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Entidades de classe Desafio Em meio aos diferentes dilemas vividos pela classe trabalhadora de pedagogos e profissionais em educação, aumentam, cada vez mais, as manifestações de insatisfação desses trabalhadores, inclusive no que se refere ao salário, aguçando neles o desejo em fortalecer suas entidades de classe. Você resolveu participar de um grupo de professores que está querendo reivindicar sobre a remuneração. O seu grupo ainda é pequeno, mas para uma reivindicação, é preciso buscar novos integrantes. Para isso, você marcou uma reunião com alguns professores em que deve explicar alguns pontos importantes: a) Explique quais passos esses professores devem seguir. b) Como ocorre, nesses movimentos, o envolvimento e a participação das entidades representativas da categoria profissional de pedagogos e demais profissionais em educação no Brasil? c) Aponte, também, dois momentos históricos de mobilização e reivindicação da classe de trabalhadores em educação. Padrão de resposta esperado a) Para reivindicar sobre sua remuneração, os professores devem: - Estar em pleno exercício da sua função em instituições privadas ou públicas. - Sindicalizar-se em uma entidade da classe para se fortalecerem. - Participar das reuniões e assembleias, bem como das iniciativas e decisões sindicais. - Manter-se informado e atuante de modo a participar do que está sendo proposto pela entidade sindical, inclusive assinando abaixo-assinados e outros documentos de reivindicações. b) Tais entidades assumem com vigor a luta contra a redução dos salários, o aumento da carga horária e as condições de trabalho, procurando garantir apoio à classe dos trabalhadores, principalmente em períodos de greve. Outra importante ação das entidades de classe é que, caso as reivindicações não sejam atendidas, os seus associados são convidados a aderirem à greve. Portanto, são fortes as influências das entidades e dos movimentos representativos da classe dos trabalhadores em educação, de modo a empenhar-se na politização da classe e na conquista de direitos e deveres. c) No Brasil, são diversos os momentos históricos de reivindicação da classe dos trabalhadores em educação materializados e marcados por paralisações, passeatas, greves e confrontos com o Poder Público e com a polícia. Esses protestos, geralmente, são pautados em diferentes queixas e pretensões: melhores salários, planos de carreira, segurança na profissão, qualidade na educação, melhores condições de trabalho, dentre outros. De acordo com a jornalista Paula Weidlich (2017), em 2016, duas situações comprometeram o ano letivo: foram 46 dias de ocupações do protesto nacional contra as mudanças no ensino médio e 15 dias da greve da categoria. Em 2015, professores estaduais e funcionários da educação fizeram duas greves, totalizando 73 dias corridos e 47 dias letivos perdidos, que precisaram ser repostos. Nesse cenário, os movimentos representativos da classe (associações e sindicatos) sustentam e apoiam as reivindicações em defesa dos direitos e deveres dos profissionais da educação, com o objetivo de fortalecer o trabalhador contra a exploração e o desrespeito.