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Direito do Consumidor 2

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Disc.: DIREITOS DO CONSUMIDOR 
	Aluno(a): 
	
	Acertos: 9,0 de 10,0
	06/05/2023
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FUNDEP/2019 - Adaptada) O fiscal de defesa do consumidor, para executar as tarefas de fiscalização do cumprimento do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, deve ter pleno conhecimento dos direitos básicos do consumidor.
Entre tais direitos, estão incluído(a)s: 
I. a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços.
II. a modificação das cláusulas contratuais escritas que estabeleçam prestações onerosas ou sua revisão em razão de fatos concomitantes que as tornem excessivamente desproporcionais.
III. a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
IV. o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados.
		
	
	Apenas os itens II e III estão corretos.
	 
	Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
	
	Apenas os itens I e IV estão corretos.
	
	Apenas os itens I, II e IV estão corretos.
	
	Apenas os itens II e IV estão corretos.
	Respondido em 06/05/2023 10:34:22
	
	Explicação:
A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas não fazem parte do rol de direitos básicos dos consumidores. Os itens II, III e IV estão previstos no art. 6o do CDC.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(ADM&TEC/2019 - Adaptada) O Código de Defesa do Consumidor é o diploma legal responsável por dispor sobre os direitos do consumidor e as relações de consumo. Tendo em mente as previsões expressas da legislação, leia as afirmativas a seguir:
I. A educação e a divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações, são direitos do consumidor, conforme disposto na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.
II. O acesso à informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem, é um direito do consumidor, conforme disposto na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Marque a alternativa CORRETA:
		
	
	A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
	
	A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
	
	A afirmativa I está incorreta porque os direitos do consumidor ali dispostos estão previstos na Constituição Federal e não no CDC.
	 
	As duas afirmativas são verdadeiras.
	
	As duas afirmativas são falsas.
	Respondido em 06/05/2023 10:45:54
	
	Explicação:
Alternativa que corresponde à redação dos incisos II e II do artigo 6° do CDC, por isso estão corretas.
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O plano de pagamento elaborado na fase conciliatória deve, ao mesmo tempo, contemplar uma estratégia viável de pagamento dos credores e zelar pela garantia do mínimo existencial do consumidor, de modo que este possa ser reinserido no mercado. Acerca do plano de pagamento consensual, assinale a alternativa que indica corretamente seus elementos essenciais.
		
	
	Manutenção do nome do consumidor em cadastro de inadimplentes até que ocorra a liquidação de todas as dívidas previstas no plano.
	 
	Referência à suspensão ou à extinção das ações judiciais em curso.
	
	Medidas de dilação dos prazos de pagamento e de elevação dos encargos da dívida.
	
	Situações em que o consumidor ficará autorizado a agravar sua situação de superendividamento.
	
	Medidas destinadas à completa extinção das dívidas, independentemente da satisfação do valor principal devido a cada credor.
	Respondido em 06/05/2023 10:52:34
	
	Explicação:
O plano de pagamento consensual possui alguns requisitos estabelecidos pela lei. Um deles é justamente a menção à suspensão ou à extinção das ações. Tendo havido a renegociação das dívidas, não faz sentido o prosseguimento de ações de cobrança ou de execução. Portanto, correta a alternativa que indica a suspensão/extinção das ações judiciais (art. 104-A, §3º, II do CDC). Não se pode afirmar que o plano irá prever a elevação dos encargos da dívida, quando o objetivo é justamente a desoneração do débito (art. 104-A, §3º, I do CDC). Está equivocado sugerir que o plano autorizará o consumidor a agravar (piorar) sua situação de endividamento. O plano deverá prever o oposto, isto é, que o consumidor irá se abster de condutas que intensifiquem o estado de crise (art. 104, §4º, IV do CDC). Por fim, não se pode afirmar que o plano pode prever a extinção da dívida sem satisfação do principal. O plano irá prever a facilitação do pagamento, não a completa supressão do crédito (art. 104-A, §4º do CDC).
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FGV/2022 - Adaptada) - O fenômeno do superendividamento foi expressamente incluído na legislação brasileira. No que tange sua compreensão, é correto afirmar que:
		
	
	as normas protetivas em relação ao superendividamento dos artigos 54-A a 54-G do Código de Defesa do Consumidor (CDC) se aplicam em relação à aquisição ou à contratação de produtos e serviços de luxo de alto valor.
	 
	a Lei nº 14.181/2021 inseriu como nova proibição na oferta de crédito ao consumidor a indicação de que a operação de crédito poderá ser concluída sem consulta a serviços de proteção ao crédito ou sem avaliação da situação financeira do consumidor.
	
	a doutrina e a jurisprudência classificam o consumidor superendividado ativo como aquele que se endivida por questões alheias ao seu controle como, por exemplo, em razão de circunstâncias de desemprego.
	
	o superendividamento é um fenômeno multidisciplinar que repercute na sociedade de consumo de massa. As dívidas alimentícias corroboram significativamente para o agravamento desse fenômeno, tendo em vista diminuírem a capacidade de adimplemento do consumidor.
	
	a Lei nº 14.181/2021, também conhecida como Lei do Superendividamento, estabeleceu um percentual de inadimplência de 30% dos débitos para que o consumidor seja considerado superendividado.
	Respondido em 06/05/2023 11:04:44
	
	Explicação:
A Lei nº 14.181/2021 estabeleceu novos deveres para o fornecedor de crédito, sobretudo informacionais, a fim de evitar que o consumidor assuma mais dívidas do que pode pagar. A alternativa correta indica justamente um dever decorrente da transparência que deve haver na concessão de crédito. O fornecedor não pode informar que o negócio será concluído sem consulta serviços de proteção ao crédito ou sem avaliar a situação financeira do consumidor (art. 54-C, II do CDC). Não está correto indicar um percentual fixo de inadimplência (30% dos débitos) para que o consumidor seja considerado superendividado, pois a lei não estabelece critério numérico. É incorreto afirmar que as regras do superendividamento alcançam os bens e serviços de luxo de alto valor, que, como sabemos, não atraem as regras protetivas que estudamos (art. 54-A, §3º do CDC). A alternativa que indica como superendividado ativo o consumidor que se endivida por circunstâncias alheais à sua vontade está incorreta. Essa é a definição de superendividado passivo. Por fim, a alternativa se equivoca ao incluir no superendividamento as dívidas alimentícias, que não podem ser objeto de repactuação pela nova lei.
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(Vunesp/2016) Carlito da Silva ficou sem energia elétrica em sua residência por várias horas e acabou tendo prejuízo com perda de produtos de consumo doméstico que encontravam-se no freezer e geladeira da sua residência. Tendo acionando a concessionária, esta informou que não constava a existência de interrupção no fornecimento do serviço. Foi enviadoum técnico e este constatou que a energia elétrica estava sendo regularmente fornecida. Inconformado, Carlito da Silva, sustentando que a concessionária estava omitindo a verdade, ingressou com ação judicial, calcado na legislação consumerista, pleiteando indenização por danos materiais e morais pelo período que ficou sem energia elétrica.
Diante desses fatos, assinale a alternativa correta.
		
	
	Se restar comprovada a interrupção no fornecimento, mas a concessionária alegar que houve força maior decorrente de descarga elétrica de raio que atingiu transformadores instalados no poste da rua, perto da casa de Carlito da Silva, ocorrido por falha nos equipamentos para-raios, ficará isenta de responsabilização.
	
	Se o técnico da concessionária atestar que não houve irregularidade no fornecimento e o mesmo for também subscrito pelo usuário, tal documento ostentará o atributo de presunção de legitimidade, por tratar-se de prestação de serviço público.
	
	É possível a aplicação dos princípios facilitadores da defesa do consumidor em juízo, notadamente o da inversão do ônus da prova, incumbindo-a ao fornecedor, o que não impede que Carlito da Silva também produza provas dos fatos que alega, hipótese em que caberá à concessionária arcar com os custos dessa prova.
	
	Existindo relação de consumo entre Carlito da Silva e a concessionária de energia elétrica, diante da hipossuficiência técnica do consumidor, será possível a inversão do ônus da prova, que pode ser estabelecida e aplicada no momento da prolação da sentença.
	 
	Ainda que se aplique a inversão do ônus da prova, tal fato não exonera Carlito da Silva do ônus de apresentar alguma evidência do fato de que efetivamente houve a interrupção da prestação do serviço pela concessionária.
	Respondido em 06/05/2023 11:41:31
	
	Explicação:
"A jurisprudência desta Corte Superior se posiciona no sentido de que a inversão do ônus da prova não dispensa a comprovação mínima, pela parte autora, dos fatos constitutivos do seu direito" (AgInt no AREsp n. 1.951.076/ES). Outrossim, não há como a empresa fazer prova do fato constitutivo de seu direito. Não há qualquer previsão legal nesse sentido. O Superior Tribunal de Justiça possui o entendimento consolidado de que "a inversão do ônus da prova prevista no art. 6º, VIII, do CDC, é regra de instrução e não regra de julgamento, motivo pelo qual a decisão judicial que a determina deve ocorrer antes da etapa instrutória, ou quando proferida em momento posterior, garantir a parte a quem foi imposto o ônus a oportunidade de apresentar suas provas. (REsp n. 1.286.273/SP)". Em que pese, em regra, o caso fortuito ou a força maior possam afastar a responsabilidade civil, isso não ocorrerá no caso em tela, pois houve, como a própria assertiva fala, falha nos equipamentos de para-raios da empresa. "A inversão do ônus da prova, nos termos de precedentes desta Corte, não implica impor à parte contrária a responsabilidade de arcar com os custos da perícia solicitada pelo consumidor, mas meramente estabelecer que, do ponto de vista processual, o consumidor não tem o ônus de produzir essa prova. (AgRg no REsp n. 1.042.919/SP.)".
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FGV/2022). Pluto, um cãozinho de pequeno porte, foi levado a uma loja integrante de uma grande rede de pet shops, para realização de banho e tosa. Ao chegarem em casa, Tício, tutor do cão, percebeu que o animal estava incomodado com algo, oportunidade em que viu alguns ferimentos pequenos compatíveis com aqueles provocados por tesoura. Isso o levou a acreditar que o profissional tosador tivesse causado tais ferimentos. Indignado, Tício imediatamente retornou ao pet shop e registrou a reclamação, bem como fez fotos dos ferimentos. Em seguida, procurou a Defensoria Pública para saber de seus direitos.
Diante disso, será correto explicar a Tício que
		
	
	a inversão do ônus da prova no caso de defeito do serviço será ope iudicis, não inibindo o dever primário do autor Tício de provar o fato constitutivo de seu direito.
	
	não basta Tício demonstrar a relação de causa e efeito entre a má-prestação do serviço e o dano, pois isso é insuficiente para induzir presunção de existência do defeito.
	
	não haverá a inversão do ônus da prova, tendo em vista que se trata apenas de um vício do serviço e que não há verossimilhança nas alegações do consumidor.
	 
	a hipótese é de defeito do serviço e que cabe à fornecedora comprovar que o defeito inexiste, seja porque o dano resulta de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
	
	configurado está o vício de qualidade do serviço que o tornou impróprio à finalidade a que se destinava, bem como diante da disparidade com o que razoavelmente se esperava.
	Respondido em 06/05/2023 11:46:59
	
	Explicação:
Em primeiro lugar, é preciso identificar que se está diante de uma relação de consumo. Ademais, trata-se de um nítido defeito (fato) do serviço, nos termos do que dispõe o artigo 14, §1º, do CDC. Nessas situações, a própria lei faz uma inversão do ônus da prova, cabendo ao fornecedor de serviços o ônus de comprovar que o defeito não existe ou a culpa exclusiva do consumidor ou terceiro, na forma do §3º do artigo 14 do CDC.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FCC/2015 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor é o diploma legal responsável por regular as relações de consumo. Segundo ele:
		
	
	somente entes personalizados (isto é, pessoas físicas ou jurídicas) podem ser considerados fornecedores.
	 
	pode ser considerada consumidora por equiparação uma coletividade de indivíduos, que tenha intervindo nas relações de consumo, ainda que tais indivíduos não sejam determinados.
	
	é considerada consumidora a pessoa que adquire o produto como destinatária final, mas não a que meramente o utiliza nessa condição.
	
	a pessoa jurídica não pode ser considerada consumidora.
	
	as pessoas jurídicas de direito público não podem ser consideradas fornecedoras.
	Respondido em 06/05/2023 11:53:23
	
	Explicação:
A assertiva correta se ajusta perfeitamente ao comando previsto no artigo 2º, parágrafo único do CDC, segundo o qual "equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo". O entendimento da doutrina e da jurisprudência é que, com base nessa norma, toda e qualquer coletividade de pessoas pode ser tutelada em juízo por meio de ações coletivas pautadas no CDC, conforme previsões dos artigos 81 e seguintes do Código Consumerista. Pessoas jurídicas de direito público podem ser consideradas fornecedoras - a lei não faz essa distinção, abrangendo todas as pessoas jurídicas. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
	
		8a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	(TRF - 3ª REGIÃO/2013 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo no país. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
		
	
	A prestação de serviço público configura relação de consumo mesmo quando tal serviço prestado diretamente pelo Estado e custeado exclusivamente por meio de receitas tributárias, sem cobrança de tarifas.
	
	Por não possuírem personalidade jurídica, os entes despersonalizados não podem ser considerados fornecedores sob a ótica do CDC, mesmo que desenvolvam atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
	 
	Não só os participantes da relação contratual de consumo, mas todos aqueles que sofrerem danos decorrentes da prestação de serviço ou da colocação do produto no mercado gozarão da proteçãodo CDC.
	
	Os profissionais liberais não podem ser considerados fornecedores segundo a disciplina do Código de Defesa do Consumidor.
	 
	Para que se configure a figura do "fornecedor", exige-se, principalmente, a constatação de habitualidade e profissionalismo. Por tal razão, estará configurado o conceito de fornecedor, ainda que o comerciante haja fora de sua atividade-fim.
	Respondido em 06/05/2023 12:12:26
	
	Explicação:
O art. 17 do CDC prevê que todos aqueles que são vitimizados por danos decorrentes de defeitos em produto ou serviços fornecidos no âmbito de relações de consumo ("acidentes de consumo") serão considerados consumidores equiparados, mesmo que não tenham efetivamente celebrado qualquer contrato para adquirir ou utilizar serviços. O intuito do dispositivo é justamente permitir que essas vítimas tenham acesso à proteção do CDC, para que possam ser indenizadas, por meio de reparação de danos que poderão reclamar diretamente em face dos fornecedores dos produtos ou serviços de foram vítimas. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. A habitualidade é necessária para a configuração da relação de consumo. Sendo assim, o comerciante fora de sua atividade-fim não encaixa no requisito da habitualidade.  Também podem ser fornecedores os profissionais liberais, como os médicos, apesar das diferenças de tratamento dadas pelo CDC a esses sujeitos, principalmente em casos de possível responsabilização por defeitos em seus serviços. Se forem eles consumidores, não há que se falar em responsabilidade subjetiva.
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TJ/PR/2017) - John Snow adquiriu um televisor fabricado pela empresa XX, na loja YY. Ao efetuar a ligação do televisor, de forma correta e nos termos indicados pelo fabricante, o aparelho teve uma explosão, decorrente de defeito de fabricação, causando lesões em John Snow e em seus dois amigos que estavam juntos. Diante desta proposição, é CORRETO afirmar que:
I. a loja YY, que vendeu o televisor é solidariamente responsável com o fabricante pelos danos causados às vítimas, por se considerar a responsabilidade pelo fato do produto.
II. a Fabricante XX responde pelos danos causados aos consumidores, independentemente da existência de culpa.
III. para os efeitos e aplicação do CDC, no caso descrito no enunciado acima, são considerados consumidores, além do adquirente do televisor, todas as vítimas do evento (consumidores por equiparação).
IV. a responsabilidade discutida na proposição decorre de vício do produto, aplicando-se os dispostos nos artigos 18 e seguintes do Código de Defesa do Consumidor, e cuida de defeitos inerentes ao próprio produto.
		
	
	Somente as proposições I e IV estão corretas.
	
	Somente a proposição I.
	 
	Somente as proposições II e III estão corretas.
	
	Somente as proposições I e III estão corretas.
	
	Somente as proposições III e IV estão corretas.
	Respondido em 06/05/2023 12:17:06
	
	Explicação:
As disposições I e IV estão erradas, pois se está diante de um caso de fato do produto, no qual o comerciante só é responsabilizado caso não seja possível a identificação do fabricante e, por não se estar diante de um caso de vício, não se aplicam as disposições do art. 18 do CDC. A fabricante irá responder mediante responsabilidade objetiva e os dois amigos são considerados consumidores por equiparação.
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FGV/2010.3 - Adaptada) O Código de Defesa do Consumidor prevê a hipótese de existência de vícios ocultos no produto adquirido. Nestes casos, o prazo para reclamar sobre vício oculto de produto durável é de:
		
	
	90 (noventa) dias a contar da entrega do produto.
	
	90 (noventa) dias a contar da aquisição do produto.
	 
	90 (noventa) dias a contar de quando ficar evidenciado o vício.
	
	30 (trinta) dias a contar da entrega do produto.
	
	7 (sete) dias a contar de quando ficar evidenciado o vício.
	Respondido em 06/05/2023 12:21:17
	
	Explicação:
Como prevê o art. 26, § 3º, do CDC, o prazo para reclamar de vício oculto se inicia após a descoberta do vício e, sendo bem durável, o prazo será de 90 dias.

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