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Apostila Clínica de Equínos

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Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
CLÍNICA E DOENÇAS DE EQUÍNOS 
Fluidoterapia em Grandes Animais 
- Distribuição da água corpórea e eletrólitos 
No adulto a água corresponde a 60% do peso corpóreo e no neonato 
corresponde a 80% do peso corpóreo. 
Regulação do equilíbrio: Osmolaridade – Na+, Cl-, K+ e PO4- 
é possível realizar por via intravenosa soluções de água, eletrólitos, glicose, 
entre outros. E pela via parenteral proteína (colóide), vitaminas. Entre outros. 
 
- Quando instituir a fluidoterapia? 
* Quando houver necessidade de restaurar a volemia 
* Quando houver necessidade de hidratação 
* Em caso de choque 
* Em necessidade de alimentação parenteral 
* Quando houver necessidade de estimulação de órgãos internos (rins, 
intestino, coração) 
* Associado a administração de medicamentos 
 
- Choque 
Estado de perfusão reduzido e generalizado nos tecidos, levando a uma 
hipóxia celular generalizada e lesão vital dos órgãos. 
 
 
 
- Choque hipovolêmico 
 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Grau de desidratação 
*Leve: 
6-7% depressão leve, mucosas pouco úmidas, apatia, enoftalmia discreta ou ausente 
 
*Moderada: 
8-10% depressão, pulso fraco, pequena distensão da jugular, taquicardia e alteração do 
turgor da pele, enoftalmia notável, mucosas pegajosas/ressecadas, apatia moderada. 
 
*Severa: 
Extremidades frias, preenchimento capilar > 5s, animal deitado, torpor, pele permanece 
na mesma posição quando puxada, enoftalmia muito evidente, hipotermia, reflexos 
diminuídos ou ausentes. Choque. 
 
Grau de Desidratação 
 
 
 
 
 
Como mensurar o grau de desidratação: 
Clinico: no animal se faz turgor de pele, se o tempo for superior a 4 segundos indica caso 
grave de desidratação. Normal é até 2 segundos. 
Laboratorial: hematócrito e proteína. 
 
Exemplo 1: animal de 500 kg, com 35% de matéria seca e 65% de água, sendo que ele 
perdeu 10% dessa água.(desidratação com mais de 4 segundos) 
 
500 x 65% x 10% = 32,5 litros de soro/ após essa “dose” faz-se a manutenção em 24 horas 
 
Em um cavalo nunca passar menos que 15 litros de soro 
 
Manutenção: 50 a 100 ml/kg (peso vivo) - totalizando 82 litros de soro por dia 
Qual o motivo? Muito intenso? 100 ml; pouco intenso? 50 ml. 
32 + 50 = 82 L em 24hrs. 
25L + 32 = 57 L em 24hrs. 
*Severidade alta em neonatos com desidratação, pois possuem 80% de água. 
 
 
 
 
 
 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Soluções 
 
 
 
Ringer com Lactato de Sódio: 
- Melhor solução para iniciar a fluidoterapia 
- Acidose metabólica moderada 
 
 
Cloreto de Sódio ou Ringer: 
- Desidratação após exercícios físicos 
- Alcalose metabólica 
 
Glicose: 
- Alimentação parenteral 
- Neonatos em jejum 
 
Bicarbonato de Sódio: 
- Acidose metabólica com pH inferior a 7,2 
 
Hipertônica: 
- Choque hipovolêmico - deve-se utilizar cerca de 4 ml/kg de peso de solução hipertônica 
de cloreto de sódio a 7,5%, infundindo-se em fluxo livre em cerca de 10 a 15 min. 
 
Plasma Equino: 
- Deficiência de imunidade e hipoproteinemia pós fluidoterapia prolongada. 
 
- Quantidade de Fluidos: 
- Volume a ser infundido em 24 horas 
- Vol Total = % Desidratação x P (kg) + Manutenção 
- Manutenção – 50 a 100mL/kg 
- Vol total = 8x400/32 + 50x400/20 = 52L 
 
Neonato: 
* 1º - 10kg – 1L de fluido 
* 2º – 0,5 L 
* 3º – 25 mL para cada kg adicional 
Exemplo: animal de 50 kg = 80% de água 
Nos primeiros 10 kg – 1 litro de soro 
Nos outros 10 kg – 0,5 litro de soro 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
No que sobrou, 25 ml por quilo = 750 ml 
Total: 2,290 litros 
 
Alimentação Parenteral: 
- Dextrose – 4 a 8 mg/kg min 
- Glicose - 10g/kg (1Kcal/mL) 
- Aminoácidos – 2g/kg (1Kcal/mL) 
- Gordura – 1g/kg (1Kcal/mL) 
- Vitaminas lipossolúveis, cálcio... 
 
- Vias de administração 
* Oral: 
Absorção intestinal normal (isotônicos e hipotônicos) 
Vantagens: É uma via fisiológica (mucosa atua como barreira seletiva natural), evita 
complicações (flebite), aumenta a hidratação das fezes, estimula a motilidade além de 
ter um baixo custo (1 a 2,5%) 
Desvantagens: Aletra o trânsito e a absorção intestinal, possível falsa via e em casa do 
desidratação severa 
 
* Parenteral 
Veias: jugular, torácica lateral, cefálica e safena 
 
*Outras 
Intra óssea (potros), enteral, intraperitoneal e retal 
 
- Cateter – 14 ou 16G: 
- Fixado (Sutura ou Superbonder®) 
- Heparinização (10 UI/ml) 
 
- Velocidade de Infusão: 
- 10 a 20ml/kg/h ou 4 a 8l/h (400kg) 
- Hipertônica – 4 a 6ml/kg – 15 minutos 
- Glicose – 2 a 3ml/kg – adulto / 3 a 5ml/kg – neonato 
- Potássio – 20 a 40mEq/l – 0,5mEq/l/h caso não esteja ingerindo fibra 
 
- Transfusão de sangue 
Realizar quando hematócrito está por volta de 12. 
Aproximadamente 2,2 ml/kg de um sangue com 40 de Ht irá aumentar em 1% este 
hematócrito 
15 ml/kg para um cavalo adulto = 6 a 8 litros 
 
- Cálculo para transfusão 
 
 
 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
Abordagem diagnóstica das claudicações 
 
Claudicação: transtorno estrutural ou funcional em um ou mais membros, na qual se 
manifesta na locomoção ou na estação, também conhecida como manqueira. 
 
 
 Membro Torácico 
 
 
Sesamóide distal = Osso navicular 
O cavalo se apoia na falange 3ª falange medial. 
75% das claudicações são em membro torácico, 90% em estruturas distais do carpo, 80% 
ligadas ao casco 
Cavalos da raça margalarga forçam muito a articulação metacarpo-falangeana (boleto) 
pois possuem maciez no galope afim de amortecer o impacto causando comumente 
uma osteoartrite ou sinovite dessa articulação (observada por “duas bolinhas” na 
articulação causadas pela efusão sinovial) 
PROVA: Como examinar manqueira de apoio? 
R: Examinar apenas a mão. 
No membro pélvico os principais locais de dor e lesão são nas articulações do joelho 
(soldra) e do tarso (articulação tíbio-társica – jarrete/curvilhão). 
Para saber se o grau de dor está o mesmo dos dois lados, ou saber se há diferença entre 
as estruturas dos dois lados, basta palpá-las e compará-las. 
O principal exame para diagnosticar problemas no membro é a radiografia, no entanto 
podemos confundir um achado radiográfico com a causa da claudicação. 
 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
 
 
 
MEMBRO PÉLVICO: 
 
 
 
 
 
 
80% das claudicações são de origem da articulação tíbio-társica, inter-társica e tarso-
metatársica (jarrete: composição desses pequenos ossos). 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
Para se descobrir a origem de uma claudicação nem sempre é necessário realizar exames 
complementares como radiografias ou ultrassom, pode-se fazer bloqueios em nervos 
detectando que quando bloquearmos aquele nervo a dor cessará (começando da parte 
distal e subindo o bloqueio). 
 
 Etiologia das claudicações 
- Congênitas: contraturas 
- Adquiridas: contraturas 
- Infecções: artrites sépticas (agulhas contaminadas ou em potros por não curar o umbigo, 
a bactéria tem acesso ao interior do organismo e atinge a articulação) 
- Metabólicas: rabdomiólise 
- Circulatórios: trombose 
- Nervoso: paralisia do nervo radial (veterinários inexperientes ao anestesiar um cavalo não 
colocam um apoio sobre o nervo radial e pela compressão deste contra o chão acabam 
lesando o nervo) 
- Iatrogênicas: medicamentos 
 
 Causas predisponentes 
- Idade (epifisite em animais jovens que tem a epífise aberta, ou outras complicações 
causadas ao exigir muito do potro) 
- Tipo de trabalho (animal de apartação tem problemas de entorses, animal de enduro 
por ter sempre contato com piso muito duro tem problemas de músculo e articulação 
devido ao impacto, animal de salto recebe todo o peso do corpo sobre o salto levando a 
lesões de membro anterior)- Terreno (animal sempre em contato com piso mole tem problemas de tendão e músculo, 
contato com piso muito duro tem problemas de músculo, articulação e osso devido ao 
impacto) 
- Nutrição (altas concentrações de proteína na dieta causam problemas articulares, o 
organismo transforma a proteína em ácido úrico e esse se acumula nas articulações 
causando dor) 
- Manejo 
 
Tendão liga músculo a osso, ligamento liga osso a osso. 
 
 Causas determinantes 
 
- Processos inflamatórios 
- Causas mecânicas 
- Processos nervosos 
- Processos metabólicos 
 
Classificação das claudicações 
 
Intensidade 
- Grave, intensa ou acentuada (animal não anda, fica deitado, tem relutância) 
- Moderada 
- Leve 
 
Duração 
- Aguda (“começou hoje”) 
- Crônica (“faz tempo”) 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Redicivante (“vai e volta”) (repouso ajuda a melhorar) 
 
Manifestação 
- Frio (animal já sai mancando) 
- Quente (começa a andar e manca) 
- Contínua (começou mancando a frio e continua mancando a quente) 
 
Natureza do transtorno 
- Apoio 
- Elevação 
- Mista 
 
Tipos de solo 
- Firmes ou duros (exacerba articulação e músculo) 
- Moles (exacerba osso e músculo) 
 
Para localizar o membro de origem da claudicação é necessário observar o cavalo em 
andamento, tanto em linha reta quanto fazendo círculos. O melhor andamento para ver 
claudicação é o trote porque ele deve isolar o membro exigindo mais deste e facilitando 
a observação do membro de origem da claudicação, já que a grande dificuldade é 
localizar qual membro dói. 
Para exacerbar músculo e tendão o principal piso que devemos colocar o cavalo para 
observação é o piso mole. 
Uma outra maneira de observar qual é o membro de origem da claudicação é identificar 
para qual membro o animal pende a cabeça, eles geralmente pendem a cabeça pro 
membro sadio afim de retirar o peso do membro de origem da dor. 
 
 
Casco 
 
 
Após identificar o membro de origem da dor partir para o exame de manipulação, afim 
de identificar o local exato da dor. Iniciar a palpação sempre da base, porque a maioria 
de claudicações tem sua origem nesse local e o bloqueio para esse caso deverá ser aqui. 
Após examinar o casco, pegar o pulso da artéria interdigital, palpar o tendão flexor digital 
profundo e então manipular as articulações da quartela (interfalangianas proximal, média 
e distal), caso há suspeita de lesão nessas articulações, a mão deve ir também o casco, 
pois a articulação metacárpica será flexionada com as outras, dificultando a 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
identificação do local da dor. 
Então examinar na sequência: casco, quartela, boleto, metacarpo, ligamentos e tendões 
flexores, carpo, ombro, cotovelo, escápula (observar sensibilidade dolorosa, atrofia dos 
músculos supra e infra espinhoso, flexão, abdução e adução). 
Nos membros posteriores: casco, quartela, boleto, metatarso, ligamentos e tendões 
flexores, tarso, Inflamação do tendão: tendinite, articulação femuro-patelar, anca e 
coluna vertebral 
Inflamação do ligamento: desmite 
 
 
Utilização da pinça de casco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Necessário conhecer a anatomia para fazer o teste da pinça e saber onde é a lesão do 
animal. 
Aumento de temperatura é característica de inflamação. 
 
Exames complementares 
 
Principais bloqueios neuromusculares 
- Digital palmar distal 
- Digital palmar abaxial 
- Digital palmar metacarpiano (lateral e medial) 
- Ulnar 
- Radial 
 
Radiografia 
 
Termografia 
Localiza locais de inflamação, no entanto, não podemos deixar o animal no sol ou em 
locais quentes antes do exame 
 
 
 
Afecções dos locomotores dos equídeos 
 
 Laminite 
 
- Popularmente conhecida como aguamento 
Etiologia: quem causa 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
Etiopatogenia: como causa (bactéria, etc.) 
- Processo inflamatório (não infeccioso) que atinge o tecido laminar dos 
cascos (tecido esse que se assemelha a unha do ser humano, a unha precisa 
crescer e a lâmina dá o deslizamento para o casco sofrer esse crescimento), 
sendo isto uma simplificação de eventos que resulta em graus variáveis de 
patologias no casco. 
- Toda vez que um cavalo estiver com febre devemos colocar a mão do 
casco para sentir a temperatura e verificar o pulso interdigital 
- Qualquer infecção sistêmica no equino pode levar a laminite 
- Cavalo pós cólica deve ficar em bacia de gelo pois a cólica diminui a 
motilidade intestinal 
 
Etiologia 
Teoria Vascular – Crise isquêmica – vasoespasmo, hipovolemia, constrição da 
circulação digital mediada por peptídeos vasoativos (serotonina, endotelina, 
tromboxanos entre outras), pressão intersticial elevada – resposta inflamatória, 
dano na reperfusão e morte celular. 
- Pesquisas recentes sugerem que a laminite é uma doença vascular periférica, 
que manifesta por uma diminuição na perfusão capilar no interior do casco 
(diminuição do calibre do vaso mediados por peptideovasoativos – 
tromboxanas, seronotina, etc. – que causam um aumento da pressão 
intersticial levando a uma resposta inflamatória, diminuindo o dano de 
reperfusão e causando morte celular), aumento de desvios artério-venosos 
(shunting), necrose isquêmica das lâminas e dor. 
 
Teoria Alimentar - Endometrite ou infecções sistêmicas graves Formação de 
desvios artério-venosos 
- A principal causa de laminite em equinos é alimentar: cavalos não podem 
comer amido em grande quantidade de uma vez só devido a fermentação 
que esse alimento causa, levando a formação de ácido lático que causa 
diminuição do pH causando uma morte de bactérias que normalmente 
habitam o ceco degradando fibras. A morte de bactérias leva a formação de 
LPS’s que param na irrigação do casco. 
Nunca devemos misturar fibra (volumoso) com ração (concetrado) para 
cavalos, pois nesses animais essas fibras passam muito rápido pelo intestino 
delgado, impedindo por questão de tempo que as enzimas degradem o 
concentrado causando uma acidose a nível de ceco liberando toxinas que 
causam a laminite 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
 
 
Teoria enzimática/metabólica – fatores não bem identificados 
(metaloproteinases) oriundas da circulação, causando o descolamento da 
derme- epiderme, impedir que essas substâncias cheguem ao caso com 
crioterapia 
- Toxinas bacterianas de Bact Gram + (Streptococcus ssp) são capazes de 
ativar as metaloproteinases, devemos impedir que elas cheguem ao casco 
com crioterapia no casco (o gelo retardada o metabolismo das bactérias) 
- Alimentar 
- Endometrite ou infecções sistêmicas graves 
Em processo crônico o gelo não tem resultado pois a infecção já chegou ao 
casco, tratar então com antibióticos e vasodilatadores. 
 
Traumática – causada pela resposta inflamatória, que no caso do casco 
(compartimento fechado) resultaria em hipoperfusão ou até isquemia, dano 
de reperfusão, ativação das metaloproteinases e descolamento da 
derme/epiderme 
Ex.: Transportes longos, trabalhos Forçados, caminhadas longas em terrenos 
duros, impotência funcional de apoio (a laminite geralmente ocorre nos dois 
membros anteriores ou dos quatro membros, em alguns casos ela aparece 
como unilateral como no caso de impotência funcional de apoio que pode 
gerar trombos no membro são, para evitar essa formação de trombos usar 
ácido acetilsalisílico que é um anti agregador plaquetário) 
 
 
Animais Predispostos 
Obesidade: Síndrome Metabólica (hiperinsulinismo e hiperglicemia) 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
Resistência Insulínica: diminuição da utilização de glicose pelos tecidos – 
aumento da glicemia/endotoxinas interferem no metabolismo de glicose 
Síndrome de Cushing: Aumento na secreção de cortisol 
Pôneis 
 
Síndrome Metabólica 
Animais obesos com pelagem normal, redistribuição de gordura (pescoço, 
paleta,base da cauda e região supra orbital) 
Resistência a insulina - hiperglicemia e hiperinsulinemia 
 
 
 
Classificação e Sinais Clínicos 
Quanto a evolução: 
- Fase de desenvolvimento: 
* Fase Aguda: membros torácicos principalmente, deslocando seu centro de 
gravidade para aliviar a dor. Pulso interdigital, aumento da temperatura dos 
cascos. Cascos doloridos e apoio sobre os talões. 
* Fase Crônica: evolução de uma laminite não tratada, tratada tardiamente 
ou que o tratamento não foi eficiente, podendo se tornar crônico após 48 h. 
Causa deformação do casco, convexidade da sola, formação de linhas de 
crescimento irregular, crescimento dos talões, concavidade da muralha 
 
 Diagnóstico 
Raio x: deve incidir exatamente no meio do casco. Elevar o pé do animal e 
colocar um objeto radiopaco no meio do casco. 
 
 Prognóstico 
Grau I - 5,5o ou menos - favorável para uso atlético 
Grau II - 6,8 a 11,5o - reservado para uso atlético 
Grau III - superior a 11,5o - desfavorável para uso atlético 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
Tratamento 
 - Sangria 
- Crioterapia: vasoconstrição diminui o acesso do “fator disparador” e ou a 
diminuição da ativação das metaloproteinases 
 
- Hipotensores: 
* Acepromazina – 40 mg 
* Isoxisuprime – 0,4 a 1,2 mg BID até a remissão dos sintomas * Pentoxifilina – 
4,4mg/kg TID 
- AINES: 
* Fenilbutazona 
* Flunexin Meglumine 
* AAS 
* Cetoprofeno 
 
- Anticoagulantes: 
* Heparina – 40 a 80UI/Kg SC ou IV a cada 8 ou 12 horas principalmente em 
equinos com laminite alimentar e Doudeno-jejunite – 2 dias 
 
- DMSO – 100g/Kg, 2 x dia – 2 ou 3 dias 
* Cimetidine – 1mg/Kg TID 
* Omeprazol – 2mg/kg/24hs 
- Nitroglicerina 2% - Tópico na quartela com 60mg 2 dias, 40mg 2 dias e 20mg 
por mais 2 dias 
- Óleo Mineral – 2 a 4 l 
- Antibióticos (origem séptica) 
- Plasma e Antitoxinas 
- Carvão ativado – adsorvente de toxinas (não usar remédio VO com carvão) 
- Procedimentos Físicos: 
Como o vilão é o flexor digital profundo, colocamos um “salto” no cavalo 
* Cunha com 18° 
* Gessamento do casco 
* Palmilha 
* Ferrageamento 
* Cama de areia (15,2cm) – cessa a pressão 
* Duchas e Pedilúvio 
*Água quente e fria 
* Exercício 
 
Cirúrgico 
- Casqueamento 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Ressecção de muralha 
- Tenotomia do flexor digital profundo 
- Fresamento da sola 
- Alimentar 
- Biotina 
- Metionina 
- Zinco 
 
 Prevenção 
 
- Controle na ingestão de grãos 
 
RABDOMIÓLISE 
- Também conhecida como Doença da manhã de segunda-feira. 
- Doença comum em animais muito sanguíneos, com manga-larga paulista. 
- Ocorre a lise das fibras musculares estriadas, devido ao esforço excessivo. 
Por que acontece? Duas causas: Falta de condicionamento físico ligado a 
ingestão de alta concentração de carboidratos. 
- Alguns animais acometidos não conseguem andar tamanha é a rigidez dos 
músculos pélvicos (na maioria das vezes). 
- Acontece porque nem sempre os cavaleiros tem noção de quando o cavalo 
está chegando perto da fadiga e continua forçando, até que o animal não 
consegue mais andar. 
- Ao palpar os músculos dos membros pélvicos nota-se uma dureza 
acentuada. 
- Durante um tempo foi chamada de mioglobinúria (liberação de mioglobina, 
proteína do músculo, na urina). 
- Não confundir mioglobinúria com hemoglobinúria. Na mioglobinúria a 
mucosa se apresenta de normal a congesta. Já na hemoglobinúria, ela está 
ictérica. 
- Quando o animal libera mioglobina na urina é esperado problema renal. 
Como diminuir o dano renal na eliminação da mioglobina? Hidratando o 
animal, forçando o rim a trabalhar, eliminando a mioglobina em menor 
concentração. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Contratura muscular –enrijecidos a duros –dos membros pélvicos 
- Ansiedade, sudorese, taquicardia e mioglobinúria. 
 
 
FATORES PREDISPONENTES: 
- Dieta rica em carboidratos (acumula muito glicogênio e quando ele vai usá-
lo, converte em ácido láctico + H+, que vai fazer com que ocorra a destruição 
das células). 
- Regime de treinamento e condicionamento físico (quando o animal não for 
treinar, baixar a quantidade de alimento a base de carboidrato fornecido ao 
mesmo). 
- Intensidade de exercício. 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
 
- Toda conversão de energia vem do ATP ou da CK. 
- Lactato não é o culpado pela acidose. Ao quebrar o glicogênio é liberado 
uma molécula de lactato e 2H+, e este último será o responsável pela acidose. 
Como saber se está em processo de acidose? Dosagem de lactato. Dosa a 
enzima lactato desidrogenase (converte rapidamente, dura pouco, devido ao 
treinamento, que acelera a reciclagem), e a quantidade de H+ será o dobro 
(não é possível dosar H+). 
- Cavalo Quarto de Milha é o mais predisposto a rabdomiólise, pois ele tem um 
armazenamento de polissacarídeos, que leva a um armazenamento anormal 
de glicogênio no músculo. Inclusive em potros. 
- Não relacionada ao exercício: anestesia prolongada, déficit de vitamina E e 
Selênio (Quarto de Milha jovens – doença do músculo branco). 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Biópsia (lise muscular). 
- Clinicamente (palpação muscular com muita dor e rigidez). 
- Dosagem de CK e AST. Nunca dosar apenas AST, pois esta pode indicar 
apenas lesão hepática. Se for dosar apenas uma, dosar CK, mas é 
recomendado as duas. 
Se for rápido pode ser dosado a lactato desidrogenase (LDH), mas ela some 
em 24h após o processo. 
 
TRATAMENTO: 
- Tratar acidose usando Ringer com lactato. 
- Relaxantes musculares: Coltrax (metacarbamol) e Acepromazina 
(benzodiazepínico- causa miorelaxamento, podendo causar priapismo, onde 
o animal expõe e pênis e não consegue retrair). 
- Analgésico: fenilbutazona, pois agride menos o rim, que já foi lesado pela 
mioglobina. Sempre associar com Fluidoterapia. 
- DMSO (dimetilsulfóxido): poder antioxidante e anti-inflamatório. Tópico ou 
injetável. (Nunca colocar na receita DMSO, colocar Dimesol, pois o 
proprietário pode injetar na carótida e não na jugular, matando o animal e 
processando o médico veterinário. DMSO é registrado como reagente 
laboratorial e não fármaco veterinário, como o Dimesol, mas são a mesma 
coisa). Usar intravenoso com diluição 10%, com efeito anti-inflamatório. 
 
PREVENÇÃO: 
- Ração com as necessidades energéticas adequadas – trocar amido por 
óleo. 
- Bicarbonato de sódio na dieta 
- Vitamina E e Selênio (Antioxidante. Quanto mais exercício, mais oxidação). 
- Creatina (potencializa o uso e facilita a reciclagem). 
- Vitaminas do complexo B (gliconeogenese) 
- Eletrólitos 
- Condicionamento físico (aumento no № de mitocôndrias, aumentando 
atividade oxidativa e fibras musculares de contração rápida). 
 
 
 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
SÍNDROME DO NAVICULAR 
 
- Causa mais comum de claudicação intermitente no membro anterior. (Dá 
anti-inflamatório e repouso o animal melhora. Proprietário faz isso 
constantemente). 
- Intimamente ligado a todas estruturas ao seu redor (nervo, tendão...). 
- Cavalos de conformação extremamente vertical (tendão flexor digital 
profundo muito esticado, traumatizando o osso navicular). CONCUSSÃO. 
- Degeneração senil (animais velhos tem comprometimento na irrigação do 
navicular, que vai desmineralizando. No raio-x aparece bem radiopaco). 
- Como diminuir a concussão? Se cortar o tendão flexor digital profundo o 
cavalo nunca mais será um atleta. É necessário diminuir a tração, colocando 
uma palmilha na ferradura, deixando mais alto. Se a dor continuar, é 
necessário a imobilização do casco. 
 
HIPOTESES PARA A POTOGENIA: 
- Teoria da bursite-concussão entre navicular e TFDP, associado a má 
conformação. Tratamento com os mesmos medicamentospara laminite. 
- Trombose e isquemia - trombose das artérias digitais e posterior necrose 
isquêmica. Diminuem a irrigação do osso. DEGENERAÇÃO SENIL. Tratar com 
AAS ou drogas potencializadoras para diminuir coagulação. 
 
 Qual o papel do Flexor digital profundo nas claudicações como laminite e 
doença do navicular? (PROVA). 
 
SINTOMAS: 
- No início o repouso melhora (usam anti-inflamatório: Banamine, cetoprofeno, 
fenilbutazona – efeito analgésico). 
- Claudicação intermitente, piorando no dia após o trabalho. 
- Apoia na pinça depois no talão, para evitar a concussão do navicular. 
- Terrenos irregulares pioram a claudicação. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Sintomas de claudicação razoavelmente característicos (intermitente, 
pisando em pinça, ranilha fechada. Pode ser unilateral ou bilateral). 
- Radiografias. 
- Bloqueio anestésico do nervo digital palmar (bilateral). 
- Ressonância magnética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
BLOQUEIO ANESTÉSICO: 
 
 
RAIO-X PROJEÇÃO SKY LINE: 
 
 
 
TRATAMENTO: 
- Repouso e drogas anti-inflamatórias na fase inicial. 
- Ferrageamento corretivo - elevar talões com solas, ferraduras fechadas e 
borracha para amortecimento. (Diminui concussão no TFDP) *não por desse 
jeito na prova (?) 
Ferradura ovo: imobiliza o casco. Bom pra terrenos irregulares. 
- Esteróides intrabursais -alívio temporário (pouco valor de cura) 
- Vasodilatador – isoxsuprime 0,6 a 1,2mg/kg BID (anticoagulantes –warfarina 
0,2mg/kg SID). 
- Neurolítico – Injeta Sarapim no nervo, matando-o. O animal tem a doença 
mas não tem o aviso do sistema nervoso central, não sentindo dor (mesmo 
efeito da anestesia, mas de forma definitiva). 
- Procedimentos cirúrgicos - neurectomia do digital palmar distal (baixa). 
Proibido fazer a alta, pois o animal deixa de sentir o pé inteiro. Fazendo a baixa 
ele sente a pinça. 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
- Feridas perfurantes. 
- Fraturas do navicular. 
- Laminite. 
- Talões gastos. 
- Osteíte podal. 
 
 
 
OSSIFICAÇÃO DAS CARTILAGENS ALARES 
 
- Encontrada mais comumente nos membros anteriores, em animais de má 
conformação. 
- Quando não há distribuição de peso adequada no casco todo, a tendência 
é ter problema na cartilagem alar (medial ou lateral). 
 
ETIOLOGIA: 
- Concussão dos quartos da pata causando trauma na cartilagem. 
- Ferrageamento desnivelado. 
 
SINTOMAS: 
- Claudicação pode haver ou não, sendo mais evidente nas curvas (força a 
cartilagem, causando dor). 
- Pode vir associada a outras patologias (ligadas ao navicular). 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Pinça de casco, com confirmação de radiografia. 
- Confirmação que a ossificação é a causa da claudicação - bloqueio 
anestésico – unilateral. 
 
TRATAMENTO: 
- Ferradura de pinça rolada (menos impacto e menos dor). 
- Cirúrgico quando apresentar pequenos fragmentos. 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Ferradura deve ser fechada com guarda-casco lateral, para que ele não 
expanda. 
 
OSTEÍTE PODAL: 
 
- Achado mais comum em radiografia de casco. 
- Falta de aprumos ou desnivelamento do casco . 
- Desmineralização da falange distal resultante de uma inflamação. Definida 
radiograficamente como enrugamento das bordas solares da falange distal. 
- Bloqueia navicular e cartilagem alar e não funciona. Bloqueia casco e ele 
para de claudicar e você não acha mais nada compatível com os sintomas. 
Tenta minimizar a dor da sola. 
- Exame clínico + exame complementar. 
 
ETIOLOGIA: 
Inflamação persistente na sola, causando rarefação óssea advindas de lesão 
crônica da sola, laminite, contusões persistentes, lesões perfurantes e processos 
inflamatórios persistentes. 
 
SINTOMAS: 
- Claudicação evidente em qualquer andadura (pisa e dói). 
- Dor difusa ou localizada. 
- Radiografias com desmineralização óssea. 
 
- Raio-x e bloqueio são muito significativos nesses casos. 
 
TRATAMENTO: 
- Ferrageamento para manter a sola protegida e longe do solo. (Tirar o menos 
possível da sola, somente a parte morta) 
- Terapia anti-inflamatória e repouso. 
- Cascos com sola amolecida (esfarela) – iodo formalina e terebentina. 
Baia úmida. 
 
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO NUTRICIONAL: 
 
- Também conhecida como Osteodistrofia Fibrosa, Doença do farelo ou Cara 
inchada. 
- Aumento dos ossos nasais e da mandíbula, pois está perdendo densidade 
óssea, que hipertrofia para que os dentes chatos e a barra da mandíbula não 
quebrem com facilidade. 
- Controle dos níveis de cálcio e fósforo no organismo: Osteoblasto e 
osteoclasto, através dos hormônios calcitonina e paratormônio. 
Alta concentração de cálcio: paratormônio inativo. 
- Por que doença do farelo? Milho e farelo de trigo são os principais 
ingrediente usado em fazendas que não visam o comércio dos animais, e são 
riquíssimos em fósforo, que prejudica o equilíbrio Ca:P que deveria ser de 
2Ca:1P. Paratormônio fica ativo e vai retirando cálcio do osso para tentar 
equilibrar o cálcio sérico. Se retirar sangue do animal para fazer exame não 
dará desequilíbrio na porcentagem sérica. 
- Doença generalizada (incham os dois lados). 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- É comum o cavalo com HSN ter fratura espontânea. 
- Dietas com alto teor de fósforo ou baixo teor de cálcio. 
- Gramíneas do tipo: Brachiaria humidícola, Panicum – grupo do Colonião, e 
outras ricas em oxalato. 
O oxalato se une ao cálcio, formando oxalato de cálcio, ou quelato (união 
estável, que não se separa), passando pelo trato digestório sem ser absorvido. 
O fósforo sobe secundariamente (está sendo ingerido, mas o oxalato não 
libera o cálcio, que será tirado do osso). Fósforo sobe primariamente quando é 
ingerido forrageiras ricas em fósforo. 
 
 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Baseado nos sintomas clínicos. 
- Análise da dieta. 
 
TRATAMENTO: 
- Suplementação de cálcio (2:1) 
 
SÍNDROME CÓLICA: 
 
- Síndrome: série de sintomas que demonstram uma patologia sem especificar 
o local. 
- Cólica: dor abdominal, geralmente por espasmo. Há uma contração, 
tentando empurrar algum ‘’conteúdo’’ causando dor intensa. 
- 99,99% das cólicas são de origem gastrointestinal. Dificilmente cavalo tem 
cólica renal. Égua não menstrua, portanto não tem cólica menstrual. A grande 
maioria é de estômago até reto. 
- SINTOMAS: Dor de origem abdominal, o animal apresenta-se deitado, você o 
força a levantar e ele deita novamente depois, cava o chão, rola, fica 
mexendo na água com o focinho, olha para o flanco, posição antiálgica 
(com os membros para frente), o macho expõe o pênis, desconforto evidente 
e sudorese intensa. 
- Equinos possuem estômago pequeno e intestino delgado extremamente 
longo, mesentério com “buracos” que podem “encarcerar” alças intestinais. 
Intestino cheio de saculações, que no processo de digestão fermentativa o 
alimento fica “rodando” ali dentro promovendo um antiperistaltismo para 
retardar a ingesta para que haja tempo das bactérias degradarem a fibra. 
- A maioria das cólicas leva a depressão da motilidade. Causa fermentação, 
libera gás e causa timpanismo (grande maioria no ceco). 
- Dor de origem abdominal: descobrir se ela está no esôfago, no estômago, no 
ID, no cólon maior, cólon menor ou reto. 
- Soro é muito importante. Cuidado para não causar problema renal. 
 
- COMO EXAMINAR ATRAVÉS DAS TÉNICAS SEMIOLÓGICAS? 
 Auscultação: Lado direito: auscultar parte alta e parte baixa. No flanco 
direito, parte dorsal, encontramos a prega (válvula) íleocecocólica 
(onde desemboca o íleo), onde ouviremos um barulho de descarga. Na 
parte ventral do ceco o barulho é de bolhas, ar e água rolando lá 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
dentro. Há também o cólon dorsal direito e cólon ventral direito. 
Auscultar timpanismo (pode usar martelo/plexímetro). 
Lado esquerdo: flexura pélvica, cólon dorsal esquerdoe cólon ventral 
esquerdo. 
É possível auscultar aumento ou diminuição da motilidade. A cada um 
minuto e meio a 5 minutos é necessário ouvir de duas a três “descargas” 
completas. Intestino não pode parar, pois causa impactação. 
 Palpação retal: ao passar a pelve encontraremos a flexura pélvica, que 
podemos observar se há impactação (palpa pedra). À direita 
encontraremos o ceco, e à esquerda o intestino delgado. Mais a frente 
e ao centro palpa-se o cólon menor (fabrica síbalas, que são bolinhas 
de fezes). Um pouco mais a frente tem o bordo caudal do rim direito, 
que se houver intestino pendurado é indicativo de encarceramento 
nefroesplênico. O que fazer se não encontrar o ceco no lugar? Mandar 
para cirurgia, para colocar no lugar, pois quando está fora ocorre o 
comprometimento da irrigação dele, podendo causar o óbito do 
animal. É possível observar dilatação, compactação, torção, 
deslocamento e enterólitos. 
 Abdominocentese/paracentese abdominal: introduz agulha e colhe o 
líquido intestinal. É esperado encontrar líquido levemente amarelado, 
de consistência bem aquosa. Amarelo palha: normal. Marrom 
escuro/preto: necrose intestinal (óbito do animal). Esverdeado com 
presença de fibras: ruptura de alça intestinal (óbito. Peritonite). Amarelo 
escuro: presença de bactérias e pus (administração de ATB). Vermelho: 
hemorragia. 
 Sonda nasoesofágica: analisa o conteúdo através do cheiro, vê 
presença de ar (material fermentado, aerofagia em animais 
estressados), lavagem gástrica (tratamento). Cheiro podre e líquido 
acastanhado indicam problema de intestino delgado (pH alcalino 
devido ao bicarbonato secretado pelo pâncreas). Mostra alterações 
de odor, consistência e pH. 
 
- Quando tem compactação e o uso de medicamentos não surte resultado, é 
necessário cirurgia, pois o animal está obstruído, como por exemplo, 
enterólitos. 
- Animal com problema de mastigação ingere fibras grandes, causando 
impactação. 
- Equino em baia é predisposto à cólica, pois come muita ração. É necessário 
dar água de qualidade para o animal, limpar sempre o cocho, para não 
deixar ração na água. Ração fermenta muito. 
- Inspeção da cavidade oral para que problemas dentários não atrapalhem 
na mastigação e trituração das fibras. 
- Cavalo não pode comer volumoso com concentrado, pois passa muito 
rápido pelo intestino e a ração vai cair no ceco. Cavalo pode comer gordura, 
700ml/dia, diminui disfunção de laminite e gastrointestinal. 
 
- Babésia pode causar cólica em equinos, pois a hemoglobina liberada na 
destruição do parasita causa aderência na serosa intestinal e na hora da 
motilidade dói muito. Animal com mucosa amarela (dar analgésico). 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Imizol aumenta a motilidade. Ciosin em éguas causa sudorese e muita 
dor, pois é espasmolítico, aumenta a motilidade intestinal. Cloridrato de 
escopolamina (buscopam) para diminuir cólica espasmódica. 
- Amitraz/triatox, atropina, Imidocarb, prostaglandina, deprimem o sistema 
funcional. Não há prescrição para equino de Amitraz. 
- Antibiótico por via oral pode causar enterite. Se as fezes amolecerem 
após uso de ATB via oral, pode indicar morte bacteriana (flora intestinal). 
Oxitetraciclina também pode causar. 
- Diurético piora cólica, pois desidrata o intestino. 
 
 
 
MANEJO: 
- Ingestão de muito alimento de uma vez causa cólica pois o estômago 
dos equinos é pequeno. 
- Cavalos que não possuem água na baia, ao saírem ingerem grande 
quantidade de uma vez só, causando dilatação. 
- Quando muda subitamente a alimentação pode causar diarreia. 
- Água fria causa vaso constrição e diminuição de motilidade. Ingerir areia 
causa depósito no intestino, podendo obstruir. 
- Animal muito tempo preso defeca menos, causando impactação. 
 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
EXAME CLÍNICO: Distensão abdominal, taquicardia e taquipnéia, hipo e 
hipermotilidade, desidratação, mucosas congestas a cianóticas. 
 
- Processos não estrangulativos: compactação. 
 
PROCESSOS NÃO OBSTRUTIVOS: cólicas simples, dilatação por ingestão de 
água, ingestão de ar, fermentação, cólica devido à presença de úlceras. 
PROCESSOS ESTRANGULATIVOS: tratamento cirúrgico. 
PROCESSOS NÃO OBSTRUTIVOS:Enterite anterior, peritonite, Íleo adinâmico, 
infartação não estrangulativa, timpanismo cecal, úlceras gástricas, aderências 
de alças, abscessos mesentéricos, hemoparasitose. 
PROCESSOS OBSTRUTIVO ESTRANGULATIVO: Vólvulo, torções, intussuscepção, 
lipomas pedunculados, hérnias, encarceramento de alças, deslocamento de 
alças 
PROCESSO OBSTRUTIVO NÃO ESTRANGULATIVO: Enterolitíase, 
impactação/Ascarídeos, obstrução por C. E, impactação gástrica, 
impactação de íleo, impactação de ceco, impactação de cólon maior, 
idiopáticas, neoplasia 
 
ANAMNESE: Tempo (inicio e evolução), comportamento, grau da dor, crises 
anteriores, manejo da criação, alimentação (fornecimento de água), 
defecação (quantidade, odor, cor, frequência, consistência), tratamentos já 
realizados (vermífugo). 
- Fezes secas: transito lento. 
 
 
ÚLCERA GÁSTRICA: 
 
- Maioria dos animais necropsiados de baia apresentam úlcera gástrica, 
devido ao estresse. 
- Cavalo atleta contrai e manda suco gástrico da região glandular pra 
medular. 
- Até 90% dos cavalos terão úlcera. 
- Diminuir estresse do animal: cama limpa, alimentação boa, água, passeio. 
- Abuso de anti-inflamatórios não esteroidais podem causar (flunexin 
meglumine e fenilbutazona). 
 
TRATAMENTO: 
- Inibir a secreção ácida gástrica 
• aderentes de mucosa (10-20 mg/Kg TID); 
• antagonista de receptor H2 para histamina (6,6 mg/Kg TID); Ranitidina, 
cimetidina. 
• inibidores da bomba de prótons (4 mg/Kg SID); Omeprazol. 
• antiácidos (≥ 240ml, 4 a 6 vezes ao dia). Sucralfato. 
- Aliar à terapia farmacológica 
• boa alimentação; 
• melhor manejo; 
• socialização dos animais. 
 
 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
IMPACTAÇÃO GÁSTRICA: 
 
- Acúmulo de material sólido no estômago, deixando-o dilatado e ressecado, 
impedindo o trânsito intestinal. 
 
ETIOLOGIA: 
- Qualidade da fibra 
- Estenose na região do piloro - abscesso, inflamação e parasitas 
- Mastigação 
- Palatite 
- Abscessos dentários 
- Fratura de mandíbula 
- Pontas dentárias 
 
- Ficar atento a qualidade do capim. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Sondagem nasogástrica. 
- Acúmulo de material grosseiro. 
- Palpação transretal - baço e ligamento nefroesplênico empurrados para trás. 
- Paracentese abdominal. 
 
TRATAMENTO: 
- Eliminar causa base. 
- Sondagem nasogástrica - lavagem com posterior sifonagem (dissolver e 
retirar do estômago. Se sair sangue, administrar antiácido). 
Em caso de sofrimento da mucosa: 
• Al (OH)3 
• Cimetidina, Ranitidina, e Omeprazol. 
 
- Caso necessário - analgésico (Flunexin meglumine, carprofeno ou 
fenilbutazona*) 
*preferível pois dura 12h. 
 
DILATAÇÃO GÁSTRICA: 
 
- Distensão do estômago por líquido (vem do intestino ou ingeriu muita água) 
ou gás (produzido no estômago ou ingerido). 
 
ETIOLOGIA: 
Primária - o estômago é sede do problema. Estômago é sede do problema, pH 
ácido. Causas: ingestão excessiva de líquido, ingestão de carboidrato 
(fermentação) e aerofagia. 
Secundária - outro órgão é sede do problema. Intestino é o problema, pH 
alcalino. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Sondagem nasogástrica. 
- pH ácido. 
- Paracentese abdominal. 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
TRATAMENTO: 
- Eliminar causa base. 
- Sondagem nasogástrica - lavagem com posterior sifonagem (dissolver e 
retirar do estômago. Se sair sangue, administrar antiácido). 
Em caso de sofrimento da mucosa: 
• Cimetidina, Ranitidina, e Omeprazol.- Caso necessário - analgésico (Flunexin 
meglumine, carprofeno ou fenilbutazona) 
 
DUODENO JEJUNITE – ENTERITE ANTERIOR 
Colite causada por diarreia severa (vírus ou bactéria) que acomete duodeno 
e jejuno, como resposta astoxinas e micotoxinas produzidas por esses agentes 
há uma grande quantidade de secreção (levando eletrólitos e causando 
desidratação), essa secreção será drenada para o estômago (refluxo 
enterogástrico por antiperistaltismo). 
O animal acometido com essa enfermidade, apresenta na sondagem grande 
quantidade de secreção no estômago e refluxo. 
 
ETIOLOGIA: 
- Salmonella 
- Clostridium perfringes 
- Clostridium difficile 
- Micotoxinas: fuminisina 
- Atonia com posterior secreção de líquidos (causado por Amitraz) 
 
- Não se pode usar medicamentos que cessem a diarreia pois podemos 
causar uma toxemia no animal. 
- É um animal que deverá ser mantido com sonda constantemente e essa 
secreção deverá ser drenada a cada 2 horas pois é um candidato a ter 
ruptura gástrica 
- Concomitante a essa doença pode surgir uma laminite, por se tratar de uma 
enfermidade séptica (verificar temperatura e pulso interdigital desse animal) 
 
FATOR PREDISPONENTE: 
 
- Aumento recente na quantidade de concentrado 
- Alta condição corporal 
- Inatividade física (muito tempo com a ingesta em seu interior – quando mais 
ele anda mais ele defeca) 
 
ACHADOS LABORATORIAIS: 
- Febre sutil: 39 a 39,5 
- Sem alteração em hemograma 
- Na paracentese abdominal haverá grande quantidade de neutrófilos 
- Ficar atento ao fibrinogênio 
- Proteína plasmática (>3,5 g/Dl) 
- Se suspeitar de sangue usar água oxigenada no conteúdo drenado para ter 
certeza 
 
SINTOMAS: 
- Dor moderada a severa (dependendo do grau da enfermidade) 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Distensão moderada de intestino delgado (porque está inflamado, 
conseguimos identificar na palpação do lado esquerdo) (cuidado com 
compactação de cólon) 
- Desidratação 
- Mucosas congestas 
- Início agudo 
- Grande volume de refluxo enterogástrico, estômago dilatado – 20L) 
coloração castanha alaranjado com odor fétido 
- Borborigmos deprimidos 
- TPC prolongados 
 
 
TRATAMENTO: 
- Animal sempre sondado para drenar a secreção 
- Antibiótico de amplo espectro associado a penicilina (combatendo os 
microorganismos anaeróbios) 
 
Agrovet 
Potássica 30’ – 6hrs – 1,5 x 10 a 6 
Procaína 24hrs – 1,5 x 10 a 6 
Benzatina 6 hrs – 72hrs – 3 x 10 a 6 
Soma do frasco: 6 x 10 a 6 
A diferença entre elas é que quando injetamos a potássica, ela tem nível 
sérico que acaba em 6hrs, a procaína começa com 1hrs, e a benzatina 
começa com 6hrs, então quando o efeito de uma está começando, do outro 
está acabando, então aplicando essa associação uma está “cobrindo” o 
efeito da outra. Essa associação deve ser usada a cada 24hrs. Esse raciocínio 
é adotado sempre que houver benzatina na formulação. 
 
Associar a penicilina com sulfa, gentamicina, amicacina, cefalosporina ou 
metronidazol 
- Sempre que for usar antibiótico em cavalo avisar o proprietários: se as ezes 
amolecerem suspender o tratamento pois podem causar colite (então cuidar 
da flora intestinal) 
- Carvão ativado pode ser utilizado para absorver as toxinas (nunca utilizar 
com antibiótico via oral), o problema é que como o cavalo será drenado a 
cada 2 horas, o carvão será drenado junto, então em caso de enterite anterior 
fazer uso do Flunixin Meglumine porque além da ação anti-inflamatória citada 
na laminite ele também tem ação antitóxica (1/4 da dose para essa 
finalidade), o óleo mineral também é um bom antitóxico, mas só deve ser 
utilizado quando o animal não tem diarreia 
 - Nunca fazer injeções em glúteos de cavalos (compromete locomotor e corre 
risco de dar coice) 
- SEMPRE USAR AGULHA E SERINGA ESTÉRIL 
- Esse animal deve passar por fluidoterapia (como o animal está em acidose 
utilizar ringer lactato) 
- Para tratar o antiperistaltismo: drogas que estimulam a acetilcolina: 
Neostignina (Prostignina) 
- Posso usar plasma hiperimune nesse animal como uma maneira de aumentar 
a quantidade de anticorpos ajudando a combater a doença 
- Se o animal estiver em choque hipovolêmico utilizar corticoides 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Cuidado com suplementação de cálcio e magnésio (contração da 
musculatura lisa) 
- Alimentação parenteral: glicose, aminoácidos e vitaminas 
- Quando não houver sucesso: cirurgia (determinar extensão das lesões) 
- Cuidado com a laminite: Heparina e DMSO 
 
IMPACTAÇÃO OU OBSTRUÇÃO DO ÍLEO 
 
- Causado por parasitos, ingestão de fibra de má qualidade ou de dentição 
que não consegue mastigar bem a fibra 
- Também causa refluxo enterogástrico porém não tem processo toxemico e o 
conteúdo é menor, o processo é obstrutivo (dilata vagarosamente levando a 
dor mais lenta) 
- pH alcalino 
- Na paracentese não tenho bactérias 
- Fácil palpação 
 
TRATAMENTO: 
- Óleo para lubrificar o intestino e auxiliar na passagem do conteúdo 
- Se for causado por capim mal mastigado administrar laxante osmótico 
- Fluidoterapia 
- Analgésico 
- Se o tratamento não for suficiente levar para cirurgia e realizar uma 
enterotomia (dieta para pós operatório: capim hidratado). Checar a 
motilidade 
 
CÓLICA TROMBOEMBÓLICA 
 
- Causada pelo parasito Strongylus vulgaris, parastito que entra pelo intestino e 
migra para a raiz da artéria mesentérica causando um trombo e necrose 
- Animal tem do incontrolável 
- Animal candidato a cirurgia 
- Paracentese abdominal com líquido escuro (quase preto) indicando necrose 
de alça 
- Foi raro durante muito tempo pois a ivermectina “dava conta”, hoje em dia 
já há resistência (usar vermífugos compostos de ivermectina uma vez ao ano 
como forma de prevenção) 
- Na anamnese haverá relatos de que o animal não toma vermífugo ou não 
tomou recentemente 
 
TRATAMENTO: 
- Butorfanol (derivado da morfina) – dura apenas 2hrs 
- Se desconfiar levar para mesa de cirurgia imediatamente 
 
COLITE X 
 
- Síndrome caracterizada por colite, toxemia superaguda, rapidamente fatal e 
de causa desconhecida 
- Semelhante a diarreia associada à antibióticos (tetraciclina e principalmente 
aqueles adiminstrados por via oral), salmonelose e clostridiose (difficile e 
perfringens) 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Animais tem diarreia severa, pode causar até defecação de mucosa 
intestinal 
 
SINTOMAS: 
- Diarreia muito mal cheirosa 
- Aumento FC e FR 
- Borborigmos ausentes 
- Choque endotoxêmico 
- Mucosas congestas 
- TPC - alto 
- Pulso fraco 
- Taquicardia 
 
ACHADOS LABORATORIAIS: 
- Na+, K+ e CL- baixos 
- Acidose grave 
- Uréia e creatinina podem estar altas (desidratação) 
- Leucopenia e trombocitopenia (evoluindo para morte) 
 
TRATAMENTO: 
- Antitoxemicos 
- Grandes volumes de soro intravenoso associado a Cálcio 
- K+ 
- Bicarbonato 
- Heparina (20 a 80 UI/PV TID) 
- Solução hipertônica 
- Plasma hiperimune 2 a 4l 
- Corticóides em caso de choque 
- Analgésicos adicionais - butorfanol, xilazina ou associação e barbitúricos 
(clorpormazina, tramal) 
- Óleo mineral e carvão ativado 
- Antibióticos de amplo espectro (amicacina, gentamicina, cefalosporina) 
 
IMPACTAÇÃO DE CÓLON 
 
- Ocorre no cólon, na flexura pélvica, podendo ocorrer em outros segmentos 
- Causado por parasitos (Strongylus) ou alto teor de fibras 
- Pode ser induzida por Amitraz 
- Comum em cavalos que comem napiê picado e capim gordura (alto teor 
de fibras) e não mastigam direito levando a impactação, animais que não se 
movimentam muito, desidratação ou drogas que afetem a mobilidade 
intestinal 
- Sempre pergar na anamnese sobre uso de vermífugos 
- Se tiver resistente a pressão digital ir direto para cirurgia, onde se tira o cólon, 
faz-se uma incisão e lava o cólon até desimpactar, se não estiver tão duro 
podemos dissolver com soro (muito soro) via oral (tem motilidade e não tem 
refluxo) ou enteral (revezar) 
- Animal tem diarreia pós tratamento, então devemos hidrata-lo 
 
 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
SINTOMAS: 
- Dor abdominal intermitente(dá analgésico, anti-inflamatório melhora, passa 
o efeito, a dor volta) 
- Producão fecal reduzida 
- Frequência cardíaca aumentada 
- Borborigmos diminuídos 
- Sinais de desidratação após longo período de anorexia 
 
TRATAMENTO: 
- Se persistir por 48 horas: cirúrgico 
- Analgésicos 
- Laxativos e catárticos 
- Óleo mineral 2 l, BID 
- Sulfato de magnésio 0,1 mg/Kg 2 a4l 
- Docussato de sódio - 6 a 12 g/500 Kg diluídos em 4l de água 
- Hidratação para decompor a impactação 
- Parenteral - 15 a 20% PV/24h 
 118l/dia de média 
 16ml/kg/h/12h 
- Enteral – 8ml/kg/h – fluxo contínuo – sonda de 6mm 
- Xilazina - penetrar na impactação 
 
IMPACTAÇO ARENOSA: CÓLICA POR SABLOSE 
 
- Perguntar na anamnese: onde cavalo come e onde bebe água (se tomar 
água no rio tem risco de ingerir areia junto, se come em cochos móveis 
também pois batem a pata, comida cai no chão e então comem ali) 
- Areia acumula no fundo do intestino levando a diminuição do lúmen 
intestinal e consequente diminuição na produção de fezes 
- Para fechar diagnóstico misturar fezes com água, chacoalhar e procurar por 
areia 
 
SINTOMAS: 
- Dor abdominal intermitente 
- Produção fecal reduzida 
- Freqüência cardíaca aumentada 
- Borborigmos diminuídos 
- Sinais de desidratação após longos períodos de anorexia 
- Fezes com areia 
- Palpação não elucidativa 
- Baixa motilidade 
 
TRATAMENTO: 
- Metamucil (forma uma espécie de cola e causa aderência da areia 
facilitando a retirada) 
- Analgésicos 
- Laxantes e catárticos 
- De escolha Metamucil – mucilóide hidrofílico, associar com óleo 
- Misturar a 2L de óleo mineral - depois 4L de água 
- Estimula a motilidade e aglutina a areia 
- Não resolveu – cirúrgico 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Mudar manejo 
 
 TIMPANISMO FECAL 
 
- Primário: aumento da produção de gás (pausa na motilidade) 
- Muita ração ou ração junto com feno 
- Secundário a obstrução 
 
PATOGENIA: 
- Dietas com grande quantidade de carboidratos altamente solúveis 
- Falta de exercício 
- Parasitas depressores de motilidade 
 
TRATAMENTO: 
- Analgésicos 
- Laxantes 
- Óleo mineral 
- Antifiséticos – Dimeticona ou Silicone 
- Caminhar 
- Uso de trocáter (lado direito – ceco) risco de peritonite 
- Mudar manejo 
 
ÍLEO ADINÂMICO 
 
- Diminuição na motilidade propulsora, aumento no tempo de transito de 
líquidos e de substâncias particuladas e distensão do intestino, geralmente 
complicação após cirurgia abdominal (pós cirurgia abdominal de 
encarceramento de íleo no anel inguinoescrotal) 
- Semore que se ratar de um garanhão olhar o testículo, se um estiver maior 
que o outro, palpar e estiver gelado e duro mandar para cirurgia para 
desencarcerar, então olhar a vitalidade da alça, se estiver norlmal coloca na 
posição correta e fecha 
 - Causa refluxo 
 
TRATAMENTO: 
- Intubação nasogástrica e sifonagem 
- Terapia líquida intravenosa 
- AINE – alívio da dor e antitoxêmico 
- Estimulação farmacológica da motilidade intestinal 
- Aplicação de Cálcio, Magnésio 
- Ácido d-pantotênico 
- Antagonistas narcóticos (Butorfanol) 
- Agonistas colinérgicos 
- Betanecol (via oral) 
- Inibidores da colinesterase 
- Neostigmina (intra venoso) 
- Antagonistas a-adrenergicos 
- Ioimbina 
- Benzamidas 
- Metaclorpramida (intravenoso e lento) 
- Cisaprida 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Agonistas da motilina 
- Eritromicina 
- Parassimpatomiméticos: Lidocaína 
- Lubrificantes e Laxantes: Ducusato de sódio diluídos em 4l de água, 
Carboximetilcelulose, Sulfato de magnésio e óleo mineral 
- Enemas 
- Esfregar sabão de coco no ânus para estimular a defecação 
 
ENFERMIDADES DA PELE 
 
PIOLHOS 
 
- Damalinia equi 
- Haematopinus asini 
Esse tipo de afecção em equinocultura não é tão frequente, como Poços é 
uma cidade de temperatura baixa, para se protegerem do frio eles possuem 
uma pelagem mais longa, comprida, os piolhos encontram assim um clima 
favorável para perpetuar. 
O escaricida mais comumente usado em grandes e pequenos animais é a 
IVERMECTINA, usado para matar tanto endoparasitas, quanto ectoparasitas. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Presença de piolhos nos pêlos ou no pente. 
- Um intenso prurido, podendo se auto mutilar por tanto se coçar em função 
dos piolhos 
 
TRATAMENTO: 
- Ivermectina - 200 mg/Kg - 2/2 semanas - 3 repetições 
- Banhos – piretróides (butox) e organofosforados (neguvon) - 1 vez / semana - 
8 repetições 
Amitraz ( Triatox ) não pode usar em cavalos, e se usar, ter cuidados 
adequados, usar na dose correta, 1ml para cada litro de água, e passar no 
animal em horário fresco, quanto mais quente, maior a absorção. Pois quero 
apenas para agir na pele, quanto menos absorver melhor. Algumas estratégias 
são usadas para ser menos absorvido como aplicar a favor do pelo, 
concentração adequada, vai absorver mais ao sol do meio dia, 
vasodilatação e maior absorção, pulverizar apenas aquele local necessário. 
 
 
SARNA 
 
- Sarcoptes scabei var equi - sarna da cabeça 
- Chorioptes equi - sarna dos membros 
- Psoroptes equi - sarna do corpo 
 
DIAGNÓSTICO: 
Exame mais adequado: Raspado de pele que é um exame superficial- 
presença de ovos e ácaros: raspado de pele até sangrar, coloca uma 
substância clarificadora na lâmina, chamado potassa a 10%, para melhor 
visualização. 
- Biopsia : quando é mais profundo- dermatite eosinofílica 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
TRATAMENTO: 
- Ivermectina - 200 mg/Kg - 2/2 semanas - 3 repetições 
- Piretróides - banhos 
- Amitraz - CUIDADO efeitos colaterais: cólica por atonia intestinal. 
- Drogas que estimulam a motilidade: ioimbina, eritromicina, lidocaína. 
- Prostaglandina em fêmeas: causa cólica por excesso de motilidade, elas vão 
ter uma sudorese intensa, uma taquicardia, pode ser usada como abortiva. 
 
ONCOCERCOSE 
 - Não é muito comum. 
Onchocerca cervicalis: cervicalis, pois ela se manifesta comumente na região 
cervical, no pescoço e na cabeça. Seu aspecto é parecido com fungo pois é 
circunscrita, é circular e não coça. Nessa situação o raspado de pele não é 
efetivo então é preciso observar sinais sintomatologia e sinais clinicos como o 
lugar (cervical), porém o tratamento é o mesmo, caso tiver um prurido intenso 
pode administrar um corticoide como o meticortem que é de baixo poder 
antiiflamatório, mas tem um poder imunossupressor igual os outros corticoides. 
Trata com a ivermectina juntamente como principio ativo. Sempre que tem 
parasito na pele, vem junto com alergia, a célula do sistema imune mandada 
para parar com essa resposta é o eosinófilo, nas biopsias se encontrar muito 
eosinófilo pode pensar em parasita. Pode então fazer uma biopsia dermatite 
eosinofilica. 
Localização - região cervical - espalha-se pelo corpo e é transmitida por 
moscas (pernilongos) 
- Culicóides (HI) - maior incidência primavera e verão. 
Lesões - rarefação pilosa - cabeça e pescoço, parte ventral do tórax e 
abdômen. Lesões circulares pode confundir com fungos, mais ele é raro em 
cabeça e pescoço, e se da por contato direto, mais por equipamentos que 
passam de um animal pro outro, como boleteira, caneleira, barrigueira, etc. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Raspado de pele não efetivo 
 
TRATAMENTO: 
- Ivermectina - 200 mg/Kg - única dose costuma resolver - 3 repetições 
- Caso necessário - evitar prurido - 0,5 mg de prednisona via oral: Meticorten. 
- Tentar diminuir as moscas, com manejo de dejetos adequado, controle de 
fezes. Pode fazer o uso de besouros rola-bosta que vão enterrar as fezes. 
 
DERMATITE À PICADA DE INSETOS 
 
Muita mosca no verão, para prevenir a melhor forma é fundamental ter um 
bom manejo dos dejetos do cavalo, já que são nas fezes que as moscas se 
reproduzem, o besouro “ rola bosta “ é uma boa forma de controle frente a 
essa situação. O uso de armadilhas, coloca-se fezes de suínoem cima de um 
balde e uma tela, e a mosca entra lá para se reproduzir, logo depois quando 
for sair, ela cai em produtos que vão matar essas moscas, são ótimas formas 
de matar esses insetos indesejáveis. 
Culicóides - moscas, mosquito pólvora 
- Stomoxis calcitrans 
- Haematobia irritans 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Abelhas 
- Outras 
 
TRATAMENTO: 
- Controle de insetos 
- Eliminar área de reprodução de moscas 
- Janelas de baias protegidas 
- Animais pulverizados com inseticidas residuais (piretróides) 
Quando o controle não funciona: 
- Corticoides - 1 mg/Kg de predinosona e predinisolona, 
- Antialérgico para processo agudo: antihistaminico 
- Inseticida residual muito usado: fipronil ( top line ) 
- Citronela, planta parecida com erva cidreira junto com álcool, age em 
período muito curto. 
 
HABRONEMÍASE 
 
 É a afecção do verme chamado habronema na pele, porem o local em que 
normalmente parasita é no estomago ( habronemose ), seu ciclo depende da 
mosca, a mosca vai nas fezes ingere a larva e a larva chega numa lesão 
cutânea e deposita a larva, assim a larva pensa que está indo pro estomago e 
fica caminhando lá dentro causando uma irritação e esse tecido cresce cada 
vez mais como tecido de granulação. 
 
TRATAMENTO: 
Tratar a larva no estomago com vermífugo. Mas a larva está na ferida. 
Os locais mais comuns: a mosca deposita a larva nos olhos, cheio de lagrimas, 
na canela em função de pasto sujo. Em garanhões com o pênis lotado com 
esmegma, a mosca começa a depositar e as ulceras começam a aparecer, 
por isso a necessidade da higiene diária com garanhões. Em alguns animais 
essas ulceras podem desaparecer após o verão. O tratamento tópico pode 
ser significativo, somente se a larva não estiver muito profunda. Se tiver uma 
lesão muito profunda, usa-se macrófago usando o carvão ativado, o neguvon 
joga na ferida, o macrófago pega e leva o produto na ferida profunda, 
O diagnóstico diferencial são as várias doenças como a pitiose, sarcóide ( 
tumor), tecido de granulação exuberante, não se diferencia na clinica uma 
da outra. Importante fazer biopsia que vai servir de diagnostico para todas 
elas. 
Toda ferida (corte em cerca de arame farpado por exemplo) de membro em 
equino pode virar tecido de granulação exuberante. 
 
Ferida de verão: Habronemose cutânea 
 
Etiologia 
-Habronema muscae 
- Draschia megastoma 
- Habronema majus – Stomoxis 
É um parasita intestinal que dá no estômago, a larva é liberada nas fezes, a 
mosca ingere a L1, senta na ferida e deposita a L3 lá dentro, a larva começa a 
‘passear’ na ferida pensando que é o estômago, provocando uma reação 
alérgica e passa a crescer demais. Normalmente o equino já tem por si só nos 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
membros, uma ferida que cresce muito, e se for contaminada pela larva do 
habronema a tendência é crescer ainda mais. 
Para diferenciar do que está sendo o crescimento (se tem larva ou não) fazer 
BIÓPSIA e não raspado. Tira um fragmento geralmente no corte de transição 
para pegar um área sadia e com lesão. 
 
Características e sazonalidade 
- Remissão no outono e inverno 
- Ressurgimento anual - verão 
- Penetra através de lesões prévias na pele ou mucosas 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- H. Oftálmica 
- Grânulos caseosos conjuntivais 
- Úlcera granulomatosa 
- Epífora 
- Secundária a outras lesões 
 
H. CUTÂNEA 
- Lesões granulomatosas nas áreas de epífora 
- Espessamento cutâneo de crescimento rápido e contínuo 
- Tecido de granulação exuberante 
- Prurido (+ ou -) 
- Forma peniana (ulceração na glande) 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Características das lesões 
- Estação do ano 
- Histórico 
- Biopsia - dermatite eosinofílica modular à difusa, presença de larvas 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL * 
- PITIOSE: fungo, geralmente da em áreas alagadas, mais no Pantanal 
(epidemia), pra gente é esporádico e como não é comum, demora a 
diagnosticar, faz-se curativo convencial e não resolve, quando descobre 
entrar com medicação adequada. 
Geralmente em partes baixas, que tem contato com o solo, umidade. 
Clinicamente a ferida tem muita secreção, diferente das feridas de 
habronema, tecido de granulação. 
Biópsia. Se desconfiar, avisar os patologistas, pois ele usaram colorações 
específicas para fungo 
 
TRATAMENTO: 
 - iodeto de sódio ou potássio, de 32 a 64mg/kg (cuidado, tóxico) V.O. - --- -
Antifúngicos convencionais não funcionam. 
Quando estÁ em local que tem alta frequência de pitiose quando percebe a 
lesão, vacinar. Pitium Vac. 
 
SARCÓIDE EQUINO 
 
- Geralmente perto do olho 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Tem que fazer cirurgia, ou inocular BCG intralesional, tem uma boa resposta 
em termos de melhora. 
- É um tumor viral, parecido com papiloma. 
- Carcinoma das Células Escamosas 
- Tecido de granulação 
- Botriomicose 
 
TRATAMENTO: 
- Resolução espontânea 
- Ivermectina - 200 mg/kg - a cada 2 semanas 
- Pomadas: 
DMSO 
Corticóides 
Organofosforado: para matar a larva. 
- Exceção cirúrgica e curetagem 
- Criocirurgia 
Para diminuir tecido de cicatrização exacerbado, debrida (tira com faca), e 
faz enxerto. 
Para que não forme novamente a ferida usar corticóide tópico: ONCILON-A M 
(triacinolona). Passa, põe gaze, algodão e enfaixa. 
 
PROFILAXIA: 
- Controle de moscas 
- Limpeza de pasto 
- Controle de feridas: melhor sistema: curar a ferida de manhã. 
 
ENFERMIDADES FÚNGICAS 
 
Dermatofitose 
Dermatomicose 
 
Definição: Micose cutânea superficial. Mais comum por equipamentos 
passados de um animal para outra, como caneleiras, boleteiras, etc. 
Geralmente alopecia circular, não pruriginosa, fica descamando, ligado na 
maioria das vezes a fatores que abaixam a imunidade. 
Microsporum ssp 
Tricophyton ssp 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Alopecia (geralmente circular) 
- Base acinzentada 
- Não pruriginosa 
- Crostas e descamação 
- Fatores predisponentes - má nutrição, superlotação, baixa imunidade e 
ambiente estressante. 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Sinais clínicos e histórico 
- Raspado e potassa 10 % 
- Cultura - Agar Sabouraoud (especifico) e gotas de complexo B 
 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
- DERMATOFILOSE: muito parecido com fungo, mais é BACTERIANA, conhecida 
como doença da chuva. 
- Sarcóide Equino (forma oculta/plana) 
- Alergia 
 
TRATAMENTO: 
- Auto limitante - 1 a 6 meses – Linfogex, Infervax: droga que estimulam a 
imunidade 
- Fungicidas cutâneos - Clorexidine, PVP digermâni a base de iodo (sabão) , 
Miconazole e Cetoconazole 
- Esporicida no ambiente e utensílios 
- Fungicidas: são hepatotóxicos, cuidado. Curar por mais 30 dias após a 
desaparecimento dos sintomas. 
 
PROFILAXIA: 
Esporicida no ambiente e utensílios - escovas, arreios, principalmente 
caneleiras, cloches e barrigueiras. 
 
DERMATOFILOSE 
Doença da chuva 
Definição: Dermatite causada pelo Dermatophilus congolensis, apresentando 
crostas, exsudação, queda de pêlos em tufos com pouco ou sem nenhum 
prurido. Típico em épocas de umidade e cavalo de baia, ele libera seborreia 
(um pó), quando ele sai na chuva esse pó retém umidade e favorece o 
crescimento da bactéria. 
Geralmente potro sai pelos de tufo, tem que lavar, passar solução antisséptica 
e não deixar tomar sol, pois pode causar dermatite solar ou se ele tem o 
fígado ruim e ingere toxinas fúngicas e podem causar fotossensibilização. 
Deixar em baia. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Alopecia, exsudação 
- Queda de pêlos em tufos 
- Crostas 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Aparência clínica 
- História 
- Cultura - ágar sangue 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
- Dermatofitose 
- Sarna Sarcóptica 
- Fotosensibilização 
- Dermatite Bacteriana 
 
TRATAMENTO: 
- Limpeza com xampu antiseborréico 
- Lavar com Clorexidine/PVP Iodo 
- Pomadas com Antibióticos 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Permanganato de Potássio a 5% 
- Bloqueador solar/baiaPROFILAXIA: 
- Limpeza de fômites 
- Limpeza de baias e estábulos 
 
LINFANGITE ULCERATIVA 
 
Definição - Infecção dos vasos linfáticos cutâneos causada mais comumente 
pelo C. pseudotuberculosis. Supõe-se que a contaminação comece por uma 
ferida. 
Uma pequena lesão de pele pode fazer isso, não tem drenagem linfática, 
começa a acumular líquido e os vasos que estão em volta param de drenar. 
Na maioria das vezes é em membro pélvico. Pelo Corynebacterium 
pseudotuberculosis. 
Drenagem: tira a linfa que fica parada no local, diminuindo a pressão, os vasos 
vão irrigar e para de ulcerar. Pode fazer uma massagem com agua fria, com 
alta pressão de baixo para cima. 
Desconfiou: antibiótico. 
 
SINTOMAS: 
- Geralmente afeta membros posteriores 
-Afetam cadeias de linfonodos que abscedam, drenam e ulceram 
- Membro tumefeito e dolorido, dificuldades para andar 
- Vasos linfáticos apresentam-se em forma de cordões, podendo haver 
espessamento dos tecidos adjacentes 
 
DIAGNÓSTICO: 
- Baseado no aspecto da lesão 
- Identificação do microorganismo 
- Esfregaço direto corados por Gram ou Giemsa 
- Antibiograma 
 
TRATAMENTO: 
- Antiinflamatório não esteróides (fenilbutazona, banamine, meloxican, etc) 
- Antimicrobiano 
- Hidroterapia: sem com pressão, de baixo para cima. 
- Exercício 
- Ultrassonografia: para ver onde tem líquido (preto) e fazer uma: Drenagem 
Cirúrgica 
 
PAPILOMATOSE 
 
É um vírus, não tem droga certa, então tem que retirar. Vê-se mais em lábios e 
orelhas. 
A melhor coisa a se fazer é pegar esses papilomas, lavar bem, inativar esse 
vírus em formalina e injetar uma vez por semana, no cavalo pode gerar 
abscesso. Semear em ágar sg primeiro para ver se não cresce nada. Vacina 
uma vez por semana. Tem 5 tipos de papiloma; 
Sinonímia 
Mariana Franco / Giulia Borges Codogno 
 
- Verruga 
 
Agente Etiológico 
- Papilomavírus 
 
Localização 
 
- Equinos - lábios, focinho e orelhas 
 
TRANSMISSÃO 
- Contato direto – lesões de pele 
- Fômites 
 
DIAGNÓSTICO 
- Clínico 
- Raro biopsia - tumores 
 
TRATAMENTO 
- Vacinas autógenas 
- Inativada com formalina 
- Ligadura do pedúnculo 
- Imunoestimulantes – levamisole 
- Autohemoterapia 
- Clorbutanol – Verrugado, Verruclin 
- Remoção cirúrgica 
 
PLACA AURAL 
 
- Imiquimode (pomada: Aldara). 
- Faz a tricotomia e passa ela.

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