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Vias Eferentes - RESUMO

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Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
1
Via� Eferente�
Definição: permite a comunicação dos centros suprassegmentares do SN com os
órgãos efetuadores. Podem ser divididas em:
1. Vias Eferentes Viscerais: controlam músculos lisos, cardíacos e glândulas ->
regulando vísceras e vasos através do hipotálamo e sistema límbico pelo trato
reticuloespinhal (via indireta). O hipotálamo-espinhais (vias diretas) - hipotálamo e os
neurônios pré ganglionares do tronco encefálico e medula.
2. Vias Eferentes Somáticos: controlam músculos estriados esqueléticos -> realização
de movimentos voluntários ou automáticos regulando tônus e postura.
Interfere no sistema lesão dos centros motores ou privação de informação sensorial.
Através da retroalimentação, usamos receptores da pele, articulações e fusos
neuromusculares para corrigir movimentos em andamento para ajustar e manter a
força de contração.
Mover corpo -> programa motor que especifica movimentos espaciais, angulares, força
e articulação.
- TRATOS CORTICOESPINHAIS
Unem córtex cerebral aos neurônios motores da medula. Originam-se da área motora
primária, área pré motora, motora suplementar e córtex somatossensorial. Trajeto: área
motora primária, coroa radiada, perna posterior da cápsula interna, base do pedúnculo,
da ponte e pirâmide bulbar. Vale chamar atenção de que nem todas as fibras são
motoras -> um número significativo originados na área somestésica e terminando na
coluna posterior. Envolvidos no controle dos impulsos sensitivos.
ANTERIOR (ventralmente): ocupam o funículo anterior da medula e após cruzamento
na comissura branca, terminam em relação com neurônios motores contralaterais ->
regulando movimentos voluntários da musculatura axial.
LATERAL: é o mais importante. Ocupa o funículo lateral ao redor da medula e suas
fibras influenciam neurônios motores da coluna anterior. Terminam na substância
cinzenta. Homolateral. Função motora somática -> musculatura distal. Lesões não
causam hemiplegia. Causa: déficits motores pequenos, perda capacidade de
fracionamento, Babinski, interferem em movimentos delicados e independentes.
- TRATO CORTICONUCLEAR
Transmitir impulsos aos neurônios motores do tronco encefálico e não medula.
Movimentos situam NC. Fibras terminam em núcleos sensitivos do tronco encefálico
(grácil, cuneiforme, ses). Homolateral.
- TRATO RUBROESPINHAL
É via indireta - Junta-se com o corticoespinhal lateral, controla motricidade voluntária
-> musculatura distal. Origina-se no núcleo rubro do mesencéfalo decussa e reúne-se
no funículo lateral da medula. A principal referência é a área motora primária. A via
direta é o corticoespinhal que assume o papel do rubro. Lesão -> rubro papel na
recuperação das funções da mão.
Carolina Pithon Rocha | Medicina | 5o semestre
2
- TRATO TETOESPINHAL
Origina-se no colículo superior, recebe fibras da retina e córtex visual. Situa-se no
folículo anterior dos segmentos mais altos da medula cervical onde estão neurônios
motores responsáveis pelo movimento da cabeça e pertence ao sistema anteromedial
da medula. Está envolvido em reflexos visuomotores.
- TRATO VESTIBULOESPINHAIS
São 2: medial e lateral. Origina-se nos núcleos vestibulares do bulbo e levam aos
neurônios motores os impulsos necessários à manutenção do equilíbrio vindas da
parede vestibular do ouvido interno e vestibulocerebelo. Projetam-se para medula
lombar, ativando os músculos extensores (antigravitacionais) das pernas. Ajustes
posturais.
- TRATOS RETICULOESPINHAIS
Liga área reticular com neurônios motores da medula. Chega informações do cerebelo
e córtex pré motor. Musculaturas axial e proximal -> sistema medial da medula.
Aferências pré motoras.
PONTINO: aumenta reflexos antigravitacionais mantendo comprimento e tensão
muscular.
BULBAR: efeito oposto
Mesmo após lesão corticoespinhal, a motricidade voluntária proximal é mantida pelos
reticuloespinhais -> movimentação normal
O controle do tônus e da postura se dá em grande parte no nível medular, através de
reflexos miotáticos modulados pelos tratos reticuloespinhal e vestíbulo-espinhal
agindo em neurônios alfa e gama.
Na organização do ato motor voluntário distingue-se uma etapa de preparação que
termina com a elaboração do programa motor, e uma etapa de execução. O corpo
estriado e o núcleo denteado do cerebelo são também ativados antes do início do
movimento.
Etapa preparação - áreas motoras de associação do córtex cerebral em internação com
o cerebelo e o corpo estriado
Etapa execução - área motora primária (onde programa motor é enviado), área pré
motora do córtex e suas ligações diretas e indiretas com os neurônios motores.
Áreas elaborar programa motor -> zona lateral do cerebelo.
Movimentos Oculares - Os neurônios motores responsáveis pelos movimentos
oculares estão nos núcleos dos nervos abducente, troclear e oculomotor. Estes
neurônios não recebem aferências diretas do córtex cerebral, mas somente através do
colículo superior e da formação reticular.
Locomoção - Depende de um centro situado na medula lombar capaz de manter o
movimento automaticamente e sem quaisquer aferências.
Lesões Vias Motoras
Síndrome Neurônio Motor Inferior: fraqueza, câimbras, perdas reflexos, paralisia
flácida, hipotrofia e hiporreflexia. Ex: poliomielite
Síndrome Neurônio Motor Superior: fraqueza, clonus, Babinski, paralisia espástica
(aumento tônus e reflexos), hipertonia, hiperreflexia, acomete cápsula interna. Ex: AVC

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