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TOXICOLOGIA Hugo C. A . Urbano TOXICOLOGIA É a ciência que estuda os efeitos nocivos de substâncias químicas ou agentes físicos nos organismos vivos. TOXICOLOGIA - História Há mais de 4.000 anos os povos primitivos já conheciam plantas e animais venenosos e seus extratos eram utilizados para envenenar os inimigos. TOXICOLOGIA - História - Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim (*1493 +1541) - identificou que substâncias químicas específicas eram responsáveis pela toxicidade das plantas e animais. TOXICOLOGIA - História Paracelsus relatou ainda que a resposta dos organismos a estas substâncias dependia da dose administrada. A diferença entre um medicamento e um veneno é apenas de dose. TOXICOLOGIA - História Relação entre quantidade de várias substâncias químicas os efeitos sobre o organismo Mercúrio Cobre Cálcio Aumento da concentração Positivo Negativo EFEITO TOXICOLOGIA - História Orfila, c. 1800DC - primeiro a demonstrar os efeitos das substâncias tóxicas sobre órgãos específicos através de autópsias TOXICOLOGIA Áreas de atuação LEGISLAÇÃO CLINICO ANALÍTICO ALIMENTOS AMBIENTAL MEDICAMENTOS OCUPACIONAL SOCIAL ASPECTOS PESQUISA TOXICIDADE Capacidade inerente de uma substância química de produzir efeito adverso ou nocivo sobre um organismo vivo ESPECTRO DA TOXICIDADE LOCAL X SISTÊMICO REVERSÍVEL X IRREVERSÍVEL IMEDIATO X TARDIO MORFOLÓGICO X FUNCIONAL X BIOQUÍMICO ALÉRGICO X IDIOSSINCRÁTICO INTOXICAÇÃO De acordo com o tempo de exposição aos tóxicos potenciais: aguda subaguda crônica INTOXICAÇÃO AGUDA Exposição de curta duração, absorção rápida do agente químico, uma dose única ou várias doses, em um período não maior que 24 horas. Os efeitos aparecem, em geral, rapidamente e a morte ou a cura é o resultado imediato INTOXICAÇÃO SUBAGUDA Caracteriza-se por exposições frequentes ou repetidas, durante um período d vários dias ou semanas, ao fim do qual aparecem os efeitos INTOXICAÇÃO CRÔNICA Exposições repetidas durante longos períodos os efeitos tóxicos se manifestam porque: o agente tóxico se acumula no organismo, ou seja: a quantidade absorvida é maior que a eliminada, ou os efeitos produzidos pelas exposições repetidas se somam sem acumulação do agente tóxico TOXICIDADE DL50 - Dose Letal 50 Via de regra é o primeiro experimento com uma nova substância química. DL50 é a dose de uma substância química capaz de causar a morte em 50% dos animais em experimentação TOXICIDADE - DL50 rato macho, via oral, mg/Kg peso ETANOL CLORETO DE SÓDIO SULFATO DE COBRE DDT NICOTINA TETRADOTOXINA DIOXINA (TCDD) 7.000 3.000 1.500 100 60 0,02 0,02 TOXICIDADE - DL50 provável para humanos - mg/Kg peso Praticamente não tóxica ligeiramente tóxica moderadamente tóxica muito tóxica extremamente tóxica super tóxica > 15.000 5.000 - 15.000 500 - 5.000 50 - 500 5 - 50 < 5 Rodrick,J.V. Calculated risks 1994 TOXICIDADE - DL50 SUBSTÂNCIAS SUPER TÓXICAS TOXICOLOGIA Absorção A absorção implica que a substância química atravesse membranas biológicas TOXICOLOGIA Vias de absorção PELE SISTEMA RESPITATÓRIO SISTEMA DIGESTIVO TOXICOLOGIA Vias de absorção Passagem através da membrana transporte passivo gradiente de concentração transporte ativo consumo de energia As membranas biológicas contém lipídeos e são permeáveis para as moléculas lipossolúveis TOXICOLOGIA DISTRIBUIÇÃO As substâncias químicas transportadas pelo sangue se distruibuem nos órgãos e sistemas Depende das características da substância química e das propriedades físicas barreiras: placenta e cérebro TOXICOLOGIA ACUMULAÇÃO OSSOS: chumbo, estrôncio, fluoreto GORDURA: DDT, PCB (BIFENILAS POLICLORADOS -ASCAREL) - emagrecimento TOXICOLOGIA BIOTRANSFORMAÇÃO Muda as características toxicológicas das substâncias Fígado, pele, pulmões, intestino e rins tolueno ácido benzoico (-) bromobenzeno bromobenzeno epóxido (+) metanol formaldeído TOXICOLOGIA ELIMINAÇÃO URINA AR EXPIRADO BILIS FEZES LEITE SUOR SECREÇÕES Classificação das substâncias químicas segundo o efeito tóxico Substâncias que afetam o pulmão Irritante Asfixiante Anestésico Tóxicos sistêmicas TOXICOLOGIA Interação com o organismo AGENTE QUÍMICO DOSE EXPOSIÇÃO / ENTRADA TOXICOCINÉTICA Absorção Distribuição Biotransformaçào Eliminação TOXICODINÂMICA interação agente químico-receptor EFEITO DETERMINANTES DO EFEITO TÓXICO Propriedades físico-químicas das substâncias Condições de exposição via doses frequência DETERMINANTES DO EFEITO TÓXICO DETERMINANTES DO EFEITO TÓXICO Fatores biológicos absorção, distribuição, biotransformação idade, sexo, peso, diferença genética, estado de saúde condições metabólicas (repouso, trabalho) exposição a outras substâncias químicas Ambiente temperatura, umidade, hora do dia, estresse EXPOSIÇÃO É uma medida do contato entre o agente químico e o organismo é função da concentração e do tempo POSSIBILIDADES DE EXPOSIÇÃO Manufatura formulação derrame durante transporte e armazenamento ingestão alimentos ou água contaminada RISCO ADVINDO DA EXPOSIÇÃO É A PROBABILIDADE DO APARECIMENTO DE UM EFEITO NOCIVO DEVIDO À EXPOSIÇÃO A UMA SUBSTÂNCIA QUÍMICA “Exposto a um risco” “Exposto a um agente que representa um risco” TOXICOLOGIA Exposição de curta duração Uma ou várias exposições; período de 24 horas ou menor; agente químico é rapidamente absorvido produz efeito agudo, intoxicaçào TOXICOLOGIA Exposição a longo prazo Exposição a quantidades pequenas durante períodos longos os efeitos podem aparecer de imediato, depois de cada exposição ou produzir efeitos crônicos EXPOSIÇÃO AMBIENTAL - OCUPACIONAL Fogo e substâncias químicas Nos incêndios se liberam substâncias químicas e a fumaça acarreta produtos da combustão ou da pirólise. as pessoas nas vizinhanças estão expostas às emissões inalação da fumaça causa mais mortes que o contato com a chama EFEITOS TÓXICOS Sistema respiratório danos às células do trato respirtatório enfisema irritação constrição dos bronquios dispnéia alergia EFEITOS TÓXICOS Trato gastrointestinal alteração das membranas celulares Pele vermelhidão inchaço coceira alergia EFEITOS TÓXICOS Fígado acumulação excessiva de lipídeos necrose colestases Rim efeitos sobre o tubo renal (Hg,Cd, Cr) morte de células alteração da função renal EFEITOS TÓXICOS Sistema nervoso falta de oxigênio no cérebro (CO) perda de mielina (hexaclorobenzeno) neuropatias periféricas (Hg) Sistema reprodutivo redução na produção do esperma (DBCP) redução da fertilidade toxicidade reprodutiva EFEITOS TÓXICOS Teratogênico efeitos na descendência que não se herdam (talidomida) Carcinogênico neoplasias sólidas doenças malignas do sangue VIGILÂNCIA - PREVENÇÃO Para se eliminar os fatos que alimentam a quimiofobia é necessário ter a segurança de que as substâncias químicas são: produzidas em condições seguras manipuladas em condições seguras transportadas em condições seguras e descartadas em condições seguras Goldberg, L. Chemviews, Chemology, julio 1980 ASSISTÊNCIA A VÍTIMAS DE INTOXICAÇÃO POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS . ALTO ÍNDICE DE SUSPEIÇÃO Vítimas de traumatismo craniano pacientes em coma convulsão acidose metabólica arritmia cardíaca súbita colapso circulatórioresgate de suicídio alteração estado mental (agitação ou sonolência) INDIVIDUALIZAR O CASO QUEM É A VÍTIMA? Humano? Idade sexo gravidez peso profissão local INDIVIDUALIZAR O CASO O QUE ACONTECEU? (Determinar a real circunstância da intoxicação) ACIDENTAL? COLETIVA? INDIVIDUALIZAR O CASO O QUE ACONTECEU? (Determinar a real circunstância da intoxicação) AMBIENTAL? OCUPACIONAL? INDIVIDUALIZAR O CASO O QUE ACONTECEU? (Determinar a real circunstância da intoxicação) USO DE MEDICAMENTOS? PRESCRIÇÃO INADEQUADA? INDIVIDUALIZAR O CASO O QUE ACONTECEU? (Determinar a real circunstância da intoxicação) ERRO DE ADMINISTRAÇÃO? AUTO-MEDICAÇÃO? INDIVIDUALIZAR O CASO O QUE ACONTECEU? (Determinar a real circunstância da intoxicação) ABSTINÊNCIA? ABUSO? INDIVIDUALIZAR O CASO O QUE ACONTECEU? (Determinar a real circunstância da intoxicação) VIOLÊNCIA? SUICÍDIO? HOMICÍDIO? ABORTO? INDIVIDUALIZAR O CASO O QUE ACONTECEU? (Determinar a real circunstância da intoxicação) INGESTÃO DE ALIMENTOS? IGNORADA? (Dificuldades especiais com suicidas e crianças) INDIVIDUALIZAR O CASO QUAL FOI O TÓXICO? (Determinar a real circunstância da intoxicação) Identificar a composição quantidade e duração da exposição há quanto tempo atrás? POTENCIAL TÓXICO DOSE TÓXICA CINÉTICA INDIVIDUALIZAR O CASO COMPLEMENTAR OS DADOS (no local da ocorrência, com os acompanhantes) local da ocorrência história de ocorrências anteriores condição física e psíquica da vítima atividade profissional se usa medicamentos onde e com quem esteve nos últimos dias aparência dos vômitos INDIVIDUALIZAR O CASO EXAME FÍSICO (no local da ocorrência) SINAIS VITAIS pulso periférico e batimento cardíaco pressão arterial frequência respiratória temperatura PELE E MUCOSAS EXAME NEUROLÓGICO AVALIAÇÃO DO CASO 1 - ESTABILIZAÇÃO - medidas imediatas para prevenir a piora da vítima 2 - AVALIAÇÃO COMPLETA - história, exame físico, testes laboratoriais, avaliação da gravidade dos efeitos clínicos e possíveis traumas e complicações 3 - DIMINUIÇÃO DA ABSORÇÃO 4 - DEPURAÇÃO DO TÓXICO 5 - AVALIAR DISPONIBILIDADE DE ANTÍDOTO (5%) 6 - PREVENÇÃO 1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO REANIMAÇÃO Airway Breathing Circulation Drug 1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO A - avaliação da via aérea DESOBSTRUÇÃO VENTILAÇÃO OXIGENAÇÃO 1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO B - avaliação da respiração (SINAIS DE ALARME: MÁ OXIGENAÇÃO) DISPNÉIA (DESCONFORTO SUBJETIVO) TAQUIPNÉIA RESPIRAÇÃO SUPERFICIAL SUDORESE RETRAÇÃO SUPRAESTERNAL, INTERCOSTAL ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA (↓ ↑ ) 1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO C - avaliação da circulação (FLUXO SANGUÍNEO ADEQUADO PARA OS TECIDOS) PULSO PERIFÉRICO BATIMENTOS CARDÍACOS PRESSÃO ARTERIAL PERFUSÃO PERIFÉRICA DIURESE 1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO D - avaliação da oxigenação (LIBERAÇÃO ADEQUADA DE OXIGÊNIO PARA OS TECIDOS) A OXIGENAÇÃO DOS TECIDOS DEPENDE DA “ENTREGA” (LIBERAÇÃO) E DA UTILIZAÇÃO PELOS TECIDOS TOXINAS PODEM ALTERAR QUALQUER DAS FASES DE “ENTREGA” E UTILIZAÇÃO 1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO D - avaliação da oxigenação LIBERAÇÃO ADEQUADA DE OXIGÊNIO PARA OS TECIDOS DEPENDE DE: SATURAÇÃO DE OXIHEMOGLOBINA (CO) LIBERAÇÃO DO OXIGÊNIO (hipotermia, alcalose metabólica, ↓ 2,3 difosfoglicerato) QUANTIDADE DE HEMOGLOBINA (anemia) BOMBEAMENTO ADEQUADO (débito cardíaco) 1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO D - avaliação da respiração celular PRESENÇA DE ACIDOSE METABÓLICA DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE DE O2 (Monóxido de Carbono, metemoglobina) REDUÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE OXIGÊNIO TISSULAR (cianeto, sulfeto de hidrogênio) ANTÍDOTO: RESTABELECE A RESPIRAÇÃO CELULAR 1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO E - avaliação da depressão SNC NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (Escala de REED) TAMANHO DAS PUPILAS 1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO ESCALA DE REED ESTADO MENTAL RESPOSTA A DOR REFLEXO DE VÔMITO SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO 1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO ESCALA DE REED Grau O : Sonolência Grau 1 : Comatoso Grau 2 : Coma sem resposta à dor Grau 3 : Coma sem reflexo de vômito Grau 4 : Coma com cianose e comprometimento respiratório e/ou circulatório Graus 0,1,2 - Bom prognóstico Graus 3,4 - Graves (depuração) 1° PASSO: ESTABILIZAÇÃO DESCONTAMINAÇÃO OLHOS E PELE lavagem copiosa dos olhos retirada da roupa do paciente banho ou lavagem copiosa das partes expostas ao tóxico 2° PASSO: REAVALIAÇÃO HISTÓRIA Onde, quando, porque, quanto, testemunha sintomas (vômito, dispnéia, tosse, estado mental, convulsão) ingestão concomitante História médica (Medicação, doenças, estado mental, traumamento médico prévios ou subsequentes) Terapêutica (antídoto) 2° PASSO: REAVALIAÇÃO EXAME FISICO Geral: 1-Exame físico completo (Identifica-ção das Síndromes Tóxicas) 2-Alteração do estado mental - afastar causas estruturais (neurologistas, punção lombar, tomografia CT) 3-Associação de doença de base ou trauma 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SISTEMA NERVOS AUTÔNOMO Inervação visceral e involuntária de todo o corpo exceto músculo esquelético. Controle da homeostasia corpórea (respiração circulação, metabolismo, secreção temperatura) 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SISTEMA NERVOS AUTÔNOMO SIMPÁTICO X PARASSIMPÁTICO (norepinefrina) (acetilcolina) Nervos somáticos periféricos - músculo esquelético (acetilcolina) 2° PASSO: REAVALIAÇÃO EFEITOS ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA ALFA midríase, vasoconstricção, dilatação coronária, ↓ motilidade GI, contração bexiga (nafazolina) BETA 1 miose, taquicardia,↑ contração cardíaca, ↑ condução AV, liberação renina (anfetamina, fenilpropanolamina) BETA 2 miose, vasodilatação,broncodilatação, hiperglicemia, ↓ motilidade GI, relaxamento bexiga, liberação renina (aerolin®, berotec®) 2° PASSO: REAVALIAÇÃO EFEITOS BLOQUEIO SIMPÁTICO ALFA miose, hipotensão postural, angina taquicardia reflexa, hiperacidez gástrica BETA 1 hipotensão, arritmia cardíaca, bradicardia, edema pulmonar, ↑ K+ (betabloqueadores) BETA 2 hipoglicemia com hipertensão, broncoespasmo, Raynaud’s, ↑ K+ 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINDROMES TÓXICAS COLINÉRGICA MUSCARÍNICA: diarréia, polaciúria, miose, bradicardia, vômitos, lacrimejamento, ↑ secreções (acetilcolina, cogumelos, organofosforado) NICOTÍNICA: taquicardia, hipertensão, fasciculação, paralisia (inseticida, tabaco) 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINDROMES TÓXICAS ANTICOLINÉRGICA Pele seca, hiperemia, pupilas dilatadas, taquicardia, retenção urinária, delírio, alucinação, falência respiratória (beladonados, cogumelos, escopolamina, antihistamínicos, antidepressivos tricíclicos) 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINDROMES TÓXICAS SIMPATICOMIMÉTICA Excitação SNC, convulsão, hipertensão, taquicardia (teofilina, cafeína, anfetamina, cocaína, fenilpropanolamina) 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINDROMES TÓXICAS NARCÓTICA Depressão Sistema Nervoso Central, hipoventilação, miose (codeína, heroina, propoxifeno) 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINDROMES TÓXICAS ABSTINÊNCIA Diarréia, midríase, taquicardia, lacrimejamento, cãimbras, alucinação (alcool, barbitúricos benzadiazepínicos, narcóticos, hidrato de cloral) 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES HIPERTERMIA anfetaminas anticolinérgicos cocaína antidepressivos tricíclicos fenotiazinas salicilatos teofilina antihistamínicos metal fume fever 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES HIPOTERMIA etanol opióides hipoglicemiantes (insulina) fenotiazinas sedativos-hipnóticos monóxido de carbono (CO) anestésicos gerais 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES BRADICARDIA betabloqueadores bloqueadores de canal de cálcio clonidina digitálicos opióide organofosforado/carbamato alfa adrenérgico 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES TAQUICARDIA (anticolinérgicos/simpaticomiméticos) anfetaminaanticolinérgico fenotiazina ferro fenilpropanolamina cafeína inibidores da MAO etilenoglicol antidepressivos tricíclicos teofilina organofosforado/carbamato cocaína 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES HIPOTENSÃO (com bradicardia) anticolinérgico betabloqueadores bloqueadores de canais de cálcio digitálicos clonidina organosfosforados/carbamatos 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES HIPOTENSÃO (com taquicardia) antidepressivo tricíclico ferro dissulfiram/etanol metanol fenotiazina teofilina sedativos-hipnóticos cianeto monóxido de carbono opióide 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SIMPATICOMIMÉTICOS anfetaminas cafeína codeína inibidores MAO teofilina AÇÃO NICOTÍNICA nicotina organofosforado ANTICOLINÉRGICO antidepressivos antihistamínicos HIPERTENSÃO 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES BRADIPNÉIA barbitúrico botulismo clonidina etanol opióides organofosforados/carbamato sedativos-hipnóticos 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES TAQUIPNÉIA Simpaticomiméticos anfetamina salicilatos cocaína dinitrofenol cafeína etilenoglicol teofilina metanol distúrbios ácido-básicos 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES PELE marcas de agulha lesões bolhosas agentes cáusticos risco ambiental (insetos, peçonhentos) sedativos-hipnóticos 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES MIDRÍASE (alfa receptores) anticolinérgicos meperidina cogumelos (anticolinérgicos) abstinência de drogas simpaticomiméticos 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES MIOSE (receptores muscarínicos) bloqueador alfa adrenérgico colinérgicos inseticida colinérgico cogumelo colinérgico narcótico nicotina fenotiazinas 2° PASSO: REAVALIAÇÃO SINAIS PROEMINENTES CONVULSÃO teofilina hipoglicemiantes anticolinérgico cocaína organofosforados estricnina organoclorados 2° PASSO: REAVALIAÇÃO AVALIAÇÃO PSIQUIÁTRICA pacientes deprimidos pacientes potencialmente suicidas ATITUDE NEGATIVA DA EQUIPE 2° PASSO: REAVALIAÇÃO AVALIAÇÃO PSIQUIÁTRICA causas orgânicas para depressão sinais de uso de drogas exame do estado mental dialogar abertamente NÀO DEIXÁ-LO SOZINHO AVALIAÇÃO DO INTOXICADO 1 - SUPORTE VITAL 2 - Investigar a ocorrência (pistas) 3 - Exame físico (SINDROMES TÓXICAS) 4 - Condutas e tratamento 5 - Exame laboratorial 6 - Prognóstico 7 - PREVENÇÃO AVALIAÇÃO DO INTOXICADO conhecimento Raciocínio clínico Oportunidade diagnóstica SUCESSO TOXICOLOGIA OBRIGADO! SUBSTÂNCIA QUÍMICA ORIGEM EFEITO TÓXICO ESTRICNINA NOZ-VÔMICA SISTEMA NERVOSO FLUORACETATO DE SÓDIO SINTÉTICO CORAÇÃO E SISTEMA NERVOSO NICOTINA PLANTA TABACO CARDIOVASCULAR SISTEMA NERVOSO FOSFOGÊNIO SINTÉTICO SISTEMA RESPIRATÓRIO SUBSTÂNCIA QUÍMICA ORIGEM EFEITO TÓXICO ESTRICNINA NOZ-VÔMICA SISTEMA NERVOSO FLUORACETATO DE SÓDIO SINTÉTICO CORAÇÃO E SISTEMA NERVOSO NICOTINA PLANTA TABACO CARDIOVASCULAR SISTEMA NERVOSO FOSFOGÊNIO SINTÉTICO SISTEMA RESPIRATÓRIO TÓXICO TOXICIDADE AGUDA TOXICIDADE CRÔNICA ETANOL DEPRESSÃO SIST NERVOSO CENTRAL CIRROSE HEPÁTICA ARSÊNICO LESÕES GASTRO- INTESTINAIS CÂNCER PELE FÍGADO TÓXICO TOXICIDADE AGUDA TOXICIDADE CRÔNICA ETANOL DEPRESSÃO SIST NERVOSO CENTRAL CIRROSE HEPÁTICA ARSÊNICO LESÕES GASTRO- INTESTINAIS CÂNCER PELE FÍGADO EXPOSIÇÃO AMBIENTAL EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL POPULAÇÃO Crianças, adultos. Idosos, enfermos. Hipersusceptíveis Adultos sadios TEMPO 24 horas 8 horas/dia 5 dias/semana AGENTE QUÍMICO Mistura Baixas concentrações Agentes desconhecidos Agente químico único Misturas conhecidas Concentrações altas EXPOSIÇÃO AMBIENTAL EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL POPULAÇÃO Crianças, adultos. Idosos, enfermos. Hipersusceptíveis Adultos sadios TEMPO 24 horas 8 horas/dia 5 dias/semana AGENTE QUÍMICO Mistura Baixas concentrações Agentes desconhecidos Agente químico único Misturas conhecidas Concentrações altas
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