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Relatório parcial_ iniciação cientifica 01 05 21

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO
DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA, SAÚDE COLETIVA E ODONTOLOGIA LEGAL
Projeto de Iniciação Científica
EDITAL 2020-2021 
PROGRAMA UNIFICADO DE BOLSAS DE ESTUDO PARA APOIO E FORMAÇÃO DE ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO (PUB-USP)
RELATÓRIO SEMESTRAL REFERENTE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS – PERÍODO: AGOSTO-2020 a MAIO-2021
Expressão de indoleamina 2,3-dioxigenase em correlação com células de Langerhans e plasmocitoides em lesões periapicais crônicas afetando dentes decíduos e permanentes
Aluna: Vitória Januário Sperandio
Orientador: Jorge Esquiche León
Ribeirão Preto
2021
RESUMO
Sperandio, VJ. Expressão de indoleamina 2,3-dioxigenase em correlação com células de Langerhans e plasmocitoides em lesões periapicais crônicas afetando dentes decíduos e permanentes. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto; 2020.
As lesões periapicais crônicas (LPCs) se formam a partir de uma infecção gerada por microrganismos no tecido pulpar, induzindo uma resposta inflamatória nos tecidos periodontais apicais e levando a uma destruição dos mesmos. As LPCs são compostas pelo granuloma periapical (GP) e cisto radicular (CR). Em dentes permanentes (DPs), as LPCs são comumente diagnosticadas, diferentemente das LPCs em dentes decíduos (DDs), que são escassamente relatadas. Ao exame histopatológico, verifica-se nessas lesões a presença de infiltrado inflamatório crônico suportado por tecido conjuntivo fibroso. As células de Langerhans (CLs, CD1a+) são um tipo de células dendríticas (CDs) pertencentes ao subgrupo mieloide (CDmi), podendo ser detectadas eficientemente mediante análise imunoistoquímica (IQ). As CLs atuam na defesa local e promovem diferenciação de subgrupos de células B e T. Além disso, a CD plasmocitoide (CDp) é outro tipo celular inato envolvido na resposta imune antiviral e tumoral, nesta última favorecendo o crescimento tumoral. A atividade desses dos tipos de CDs parece estar correlacionada à atividade da enzima indolamina 2,3 dioxigenase (IDO), que é uma enzima atuante no catabolismo do triptofano (L-trp), sendo muito importante na regulação do sistema imune, funções fisiológicas e na carcinogênese. A proposta do presente projeto de pesquisa é analisar a expressão de IDO em correlação com a presença de CLs e CDp, para o melhor entendimento da sua participação na patogênese das LPCs. Até o presente momento, temos avaliado 20 casos de LPCs em DDs (sendo 10 CRs e 10 GPs) e 20 casos de LPC em DPs (sendo 10 CRs e 10 GPs). Especificamente, temos coletado os dados clínicopatológicos, e iniciado nesses casos reações imunoistoquímicas avaliando IDO, S100, CD1a, CD123 e CD303. Na próxima etapa, finalizaremos a análise imunistoquímica, faremos análise estatística dos resultados, para depois finalizar com a discussão e elaboração do relatório final. 
 
Palavras-chave: Indolamina 2,3-dioxigenase, células dendríticas, dentição permanente, dentição decídua, lesões periapicais crônicas, granuloma periapical, cisto radicular, imunoistoquímica.
SUMÁRIO
1. Introdução	4
1.1 Lesões periapicais crônicas (LPCs)	4
1.2 Granuloma periapical (dentes permanentes)	4
1.2.1 Granuloma periapical (dentes decíduos)	4
1.3 Cisto radicular (dentes permanentes)	4-5
1.3.1 Cisto radicular (dentes decíduos)	5
1.4 Indolamina 2,3-dioxigenase	6-7
1.4.1 Indolamina 2,3-dioxigenase e sua expressão em lesões orais	7
1.5 Células dendríticas nas LPCs	8
1.5.1 Células dendríticas	8
1.5.2 Células dendríticas mieloides	8-9
1.5.3 Células dendríticas plasmocitoides	9
2. Justificativa	9
3. Objetivo	10
4. Metodologia	10
4.1 Seleção de amostra	10-11
4.2 Análise histopatológica	11
4.3 Intensidade do infiltrado inflamatório	11
4.4 Análise imunoistoquímica.	11
4.5 Análise estatística	12
5. Cronograma	12
6. Referências	12-17
7. Atividades paralelas desenvolvidas pela aluna	17-18
1. INTRODUÇÃO conferi e está ok nas referências desta seção 
1.1 Lesões periapicais crônicas (LPCs)
	As lesões periapicais crônicas (LPCs) são lesões inflamatórias que ocorrem no periodonto apical consequência da necrose pulpar, a qual ocorre geralmente pela progressão da cárie, devido à presença microbiana no interior do sistema de canais radiculares. As LPCs podem ser de dois tipos, o granuloma periapical (GP) e cisto radicular (CR) (Syed et. al, 2020; Braz et. al., 2019). 
1.2 Granuloma periapical (dentes permanentes)
	O GP está constituído por tecido inflamatório crônico encontrado no ápice de um dente não vital, associado à presença bacteriana ou seus produtos tóxicos no sistema de canais radiculares ou tecidos apicais (Sauaia et al., 2000). Schulz et al. (2009), relatou que de 119 LPCs, 70% eram GPs. Neville et al. (2009), afirma que os GPs constituem quase 75% das LPCs. Ao exame clínico, o GP apresenta-se como uma lesão assintomática, de evolução lenta, geralmente associada com cárie na coroa do dente envolvido, o mesmo que se mostra não vital (Sauaia et al. 2000). 
	Pela microscopia, é observada a presença de tecido inflamatório crônico contendo linfócitos, plasmócitos, macrófagos xantomatosos e leucócitos polimorfonucleares, os quais estão suportados por estroma de tecido de granulação (Kirchhoff et al., 2013). Na periferia verifica-se uma faixa de tecido conjuntivo fibroso e nichos de células epiteliais geradas dos restos epiteliais de Malassez (Leonardi et al., 2005). Em relação ao tratamento, uma vez diagnosticado o GP, é realizado o tratamento endodôntico do dente afetado. Em outros casos, é indicado a exodontia. O prognóstico é excelente (Neville et al., 2009). 
1.2.1 Granuloma periapical (dentes decíduos)
	São escassos na literatura os trabalhos que avaliam GPs em DDs. Em DDs, o GP é frequentemente visto em molares decíduos atingindo a região interradicular (Godoy et al., 1999). Ao exame radiográfico, verifica-se uma imagem radiolúcida na área interradicular de molares decíduos ou apical de incisivos/caninos, com esses dentes apresentando necrose pulpar (Camargo et al., 2009). As características histopatológicas correspondem similarmente as descritas no DPs.
	Em relação ao tratamento, os DDs com GP podem ser preservados ou extraídos. O tratamento é preferencialmente endodôntico. O profissional deve ser cauteloso no diagnóstico e planejamento da intervenção nos DDs com necrose pulpar, estando atento à integridade da cripta óssea do germe dentário do sucessor permanente, verificando se a mesma foi atingida (Camargo et al., 2009). 
1.3 Cisto radicular (dentes permanentes)
	A incidência dos CRs é maior em pacientes adultos, com faixa etária de 20 a 40 anos, mais frequentemente no sexo masculino (Grossmann et al., 2007). Os CRs na maioria dos casos, são assintomáticos, apresentam crescimento lento, porém constante, e o dente envolvido não responde ao teste de vitalidade pulpar (Kirchhoff et al., 2013). 
	Como características radiográficas (Neville et al., 2009), apresentam uma imagem radiolúcida, homogênea, unilocular, bem circunscrita, de forma oval ou redonda, com aproximadamente 10 mm de diâmetro. É comum estar associada a um ápice radicular de um dente desvitalizado, com o rompimento da lâmina dura ao nível do ápice (Nair et al., 2002; Haapasalo et al., 2003; Kirchhoff et al., 2013).
	Do ponto de vista histopatológico, os CRs apresentam uma cavidade patológica (Nair et al., 2002), com os limites demarcados por epitélio estratificado escamoso não queratinizado (Ricucci et al., 2006). Na periferia é composto por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso contendo cristais de colesterol e numerosas células inflamatórias (Sauaia et al., 2000; Freitas et al., 1998), exibindo variados graus de inflamação e vasos sanguíneos (Tsai et al., 2002). 
	O tratamento do CR de primeira escolha é o tratamento endodôntico (Sauaia et al., 2000). Porém, em alguns casos está indicada a exodontia. Após tratamento endodôntico, em alguns casos, nota-se persistência da lesão por vários meses ou anos. Portanto, aconselha-se realizar acompanhamento clínico eradiográfico e, posteriormente, pode-se estabelecer se é necessário ou não a cirurgia para a remoção do CR (Kirchhoff et al., 2013).
	Segundo Shafer et al. (1987) e Regezi & Sciubba (2000), a enucleação deficiente do epitélio cístico pode desenvolver um cisto residual posteriormente. Caso o CR fique sem tratamento, seu crescimento pode gerar destruição progressiva da maxila ou mandíbula (Regezi & Sciubba, 2000; Shafer et al., 1987).
1.3.1 Cisto radicular (dentes decíduos)
	O CR em DDs são raros, com uma incidência entre 0,5 a 3,3% do total de CRs (Shear, 1992). As características clínicas e microscópicas são as mesmas como descritas nos GPs em DDs. Ao exame radiográfico, verifica-se uma imagem radiolúcida na área interradicular de molares decíduos ou apical de incisivos/caninos, com o dente envolvido apresentando necrose pulpar (Camargo et al., 2009). O tratamento deve seguir as mesmas recomendações dos GPs em DDs.
1.4 Indolamina 2,3-dioxigenase 
	A indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) é uma enzima que tem função reguladora, sendo capaz de degradar o aminoácido L-triptofano (L-trp) em N-formilquinurenina (quinurenina). A IDO é importante na regulação de funções fisiológicas, inflamação, bem como de doenças alérgicas e autoimunes. Esta enzima é expressa por macrófagos, monócitos, células dendríticas (CDs), fibroblastos, células epiteliais e astrócitos (Yeung et al., 2015). Em condições fisiológicas, IDO é expressa em baixos níveis. Para ter a sua expressão aumentada, a IDO precisa ser induzida por lipopolissacarídeos (LPS), TNF-α, e principalmente por IFN-y, esta última contribuindo de forma mais expressiva (Gajewski et al., 2006; Yeung et al., 2007). 
	A IDO foi relatada em placenta de ratos (Munn et al., 1998), cuja função seria a de proteger o embrião contra o aborto, através de mecanismos imunes inibitórios (Munn et al., 1998). Também é encontrada na placenta, olhos e pâncreas em humanos (Chen et al., 2008). Posteriormente, expressão de IDO foi demonstrada em células tumorais, bem como em macrófagos, células supressoras derivadas de linhagem mieloide (CSDMs) e CDs tolerogênicas (Hwu et al., 2000; Zhao et al., 2012; Li et al., 2018).
	A IDO exerce sua função a partir da quebra do L-trp, fazendo a transformação deste aminoácido para N-formilquinurenina (NFK), e após isso, em quinurenina (QUIN) (Chen et al., 2009). As células produtoras de IDO são capazes de gerar metabólitos QUIN tóxicos e de diminuir L-trp, favorecendo a proliferação de células imunossupressoras, como os linfócitos T regulatórios (LTregs) e inibindo a função de linfócitos T citotóxicos (Fallarino et al., 2003; Uyttenhove et al., 2003; Thackray et al., 2008; Li et al., 2017). 
	Por meio da diminuição de L-trp e aumento da quantidade de QUIN, ocorre diminuição da proliferação das células T efetoras, causando apoptose (Fallarino et al., 2002; Lee et al., 2002; Jürgens et al., 2009). Em situações de produção exacerbada de IDO, no estroma tumoral de cânceres e tumores, por exemplo (Wang et al., 2019), a QUIN apresenta toxicidade para células T efetoras, gerando também, efeitos desfavoráveis (Takegawa et al., 2014). Alguns autores relatam que isso ocorre a partir da associação da IDO com CSDMs (Yu et al., 2013; Holmgaard et al., 2015; Li et al., 2018).
Figura 1: Ilustração do mecanismo da IDO quando relacionado com câncer e o efeito do mesmo em células dendríticas e linfócitos, resultando em mecanismos imunes inibitórios no microambiente tumoral (Asghar et al., 2017).
1.4.1 Indolamina 2,3-dioxigenase e sua expressão em lesões orais
	Estudos indicam que há correlação entre a expressão de IDO com a progressão neoplasias orais. Seppälä et al. (2016) constatou que a expressão de IDO no carcinoma espinocelular de língua está correlacionado com baixa sobrevida. Dessa maneira, como a IDO está relacionada com o prognóstico, a estratégia terapêutica pode ser inibição de IDO podendo estar associada ou não com agentes quimioterápicos (Seppälä et al., 2016). Outros estudos mostraram que IDO tem correlação com neoplasias hematológicas (Lob et al., 2009). Acredita-se que o motivo para que isso ocorra, seja que as células tumorais IDO positivas provavelmente são células mais resistentes ou bloqueiam a ativação imunológica (Laimer et al., 2011). O estudo de modelos animais (Muller et al., 2005), demonstrou que a administração de inibidores de IDO como estratégia terapêutica auxilia a reduzir a massa tumoral, e ainda, estimula respostas imunes antitumorais (Laimer et. al, 2011). 
	Considerando lesões inflamatórias orais, a expressao de IDO foi avaliada na periodontite (Nisapakultorn et al., 2009), através da análise de amostras gengivais. Neste estudo foi mostrada expressão positiva de IDO na periodontite crônica, a qual foi maior quando comparada com os controles, sugerindo que IDO é expressa nas lesões periodontais provavelmente à ativação de citocinas inflamatórias e infecções originadas por microorganismos (Nisapakultorn et al., 2009).
	Diante do acima exposto, é necessário avaliarmos a expressão de IDO e seu papel modulador nas LPCs, pois ainda não existem estudos ao respeito.
1.5 Células dendríticas nas LPCs
	O estudo de Kaneko et al. (2006), foi realizado para verificar se a apresentação do antígeno pelas CDs às células T estaria envolvida de forma crítica nas respostas imunológicas nos GPs. Os resultados sugeriram que as CDs maduras e ativadas participaram ativamente nos mecanismos de apresentação de antígenos às células T em áreas ricas em linfócitos de GPs. Outro estudo avaliou LPCs e observou associação entre subgrupos de CDs com a resposta imune envolvida na patogênese dessas lesões (Figueiredo et al., 2018).
1.5.1 Células dendríticas 
	As CDs são componentes importantes do sistema imune inato derivadas da medula óssea, as quais expressam moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) do tipo II (Kaneko et al., 2006), sendo as células apresentadoras de antígenos (APCs) mais eficientes devido à sua capacidade de capturar, processar e apresentar esses antígenos aos linfócitos T, regulando assim a resposta imune adaptativa ao ativar os linfócitos T (Figueiredo et. al., 2018). Estudos recentes alegam que as CDs desempenham papel importante na regulação imune, estando envolvidas na indução de imunidade e inibindo respostas imunológicas (Popov et al., 2008). As CDs são divididas de acordo com o local onde são produzidas e sua função: plasmocitoides (CDp) e mieloides (CDmi). Estes subgrupos de CDs têm relação com a patogênese de doenças oncológicas, dermatológicas, virais e orais (Reinolds et al, 1995; Santos et al, 2000; Piateli et al, 2002).
Figura 2: Representação esquemática da maturação das células de Langerhans, células dendríticas mieloides e plasmocitoides (Oviedo et al., 2007).
1.5.2 Células dendríticas mieloides
	As CDmi, quando localizadas em pele e/ou em mucosa são identificadas como células de Langerhans (CLs). Também se localizam no sangue e nos tecidos de órgãos como o coração e rins, tendo a função de identificação e eliminação de diversos microorganismos por meio da ativação de linfócitos T (Figueiredo et al., 2018). As CLs expressam S100, CD1a e CD207 (Bennaceur et al., 2008; Jardim et al., 2018). 
1.5.3 Células dendríticas plasmocitoides
	As CDp são formadas na medula óssea e estão especialmente relacionadas às respostas imunes inatas e adaptativas contra antígenos virais e tumorais. De acordo com Ronnblom et al. (2003) e Colonna et al. (2004), as CDp podem ser encontradas no sangue, tecidos linfoides, bem como em doenças autoimunes como a psoríase e lúpus eritematoso (Lukić et al., 2006). As CDp são eficazes para expressar IDO funcional, sendo assim, essas células são capazes de suprimir as células T efetoras e favorecer a proliferação de LTregs (Araújo et al., 2016). As CDp expressam CD123 e CD303. Tanto a CDp como a CDmi expressaram o marcador CD11c quando avaliados em baços de camundongos (Kahler et al., 2009). 
	Lukić et al. (2006) em estudo por citometria de fluxo e imunoistoquímica em LPCs, constatoua presença de CDp CD123+, e também a presença de CDmi associada a IDO. Este trabalho é único que discute a participação das CDp e CDmi em correlação com IDO na patogênese das LPCs. Assim, este estudo será de grande auxílio para pesquisas envolvendo funções tolerogênicas ou supressoras de respostas imunes (Munn et al., 2002; Mellor & Munn et al., 2004; Lukić et al., 2006). Segundo Kahler et al. (2009), existe a possibilidade de serem desenvolvidas imunoterapias, pois IDO e CDs estão correlacionadas. Ainda assim, existe a falta de estudos focando LPCs, e especialmente em DDs que permita fazer uma análise comparativa com DPs. 
2. JUSTIFICATIVA
	Considerando que as LPCs afetando DDs são pouco relatadas na literatura, há necessidade que estudos ao respeito sejam realizados visando compreender os seus mecanismos patogênicos, bem como realizar estudos comparativos com DPs. Além disso, o estudo de CDs é pouco explorado nos mecanismos imunes inatos das LPCs. 
	Considerando a expressão de IDO, estudos mostram expressão desta enzima com propriedades imunes inibitórias em células tumorais e subgrupos de CDs no microambiente tumoral. Também, foi demonstrada a expressão de IDO em lesões inflamatórias orais, porém, não se sabe qual o papel desta enzima na patogênese das LPCs afetando DPs e DDs. 
3. OBJETIVOS
	O presente estudo tem como objetivo caracterizar e quantificar por imunoistoquímica a presença e distribuição de células de Langerhans e subgrupos de células dendríticas plasmocitoides em correlação com a expressão de indoleamina 2,3-dioxigenase, em lesões periapicais crônicas afetando a dentição decídua e permanente, bem como suas principais implicâncias e intercorrências para melhor conhecimento sobre o assunto. 
4. METODOLOGIA
		Este trabalho está sendo realizado nos Laboratórios de Microscopia e Histopatologia do Departamento de Estomatologia, Saúde Coletiva e Odontologia Legal da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (DESCOL, FORP-USP). O estudo foi aprovado junto ao Comitê de Ética em Pesquisa (Número do Parecer: 80253417.6.0000.5419). 
4.1 Seleção da amostra: Foi feito um estudo retrospectivo, cujos dados clínicos como gênero do paciente, idade, local do dente, foram obtidos dos formulários clínicos de encaminhamento das biópsias ao Laboratório de Histopatologia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FORP-USP). 
4.1.1 CRs em DDs: Foram selecionados 10 casos de cistos radiculares em dentes decíduos. Portamos pacientes com a idade média correspondente a 6,3 anos, variando de 5 a 8 anos. O local mais frequente foi a mandíbula. O gênero dos pacientes foi equivalente a 5 pacientes do gênero feminino e 5 do gênero masculino. Em seis casos o grau de infiltrado inflamatório correspondeu a grau I, em três casos a inflamação foi grau II, e apenas em um caso grau III.
4.1.2 CR em DPs: Foram selecionados 10 casos de cistos radiculares em dentes permanentes. A idade média dos pacientes correspondeu a 39,6 anos, variando de 27 a 55 anos. O local mais frequente foi a maxila. Recebemos 7 pacientes do gênero feminino e 3 do gênero masculino. Os dentes acometidos foram: 12, 14, 17, 23, 26, 36, 34, 37, 46 e 48. Em relação a intensidade do infiltrado inflamatório obtivemos dois casos condizentes a grau I, seis casos grau II, e dois casos grau III.
4.1.3 GP em DDS: Foram selecionados 4 casos de granulomas periapicais em dentes decíduos. Não alcançamos 6 casos posto que não conseguimos a contagem necessária nos prontuários clínicos. A idade média condisse a 7,25, variando dos 5 aos 9 anos de idade. Diante disso, o gênero dos pacientes correspondeu respectivamente, a três do gênero masculino e um do gênero feminino. Adquirimos três casos em maxila e um em mandíbula. Os dentes afetados foram: 54, 55, 65 e 84. O grau de inflamação no primeiro caso foi III, no segundo caso grau II, no terceiro, grau I, e no quarto caso grau III.
4.1.4. GP em DDS: Foram selecionados 7 casos de granulomas periapicais em dentes permanentes. Não conseguimos 3 casos pois houve escassez de pacientes na clínica. A respeito dos mesmos a idade média foi de 41 anos, e a variação de idade foi de 26 anos a 54 anos. Recebemos três pacientes do sexo masculino e quatro do gênero feminino. Os dentes acometidos foram: 17, 21, 24 e 44. O local mais acometido foi a maxila. O grau de infiltrado inflamatório condisse em grau I em três casos, grau II em três casos ,e grau III em um caso.
4.2 Análise histopatológica: A partir do material existente nos blocos de parafina, foram realizados dois novos cortes com 5 µm de espessura, os quais foram corados com hematoxilina-eosina (H&E), e posteriormente analisados para descrição morfológica dos cortes convencionais e confirmação do diagnóstico. 
4.3 Intensidade do infiltrado inflamatório: O grau de infiltrado inflamatório foi estabelecido de acordo com Tsai et al. (2002) e Silva et al. (2017), onde foi obtido de cada espécime com aumento 40x sendo: grau I (normal), menos de 10 células com inflamação por área; grau II (moderada inflamação), 10 a 50 células com inflamação por área; e grau III (elevadamente inflamado), > 50 células com inflamação por área. A especificação destas amostras seguirão um padrão de células contendo inflamação por área microscópica (três áreas), iniciando pela margem do tecido epitelial e seguindo para a lâmina própria.
4.4 Análise imunoistoquímica: Os cortes obtidos sobre lâminas revestidas com organo-silano (Sigma-Aldrich, St Louis, MO, EUA) foram submetidos à técnica imunoistoquímica pelo método da estreptavidina-biotina-peroxidase (Universal LSAB™+ Kit/HRP, Rb/Mo/Goat, K0690, Dako) para avaliar os anticorpos primários IDO, CD123, CD303, S100, CD1a e CD207. Áreas com maior densidade de imunomarcação foram selecionadas e a densidade e percentual de células positivas foram registradas em x400 (0,785mm2) (células positivas/mm2). Contagens independentes de 10 campos separados para cada marcador e para cada caso foram realizadas, sendo a média e desvio padrão destes valores registrados.
COLOQUE MELHORES FOTOS 
1- 4 FOTOS IDO DE CADA GRUPO (CR E GP, na DD e DP) – faça uma prancha
2- 4 FOTOS S100 DE CADA GRUPO (CR E GP, na DD e DP) ) – faça uma prancha
3- 4 FOTOS CD1a DE CADA GRUPO (CR E GP, na DD e DP) ) – faça uma prancha
4- 4 FOTOS CD207 DE CADA GRUPO (CR E GP, na DD e DP) ) – faça uma prancha
5- 4 FOTOS CD123 DE CADA GRUPO (CR E GP, na DD e DP) ) – faça uma prancha
6- 4 FOTOS CD303 DE CADA GRUPO (CR E GP, na DD e DP) ) – faça uma prancha
4.5 Análise estatística: A expressão dos imunomarcadores entre as lesões (teste exato de Fisher) e a correlação entre os mesmos (coeficiente de correlação de Spearman), será feito adotando uma significância de 5%, por meio do software SAS (Cary, Carolina do Norte, EUA).
5. CRONOGRAMA (2020/2021) 
	
	08/20 - 11/20
	11/20 - 03/21
	04/21 - 07/21
	Seleção de casos. 
Revisão da literatura
	✔
	✔
	
	
	
	
	Revisão histopatológica. Padronização das reações de imunoistoquímica
	
	
	✔
	✔
	
	
	Documentação fotográfica das lâminas de imunoistoquímica
	
	
	
	✔
	
	
	Relatório parcial
	
	
	✔
	
	
	
	Interpretação dos dados. Análise estatística
	
	
	
	X
	X
	X
	Elaboração da parte escrita. Relatório final.
Escrita do artigo científico
	
	
	
	
	X
	X
O símbolo “✔’’ indica as atividades efetuadas e as em “X” as que serão executadas posteriormente. No decorrer de agosto a novembro de 2020, realizei a revisão de literatura do atual projeto, executando concomitantemente a seleção de casos. No mês de março de 2021 iniciei a contagem das células dos anticorpos IDO e S100 e estou realizando até o momento (maio de 2021), para incluir novas contagens dos demais anticorpos, respectivamente CD123, CD303, CD207 e CD1a. Em momento posterior, realizaremos a análise estatística e interpretação dos dados, para acrescentar novos dados à literatura.
6. REFERÊNCIAS 
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7. ATIVIDADES PARALELAS DESENVOLVIDAS PELA ALUNA
	Durante este período, a bolsista realizou apresentações de casos clínicos nos seguintes eventos científicos: 
7.1 42ª Jornada Odontológica de Ribeirão Preto (FORP-USP), apresentando o caso clínico intitulado: “Odontoma Composto em paciente pediátrico: manejo cirúrgico e diagnóstico diferencial”.
7.2 36ª Jornada Odontológica Acadêmica do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (UNIFEB), apresentando o caso clínico intitulado: “Carcinoma espinocelular oral, variante células claras, mostrando curso clínico agressivo”.
7.3 34º Congresso Odontológico de Bauru (FOB-USP), apresentando o caso clínico intitulado: “Carcinoma espinocelular pigmentado em cavidade oral: relato de caso”.
Ainda não foi emitido o certificado.
7.4 34º Congresso Odontológico de Bauru (FOB-USP), apresentando o caso clínico intitulado: “Ameloblastoma sólido, tipo acantomatoso, afectando a mandíbula: critérios diagnósticos e manejo cirúrgico”.
Ainda não foi emitido o certificado.
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