Buscar

Estudo Dirigido - Ruminantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESTUDO DIRIGIDO PARA CLÍNICA DE RUMINANTES 
 
MASTITE 
1. Explique o que seria mastite: 
Mastite seria uma inflamação que ocorre nas glândulas mamárias por conta de 
uma infecção bacteriana, causando alterações físicas, químicas e organolíptica 
no leite e tecido glandular. 
 
2. A morfologia do teto torna se um atributo que influencia na ocorrência de 
mastite, porquê? 
Pois se o mesmo for muito longo o mesmo pode ser ter contato constante 
com o chão e o teto muito alto tem uma invasão mais rápida. 
 
3. A mastite pode ser classificada de acordo com a sua manifestação e agente 
causador, sabendo disso, informe os tipos de mastite existentes explicando 
cada uma: 
Pode se manifestar de forma clínica (apresentará sinais e sintomas clínicos 
visíveis e perceptíveis seja no leite ou no quarto mamário) ou subclínica 
(quando a enfermidade não se faz perceptível). 
 
4. Uma vez com mastite clinica qual a características que a glândula mamária e 
o leite irão apresentar? 
Teremos uma glândula mamaria endurecida, rubor, presença de edema e o 
animal sentirá dor. Já no leite há a formação de grumos, secreções 
serosanguinolenta, purulenta. 
 
5. Como podemos diagnosticar a mastite clínica? 
Feito em todos os animais, o diagnóstico é através do exame físico, pelo teste 
do caneco do fundo preto (descarta o primeiro jato de leite e os seguintes são 
avaliados no fundo da caneca, buscando a formação de grumos) e pelo teste 
do pH utilizando a fita colorimétrica. 
 
6. No exame QUALITATIVO de mastite clínica, por que é descartado o primeiro 
jato de leite ao se realizar o exame? 
Por conta do tampão mucoso, podendo resultar em um falso positivo. 
 
7. Como diagnosticamos a mastite subclínica, visto que a mesma não pode ser 
identificada macroscopicamente? 
Pelo Califórnia Mastite Teste (CMT), sendo ele um teste qualitativo que por 
amostragem (10% dos animais) avalia os quatro tetos da vaca através da 
reação do reagente em contato com o leite, sendo que quanto mais gelatinoso 
ele ficar maior o grau da infecção. 
E também pela contagem de células somáticas (CCS), já esse é um teste 
quantitativo, sendo considerado o padrão ouro, permitindo saber o grau de 
mastite no rebanho quando o leite já esta no tanque. 
 
8. Informe como é feito o tratamento da mamite: 
Primeiramente é necessário realizar o esgotamento da glândula mamária (2x 
ao dia) para permitir uma melhor resposta ao antibiótico intramamário (1 
blister para cada teto). Aderimos também ao tratamento de suporte, como 
fluidoterapia e crioterapia. E o antibiótico sistêmico, que não trata a 
enfermidade mas evita o deslocamento da mesma. 
 
9. Disserte sobre as maneiras de prevenção e controle: 
Realizar o pré-dipping no iodo antes da ordenha e exames (teste do caneco e 
CMT), pós-dipping no final da ordenha com clorixidina/glicerina, manutenção e 
higiene de equipamentos e ambiente, ordenhar vacas com mastite apenas no 
final, descarte de animais cônicos, terapia da vaca seca e manejo alimentar 
após a ordenha (possibilita que o animal se mantenha em pé para a formação 
do tampão mucoso). 
 
10. A mastite pode ser classificada entre mastite ambiental e contagiosa, qual a 
diferença entre elas? 
A mastite contagiosa trata se de úbere já infectado que poderá transmitir o 
patógeno para animais sadios por ordenhadeiras, repercutindo em quadros 
CRÔNICOS (subclínica). Já a ambiental seria a exposição dos tetos a um 
ambiente contaminado, causando quadros AGUDOS e sintomatologia marcante 
(clinica). 
 
11. Dentre as mastites discutidas, qual delas proporcionará maior impacto 
ambiental? 
A mastite subclínica, por não ser perceptível e detectável a olho nu, possuindo 
uma grande capacidade de disseminação. 
 
 
RETICULITE 
12. Diferencie as quatro reticulites: 
Reticulite traumática: trauma no interior do retículo, o animal fica atônico ou 
com hipermotilidade. 
Retículo pericardite traumática: perfuração em direção ao coração, tendo 
alterações cardíaca e circulatória. 
Retículo peritonite traumática: perfuração ventralmente em direção a cavidade 
abdominal, tendo o extravasamento do suco ruminal para a cavidade (pode 
ocorre de maneira localizada-pequeno extravasamento ou difusa-toda a 
cavidade). Além de causar alteração digestória associada a infecção. 
Retículo pleurite traumática: perfuração dorsalmente ao retículo em direção 
aos pulmões, causando alterações sintomatológica respiratória (posição de 
dispneia, mucosa cianóticas). 
 
13. Qual a característica define a reticulite? 
Ingestão de corpo estranho perfuro cortante. 
 
14. Como é feito o diagnóstico da reticulite? 
Como padrão ouro temos a laparotomia exploratória (acesso cirúrgico para 
realização da ruminotomia), mas podemos utilizar da palpação dolorosa (teste 
do bastão), percussão sensitiva (martelo pneumático), teste da ladeira, bússola 
ou até mesmo detector de metal. 
 
15. Como proceder em caso de uma laparotomia exploratória? 
Seguimos com analgésico e antibiótico. 
 
 
TIMPANISMO 
 
16. O que é timpanismo? 
Trata se do acumulo excessivo de gás que levará a uma distensão ruminal 
(asfixia). 
 
17. Disserte sobre a etiologia dos timpanismos e as condições que ambos 
acarretam: 
O timpanismo gasoso por ausência de eructação (gasoso) trata se do acúmulo 
de gás livre dentro da luz do esôfago (intraluminais), na parede do esôfago 
(intramurais) ou fora da luz do esôfago (extramurais), ou seja, alterações 
esofágicas. Causado por alterações cardíacas, como processos neoplásicos 
(papilomatose), obstrução, estase rumenal (disfunção da motilidade retículo 
rumenal). 
Já o timpanismo por excessiva produção de gás da se pela ingesta de grandes 
quantidades de concentrados, como milho, soja e trigo. 
E o timpanismo espumoso seria o gás preso em bolhas devido ao excesso de 
proteína na alimentação, pois a mesma irá aumentar a viscosidade do suco 
ruminal e com a agitação da motilidade a espuma se formará. Causa 
dificuldade respiratória, distensão do flanco esquerdo, predomínio do som 
timpânico a percussão. 
 
18. Para diagnosticar esta enfermidade, como fazemos? 
Pode realizar a passagem da sonda oro-ruminal (metálica), se a mesma não 
passar temos obstrução no esôfago, se houver resistência há compressão 
esofágica e se tivermos facilidade na passagem da sonda e conseguirmos 
liberar o gás, significa uma obstrução do cárdia, atonia (reticulite traumática 
ou ingestão vagal). 
Pós sondagem fazer a ausculta ruminal para ver se o rúmen esta hiperativo 
(trauma, corpo estranho, patologia na parede ruminal), se esta ativo (patologia 
no cárdia ou orifício retículo-omasal) ou se o rúmen esta atônito (patologia na 
parede ruminal). 
Ou pode se realizar uma laparotomia exploratória. 
 
19. Para o tratamento e profilaxia do timpanismo gasoso, como proceder? E como 
precavemos este quadro? 
Na ausência de eructação, tratamos as alterações cardíacas (papilomatose, 
obstrução, estase rumenal) que são as causadoras, podendo também fazer 
uma laparotomia, uso de anti-inflamatórios esteroidais, trocanter e se a 
produção de gás for excessiva corrigimos a dieta e diminuir o concentrado. 
Meio de profilaxia seria o manejo alimentar correto (associação de 
concentrado com volumoso), utilizar antibióticos eonófilos, para modular a taxa 
de fermentação. 
 
 
 
20. Para o tratamento e profilaxia do timpanismo espumoso, como procedemos? E 
como precavemos este quadro? 
Para o tratamento fazemos a ruminotomia, onde o pós-operatório é 
acompanhado pela transfaunação ou 3 litros de água morna com o probiótico 
(ruminol). 
E em sua profilaxia evitamos dietas ricas em leguminosas, por conta do 
excesso de proteínas, antiespumantes (silicone 100mg/kg -simeticona ou óleo 
mineral para desfazer as bolhas) e passamos sonda. 
 
21. Em caso de timpanismo frequente, quais suspeitas devem ser consideradas? 
Indigestão vagal. 
 
INDIGESTÃO VAGAL 
22. Como definimos a indigestão vagal? 
Presença de uma lesão no nervo vago que leva a uma alteração de motilidade, 
diminuição dequantidade de fezes, distenção abdominal, perda de peso e 
diminuição de produção. 
 
23. Disserte sobre as distocias: 
Temos a estenose funcional anterior (lesão cranial) que seria uma falha no 
esvaziamento omasal, podendo ser causada por reticulites traumáticas, 
tuberculose, leucose e pleurites. 
Estenose funcional posterior (lesão cauda), trata se da falha no esvaziamento 
abomasal, causado por impactação, DAE/DAD, vólvulo abomasal, ulceras de 
abomaso. 
 
24. Como se caracterizam as distocias? 
A estenose funcional anterior se caracteriza pelo aumento do conteúdo 
rumenal e aumento da motilidade ou atonia. 
E a estenose funcional posterior pelo acúmulo de ingesta no abomaso e o 
rúmen distendido de forma de L. 
 
25. Como podemos diagnósticas e tratar esta condição? 
Diagnóstico através do histórico do animal (se houve distocias no parto, 
abdômen distendido em forma de L, timpanismo recorrente e por laparotomia 
exploratória se o diagnóstico não fechar. 
E tratamos cirurgicamente (rumenostomia com fistula 10-15 dias), ou seja, por 
uma cânula juntamente a anti-inflamatório esteroidal. 
 
26. Há uma ressalta na utilização de corticoides para o tratamento em certos 
casos, quais são? 
A não utilização em vacas gestantes e por tempo de fazer o desmame. 
 
DESLOCAMENTO DO ABSOMASO PARA A ESQUERDA 
27. Como podemos definir o DAE? 
Como disfunção primária temos a atonia do abomaso seguido pelo seu 
deslocamento para cima ao longo da parede abdominal esquerda. Isso 
acontece devido a ligeira rotação horária dos estômagos. 
 
28. Em que caso o deslocamento do abomaso para a esquerda é considerado 
comum de acontecer? 
Quando trata se de vacas leiteiras logo após o parto ou algumas semanas 
antes do parto, porque temos a queda de cálcio, inicio de atonia (acumulo de 
gás). 
 
29. Quais os sintomas específicos deste quadro? 
Abdômen lateral esquerdo reprimido, diminuição dos movimentos abdominais e 
na auscultação do 12 espaço intercostal ouve se um som metálico, mas 
também temos a inapetência e fezes reduzidas e moles. 
 
30. Diga a melhor forma de diagnóstico: 
Sintomatologia + exame clínico (percussão do flanco esquerdo – som metálico) 
A laparotomia exploratória apenas como segunda opção. 
 
31. Qual o tratamento sugerido? 
Pode se fazer o rolamento da vaca em decúbito dorsal, assim como 
abomasopexia paramediana direta (fixa o abomaso) e caso o mesmo não 
retornar ao seu lugar realizar a laparotomia. Outras opções cirúrgicas são a 
omentopexia (sutura do rúmen) ou abomasopexia mediana. 
 
32. Com que o DAE pode ser confundido? 
Retículite traumática e indigestão vagal. 
 
DESLOCAMENTO E VÓLVULO ABOMASAL PARA O LADO DIREITO 
33. Sobre o que se trata o DAD? 
Uma otonia primaria da musculatura do abomaso, junto a obstrução do piloro 
que pode acarretar em uma torção do vólvulo abomasal. 
 
34. A manifestação do mesmo pode ser definido por quais sinais? 
Congestão, mucosas hiperêmicas, quadros de endotocemia, desidratação e 
alcalose metabólica. 
 
35. Explique como diagnosticamos e tratamos o DAD? 
Através de sua sintomatologia inespecífica, exame clínico 
 
INDIGESTÃO FERMENTATIVA 
36. Disserte em como podemos reconhecer um caso de Indigestão Simples em 
um animal, apontando diagnóstico e tratamento. 
A indigestão simples seria a diminuição da flora ou da atividade microbiona, 
acontecendo devido aos erros de manejo (seja a não adaptabilidade ou troca 
brusca da ração ou até mesmo armazenamento incorreto do mesmo), e sua 
sintomatologia seria a hiporexia, atonia rumenal, inapetência, seletividade no 
alimento e em animais de lactação vemos a queda de produção. 
Para diagnosticarmos é necessário realizar uma análise d suco ruminal (pH-
pela fita colorimétrica avalia se o mesmo esta alcalino ou ácido, analise 
macroscópica, odor, teste azul metileno-avalia a motilidade da flora e teste de 
sedimentação- se há aumento ou ausência de sedimentos). 
E o tratamento seria retornar a fonte de alimento que o animal já esta 
acostumado, usar pré ou probióticos para restabelecer a flora, retirar o 
concentrado e ofertar volumoso de alta digestibilidade, quando for introduzir 
concentrado deve ser feito de forma gradativa, aderir a suplementos 
digestivos, transfaunação. 
 
37. Quais os padrões avaliativos do suco rumenal? 
PH acidose < 5,5 
PH alcalose > 7,0 
Azul de metileno apresenta uma diminuição da atividade bactéria > 6 minutos 
Aumento da sedimentação = acidose ou alcalose 
Ausência de sedimentação = timpanismo espumoso 
 
38. Sabendo que a Acidose acorre devido ao excesso de carboidrato no alimento 
do ruminante, quais características definirão este quadro? 
Diminuição do pH (5,5; 5,0 e 4,5), pressão osmótica elevada, desidratação, 
rumenite química/bacteriana/micótica, perda de peso e produtividade, síndrome 
febril, apátia e irresponsivo. 
E no exame do suco ruminal termos o pH abaixo a cinco, com odor ácido, 
aparecia leitosa, rápida sedimentação (menos de 6 min), falta de flotação e 
redução retardada do azul de metileno. 
 
39. É comum a Acidose Ruminal acometer animais suplementados com 
concentrado, logo, como podemos tratar? 
Corrigimos a acidose ruminal, repõe os líquidos e eletrólitos, corrige a acidose 
sistêmica, rumenotomia, antibióticos, lavagem de rúmen e fluidoterapia. 
 
40. Explique os achados clínicos da Acidose Ruminal: 
Hiperagudos: ingestão de planta toxica, eletrocussão (rede elétrica), fuguração 
(raio) que levam a morte súbita, sendo diagnóstica pós mortem. 
Agudos: apresenta risco iminente de morte devido ao choque hipovolêmico, 
ocorre devido a ingestão acidental em excesso de carboidratos. 
Subagudos e crônicos: pode apresentar laminites e ulceras do abomaso. 
 
41. A Acidose Ruminal pode manifestar complicações, quais são elas e como 
prevenimos o agravamento do caso? 
Pode ter rumenite (ação irritativa na mucosa), tromboembolismo (formação de 
trombos assépticos e sépticos relacionados a lesões na mucosa epitelial), 
ulcera de abomaso e laminite. 
Podemos nos precaver aderindo a alimentação com fibra, fracionar o 
concentrado, misturar ambos, utilizar substancias tamponantes e ionóforos. 
 
42. As Ulceras de Abomaso possuem quatro classificações, quais são elas? 
As ulceras são lesões e ulcerações no epitélio da mucosa abomasal devido ao 
estresse sofrido pelo animal, seja pelo pós-parto, desmame e temperatura. 
Podem acontecer quatro tipos de ulceras, sendo elas: ulcera não perfurada 
(inflamação da mucosa), ulcera causando grave perda de sangue (sangue 
oculto, mucosa hipocorada, determina que a camada muscular foi atingida), 
ulcera perfurada com peritonite local aguda (perfuração das três camadas, 
apresentando dilatação do abdômen, ascite) e ulcera perfurada com peritonite 
difusa (mucosa hiperémica, dispneia, dor abdominal intensa, postura 
ortopneicas) 
 
43. Apesar da categorização de úlceras, o diagnóstico e tratamento são os mesmo, 
sendo eles: 
Podemos diagnosticas através da sintomatologia clínica, se há sangue dirigido 
nas fezes e ultrassonografia e abdominocentese nos casos de ulcera perfurada 
com peritonite local aguda. 
Seguido pelo tratamento de fluidoterapia, antiácidos e transfusão de sangue 
(fazer o teste de compatibilidade direto ou indireto) 
 
 
PODOLOGIA 
44. Na Podologia há diversos fatores que predispõe o acometimento do casco, 
aponte quatro deles: 
Padrão racial, revelo, umidade, casqueamento, excesso de concentrado na 
alimentação, entre outros. 
 
45. Sobre Dermatite Digital, diferencie a Papilomatosa de Interdigital: 
Papilomatosa: presença de verrugas no casco, se manifestando em forma de 
lesão circunscrita erosiva/reativa ou em forma de lesão proliferativa. Ocorre 
devido a falta de higiene nos estábulos, falta de conforto e material de 
casqueamento sujo, logo tratamos com pedilúvio, aspersão e curetagem. 
Interdigital: inflamação superficial da pele interdigital causando frieiras. 
Podendo ser tratado com formol 3-5% ou sulfato de cobre 5% e se realiza a 
curetagem em casosgraves com miíaseou necrose. 
 
46. O que seria a Hiperplasia Interdigital? 
Seria uma reação proliferativa da pele e/ou do tecido subcutâneo interdigital 
formando uma fibrose. E seu tratamento é apenas cirúrgico (retirar o tecido 
hiperplásico), seguido pelo uso das botas (bandagem) e antibiótico sistêmico 
não esteroidal. 
 
47. Referindo se as doenças do tecido córneo, quais são elas? 
Quando há um hematoma sub-solear (ruptura dos vasos do pododerma) devido 
a ingestão de concentrado, umidade e pedras, podemos tratar com o pedilúvio 
e correção alimentar. 
Mas no geral a pododermatite circunscrita da se pela falta de conforto, peso 
excessivo, hipercrescimento das unhas, então tratamos como debridamento, 
colocação de taco, bandagem, ATB e AINES. 
E a pododermatite séptica seria uma inflamação do pododerma (cório) 
geralmente do tecido córneo, acontecendo devido erosão do talão ou separação 
da linha branca. Quando acontece, tratamos retirando o tecido necrosado, 
administramos antibiótico tópico e sistêmico, sulfato de cobre, usamos 
bandagem e taco de madeira ou plástico. 
 
48. Na Pododermatite Séptica, em que casos ocorre a amputação? 
Necrose da terceira falange, trauma com miiase, artrite podal e necrose da 
terceira falange juntamente com necrose retroarticular com fístula. 
 
49. A Pododermatite Séptica pode ser: 
Difusa ou localizada. 
 
50. Do que se trata a Doença da Linha Branca? 
Seria uma infecção da junção da muralha com a sola causado por 
traumatismo, umidade ou nutrição, podendo ser tratado com a retirada dos 
fatores causadores, debridamento, bandagem, ATB e AINES. E com o manejo 
adequado este quadro é evitado, ou seja, pedilúvio, casqueamento 1/2x ao ano 
e correção do manejo. 
 
CETOSE 
51. Defina Cetose: 
É um distúrbio metabólico que resulta em um balanço energético negativo, 
caracterizado pela redução da concentração sanguínea e hepática de glicose 
concomitante ao acumulo exagerado de corpos cetónicos. 
Ou seja, há um aumento na demanda energética devido a gestação e início da 
lactação mas quando o animal esta perto do parto o mesmo reduz a sua 
quantidade de consumo, diminuindo sua aquisição de energia pela por via 
alimentar, para suprir esta necessidade de energética a mesma irá retirar das 
reservas de gordura no corpo. 
Se houver uma grande reserva de gordura a mesma gerara muita lipólise 
(quebra de gordura) e subprodutos (corpos cetônicos), sendo eles 
extremamente tóxicos para o organismo. Por isso, nenhuma vaca pode parir 
estando gorda, que gerara o balanço energético negativo. 
 
52. É recomendado que nenhuma vaca de a luz estando gorda, quais locais 
podemos avaliar o seu escore corporal e qual é ideal para a vaca parir? 
Podemos avaliar na garupa, inserção da cauda, gradil costal de e musculatura 
paravertebral. Entre 3 e 3,5. 
 
53. Quais fatores influenciam na ocorrência de cetose? 
Dietas cetogênicas, diminuição da ingesta, deficiência do cobalto, entre outros. 
 
54. Como diagnosticamos a Cetose? 
Apresentará inapetencia, fezes secas e endurecidas, juntamente com o 
histórico, exame físico (odor cetônico, incoordenação, cegueira, depressão ou 
déficit propriceptivo). e exame laboratoriais (glicose sanguiena-glicosímetro, 
enzima hepática--AST). 
 
55. Diga o tratamento para esta condição e seus métodos de controle e 
prevenção. 
Tratamos com solução de glicose a 50% por via endovenosa (100 a 500ml), 
glicocorticoides (anti-inflamatórios esteroidais), infusão intravenosa de 
Glucagon e terapia de suporte. 
Preparar o escore corporal da vaca nos últimos quatro meses de lactação, 
evitar silagem rica em butirato, pós parto com alimentos palatáveis.

Continue navegando