 
cotovelos e jarretes.
 O que é?
- é uma dermatose parasitária, 
altamente contagiosa, 
irritantemente pruriginosa causada 
pelo ácaro epidérmico Sarcoptes 
scabiei variantes canis e hominis.
 
‼ ‼
- cães e gatos apresentam sarna 
pela variante canis;
- humano apresenta infestação 
transitória, com duração por volta 
de 4 semanas.
 Tratamento
- ivermectina (injetável), milbemicina (oral), amitraz 
(imersão), Moxidectina e Selamectina são eficazes, e 
podem ser associados a antibióticos sistêmicos para 
combater a piodermatite. 
obs: algumas raças são intolerantes à ivermectina.
- higienização do ambiente para evitar ré-infestação 
(cloro, lysoform).
 Diagnóstico 
- observação clínica, histórico 
de convívio e contato com 
animais (confirmado com 
raspado de pele)
- pode ocorrer falso negativo, 
assim sendo necessário 
analisar a coceira.
• Na cronicidade do caso a infestação se alastra, a perda de 
pelo se torna acentuada, com acúmulo de crostas, surgimento 
de piodermatite, com pele de aspecto úmido e mal cheirosa, 
devido à infecção bacteriana secundaria
• Na cronicidade do caso a infestação se alastra, a perda de 
pelo se torna acentuada, com acúmulo de crostas, surgimento 
de piodermatite, com pele de aspecto úmido e mal cheirosa, 
devido à infecção bacteriana secundaria
 Controle
- ao manusear animais infectados devem-se ter 
cuidados, é recomendado a proteção (luvas, roupa 
descartável, etc) ao realizar o tratamento;
- O ambiente contaminado deve ser higienizado 
totalmente e tratado com produtos acaricidas;
- Todos os animais habitantes devem ser tratados 
simultaneamente.
Em humanos:
/
p
Sarna demodécica
 Sinais Clínicos 
- pode ser classificada segundo 
sua distribuição corpórea 
(localizada ou generalizada) e 
faixa etária de ocorrência das 
primeiras manifestações (jovem 
ou adulta)
 Características- possuem o corpo afilado é alongado, de 
até 0,2 mm.
- vivem como comensais da pele, são 
seletivos em relação a áreas cutâneas.
- se movem na pele, penetrando mais 
fundo na derme, causa perda de pelo da 
face e dos membros anteriores.
 Transmissão 
- ocorre da mãe para os neonatos 
lactentes, por contato direto 
(primeiros 3 dias de vida);
- a transmissão não ocorre no útero;
- não tem motivo definido para alguns 
animais;
- fator hereditário;
 Epidemiologia 
- não é contagiosa para o homem;
- acomete animais de tamanhos distintos 
(fase jovem é adulta);
- pode ser recorrente de uma 
imunossupressão por doenças como: 
diabetes, alergias, neoplasias, 
hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo.
 Fatores predisponentes 
para manifestação:
- estresse, desnutrição, 
traumatismo, estão, parto, 
lactação, parasitismo, 
vacinas, drogas 
imunossupressoras ou até 
mesmo doenças debilitantes
 O que é?
- são ácaros escavadores que 
tem como hospedeiro todos os 
mamíferos (incluindo o ser 
humano);
- são de distribuição mundial, 
localizam-se nos folículos 
pilosos e glândulas sebáceas.
 Demolições generalizada
- cobre grandes áreas do corpo;
- quando um cão apresenta 5 ou mais lesões que 
envolvem a região inteira do corpo ou quando 
apresenta envolvimento de 2 ou + membros possui 
demodiciose generalizada;
- pode ser juvenil ou adulta.
- é prevalente em animais de meia idade ou mais 
velhos, com imunossupressão causada pela doença 
primária.
 . 
 Patogenia
- certas cadelas transportam um fator 
geneticamente transmitido que resulta em 
imunodeficiência em seus filhotes, tornando-os mais 
suscetíveis à invasão por ácaros, esses filhotes 
desenvolvem a forma generalizada da doença mesmo 
se criados separadamente;
 Diagnóstico 
- raspados de pele;
- teste tireoideo adicional;
- cultivo e antibiograma para pacientes 
que tenham infecção bacteriana 
secundária;
- biópsia é usada em cães gravemente 
afetados
 Controle
- o sucesso do tratamento 
depende da disposição do 
proprietário em realizar o 
protocolo e comparecer 
aos retornos até a 
obtenção da alta e não 
utilizar os animais em 
cruzamentos, evitando a 
propagação da doença.
 Demodiciose localizada
- apresenta-se com áreas irregulares de alopecia (1 a 
5 áreas) com graus variáveis de eritema, 
hiperpigmentação com comedões e alopecia parcial;
- coloração da pele pode ser cobre ou avermelhada, 
com escamas prateadas resistindo as lesões;
- maioria ocorre em cães de 3 a 6 meses de idade e 
são curados sem tratamento;
- doença benigna e não deve ser tratada.
 =
 Tratamento
- uso de xampu, loção, creme ou gel de peróxido de 
benzoíla 2,5 a 3% em intervalos de 24h ou solução 
de amitraz 0,03 a 0,05%;
- antibióticos como a cefalexina, enrofloxacino e 
amoxicilina com ácido clavulânico devem ser 
utilizados por período de 4-8 semanas.
- terapia tópica traz muitos benefícios, principalmente 
se empregada junto a banhos semanais com xampus 
de PIB.
 Raspados de pele
- os testes clínicos em cães jovens com demodiciose 
geralmente não demonstram anormalidades 
consistentes, a confirmação diagnóstica deve ser 
estabelecida sempre que um raspado cutâneo de um 
animal com clínica compatível apresentar cinco ou mais 
ácaros por campo.
 a
Démodés canis Demodex cati
Sarna otodécica
 O que é?
- Otodectes cynotis é definido como 
“ácaro não escavador” pertente à 
classe: Arachnida, subclasse: Acari, 
ordem: Sarcoptiformes, família: 
Psoroptidae e gênero: Otodectes. 
- Importantes agentes causadores de 
otite externa em felinos e também a 
maioria dos animais domésticos e 
silvestres.
 Transmissão 
- ocorre por contato direto entre animais e através de 
fômites.
- onde há um grande número de animais convivendo em 
um mesmo ambiente, o grau de prevalência da infestação 
é alto;
- Animais com debilidade, seja por desnutrição ou que 
são acometidos por outras enfermidades, apresentam 
um maior desenvolvimento da população de ácaros no 
conduto auditivo. 
 Diagnóstico 
- teste do reflexo aurículo-podal, onde o gato coça com 
o membro posterior homolateral ao estímulo, quando o 
conduto auditivo é tocado com o auxílio do swab 
sugerindo a presença de Otodectes cynotis.
- exame citológico realizado através da coleta de 
fragmentos do cerúmen no interior do canal auditivo 
com o auxílio de um swab que devem ser depositados 
sobre a superfície de uma lâmina de microscopia, 
acrescentando-se óleo mineral, permitem a observação 
do ácaro através de um microscópio estereoscópico.
 Sinais Clínicos 
- Causa coceira intensa (às vezes ao 
ponto do animal se machucar e 
apresentar lesões), balanço de 
cabeça, acúmulo de cerúmen (cera), 
bastante irritação local e às vezes 
pode haver infecção bacteriana 
secundária, causando otite.
 ,
 Características 
- O Otodectes cynotis habita a superfície da pele do 
hospedeiro; não escavam galerias;
- O ácaro se alimenta de restos epidérmicos e 
fluidos teciduais, linfa e sangue, causando intensa 
irritação, ocasionando alterações nos condutos 
auditivos do hospedeiro;
- lesiona o epitélio do conduto auditivo, causando 
inflamação das glândulas ceruminosas, o que resulta 
num aumento da formação de secreção otológica.
 Tratamento 
- A limpeza do conduto auditivo (acúmulo de secreções 
contribui para a proliferação de ácaros, bactérias e fungos, e, 
também podem impedir o contato dos medicamentos com a 
superfície auricular)
- Realizar limpeza com soluções de lavagem auricular e 
terapêuticos tópicos auriculares, surfactantes e detergentes que 
amolecem e degradam a camada de cerúmen e exsudato.
- As formulações auriculares de uso tópico são, geralmente, 
compostas por três famílias farmacológicas: antibacterianos, 
antifúngicos e corticosteroides.
- a invermectina possui ação considerável no tratamento contra 
Otodectes cynotis, nas vias de administração oral e parenteral 
e tópica.
Diagnóstico 
Otodectes cynotis
Ciclo
L
Sarnas em grandes animais 
 O que é?
- A sarna psoróptica é uma sarna causada por Psoroptes 
spp., um ácaro que sobrevive livremente no ambiente e que 
pode parasitar equinos, bovinos, ovinos e caprinos.
• A ocorrência de sarna psoróptica em equinos são 
escassas, especialmente no Brasil, evidenciando-se a 
descrição de poucos casos isolados.
• Embora essa enfermidade seja conhecida há muitas 
décadas, ainda existem dúvidas sobre sua etiologia nos 
equinos, devido à enorme variedade de espécies de 
Psoroptes, porém a maioria dos autores considera 
Psoroptes equi a espécie responsável por esta parasitose 
na espécie equina.
 Tratamento
- tratamento tópico e ambiental de 
todos os animais envolvidos, utilizando 
antiparasitários via oral e tópico, além 
de pulverizações no ambiente como 
camas, baias e utensílios.
- não há fatores predisponentes que 
interferem no surgimento dessa 
enfermidade, além do contato com 
animais portadores, sugerindo que a 
sarna psoróptica pode acometer 
animais de ambos os sexos e em 
qualquer faixa etária.
 Sinais clínicos
• lesões pruriginosas, que se estendem das 
axilas e região do peito em direção caudal, 
acometendo o ventre e as faces caudal e 
crânio- medial dos membros posteriores.
• Não é comum a forma generalizada
 ,
 Diagnóstico
• histórico da doença, dos sinais 
clínicos e visualização macroscópica 
de ácaros em movimento e 
confirmação laboratorial através da 
detecção e identificação do ácaro em 
raspados de pele.
 ,O que é?
- sarna corióptica, também conhecida 
como sarna do pé ou dos membros, é 
uma sarna comum em bovinos e ovinos, 
e rara em equinos e caprinos.
- os ácaros pertencentes ao gênero 
Chorioptes encontrados em bovinos, 
equi-nos, ovinos e caprinos são morfo e 
biologicamente idênticos. dessa forma 
são reconhecidas somente duas 
espécies: C. bovis e C. texanus.
 Sinais clínicos 
- A infestação por sarna equina provoca dermatites em locais 
específicos nos animais, sendo os mais comuns a região da 
face, tronco, crina e cauda.
- se caracteriza por intenso prurido e formação de crostas, 
causando uma sensação de intenso desconforto, devido a um 
quadro seborreico severo que compromete seu bem-estar.
 -
 Controle
- As estratégias de 
controle e profilaxia da 
sarna psoróptica 
abrangem as medidas 
que minimizem ao 
máximo o contato do 
agente etiológico com o 
hospedeiro, como a 
separação de animais 
infectados, o uso 
periódico de acaricidas e 
a tosquia precoce.
Sarna psoróptica em equinos
Sarna corióptica
 Tratamento
• recomendaram-se o isolamento dos 
animais e o tratamento com triclorfon 
de todos os indivíduos acometidos.
🐑
🐐
Ixodidioses
 Classificação
- Família Ixodidae: 
Carrapatos duros: compreende a 
maioria dos carrapatos de 
interesse veterinário.
- Família Argasidae:
Carrapatos moles: pequeno número 
de organismos de interesse 
veterinário.
 Aparelho bucal
- Par de palpos: órgãos sensoriais (localização do hospedeiro);
- Par de quelíceras: apêndices altamente esclerotizados (ajudam a cortar 
e perfurar a pele do animal durante o repasto);
- Hipostômio: estrutura da parede inferior da base 
(possui fileiras de dentes direcionados para trás – fixação no hospedeiro)
- Secreção salivar: produção contínua de anticoagulante.
 :
 Transmissão de doenças
- Febre suína africana (pode ser transmitida por Ornithodoros);
- Erlichiose: Bovinos (aborto, febre, anorexia, letargia) e Cães (E. canis causa anemia com trombocitopenia 
e leucopenia, febre);
- Febre Q: Causada pela Coxiella burnetti, é transmitida por ixodídeos (relacionado com aborto e anorexia);
- Febre maculosa: causada por Rickettsia rickettsi;
- Doença de Lyme: causada por Borrelia burgdorferi, é transmitida por ixodídeos (Cães, gatos, bovinos, 
equinos);
- Babesiose: causa febre, anemia hemolítica, hemoglobinúria, morte.
 Reprodução 
-Reprodução gâmica: macho e fêmea 
realizam a cópula sobre o hospedeiro;
- Fêmea teleógina: fêmea ingurgitada 
e fecundada (desprende do 
hospedeiro, cai ao solo e procura 
local para ovipostura);
- Fêmea quenógina: fêmea após 
postura morre.
 O que é?
- São ectoparasitas obrigatórios que se 
alimentam de sangue;
- São aracnídeos da sub-classe Acar,i 
proximamente
relacionados aos ácaros;
- Apresentam escudo – carrapatos duro;
• Podem sobreviver por um longo tempo – 
anos.
 Morfologia:
- Escudo não decorado (ausência de manchas e pontuações) 
- Macho com apêndice caudal
- Ausência de festões marginais posteriores
- Escudo de cor castanho-vermelho, palpos curtos e largos
Macho= 1,7 – 2,0 mm
Fêmea= 2,3 – 2,9 mm
Fêmea teleógina= 13 mm (0,5-2,5 ml/dia)
Hospedeiro= Bovinos Localização= Pele/Tegumento 
Ciclo= hospedeiro único
 Danos ao hospedeiro
- Inquietação, perda de apetite, emagrecimento;
- Perda de peso, baixa produção carne e leite, 
desgaste couro, anemia, toxemia (decorrente 
inoculação saliva dos carrapatos possuir toxinas);
- Hemoparasitose – Babesia bigemina , Babesia 
bovis , Anaplasma marginale;
- Morte secundária a alterações sistêmicas.
 
 Tipos de hospedeiro 
- ixodides de hospedeiro único: Boophilus 
Microplus (nutrição e mudas/ecdises ocorrem 
no mesmo hospedeiro);
- ixodides de hospedeiro triplo: Rhipicephalus 
Sanguineus e Amblyomma Cajennense: (cada 
fase/estádio ocorre em um hospedeiro e 
todas as mudas ocorrem fora
do corpo do hospedeiro)
 Taxonomia
• Classe Arachnida: Ordem Acarina - 
Família Ixodidae
• Subfamília Rhipicephalinae: 
Rhipicephalus sanguineus
Boophilus microplus
• Subfamília Amblyomminae: 
Amblyomma cajennense Anocentor 
nitens
Boophilus Microplus
Rhipicephalus Sanguineus
 Morfologia
- Escudo não decorado (ausência de manchas e pontuações) 
- Presença de festões bem evidentes região posterior;
- Região anterior triangular;
- Olhos laterais;
- Escudo de cor castanho e margens brancas
• Macho= 3,5 mm
• Fêmea= 3,5 – 5,0 mm
• Fêmea teleógina= 11 mm
- Hospedeiro: Caninos, Felinos, Carnívoros silvestres 
- Localização: Orelha/Membros 
- hospedeiro triplo
 Morfologia
- Macho: Escudo castanho escuro;
- Corpo elipítico;
-Membros (coxas) de dimensões crescentes do 1 ao 4 par de patas;
- Presença de festões nos machos e fêmeas;
- Macho= 3,5 mm
- Fêmea= 3,9 mm
- Hospedeiro: Equinos (Asininos, Bovinos, Caprinos, Canino);
- Localização: Pavilhão auricular (Tegumento em geral);
 - Ciclo: hospedeiro único.
 Morfologia
- Macho: Escudo escuro e desenhado – estrela (prateada);
- Fêmea: Escudo triangular, redondo anteriormente, 
desenhado de cor castanho-vemelho com fundo claro;
- Presença de festões nos machos e fêmeas • Aparelho 
bucal evidente;
- Macho= 4,0 – 5,0 mm
- Fêmea= 3,5 mm
- Fêmea teleógina= 12 mm
- Hospedeiro: Equinos, Suínos;
- Localização: Pele/Tegumento;
- Ciclo: hospedeiro triplo.
 Danos ao hospedeiro
- Inquietação decorrente da obstrução do pavilhão 
auricular secundário a grande quantidade de Larvas, 
Ninfas e Adultos associado a secreção do conduto 
auditivo;
- Fêmea secreta substância durante a hematofagia que 
atrai moscas e assim ocorrência de miíases 
secundárias e infecção bacteriana secundária;
- Auto traumatismo do pavilhão auricular;
- Hemoparasitose: Babesia cabali e Babesia equi.
 Danos ao hospedeiro
- Inquietação, perda de apetite, emagrecimento;
- Perda de peso, Esplenomegalia, Icterícia, 
Hepatomegalia;
- Hemoparasitose: Babesia canis e Erlichia 
canis;
- Anemias, trombocitopenias, aplasia medular;
- Morte secundária a alterações sistêmicas 
hematológicas.
 Danos ao hospedeiro
- Inquietação, perda de apetite, 
emagrecimento;
- Perda de peso, lesões de peles 
crônicas;
- Transmissão Febre maculosa;
- Hemoparasitose: Babesia equi;
- Morte secundária a alterações 
sistêmicas.
Amblyomma Cajennense
Amblyomma Cajennense
 Tratamentos
- apenas 20 a 30% dos animais são muito parasitados pelo carrapato devido a uma 
resistência individual de cada bovino;
- Ao se examinar os animais de perto se observa que a maioria não apresenta número excessivo 
de parasitas e que apenas alguns apresentam uma infestação maior;
- Este grupo deve ser identificado e separado do restante e ser tratado à parte;
- Os 70 a 80% pouco parasitados, por resistência natural, sempre terão um menor número de 
parasitismo e não necessitam tantos tratamentos.
- O objetivo do tratamento com banhos e pulverização é fazer com que todos os carrapatos, 
independente da fase e do tamanho, entrem em contato com a droga.
- Para tanto, uma boa e correta aplicação deve ser realizada e isto só se consegue utilizando-se 
um bom produto (testado por Biocarrapaticidograma) associado ao correto manejo da bomba 
pulverizadora e do banheiro.
- Por melhor que seja o produto, se não for bem aplicado, ocorrerá falha no tratamento.
 ,
 Na prática a campo
- Fipronil (pour on);
- Piretróide (cipermetrina);
- Cuidado com a amidina! (Amitraz)- 
intoxicações!!!
 Biocarrapaticidograma
- A técnica mais utilizada para diagnosticarqual ou quais drogas carrapaticidas podem ser utilizadas em 
uma propriedade.
- Para os casos de propriedades onde não há mais controle eficaz ou duradouro com o uso de um 
carrapaticida, o Biocarrapaticidograma é fundamental para controlar o parasitismo.
- Por meio desta técnica pode-se saber qual droga pode ser utilizada numa determinada propriedade.R
- O teste consta da coleta de 100 carrapatos (fêmeas ingurgitadas) por propriedade.
- Devem ser de animais não tratados há menos de 21 dias com carrapaticidas convencionais (banho/
pulverização) e 50 dias com carrapaticidas injetáveis.
- Todo cuidado na coleta das fêmeas é importante para não danificá-las.
- O parasita não pode ser muito apertado e deve ser desprendido do corpo do bovino com muito 
cuidado.
- Recomenda-se fazer este teste todos os anos e se o resultado der mais de uma droga eficaz, 
recomenda-se fazer rodízio das drogas eficazes a cada ano.
 .
 Controle dos carrapatos
- O método mais empregado no combate dos 
carrapatos dos equídeos é através do uso de 
produtos químicos.
- Para esses animais, em especial, são mais 
comumente utilizados os banhos carrapaticidas.
- Todavia, devido às particularidades de cada espécie 
de carrapato deve-se dar atenção aos diferentes 
métodos de controle e períodos de tratamento.
Controle nos bovinos
Controle nos equinos
Utilização de EPI corretamente
Miíase e moscas
 Importância na veterinária:
- Bovinos são os mais acometidos 
seguido por ovinos, equinos, caprinos, 
suínos, bubalinos e humanos.
- Prejuízos econômicos.
 Danos diretos:
- Animais com inquietude, dor, feridas;
- Na ausência de feridas, acometem a 
região umbilical dos bezerros;
- Infecções secundárias
 Família apresenta dois gêneros de maior importância:
- Cochliomyia: parasitas obrigatórios (miíases primárias);
- Chrysomya: parasitas facultativos (miíases 
secundárias);
- Este gênero inclui a “ mosca da bicheira” ou “ mosca 
varejeira”.
- Mais importantes: Cochliomyia hominivorax (mosca 
produtora de larvas biontófagas, parasita todos os 
animais de sangue quente) e Cochliomyia macellaria (se 
desenvolve em matérias de decomposição).
- Fêmeas depositam de 200 a 300 ovos 
nas bordas das feridas ou ferimentos 
recentes: miíase primária, geralmente de 
tecido cutâneo.
- Larva: pode invadir orifícios naturais 
(nasal, ocular, auricular, oral, vaginal, anal..)
- Se não controladas pode ocorrer alta 
mortalidade.
Apresentação das miíases obrigatórias secundárias em cães:
- Miíase cutânea
- Miíase mucocutânea (principalmente miíase anal) 
- Miíase ocular
- Miíase auricular
- Miíase oral
- Miíase nasal
- Miíase genital
 miíase traumática grave 
(bicheira):
- conjunto de larvas que 
se instala em qualquer 
corte, ferimento, abrasão, 
fístula ou ulceração da pele 
ou mucosa de vertebrados, 
alimentando-se 
exclusivamente de tecidos 
vivos.
 Relação hospedeiro- parasita
- larvas biontófagas> Obrigatórias (geralmente 
primárias): as larvas se desenvolvem exclusivamente em 
tecidos vivos, não são capazes de sobreviver fora do 
hospedeiro
- larvas necrobiontófagas> Facultativa ou acidental 
(geralmente secundárias): Espécies se desenvolvem em 
matéria orgânica em decomposição, tais como 
carcaças, fezes, e ocasionalmente depositam seus ovos 
ou larvas em tecidos vivos do hospedeiro.
 O que é? 
- É a infestação de órgãos ou tecidos de animais 
hospedeiros e do homem por estágios larvais de 
moscas dípteras.
- As larvas se desenvolvem no interior ou sobre o 
corpo do hospedeiro, e se alimentam dos seus 
tecidos (vivos ou em necrose), substâncias corporais 
líquidas ou dos alimentos por ele ingeridos.
- Hospedeiros: geralmente mamíferos, 
ocasionalmente aves, raramente anfíbios e répteis.
 Tratamento
- Limpar ferimento (com anestesia local) e 
remoção individual dos vermes.
- Aconselhável: Aplicação de um antibiótico de 
largo espectro.
 Controle
- Manipulações em gado (castração/
descornas) no inverno;
- Tratamento do gado com Ivermectina/
Doramectina para diminuir a densidade 
populacional das moscas.
- Inseticidas, antissépticos, cicatrizantes, 
repelentes.
Cochliomyia Hominivorax
 Miíases - ação terapêutica
– tratamento pode ser vantajoso 
no caso de resistência a 
antibióticos;
– utilização larvas 
necrobiontófagas;
– úlceras crônicas: pé diabético, 
estase venosa (forma de terapia 
milenar).
 
 ,
Cochliomyia 
hominivorax
•
 
‼ ‼
- Gênero Oestrus apresenta 5 
espécies, somente Oestrus ovis 
tem importância veterinária.
- Oestrus ovis: Distribuição 
cosmopolita, larvas são parasitos 
obrigatórios dos condutos nasais e 
dos seios frontais de ovinos e de 
caprinos.
Oestrus ovis
 
‼ ‼
- “mosca-dos-estábulos”, mais 
importante, distribuição cosmopolita, 
adaptada às varias condições 
ecológicas, ocorre em
zonas de clima temperado, subtropical 
e tropical.
 -
- Ocasionalmente a larva pode penetrar na mucosa olfatória e atingir o cérebro: 
ataxia, andar em círculos.
- Se atingir pulmões: pneumonia.
- Prejuízos econômicos: decréscimo na produção de carne e de lã.
- Tratamento: ivermectina em formulação injetável e oral. Tem atividade sistêmica 
contra todos os estágios larvais.
 Sinais clínicos
- Ovinos e caprinos ficam muito
excitados, irritados na presença da 
mosca;
- Sacodem a cabeça, espirram e 
esfregam as narinas no solo.
- Permanecem aglomerados, na 
tentativa de se proteger das moscas.
 Larvas: 
- encontradas na passagens 
nasais, são brancas, 
ficando amareladas ou 
castanhas à medida que se 
tornam maduras.
 .
 Tratamento e prevenção
- ivermectina aos animais como medida de profilaxia e tratamento;
- Para prevenção desta patologia deve-se integrar ao sistema 
produtivo os mecanismos de controle sanitário (vacinas; 
dosificações de vermífugos como ivermectina, doramectina e 
vermífugos fosforados; banhos e normas de manejo);
- Em todo e qualquer ferimento devem ser feito curativos frequentes 
para evitar que a moscas pousem no local.
• Deve-se ter extremo cuidado com ovelhas que acabaram de parir, 
com o umbigo de cordeiros recém nascidos e feridos provenientes 
da tosquia.
 Patogenia
- O parasitismo é benigno, mas a ação mecânica dos ganchos orais e dos espinhos 
larvais, associados à liberação de determinadas toxinas pelas larvas leva a um 
processo inflamatório das membranas nasais, com corrimento de secreção mucosa a 
muco-purulenta e, ocasionalmente, sangramentos.
- Os animais infestados podem apresentar dificuldade respiratória, inapetência, e 
emaciação (perda de tecido muscular)
Stomoxys calcitrans
 Ação sobre os hospedeiros
- Considerada uma das pragas mais irritantes para bovinos, 
equinos, ovinos e caprinos.
- Picada muito dolorosa.
- Moscas muito ativas, seguem seu hospedeiro por longas 
distâncias.
- Infestação: perda de sangue e estresse.
- Espoliação, irritação, decréscimo do peso corporal (15 a 
20%) e da produtividade de leite (40 a 60%), 
eventualmente pode ocorrer mortalidade.
- Hospedeiro intermediário: nematódeo Habronema 
microstoma (causa habronemose gástrica e/ou cutânea dos 
eqüinos).
- Também pode transmitir o vírus da anemia infecciosa 
equina AIE. 
- Vetor mecânico: Trypanosoma evansi
 Desenvolvimento das larvas
- ocorre em matéria orgânica 
vegetal em decomposição, esterco 
de aves, lixos em aterros sanitários 
e cama de animais de estábulos 
fermentada e misturada com fez-se 
e urina.
 Hospedeiro 
- Equinos e bovinos: mais afetados.
- As aves: dificilmente são atacadas, provavelmente em 
função da
cobertura plumosa e da rapidez de seus movimentos
- Homem: hospedeiro alternativo, é picado mesmo 
através da vestimenta.
- Sob condições favoráveis:nuvens de moscas atacam 
os bovinos e outras espécies de animais domésticos.
 Ação sobre o hospedeiro
- Perda de sangue
- Picada dolorosa
- intensa irritação
- Queda nos índices de produtividade
- Machos: diminuição da libido e baixo 
desempenho reprodutivo.
- Vetor: Stenofilaria stilesi (parasita pele de 
bovinos), Habronema (equinos).
- Considerada como uma das mais importantes 
pragas do rebanho bovino nas Américas.
 O que é?
- “mosca-dos-chifres” (se agrupam 
ao redor do chifre) é um díptero 
pequeno (3 a 5 mm) hematófago.
- Ataca quase exclusivamente o gado 
bovino, considerada uma das maiores 
pragas da bovinocultura. Ocorre 
praticamente em todos os Estados do 
Brasil (regiões tropicais e sub-
tropicais).
- preferências por machos.
 Controle
Inseticidas: Aspersão, imersão, uso de 
brincos com inseticidas (cuidados com 
o uso indiscriminado), oral (bolus intra-
ruminal ou aditivo em alimento).
- Empregar substâncias que 
interrompem o crescimento e o 
desenvolvimento das larvas nas fezes: 
inibidores específicos não atuando 
sobre demais artrópodes que são úteis 
para a desintegração do bolo fecal.
 Controle biológico:
- Competidores, predadores ou 
parasitóides, que usualmente vivem ou 
se utilizam do bolo fecal.
- Besouro coprófago africano: 
Onthophagus gazella (mais eficiente 
que o brasileiro)
 Hospedeiro
-Permanece no animal hospedeiro dia e noite, de 
preferência no dorso, lado do tórax, abdômen, ao redor da 
cabeça e cupim (zebuínos).
- Só abandonam o animal para se acasalar e depositar os 
ovos.
- Geralmente as moscas se acumulam em hospedeiros com 
pelagem escura ou nas manchas escuras dos animais
 ,
Haematobia irritans
Haematobia irritans
Besouro
1
A
Controle de pulgas
 Ctenocephalides felis/ Ctenocephalides canis:
- Conhecida como “pulga do gato”, “ pulga dos 
cães ”;
- Apresenta os seguintes gêneros parasitas de 
carnívoros: C. felis felis (cosmopolita) C. canis C. 
felis strongylus (África) C. felis damarensis (África) 
C. felis orientalis (Índia à Austrália);
- Tem coloração castanho/preta;
- Fêmeas têm cerca de 2,5 mm e machos 1 mm.
Conhecida como “bicho do pé”, “bicho do 
porco” e “pulga da areia”
- É a menor das pulgas (adulto 1 mm)
- Adultos vivem em lugares de solo arenoso, 
quentes e secos, sendo abundantes em 
chiqueiros de porcos e peridomícilio.
- São exclusivamente hematófagas;
- As localizações preferenciais da fêmea 
parasita são a sola dos pés, espaços 
interdigitais e sob as unhas;
-Pode ocorrer infecção secundária.
 Danos ao hopedeiro
- Anemia, Reações alérgicas na pele, Infecções secundárias;
- Peste bubônica (Yersinia pestis) – Xenopsylla cheopis
- Tifo exantemático murino (Rickettsia) fezes da pulga do rato;
- C. felis, C. canis e P. irritans são HI do cestódeo Dipylidium caninum;
- A maioria desenvolve algum grau de alergia – DAPP
- Gatos infestados aumentam a lambedura - ingestão de cerca de 50% das pulgas – 
redução da chance de encontrar as pulgas !!
- Transmissão de cestódeos (Dipylidium caninum) 
 Controle de pulgas no ambiente 
- Eliminação das pulgas existentes e 
prevenção de possíveis reinfecções;
- A fim de conseguir isso, um plano de 
controle de pulgas deve ser instituído e 
adulticidas devem ser utilizados para 
matar as pulgas existentes e fornecer 
atividade de morte residual;
- Necessário empenho do tutor.
 Medidas preventivas e corretivas
- Aspirar e higienizar a casa, principalmente 
carpetes, tapetes, móveis e camas de 
animais domésticos, para a remoção de 
ovos, larvas, pupas e materiais fecais;
- Eliminar vegetação morta ao redor da 
casa;
- pulverização com produto à base de 
deltametrina e metopreno.
 Ciclo de vida x habitat
- A pupa permanece no ambiente (no fundo do sofá, 
colchão, tapetes e
carpetes, e frestas de pisos de madeira) por 
períodos de até 1 ano;
- Novas pulgas podem se formar e infestar os 
animais, mesmo que eles não saiam de casa.
- Não há uma alta especificidade de hospedeiro – 
geralmente infestam várias espécies.
Pulgas – Família Pulicidae
 
Pulgas – Família Tungidae Controle no animal
C. Canis
C. Felis
Controle de piolhos
 Diagnóstico
- Aspectos Clínicos
- Presença de ovos (lêndeas)
- Identificação ectoparasita: 
Mallophaga x Anoplura
 Hospedeiros
- Suínos: Haematopinus suis
- Bovinos: Haematopinus eurysternus, 
Solenopotes capilatus, Linognathus 
vitul
- Equinos: Haematopinus asini
- Caprinos : Linognathus stenopsis
- Cães: Linognathus setosus
- Homem : Pediculus humanus
- Ovinos : Linognthus pedalis
Aptera/ malófago e seus 
hospedeiros:
- Cães
- Gatos
- Bovinos 
- Equinos 
- Suínos
- Aves
- Homem
 Patogenia
- Ectoparasitas pequenos e Ápteros;
- Morfologia aparelho bucal
- Nutrição (Epiderme - Derme);
- Inquietação;
- Auto-traumatismo;
- Descamação cutânea;
- Hipotricose: Alopecia focal/multifocal.
- Lesões epidérmicas, Infec. Bacteriana; 
- Stress reprodutivo aves < postura;
- Stress produção < produção leite.
 Controle
- uso de produtos químicos 
piretróides ou fosforados, seja por 
aspersão ou por imersão 
(resistência);
- estratégias de controle diferentes 
para os dois gêneros de piolhos;
- organofosforados;
- piretroides;
- avermectina.
 Patogenia
- Ectoparasitas pequenos e Ápteros;
 - Morfologia aparelho bucal;
- Nutrição: Hematófagos.
- Inquietação, auto-traumatismo.
- Descamação cutânea / Lesão couro
- Hipotricose: Alopecia focal/multifocal
- Lesões epidérmicas – Infec. 
Bacteriana 
- Stress reprodutivo, produção leite
 Diagnóstico
- Aspectos Clínicos
- Presença de ovos (lêndeas);
- Identificação ectoparasita: 
Mallophaga x Anoplura.
 Profilaxia em geral
- Controle de entrada animais rebanho
- Isolamento animais doentes
- Banhos para eliminação do ectoparasita
 - Vazio sanitário ambiente (15 – 21 dias) 
- Limpeza do ambiente
Anoplura – Piolhos Sugadores
 
Mallophaga – Piolhos Mastigadores
 Piolhos em pequenos ruminantes
- O aumento da população de piolhos 
nos períodos de seca deve-se 
provavelmente, a nutrição deficiente 
devido à escassez de pastagem, 
especialmente no semi-árido que é 
composta basicamente pela 
caatinga, e manejo inadequado, 
sendo o parasitismo favorecido por 
estas condiçõés.
 Controle de bovinos
- propriedades que utilizam para o controle 
do carrapato a associação comercial de 
piretróide + organofosforado, dificilmente 
será necessário um tratamento específico 
adicional, pois os organofosforados são 
produtos piolhicidas.
- em propriedades que utilizam o Amitraz, o 
controle dos piolhos ocorrerá 
simultâneamente por ocasião dos banhos 
carrapaticidas. 
Novas perspectivas para tratamento
- As pesquisas evidenciam o uso 
dos óleos essenciais como 
vantagem por serem efetivos, 
biodegradáveis, de baixo custo e 
com poucos.
🐐🐃
o
Principais helmintos de cães e gatos
 Transmissão 
- Uma das vias de transmissão é a 
ingestão de ovos infectantes 
diretamente através de contato com 
o animal infectado ou indiretamente 
no meio ambiente, através de mãos 
ou objetos contaminados com ovos 
larvados. 
 Mais Prevalentes Helmintos 
de Cães
- toxocara canis
- toxascaris leonina
- ancylostoma caninum
- ancylostoma braziliense 
-dipylidium caninum
 Sinais clínicos 
- dependem do grau de infecção;
- distensão abdominal;
- baixo desenvolvimento;
- pêlos opacos;
- diarréia;
- inapetência;
- eliminação de vermes: vômito ou fezes;
- quadro respiratório
- morte: ninhadas altamente infectadas.
 Ascaríase Toxêmica
- alta infecção após vermifugação, lise dos parasitas e liberaçãode antígenos 
se associam aos mastócitos da mucosa, liberação de mediadores 
histamínicos, edema e hemorragia intestinal no local de fixação dos vermes. 
- reação pode ser fatal.Patogenia
- Infecções moderadas: não há sinais respiratórios, 
pequenas reações no intestino
- Infecções maciças: pneumonia, edema pulmonar,
tosse, descarga nasal, aumento da freqüência 
respiratória, enterite catarral, obstrução intestinal 
(completa ou parcial), perfuração intestinal com 
peritonite, bloqueio dos ductos biliares;
- gatos não tem sinais respiratórios;
- hipoproteinemia, hipoalbuminemia, queda nos níveis 
de glicose, diminuição da contagem total de 
eritrócitos, volume globular, hemoglobina, linfócitos e 
aumento de leucócitos e neutrófilos.
 Epidemiologia Toxocara
- fêmeas prolíferas - T. canis
- ovos altamente resistentes no MA 
- importância das fontes de 
infecção: fêmea no peri-parto 
(infectar várias ninhadas), ovos 
embrionados, hospedeiro 
paratênico.
 Mais Prevalentes Helmintos 
de Gatos
- Toxocara cati
- Toxascaris leonina 
- Ancylostoma tubaeforme 
- Ancylostoma braziliense 
- Dipylidium caninum
Toxocara spp
 Sinais Clínicos 
- Cães: infecções agudas, mucosas 
pálidas e anemia severa;
- Gatos: anemia mais tardia
 Epidemiologia
- Idade x Imunidade;
- Cães e gatos - via oral e percutânea;
- Cães – via transmamária;
- Larvas resistentes aos anti-helmínticos;
- Fêmeas prolíferas: milhões de ovos;
- Larvas reativadas continuamente;
- Cães refratários aos tratamentos.
 Controle 
- Fazer exames de fezes periódicos e continuar vermifugando 
a ninhada aos 6 meses e 1 ano e adultos pelo menos 1 vez por 
ano.
- ninhadas altamente infectadas: fenbendazole, selamectina. 
 Diagnóstico 
- Sinais clínicos: anemia;
- Exame de fezes;
- Exames bioquímicos e 
hematológicos.
 Transmissão 
T. Canis: via transplacentária, 
galactógena e oral.
A. Caninum: via galactógena, 
oral e percutânea.
 Diagnóstico 
- sinais respiratórios 
em ninhada de 2 
semanas;
- patência (pesquisa de 
ovos nas fezes);
- técnicas de flutuação;
- animais jovens devem 
repetir o exame caso 
resultado seja negativo.
Ancylostoma
Tratamento
- tratamento de animais parasitados por vermes adultos, pode se tornar pouco viável, devido à 
proteção conferida pelos nódulos fibrosos no quais geralmente estes se encontram.
- ivermectina têm se mostrado ineficazes no tratamento da espirocercose. Mas, ivermectina associado 
ao nitroxinil apresenta bons resultados no tratamento de cães infectados por Spirocerca lupi.
- recomendado cirurgia em casos de confirmação de nódulos esofágicos.
 Taxonomia
- Spirocerca lupi é um endoparasito 
pertencente ao Filo 
Nemathelminthes, Classe Nematoda, 
Ordem Spirurida, Superfamília 
Spiruroidea, Família Spirocercidae e
Gênero Spirocerca.
 Diagnóstico
- com a manifestação dos 
sinais clínicos, na maioria 
das vezes, é diagnosticada 
por necropsia;
- exames de imagem;
- exame parasitológico.
 Epidemiologia
- ocorrência cosmopolita, com maior prevalência em 
países tropicais e subtropicais, sendo relatada em 
continentes como África, Ásia, América Latina, Europa, 
Oceania e Oriente Médio, com exceção da Antártica.
- No Brasil, relatos dessa parasitose já foram descritos 
no DF, PI, PÉ, RJ.
- cães são mais acometidos, não há predileção por idade 
ou sexo.Sinais clínicos: - assintomática
Espirocercose
- Agente: Cestóide; 
- Localização: Intestino Delgado;
- Hospedeiros:
HD - cão, gato, raposa, homem
HI - pulgas (Ctenocephalides felis)
piolhos (Trichodectes canis).
 Diagnóstico:
- difícil encontro da cápsula 
ovígera em exames de fezes;
- proglotes encontradas em 
fezes frescas (móveis);
- presença de pulgas ou piolhos;
- prurido na região peri-anal.
 Epidemiologia
- é encontrada no mundo inteiro, sendo endêmica na 
maioria das zonas de clima tropical, subtropical e 
temperado.
- É mais frequente em cidades litorâneas de clima 
quente, porém, muitos casos têm sido relatados em 
regiões interioranas e longe da costa.
- Os fatores demográficos, climáticos e sazonais 
influenciam no aumento da prevalência da Dirofilariose.
- densidade canina, densidade de mosquitos vetores e 
nível sócio-econômico da população existente de 
determinadas localidades, são fatores que irão 
favorecer a transmissão da doença.
 O que é?
- A Dirofilariose é uma zoonose;
- Em humanos, o ciclo do parasita 
D. immitis não se completa como 
nos carnívoros, entretanto, o 
helminto pode provocar uma doença 
benigna e autolimitante.
 Controle
- Depende exclusivamente do 
controle das pulgas nos animais e 
principalmente no meio ambiente.
 Fatores básicos p/ desenvoltura 
- uma população considerável de 
hospedeiros, um reservatório 
estável da doença, uma população 
considerável do vetor, clima (17 a 
27o C) e umidade.
 Sinais Clínicos:
- assintomático;
- prurido peri-anal.
 
🪱
-As microfilárias, fase larvaria da 
D. immitis, são encontradas em 
quantidades variadas na 
circulação sanguínea;
- alojam no lado direito do coração 
e vasos sanguíneos.
 Sinais clínicos
- Muitos cães são assintomáticos.
- Em sua forma aguda, os animais infectados 
apresentam fraqueza, anorexia, depressão, tempo de 
preenchimento capilar prolongado, distensão ou 
pulsação da veia jugular, dispnéia, hepato- 
esplenomegalia, hemoglobinemia, colapso e choque.
- A morte pode ocorrer poucas horas após o 
aparecimento das manifestações clínicas
 Diagnóstico
- O diagnóstico pode ser direto, 
pesquisando-se a presença do 
verme, ou indireto, empregando-se 
testes sorológicos para detecção de 
anticorpos contra Dirofilaria 
immitis;
- PCR;
- humanos: radiografia pulmonar.
Dipylidium caninum Dirofilariose
 Tratamento
- tratamento adulticida: dicloridrato de melarsomina e 
tiacetarsamida.
- A dieta recomendada para cães portadores da 
dirofilariose com insuficiência cardíaca congestiva 
deverá ter restrição de sódio.
- Efeitos colaterais típicos de tromboembolismo podem 
ocorrer num período de 5 a 7 dias, ou mesmo 14 a 
28 dias após o tratamento adulticida, como tosse, 
anorexia, apatia, letargia, febre, congestão pulmonar e 
êmese.
- Tratamento Microfilaricida: Ivermectina (50µg/kg) em 
dose única ou milbemicina (500µg/kg) dose única a 
partir de quatro semanas após o tratamento adulticida.
Remoção percutânea 
cirúrgica dos vermesrigg •

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