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Manaus- AM 
2021/2 
 CITOPATOLOGIA CLÍNICO-LABORATORIAL 
 - Relatório de citologia endocervical. 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 CAMPUS MANAUS 
Atividade complementar entregue como 
requisito parcial para composição de notas do 
4º semestre do Curso: Biomedicina, Turma: 
BI4P34, disciplina de citopatologia prática, 
Professora: Alita Mussa. Aluna: Jessica Shellcy 
Vital RA: F30CHE6 
 
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 CAMPUS MANAUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatorio: Etapas da citologia endocervical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus- AM 
2021/2 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este relatório descreverá as três principais etapas para citologia 
endocervical. Incluindo a etapa de coleta, preparação da lamina, coloração 
e microscopia, bem como abordar os procedimentos que proporcionem 
uma qualidade neste exame citológico, com enfoque na importância do 
procedimento, indicando local e movimentos apropriados, e instrumentos 
que devem ser utilizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O QUE É O EXAME DE PAPANICOLAU? 
 
É um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. Este 
exame também pode ser chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia 
oncótica cervical. Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões 
precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher 
tenha sintomas. O câncer do colo do útero é um importante problema de saúde 
pública no mundo. Sua incidência é cerca de duas vezes maior em países menos 
desenvolvidos quando comparada aos países mais desenvolvidos. 
 
 PREPARO DA PACIENTE 
 Não estar menstruada (preferencialmente aguardar 5 dias após o término 
do sangramento). 
 Hemácias em grande quantidade podem atrapalhar a visualização das 
células epiteliais, prejudicando a avaliação da amostra. 
 Observação importante: pequenos sangramentos não-menstruais não 
devem impedir a colheita da amostra. 
 Não ter feito uso de creme, medicamento ou contraceptivo vaginal nas 48 
horas que antecedem o exame. 
 Cremes, medicamentos e outras substâncias que possam ficar aderidas 
às paredes vaginais podem dificultar a colheita e prejudicar a visualização 
das células. 
 Não ter feito uso de ducha vaginal nas 48 horas que antecedem o exame. 
 A ducha vaginal pode "lavar" a microbiota vaginal, diminuindo a 
possibilidade do diagnóstico de algumas infecções por microrganismos 
patogênicos. 
 Não ter se submetido a exames transvaginais nas 48 horas que 
antecedem o exame. 
 Exames transvaginais podem agredir a mucosa da vagina e colo do útero, 
gerando pequenas inflamações que podem dificultar a interpretação das 
amostras. 
 Abstinência sexual nas 48 horas que antecedem o exame. 
 Assim como os exames transvaginais, o ato sexual também pode inflamar 
a mucosa. 
 
 MATERIAIS NECESSÁRIOS 
✓ Espéculo ✓ Luvas 
✓ Lâmina ✓ Fixador 
 ✓ Espátula de Ayre ✓ Fixador 
✓ Escova endocervical (Citobrush) ✓ Pinça de Cheron 
Figura 2.Coleta de material endocervical Figura 1.Coleta de material ectocervical 
Utilize uma espátula tipo Ayre, 
preferencialmente de material 
plástico. 
Encaixe a ponta mais longa da 
espátula no orifício externo do colo, 
apoiando-o firmemente. Fazer uma 
raspagem da mucosa do colo uterino 
através de movimento rotativo de 
360 graus ao redor de todo o orifício. 
Estenda o material colhido sobre uma 
lâmina de vidro já identificada, 
ocupando 2/3 da superfície da lâmina 
(reservar espaço para a colheita 
endocervical). 
As células são transferidas da 
espátula para a lâmina ao esfregar a 
espátua com suave pressão ao longo 
da lâmina 
 
Introduza a escova 
endocervical no canal 
endocervical e gire 
delicadamente 360 graus. 
Transferir as células para a 
lâmina de vidro (onde já se 
encontram as células 
ectocervicais), no 1/3 da 
superfície que foi reservado. 
Estenda as células rolando a 
escova sobre a lâmina. 
 
 ✓ Gaze 
✓ Formulário de requisição do exame 
✓ Recipiente p/acondicionamento das lâminas 
✓ Lençol p/cobrir a paciente 
 
 CITOLOGIA CONVENCIONAL 
 
✓ Colheita ectocervical ✓ Colheita endocervical 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[Capture a atenção do leitor com uma 
ótima citação do documento ou use este 
espaço para enfatizar um ponto-chave. 
Para colocar essa caixa de texto em 
qualquer lugar na página, basta arrastá-
la.] 
 
Figura 3.Fixaçao de amostra ectocervical Figura 4.Fixaçao de amostra endocervical 
Figura 5.Fixação com PEG 
 FIXAÇÃO DA AMOSTRA 
A fixação da amostra deve ser realizada imediatamente após a colheita, através 
de soluções alcoólicas com ou sem Polietilenoglicol. 
As soluções fixadoras com Polietilenoglicol (PEG) são as mais comumente 
utilizadas e em geral são comercializadas na forma de spray. O spray deve ser 
aplicado sobre toda a lâmina a uma distância de 20 centímetros, para garantir a 
distribuição homogênea da solução. 
A fixação deve ser feita imediatamente para : 
 Evitar degradação das células por enzimas endógenas. 
 Evitar autólise por enzimas bacterianas da microbiota vaginal. 
 Evitar Artefatos de dessecamento e distorções 
 Preservar ao máximo a estrutura e composição molecular das células. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO 
A colheita de amostras citológicas pela técnica em meio líquido é semelhante à 
técnica convencional. Em ambas as técnicas, o material colhido compreende 
células da ectocérvice e endocérvice. 
A diferença fundamental entre os dois procedimentos está na fixação da 
amostra. 
Enquanto na citologia convencional, as células são transferidas diretamente 
para a lâmina de vidro e em seguida fixadas, na citologia em meio líquido as 
células são depositadas em um frasco contendo um líquido de conservação, que 
apresenta as mesmas funções do fixador tradicional e garante a preservação de 
DNA e RNA das células colhidas. 
Assim, logo depois de raspadas do colo uterino, a espátula e a escova são 
agitadas dentro do frasco contendo o líquido de conservação para a dispersão e 
melhor preservação das células colhidas. 
 
 COLORAÇÃO DE PAPANICOLAOU 
Uma vez colhidas, transferidas para a lâmina de vidro e fixadas, as células 
devem ser coradas para que seja possível observar sua morfologia ao 
microscópio. 
Existem diversos métodos de coloração que podem ser utilizados em amostras 
citológicas (HE, Shorr, Leishman, Giemsa, ...) mas o método de coloração 
preferencialmente utilizado em amostras de colpocitologia é a Coloração de 
Papanicolaou 
Na coloração de Papanicolaou, são utilizados 3 corantes diferentes: 
 Hematoxilina de Harris, 
 Orange G e 
 EA. 
 
A Hematoxilina de Harris é um corante hidrossolúvel que cora moléculas 
ácidas nas células, deixando-as em diferentes tons de azul, roxo e vermelho, ao 
olhar para uma cuba de Hematoxilina, percebemos que há uma mistura entre o 
vermelho e o azul. Em muitos momentos o azul se sobressai, mas algumas vezes 
percebemos os tons de vermelho com bastante clareza. 
A Hematoxilna é considerado o principal corante da coloração, uma vez que é 
o responsável por corar os ácidos nucléicos (DNA e RNA) das células.. Ao 
corar moléculas ácidas, a Hematoxilina irá corar de roxo / púrpura 
principalmente o núcleo, mas também haverá certa coloração no citoplasma no 
RNA mensageiro e de outras moléculas ácidas provenientes do metabolismo 
celular. 
 
O Orange G é um corante solúvel em álcool que apresenta afinidadepor 
queratina, deixando os citoplasmas das células queratinizadas com uma 
coloração alaranjada. 
Uma vez que o epitélio do colo uterino (epitélio pavimentoso estratificado) é 
de uma região de mucosa, e portanto não-queratinizado, as células normais 
colhidas dessa região não devem apresentar queratina e por isso não ficarão 
coradas de laranja. Assim, não veremos células coradas pelo Orange em 
amostras normais. Em alguns casos, no entanto, as células podem sofrer 
processos de adaptação frente a algumas agressões e iniciarem a expressão de 
queratina. Chamamos esse fenômeno de disqueratose e ele pode ser provocado 
tanto por processos de origem benigna (por exemplo inflamações) como por 
influência do HPV, em processos que apresentam potencial maligno 
(neoplasias) 
O EA é, assim como o Orange, um corante solúvel em álcool. Sua fórmula é 
composta por 3 corantes diferentes: Eosina, Verde-Luz e Marrom Bismarck. 
Por apresentar 3 corantes dferentes dizemos que o EA é um corante 
policromático (há nele o rosa da Eosina, o verde do Verde-Luz e o castanho-
amarelado do Marrom Bismarck). 
O EA irá corar moléculas que estão presentes principalmente no citoplasma. A 
cor que o citoplasma da célula irá adquirir em contato com o EA está 
diretamente relacionada à atividade metabólica da célula no momento em que 
ela foi colhida e fixada. Células com metabolismo ativo apresentarão um ton 
esverdeado no citoplasma, devido à maior afinidade pelo Verde-Luz. Células 
sem metabolismo ativo, ou em processo de morte, apresentarão citoplasma 
róseo, devido à Eosina. Assim, usamos o EA como uma ferramenta capaz de 
indicar a atividade metabólica das células presentes na amostra. 
Existem dois procedimentos que podem ser utilizados na coloração de 
Papanicolaou: método progressivo e método regressivo 
 
 MÉTODO PROGRESSIVO 
1. Hidratação das amostras em água. As células estão desidratadas devido 
à solução alcoólica de fixação e precisam ser hidratadas para facilitar a 
penetração da Hamatoxilina de Harris, que é um corante hidrossolúvel. 
2. Hematoxilina de Harris. Nessa etapa, a Hematoxilina irá corar 
principalmente nos núcleos das células. No método progressivo, as 
amostras são deixadas imersas em Hematoxilina pelo mínimo tempo 
necessário para que a coloração dos núcleos seja adequada à avaliação 
morfológica. O tempo é padronizado diariamente pelo técnico 
responsável e pode oscilar entre 2 e 10 minutos dependendo do 
desgaste do corante. 
3. Lavagem em água para remoção do excesso de corante. 
4. Desidratação em álcool. Os próximos corantes (Orange e EA) são 
solúveis em álcool, e como as amostras estavam em solução aquosa, é 
necessário remover a água (desidratar) para facilitar a ação dos 
corantes. A desidratação é feita com banhos sucessivos em Etanol, até 
que se tenha removido toda a água das amostras. 
5. Orange G. Nessa etapa o corante irá deixar alranajados os citoplasmas 
das células que apresentarem queratina. O tempo de imersão das 
amostras nesse corante costuma ser determinado pelo fabricante. 
6. Lavagem em álcool para remoção do excesso de corante. 
7. EA. Nessa etapa os citoplasmas das células serão corados pelos 
diferentes corantes que compõe o EA e irão adquirir diferentes cores 
em diferentes tons, dependendo da atividade metabólica de cada célula. 
8. Lavagem em álcool para remoção do excesso de corante 
9. Diafanização / clarificação em Xilol 
10. Montagem das lâminas com lamínula. A montagem das lâminas é feita 
com resinas que endurecem ao secar, unindo permanentemente lâmina 
e lamínulo. Podem ser utilizados meios de montagem comerciais com o 
Entellan® e o Bálsamo do Canadá, ou com substitutos como o verniz. 
Nessa etapa o importante é proteger as células coradas do ambiente e 
preservar a coloração pelo maior tempo possível. 
 
 MÉTODO REGRESSIVO 
Em ambos os métodos, são utilizados os mesmos corantes, na mesma 
sequência. 
As diferenças estão na sobrecoloração com Hematoxilina de Harris seguida de 
diferenciação em uma solução fraca de ácido clorídrico. 
A denominação "regressivo" faz referência justamente a esse processo de 
corar além do necessário e depois remover as ligações em excesso do corante. 
1. Hidratação das amostras em água 
2. Hematoxilina de Harris. No método regressivo, as amostras são coradas 
em Hematoxilina por tempo além do necessário. Esse procedimento 
visa saturar todos os possíveis sitios de ligação das moléculas ao 
corante. 
3. Lavagem em água para remoção do excesso de corante 
4. Diferenciação em HCl 0,25%. Essa etapa, com imersão rápida das 
amostras em ácido clorídrico, é denominada "diferenciação" por 
promover o desligamento das ligações inespecíficas da Hematoxilina às 
estruturas celulares, aumentando a especificidade da coloração. Após a 
imersão em ácido clorídrico, permanecerá corado apenas o que 
apresentar ligações específicas ao corante Hematoxilina. 
5. Lavagem em água para remoção dos resíduos de HCl 
6. Desidratação em álcool 
7. Orange G 
8. Lavagem em álcool para remoção do excesso de corante 
9. EA 
10. Lavagem em álcool para remoção do excesso de corante 
11. Diafanização / clarificação em Xilol 
12. Montagem das lâminas com lamínula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo / Fundação 
Oncocentro de São Paulo. Coleta do Papanicolaou e Ensino do Auto-
Exame da Mama - Manual de Procedimentos Técnicos e 
Administrativos. São Paulo, 2004. 
2. Gislene M. Namiyama, Rosemeire O. L. Rodrigues. Reciclagem em 
Técnicas Básicas em Citologia Oncótica. Instituto Adolfo Lutz e 
Fundação Oncocentro de São Paulo, 2007. 
3. Estimativas de câncer para 2014 
(INCA): http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/sit
e/home/noticias/2013/inca_ministerio_saude_apresentam_estimativas_
cancer_2014 
4. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do 
Útero: http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/Diretrizes_rastreamento
_cancer_colo_utero.pdf 
 
 
 
 
 
 
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2013/inca_ministerio_saude_apresentam_estimativas_cancer_2014
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2013/inca_ministerio_saude_apresentam_estimativas_cancer_2014
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2013/inca_ministerio_saude_apresentam_estimativas_cancer_2014
http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/Diretrizes_rastreamento_cancer_colo_utero.pdf
http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/Diretrizes_rastreamento_cancer_colo_utero.pdf

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