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TOXICOLOGIA
Hugo C. A . Urbano
TOXICOLOGIA
É a ciência que estuda os efeitos nocivos de substâncias químicas ou agentes físicos nos organismos vivos.
TOXICOLOGIA - História
Há mais de 4.000 anos os povos primitivos já conheciam plantas e animais venenosos e seus extratos eram utilizados para envenenar os inimigos.
TOXICOLOGIA - História
- Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim (*1493 +1541) - identificou que substâncias químicas específicas eram responsáveis pela toxicidade das plantas e animais. 
TOXICOLOGIA - História
Paracelsus relatou ainda que a resposta dos organismos a estas substâncias dependia da dose administrada. A diferença entre um medicamento e um veneno é apenas de dose.
TOXICOLOGIA - História
Relação entre quantidade de várias substâncias químicas os efeitos sobre o organismo
Mercúrio
Cobre
Cálcio
Aumento da concentração
Positivo
Negativo
EFEITO
TOXICOLOGIA - História
Orfila, c. 1800DC - primeiro a demonstrar os efeitos das substâncias tóxicas sobre órgãos específicos através de autópsias
TOXICOLOGIA
Áreas de atuação
LEGISLAÇÃO
CLINICO
ANALÍTICO
ALIMENTOS
AMBIENTAL
MEDICAMENTOS
OCUPACIONAL
SOCIAL
ASPECTOS
PESQUISA
TOXICIDADE
Capacidade inerente de uma substância química de produzir efeito adverso ou nocivo sobre um organismo vivo
ESPECTRO DA TOXICIDADE
LOCAL X SISTÊMICO
REVERSÍVEL X IRREVERSÍVEL
IMEDIATO X TARDIO
MORFOLÓGICO X FUNCIONAL X BIOQUÍMICO
ALÉRGICO X IDIOSSINCRÁTICO
INTOXICAÇÃO
De acordo com o tempo de exposição aos tóxicos potenciais:
aguda
subaguda
crônica
INTOXICAÇÃO AGUDA
Exposição de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas.
Os efeitos aparecem, em geral, rapidamente e a morte ou a cura é o resultado imediato
INTOXICAÇÃO SUBAGUDA
Caracteriza-se por exposições frequentes ou repetidas, durante um período d vários dias ou semanas, ao fim do qual aparecem os efeitos
INTOXICAÇÃO CRÔNICA
Exposições repetidas durante longos períodos
os efeitos tóxicos se manifestam porque:
 o agente tóxico se acumula no organismo, ou seja: a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou
 os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se somam sem acumulação do agente tóxico
TOXICIDADE
DL50 - Dose Letal 50
 Via de regra é o primeiro experimento com uma nova substância química.
DL50 é a dose de uma substância química capaz de causar a morte em 50% dos animais em experimentação
TOXICIDADE - DL50
rato macho, via oral, mg/Kg peso
ETANOL
CLORETO DE SÓDIO
SULFATO DE COBRE
DDT
NICOTINA
TETRADOTOXINA
DIOXINA (TCDD)
7.000
3.000
1.500
 100
 60
 0,02
 0,02
TOXICIDADE - DL50
provável para humanos - mg/Kg peso
Praticamente não tóxica
ligeiramente tóxica
moderadamente tóxica
muito tóxica
extremamente tóxica
super tóxica
> 15.000
5.000 - 15.000
500 - 5.000
50 - 500
5 - 50
< 5
Rodrick,J.V. Calculated risks 1994
TOXICIDADE - DL50
SUBSTÂNCIAS SUPER TÓXICAS
TOXICOLOGIA
Absorção
A absorção implica que a substância química atravesse membranas biológicas
TOXICOLOGIA
Vias de absorção
PELE
SISTEMA RESPITATÓRIO
SISTEMA DIGESTIVO
TOXICOLOGIA
Vias de absorção
Passagem através da membrana
		transporte passivo
			gradiente de concentração
		transporte ativo
			consumo de energia
As membranas biológicas contém lipídeos e são permeáveis para as moléculas lipossolúveis
TOXICOLOGIA
DISTRIBUIÇÃO
As substâncias químicas transportadas pelo sangue se distruibuem nos órgãos e sistemas
Depende das características da substância química e das propriedades físicas
barreiras: placenta e cérebro
TOXICOLOGIA
ACUMULAÇÃO
OSSOS: chumbo, estrôncio, fluoreto
GORDURA: DDT, PCB (BIFENILAS POLICLORADOS -ASCAREL)
		- emagrecimento
TOXICOLOGIA
BIOTRANSFORMAÇÃO
Muda as características toxicológicas das substâncias
Fígado, pele, pulmões, intestino e rins
tolueno ácido benzoico (-)
bromobenzeno bromobenzeno 
epóxido (+)
metanol formaldeído
TOXICOLOGIA
ELIMINAÇÃO
URINA
AR EXPIRADO
BILIS
FEZES
LEITE
SUOR
SECREÇÕES
Classificação das substâncias químicas segundo o efeito tóxico
Substâncias que afetam o pulmão 
Irritante
Asfixiante
Anestésico
Tóxicos sistêmicas
TOXICOLOGIA
	Interação com o organismo
AGENTE QUÍMICO
 DOSE
EXPOSIÇÃO / ENTRADA
TOXICOCINÉTICA Absorção Distribuição Biotransformaçào Eliminação
TOXICODINÂMICA interação 
agente químico-receptor
EFEITO
DETERMINANTES DO EFEITO TÓXICO
Propriedades físico-químicas das substâncias
Condições de exposição
		via
		doses
		frequência
DETERMINANTES DO EFEITO TÓXICO
DETERMINANTES DO EFEITO TÓXICO
Fatores biológicos
		absorção, distribuição, biotransformação
		idade, sexo, peso, diferença genética, estado 		de saúde 
		condições metabólicas (repouso, trabalho)
		exposição a outras substâncias químicas
Ambiente
		temperatura, umidade, hora do dia, estresse
EXPOSIÇÃO
É uma medida do contato entre o agente químico e o organismo
é função da concentração e do tempo
POSSIBILIDADES DE EXPOSIÇÃO
Manufatura
formulação
derrame durante transporte e
armazenamento
ingestão alimentos ou água contaminada
RISCO ADVINDO DA EXPOSIÇÃO
É A PROBABILIDADE DO APARECIMENTO DE UM EFEITO NOCIVO DEVIDO À EXPOSIÇÃO A UMA SUBSTÂNCIA QUÍMICA
“Exposto a um risco”
“Exposto a um agente que representa um risco”
TOXICOLOGIA
Exposição de curta duração
Uma ou várias exposições;
período de 24 horas ou menor;
agente químico é rapidamente absorvido
produz efeito agudo, intoxicaçào
TOXICOLOGIA
Exposição a longo prazo
Exposição a quantidades pequenas
durante períodos longos
os efeitos podem aparecer de imediato, depois de cada exposição ou produzir efeitos crônicos
EXPOSIÇÃO
AMBIENTAL - OCUPACIONAL
Fogo e substâncias químicas
Nos incêndios se liberam substâncias químicas e a fumaça acarreta produtos da combustão ou da pirólise.
as pessoas nas vizinhanças estão expostas às emissões
inalação da fumaça causa mais mortes que o contato com a chama
EFEITOS TÓXICOS
Sistema respiratório 
	danos às células do trato respirtatório
	enfisema
	irritação
	constrição dos bronquios
	dispnéia
	alergia
EFEITOS TÓXICOS
Trato gastrointestinal
	alteração das membranas celulares
Pele
	vermelhidão
	inchaço
	coceira
	alergia
EFEITOS TÓXICOS
Fígado
	acumulação excessiva de lipídeos
	necrose
	colestases
Rim
	efeitos sobre o tubo renal (Hg,Cd, Cr)
	morte de células
	alteração da função renal
EFEITOS TÓXICOS
Sistema nervoso
	falta de oxigênio no cérebro (CO)
	perda de mielina (hexaclorobenzeno)
	neuropatias periféricas (Hg)
Sistema reprodutivo
	redução na produção do esperma (DBCP)
	redução da fertilidade
	toxicidade reprodutiva
EFEITOS TÓXICOS
Teratogênico
	efeitos na descendência que não se 				herdam (talidomida)
Carcinogênico
	neoplasias sólidas
	doenças malignas do sangue
VIGILÂNCIA - PREVENÇÃO
Para se eliminar os fatos que alimentam a quimiofobia é necessário ter a segurança de que as substâncias químicas são:
produzidas em condições seguras
manipuladas em condições seguras
transportadas em condições seguras e
descartadas em condições seguras
Goldberg, L. Chemviews, Chemology, julio 1980
ASSISTÊNCIA A VÍTIMAS DE INTOXICAÇÃO POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
.
ALTO ÍNDICE DE SUSPEIÇÃO
Vítimas de traumatismo craniano
pacientes em coma
convulsão
acidose metabólica
arritmia cardíaca súbita
colapso circulatórioresgate de suicídio
alteração estado mental (agitação ou sonolência)
INDIVIDUALIZAR O CASO
QUEM É A VÍTIMA? 
Humano?
Idade
sexo
gravidez
peso
profissão
local
INDIVIDUALIZAR O CASO
O QUE ACONTECEU?
(Determinar a real circunstância da intoxicação) 
ACIDENTAL?
COLETIVA?
INDIVIDUALIZAR O CASO
O QUE ACONTECEU?
(Determinar a real circunstância da intoxicação) 
AMBIENTAL?
OCUPACIONAL?
INDIVIDUALIZAR O CASO
O QUE ACONTECEU?
(Determinar a real circunstância da intoxicação) 
USO DE MEDICAMENTOS?
PRESCRIÇÃO INADEQUADA?
INDIVIDUALIZAR O CASO
O QUE ACONTECEU?
(Determinar a real circunstância da intoxicação) 
ERRO DE ADMINISTRAÇÃO?
AUTO-MEDICAÇÃO?
INDIVIDUALIZAR O CASO
O QUE ACONTECEU?
(Determinar a real circunstância da intoxicação) 
ABSTINÊNCIA?
ABUSO?
INDIVIDUALIZAR O CASO
O QUE ACONTECEU?
(Determinar a real circunstância da intoxicação) 
VIOLÊNCIA?
SUICÍDIO?
HOMICÍDIO?
ABORTO?
INDIVIDUALIZAR O CASO
O QUE ACONTECEU?
(Determinar a real circunstância da intoxicação) 
INGESTÃO DE ALIMENTOS?
IGNORADA?
(Dificuldades especiais com suicidas e crianças)
INDIVIDUALIZAR O CASO
QUAL FOI O TÓXICO?
(Determinar a real circunstância da intoxicação) 
Identificar a composição
quantidade e duração da exposição
há quanto tempo atrás?
POTENCIAL TÓXICO
DOSE TÓXICA
CINÉTICA 
INDIVIDUALIZAR O CASO
COMPLEMENTAR OS DADOS
(no local da ocorrência, com os acompanhantes) 
local da ocorrência
história de ocorrências anteriores
condição física e psíquica da vítima
atividade profissional
se usa medicamentos
onde e com quem esteve nos últimos dias
aparência dos vômitos
INDIVIDUALIZAR O CASO
EXAME FÍSICO
(no local da ocorrência) 
SINAIS VITAIS
		pulso periférico e batimento cardíaco
		pressão arterial
		frequência respiratória
		temperatura
PELE E MUCOSAS
EXAME NEUROLÓGICO
AVALIAÇÃO DO CASO
1 - ESTABILIZAÇÃO - medidas imediatas para prevenir a piora da vítima
2 - AVALIAÇÃO COMPLETA - história, exame físico, testes laboratoriais, avaliação da gravidade dos efeitos clínicos e possíveis traumas e complicações
3 - DIMINUIÇÃO DA ABSORÇÃO
4 - DEPURAÇÃO DO TÓXICO
5 - AVALIAR DISPONIBILIDADE DE ANTÍDOTO (5%)
6 - PREVENÇÃO
1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO
REANIMAÇÃO 
Airway
Breathing
Circulation
Drug
1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO
A - avaliação da via aérea
DESOBSTRUÇÃO
VENTILAÇÃO
OXIGENAÇÃO
1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO
B - avaliação da respiração
(SINAIS DE ALARME: MÁ OXIGENAÇÃO)
DISPNÉIA (DESCONFORTO SUBJETIVO)
TAQUIPNÉIA
RESPIRAÇÃO SUPERFICIAL
SUDORESE
RETRAÇÃO SUPRAESTERNAL, INTERCOSTAL
ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA (↓ ↑ )
1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO
C - avaliação da circulação
(FLUXO SANGUÍNEO ADEQUADO PARA OS TECIDOS)
PULSO PERIFÉRICO
BATIMENTOS CARDÍACOS
PRESSÃO ARTERIAL
PERFUSÃO PERIFÉRICA
DIURESE
1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO
D - avaliação da oxigenação
(LIBERAÇÃO ADEQUADA DE OXIGÊNIO PARA OS TECIDOS)
A OXIGENAÇÃO DOS TECIDOS DEPENDE DA “ENTREGA” (LIBERAÇÃO) E DA UTILIZAÇÃO PELOS TECIDOS
TOXINAS PODEM ALTERAR QUALQUER DAS FASES DE “ENTREGA” E UTILIZAÇÃO
1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO
D - avaliação da oxigenação
LIBERAÇÃO ADEQUADA DE OXIGÊNIO PARA OS TECIDOS DEPENDE DE:
SATURAÇÃO DE OXIHEMOGLOBINA (CO)
LIBERAÇÃO DO OXIGÊNIO (hipotermia, alcalose metabólica, ↓ 2,3 difosfoglicerato)
QUANTIDADE DE HEMOGLOBINA (anemia)
BOMBEAMENTO ADEQUADO (débito cardíaco)
1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO
D - avaliação da respiração celular
PRESENÇA DE ACIDOSE METABÓLICA
DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE DE O2 (Monóxido de Carbono, metemoglobina)
REDUÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE OXIGÊNIO TISSULAR (cianeto, sulfeto de hidrogênio)
ANTÍDOTO: RESTABELECE A RESPIRAÇÃO CELULAR
1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO
E - avaliação da depressão SNC
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
 	(Escala de REED)
TAMANHO DAS PUPILAS
1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO
ESCALA DE REED
ESTADO MENTAL
RESPOSTA A DOR
REFLEXO DE VÔMITO
SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO
1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO
ESCALA DE REED
Grau O : Sonolência
Grau 1 : Comatoso
Grau 2 : Coma sem resposta à dor
Grau 3 : Coma sem reflexo de vômito
Grau 4 : Coma com cianose e comprometimento 			respiratório e/ou circulatório
Graus 0,1,2 - Bom prognóstico
Graus 3,4 - Graves (depuração)
1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO
DESCONTAMINAÇÃO OLHOS E PELE
lavagem copiosa dos olhos
retirada da roupa do paciente
banho ou lavagem copiosa das partes expostas ao tóxico
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
HISTÓRIA
Onde, quando, porque, quanto, testemunha
sintomas (vômito, dispnéia, tosse, estado mental, convulsão)
ingestão concomitante
História médica (Medicação, doenças, estado mental, traumamento médico prévios ou subsequentes)
Terapêutica (antídoto)
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
EXAME FISICO
Geral:
1-Exame físico completo (Identifica-ção das Síndromes Tóxicas)
2-Alteração do estado mental - afastar causas estruturais (neurologistas, punção lombar, tomografia CT)
3-Associação de doença de base ou trauma
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SISTEMA NERVOS AUTÔNOMO
Inervação visceral e involuntária de todo o corpo exceto músculo esquelético.
Controle da homeostasia corpórea (respiração circulação, metabolismo, secreção temperatura)
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SISTEMA NERVOS AUTÔNOMO
SIMPÁTICO X PARASSIMPÁTICO
(norepinefrina) (acetilcolina)
Nervos somáticos periféricos - músculo esquelético (acetilcolina)
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
EFEITOS ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA 
ALFA		midríase, vasoconstricção, dilatação 		coronária, ↓ motilidade GI, contração 			bexiga (nafazolina)
BETA 1	miose, taquicardia,↑ contração cardíaca, 		↑ condução AV, liberação renina (anfetamina, 		fenilpropanolamina)
BETA 2	miose, vasodilatação,broncodilatação, 		hiperglicemia, ↓ motilidade GI, relaxamento 		bexiga, liberação renina (aerolin®, berotec®)
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
EFEITOS BLOQUEIO SIMPÁTICO
ALFA		miose, hipotensão postural, angina 			taquicardia reflexa, hiperacidez gástrica
BETA 1	hipotensão, arritmia cardíaca, 			bradicardia, edema pulmonar, ↑ K+ 			(betabloqueadores)
BETA 2	hipoglicemia com hipertensão, 			broncoespasmo, Raynaud’s, ↑ K+
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINDROMES TÓXICAS
COLINÉRGICA 
MUSCARÍNICA: diarréia, polaciúria, miose, 		bradicardia, vômitos, lacrimejamento, ↑ 			secreções (acetilcolina, cogumelos, 				organofosforado)
NICOTÍNICA: taquicardia, hipertensão, 			fasciculação, paralisia (inseticida, tabaco)
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINDROMES TÓXICAS
ANTICOLINÉRGICA 
Pele seca, hiperemia, pupilas dilatadas, taquicardia, retenção urinária, delírio, alucinação, falência respiratória (beladonados, cogumelos, escopolamina, antihistamínicos, antidepressivos tricíclicos)
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINDROMES TÓXICAS
SIMPATICOMIMÉTICA 
Excitação SNC, convulsão, hipertensão, taquicardia (teofilina, cafeína, anfetamina, cocaína, fenilpropanolamina)
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINDROMES TÓXICAS
NARCÓTICA 
Depressão Sistema Nervoso Central, hipoventilação, miose (codeína, heroina, propoxifeno)
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINDROMES TÓXICAS
ABSTINÊNCIA 
Diarréia, midríase, taquicardia, lacrimejamento, cãimbras, alucinação (alcool, barbitúricos benzadiazepínicos, narcóticos, hidrato de cloral)
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
HIPERTERMIA 
anfetaminas 
anticolinérgicos
cocaína
antidepressivos tricíclicos
fenotiazinas
salicilatos
teofilina
antihistamínicos
metal fume fever
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
HIPOTERMIA 
etanol
opióides
hipoglicemiantes (insulina)
fenotiazinas
sedativos-hipnóticos
monóxido de carbono (CO)
anestésicos gerais
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
BRADICARDIA 
betabloqueadores
bloqueadores de canal de cálcio
clonidina
digitálicos
opióide
organofosforado/carbamato
alfa adrenérgico
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
TAQUICARDIA
(anticolinérgicos/simpaticomiméticos) 
anfetaminaanticolinérgico
fenotiazina 	 ferro
fenilpropanolamina 	 cafeína
inibidores da MAO 	 etilenoglicol
antidepressivos tricíclicos 	 teofilina
organofosforado/carbamato 	 cocaína
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
HIPOTENSÃO (com bradicardia)
anticolinérgico
betabloqueadores
bloqueadores de canais de cálcio
digitálicos
clonidina
organosfosforados/carbamatos
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
HIPOTENSÃO (com taquicardia)
antidepressivo tricíclico			ferro
dissulfiram/etanol				metanol
fenotiazina					teofilina
sedativos-hipnóticos			cianeto
monóxido de carbono			opióide
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SIMPATICOMIMÉTICOS
anfetaminas
cafeína
codeína
inibidores MAO
teofilina
AÇÃO NICOTÍNICA
nicotina
organofosforado
ANTICOLINÉRGICO
antidepressivos
antihistamínicos
HIPERTENSÃO
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
BRADIPNÉIA
barbitúrico
botulismo
clonidina
etanol
opióides
organofosforados/carbamato
sedativos-hipnóticos
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
TAQUIPNÉIA
Simpaticomiméticos
anfetamina			salicilatos
cocaína				dinitrofenol
cafeína				etilenoglicol
teofilina				metanol
distúrbios ácido-básicos
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
PELE
marcas de agulha
lesões bolhosas
agentes cáusticos
risco ambiental (insetos, peçonhentos)
sedativos-hipnóticos
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
MIDRÍASE (alfa receptores)
anticolinérgicos
meperidina
cogumelos (anticolinérgicos)
abstinência de drogas
simpaticomiméticos
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
MIOSE (receptores muscarínicos)
bloqueador alfa adrenérgico
colinérgicos
inseticida colinérgico
cogumelo colinérgico
narcótico
nicotina
fenotiazinas
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
SINAIS PROEMINENTES
CONVULSÃO
teofilina
hipoglicemiantes
anticolinérgico
cocaína
organofosforados
estricnina
organoclorados
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO PSIQUIÁTRICA
pacientes deprimidos
pacientes potencialmente suicidas
ATITUDE NEGATIVA DA EQUIPE
2° PASSO: REAVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO PSIQUIÁTRICA
causas orgânicas para depressão
sinais de uso de drogas
exame do estado mental
dialogar abertamente
NÀO DEIXÁ-LO SOZINHO
AVALIAÇÃO DO INTOXICADO
1 - SUPORTE VITAL
2 - Investigar a ocorrência (pistas)
3 - Exame físico (SINDROMES TÓXICAS)
4 - Condutas e tratamento
5 - Exame laboratorial
6 - Prognóstico
7 - PREVENÇÃO
AVALIAÇÃO DO INTOXICADO
conhecimento
Raciocínio clínico
Oportunidade diagnóstica
SUCESSO
TOXICOLOGIA
OBRIGADO!
SUBSTÂNCIA QUÍMICA
ORIGEM
EFEITO TÓXICO
ESTRICNINA
NOZ-VÔMICA
SISTEMA NERVOSO
FLUORACETATO DE SÓDIO
SINTÉTICO
CORAÇÃO E SISTEMA NERVOSO
NICOTINA
PLANTA TABACO
CARDIOVASCULAR SISTEMA NERVOSO
FOSFOGÊNIO
SINTÉTICO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
SUBSTÂNCIA
QUÍMICA
ORIGEM
EFEITO
TÓXICO
ESTRICNINA
NOZ-VÔMICA
SISTEMA NERVOSO
FLUORACETATO
DE SÓDIO
SINTÉTICO
CORAÇÃO E
SISTEMA NERVOSO
NICOTINA
PLANTA
TABACO
CARDIOVASCULAR
SISTEMA NERVOSO
FOSFOGÊNIO
SINTÉTICO
SISTEMA
RESPIRATÓRIO
TÓXICO
TOXICIDADE
AGUDA
TOXICIDADE
CRÔNICA
ETANOL
DEPRESSÃO
SIST NERVOSO
CENTRAL
CIRROSE
HEPÁTICA
ARSÊNICO
LESÕES 
GASTRO-
INTESTINAIS
CÂNCER 
PELE
FÍGADO
TÓXICO
TOXICIDADE
AGUDA
TOXICIDADE
CRÔNICA
ETANOL
DEPRESSÃO
SIST NERVOSO
CENTRAL
CIRROSE
HEPÁTICA
ARSÊNICO
LESÕES
GASTRO-
INTESTINAIS
CÂNCER
PELE
FÍGADO
EXPOSIÇÃO AMBIENTAL
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
POPULAÇÃO
Crianças, adultos. Idosos, enfermos. Hipersusceptíveis
Adultos sadios
TEMPO
24 horas
8 horas/dia
5 dias/semana
AGENTE QUÍMICO
Mistura 
Baixas concentrações
 Agentes desconhecidos
Agente químico único
Misturas conhecidas 
Concentrações altas
EXPOSIÇÃO
AMBIENTAL
EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL
POPULAÇÃO
Crianças, adultos. Idosos,
enfermos.
Hipersusceptíveis
Adultos sadios
TEMPO
24 horas
8 horas/dia
5 dias/semana
AGENTE
QUÍMICO
Mistura
Baixas concentrações
 Agentes desconhecidos
Agente químico único
Misturas conhecidas
Concentrações altas

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