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0 273 T (K) V 0 273 p T (K) V2 0 V1 V1 V2 T = constante V p1 p2 p T = constante T' > T Figura 3 Gráfico representando a transformação isotérmica. Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Suplemento de reviSão • FÍSiCA 12 TEMA Estudo dos gases e as leis da Termodinâmica O modelo do gás perfeito (ou ideal) foi fundamental no desenvolvimento da Física e da Química da primeira metade do século XIX. O estudo das transformações do calor em trabalho nos sistemas gasosos configurou a Termodinâmica Clássica. As máquinas térmicas ainda em uso, como motores a combustão e refrigeradores, usam variantes do ciclo de Carnot, que é o de maior rendimento possível. Estudo dos gases Gás ideal ou perfeito Gás ideal ou perfeito é um gás hipotético, isto é, um modelo, definido para que as grandezas que o caracteri- zam possam ser relacionadas por expressões matemáticas simples. Estado de um gás • O estado de uma dada massa de um gás é caracterizado pelos valores representados por três grandezas, o volume (V), a pressão (p) e a temperatura (T), que constituem as variáveis de estado. Transformações gasosas Certa quantidade de gás sofre transformações de estado quando ao menos duas das três variáveis de estado são modificadas. Transformação isocórica (ou isométrica) Transformação isotérmica Transformação isobárica T V T V 1 1 2 2= T p p T1 1 2 2= Figura 2 Observe que, no zero absoluto (0 K = -273 wC), o volume do gás se reduziria a zero. Esse estado é inatingível. As grandezas mostradas na figura 2 relacionam-se pela fórmula: Essa relação é conhecida pelo nome de lei de Charles para a transformação isobárica. Sob pressão constante, o volume e a temperatura absoluta de um gás ideal são diretamente proporcionais. A pressão e o volume de um gás ideal, mantido em temperatura constante, são inversamente proporcionais. Figura 1 Observe que, no zero absoluto (0 K = -273 wC), a pressão do gás se tornaria nula. Esse estado é inatingível. Essa relação é conhecida pelo nome de lei de Charles para a transformação isocórica. As grandezas mostradas da figura 1 relacionam-se pela fórmula: Mantendo o volume constante, a pressão e a temperatura absoluta de um gás ideal são diretamente proporcionais. 108108 PDF-ALTA-108-117-MPFSR-TM12-M.indd 108 7/30/15 12:17 PM 0 p V A 2 1 tema 12 • eStUDO DOS GaSeS e aS LeIS Da teRmODINÂmICa R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . p1V1 = p2V2 T p V T p V 1 1 1 2 2 2= Equação de Clapeyron O quociente T pV é diretamente proporcional ao número n de mols de um gás ideal. Ou seja: Os valores mais usados para a constante universal dos gases perfeitos R são: Sinal do trabalho Situações possíveis Trabalho V2 2 V1 ] SV 2 0 ] T 2 0 aumenta V2 1 V1 ] SV 1 0 ] T 1 0 diminui V2 = V1 ] SV = 0 ] T = 0 não varia Energia interna do gás ideal A variação da energia interna SU do gás ideal mo- noatômico depende diretamente da variação de tem- peratura ST. SU = n2 3 R $ (T2 - T1) n M m= em que M é a massa molar da substância. R = 0,082 atm 3 L/(mol 3 K) R = 8,314 J/(mol 3 K) ou Lei geral dos gases perfeitos Podemos relacionar as três variáveis de estado de uma mesma massa gasosa em dois estados distintos quaisquer. Dessa forma, descrevemos seu comporta- mento usando a representação algébrica da lei geral dos gases perfeitos. Teoria cinética dos gases A teoria cinética dos gases foi proposta com base no movimento molecular desordenado e permanente de um gás. Essa teoria é fundamentada nas seguintes hipóteses: As grandezas mostradas na figura 3 relacionam-se pela fórmula: Essa relação é chamada de lei de Boyle. O gráfico que expressa essa lei é uma curva denominada isoterma. Conceito de mol O número de mols (plural de mol) n contido em certa massa m é dado por: Figura 4 O trabalho realizado é dado numericamente pela área destacada, qualquer que seja a transformação entre os estados 1 e 2 do gás: T12 N = A e T21 N = -A. • As moléculas se encontram em movimento desordena- do, regido pelos princípios fundamentais da Mecânica Newtoniana. • As moléculas não interagem umas com as outras, exceto quando colidem. • As colisões das moléculas entre si e contra as paredes do recipiente que as contém são perfeitamente elásticas e de duração desprezível. • As moléculas têm dimensões desprezíveis em compa- ração aos espaços entre elas. As leis da Termodinâmica Trabalho numa transformação gasosa • Transformação isobárica: T = p $ SV • Transformação isométrica: T = 0 • Outros tipos de transformações: o trabalho é numeri- camente igual à área sob o diagrama p # V (fig. 4). pV = nRT T pV nR= ] 109109 PDF-ALTA-108-117-MPFSR-TM12-M.indd 109 7/30/15 12:17 PM A 0 p V B CD Fonte fria Fonte quenteT1 T1 . T2 T2 Q2 Q1 $ Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . A primeira lei da Termodinâmica é um reafirmação do princípio da conservação da energia. Transformações termodinâmicas de um gás ideal Transformação isotérmica (temperatura constante) Numa transformação isotérmica, o calor trocado pelo gás com o meio exterior é igual ao trabalho realizado no mesmo processo. Transformação isobárica (pressão constante) Numa expansão isobárica, a quantidade de calor recebida por um gás do meio exterior é maior que o trabalho realizado no mesmo processo. Transformação isocórica (volume constante) Numa expansão isocórica, a variação de energia interna do gás é igual à quantidade de calor trocado com o meio exterior. Transformação adiabática Um gás sofre uma transformação adiabática quando não troca calor com o meio exterior. Numa transformação adiabática, a variação de energia interna é igual em módulo e de sinal contrário ao trabalho realizado no mesmo processo. Transformação cíclica Transformação cíclica ou ciclo de uma dada massa gasosa é um conjunto de transformações após as quais o gás volta à mesma pressão, ao mesmo volume e à mesma temperatura que apresentava inicialmente. Em um ciclo, o estado final é igual ao estado inicial (fig. 5). Figura 5 No ciclo ABCDA, a área destacada equivale numericamente ao trabalho realizado T. No ciclo, há equivalência entre o calor trocado Q e o trabalho total realizado T. Segunda lei da Termodinâmica Os dois enunciados mais comuns da segunda lei da Termodinâmica são: Figura 6 Esquema de funcionamento de uma máquina térmica. O calor não passa espontaneamente de um corpo para outro de temperatura mais alta. Kelvin e Planck enunciaram a segunda lei da Termodi- nâmica de outra maneira, considerando que a conversão integral de calor em trabalho, embora prevista pela pri- meira lei da Termodinâmica, nunca pode ocorrer: É impossível construir uma máquina, operando em ciclos, cujo único efeito seja retirar calor de uma fonte e convertê-lo integralmente em trabalho. Conversão de calor em trabalho: máquina térmica Uma máquina térmica sempre opera com duas fontes térmicas, uma quente e outra fria: a máquina retira calor da fonte quente (Q1), converte-o parcialmente em traba- lho (T) e rejeita o restante (Q2) para a fonte fria (fig. 6). Essa fórmula traduz analiticamente a primeira lei da Termodinâmica. A variação da energia interna de um sistema é dada pela diferença entre o calor trocado com o meio exterior e o trabalho realizado no processo termodinâmico. Primeira lei da Termodinâmica Portanto, sendo Q a quantidade de calor trocada pelo sistema, T o trabalho realizado e SU a variação de energia interna, podemos escrever: SU = Q - T A energia interna de uma dada quantidade de gás ideal é função exclusivade sua temperatura. Lei de Joule para os gases ideais A lei de joule para os gases ideais é enunciada como segue: 110 PDF-ALTA-108-117-MPFSR-TM12-M.indd 110 7/30/15 12:17 PM A T2 T1 0 p V B C D Fonte fria Fonte quenteT1 T1 . T2 T2 Q2 Q1 $ tema 12 • eStUDO DOS GaSeS e aS LeIS Da teRmODINÂmICa R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Rendimento de máquinas térmicas O rendimento (g) de uma máquina térmica é expresso pela razão entre a energia útil (trabalho) e a energia total representada pelo calor retirado da fonte quente (Q1). g = T Q1 ou g = 1 - Q Q 1 2 Conversão de trabalho em calor: máquina frigorífica As máquinas frigoríficas são dispositivos que transfe- rem calor (Q2) de um sistema, a uma determinada tem- peratura, para outro sistema que está a uma temperatura mais alta (Q1). Como essa transferência não é espontânea, é necessário que haja trabalho externo T, de acordo com a segunda lei da Termodinâmica (fig. 7). Ciclo de Carnot Carnot idealizou um ciclo que proporcionaria rendi- mento máximo a uma máquina térmica. O ciclo de Carnot (fig. 8) consta de duas transformações adiabáticas alternadas com duas transformações isotérmi- cas, todas elas reversíveis, sendo o ciclo também reversível. Eficiência de máquinas frigoríficas A eficiência (e) de uma máquina frigorífica é expressa pela relação entre a quantidade de calor retirada da fonte fria (Q2) e o trabalho externo envolvido nessa transferência T. e = T Q2 Figura 7 Esquema de funcionamento de uma máquina frigorífica. Figura 8 Representação do ciclo de Carnot: AB e CD são transformações isotérmicas; BC e DA são transformações adiabáticas. Quando o ciclo é percorrido no sentido horário, o trabalho T é positivo e medido numericamente pela área do ciclo. Rendimento do ciclo de Carnot O rendimento de uma máquina térmica que realiza o ciclo de Carnot (máquina de Carnot) é expresso por: g = 1 - T T 1 2 O rendimento no ciclo de Carnot é função exclusiva das temperaturas absolutas das fontes quente (T1) e fria (T2), não dependendo, portanto, da substância “trabalhante” utilizada. NO VESTIBULAR 1 (UFPR) Considere um gás ideal sendo submetido a diver- sos processos termodinâmicos a partir de um mesmo estado inicial. Sobre essa situação, é correto afirmar: (01) Se o processo for isométrico (isocórico), o trabalho realizado pelo gás será nulo. (02) Se o processo for uma expansão isotérmica, ha- verá uma diminuição da pressão do gás. (04) Se o processo for isotérmico, a energia interna do gás permanecerá constante. (08) A temperatura atingida pelo gás no estado final não depende do processo escolhido. (16) Se o processo for adiabático, o gás trocará calor com o meio externo. (32) Se o volume for diminuído, num processo isobá- rico, haverá aumento da temperatura do gás. 111 PDF-ALTA-108-117-MPFSR-TM12-M.indd 111 7/31/15 9:30 AM Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2 (UFPB) Ao se lavar um container metálico, uma massa residual de 0,5 kg de produto de limpeza em forma líquida é deixada em seu interior. Devido à ação do Sol sobre o container, todo esse produto de limpeza é evaporado. Considere: • O volume inicial do produto de limpeza pode ser desprezado. • O volume inicial ocupado pelo vapor desse produto é de 8 m3. • Não há mistura do vapor desse produto com o ar ao redor. • O ar simplesmente empurra o ar ao redor para fora durante a expansão. • A pressão, durante os processos de ebulição e de expansão, é mantida constante igual a 105 N/m3. • O calor latente de vaporização do produto de lim- peza é 2 # 106 J/kg. Nesse contexto, pode-se afirmar: I. O calor trocado durante a ebulição de toda a massa do produto de limpeza é de 106 J. II. A temperatura do produto de limpeza aumenta durante a ebulição. III. O trabalho realizado durante a expansão do vapor do produto de limpeza sobre o ar é 8 # 105 J. IV. A variação da energia interna do vapor durante todo o processo de expansão é nula. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I, II e III b) II, III e IV c) I e IV d) I e III e) II e IV 3 (UFMG) Um gás ideal, num estado inicial i, pode ser levado a um estado final f por meio dos processos I, II e III, representados neste diagrama de pressão versus volume: p V0 i f I III II Sejam TI, TII e TIII os módulos dos trabalhos realizados pelo gás nos processos I, II e III, respectivamente. Com base nessas informações, é correto afirmar que: a) TI 1 TII 1 TIII b) TI = TII = TIII c) TI = TII 2 TIII d) TI 2 TII 2 TIII 4 (Unemat-MT) Um aluno resolveu pÔr em prática o que havia aprendido sobre gases e a primeira lei da Ter- modinâmica em sua escola. Chegando à sua casa, ele pegou um saco plástico de cor preta e o encheu com ar até a metade do seu volume; em seguida, vedou o saco de forma que não fosse permitida a troca de matéria entre o interior e exterior do saco plástico. O aluno observou que, no ínicio, nada tinha ocorrido, mas, após algumas horas, exposto ao sol, o saco plástico tinha o seu volume ocupado por completo. Considerando que o saco plástico e o ar em seu interior formaram o sistema observado e que o ar comporta-se como um gás ideal, o aluno descreveu as seguintes conclusões: I. Antes de atingir o volume máximo do saco plástico, a variação da energia interna do sistema é nula. II. O trabalho realizado pelo sistema é igual a zero. III. Trata-se de um sistema adiabático. IV. Devido ao aumento do volume do saco plástico, deduz-se que a massa de ar no interior do saco também aumentou. Julgue se as conclusões do aluno são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa correta: a) F; F; F; F b) V; F; F; V c) V; F; V; V d) V; F; F; F e) F; V; V; F 5 (UERN) A variação da energia interna de um gás per- feito em uma transformação isobária foi igual a 1.200 J. Se o gás ficou submetido a uma pressão de 50 N/m2 e a quantidade de energia que recebeu do ambiente foi igual a 2.000 J, então a variação de volume sofrido pelo gás durante o processo foi: a) 10 m3 b) 12 m3 c) 14 m3 d) 16 m3 6 (PUC-PR) Um gás perfeito se expande, passando do estado I para o estado II, conforme mostra o diagrama. (Considerar 1 atm = 1 $ 105 Pa e 1 cal = 4 J) p (atm) V (m3) I 5 2 20 6 II Sabe-se que, na transformação, o gás absorveu 2 3 105 cal de calor. Pode-se afirmar que, na transformação do estado I para o estado II: a) o gás realiza trabalho negativo de 14 $ 105 J. b) o gás sofre uma perda de 12 $ 105 J em sua energia interna. c) a energia interna do gás sofre um aumento de 22 $ 105 J. d) o gás sofre resfriamento e perde 6 $ 105 J de energia interna. e) o gás realiza trabalho de 8 $ 105 J e não sofre variação em sua energia interna. 112 PDF-ALTA-108-117-MPFSR-TM12-M.indd 112 7/30/15 12:17 PM tema 12 • eStUDO DOS GaSeS e aS LeIS Da teRmODINÂmICa R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 113 Ex er cí ci o 1 (01) Correta. Num processo isométrico (isocórico), o trabalho realizado pelo gás é nulo, pois não há deslocamento da massa gasosa. (02) Correta. Numa transformação isotérmica, o produto pV é constante. Dessa forma, se o volume dos gás aumenta, a sua pressão deve diminuir na mesma proporção. (04) Correta. A partir da relação SU = 2 3 nRST, se ST = 0, obtemos SU = 0. (08) Correta. As grandezas cujo valor final não depende do processo escolhido são a energia interna e a temperatura (grandezas diretamente proporcionais). (16) Incorreta. Por definição, numa transformação adiabática não há troca de calor com o meio externo. (32) Incorreta. Num processo isobárico, a razão T V permanececonstante. Logo, para que o valor da razão permaneça constante, se V diminui, T deve diminuir na mesma proporção. Corretas: (01), (02), (04) e (08). I. Correta. Trata-se de calor latente: L = 2 $ 106 J/kg e m = 0,5 kg. Logo: Q = mL = 0,5 $ 2 $ 106 ` Q = 106 J II. Incorreta. Durante a mudança de estado a temperatura do produto de limpeza permanece constante. III. Correta. Pelo enunciado: V = 8 m3, V0 = 0 e p = 105 N/m2. Logo: T = p $ SV = p $ (V - V0) = 105 $ (8 - 0) ` T = 8 $ 105 J IV. Incorreta. A partir da primeira lei da Termodinâmica, temos: SU = Q - T = 106 - 8 $ 105 = 1 $ 106 - 0,8 $ 106 ] ] SU = 0,2 $ 106 ` SU = 2 $ 105 J Alternativa d. Ex er cí ci o 2 Os valores TI, TII e TIII são numericamente iguais às áreas sob os respectivos diagramas de pressão versus volume. Por comparação direta na figura do enunciado, temos: TI 2 TII 2 TIII Alternativa d. Ex er cí ci o 3 O gás sofre uma expansão; logo, necessariamente, temos T 2 0, o que já invalida a alternativa a. Quanto ao módulo do trabalho no SI, temos: T N= Área ] T = $ $ $ 2 5 10 2 10 6 25 5+ -` `j j ` T = 14 $ 105 J Para avaliar SU, usamos a primeira lei da Termodinâmica SU = Q 2 T. A partir do enunciado: Q = + 2 $ 105 cal = 8 $ 105 J e, do argumento anterior, T = 14 $ 105 J. Portanto: SU = Q - T = 8 $ 105 - 14 $ 105 ` SU = -6 $ 105 J Esse valor é diferente do valor numérico proposto nas alternativa b, c e e. A alternativa d está correta, pois, como SU 1 0, devemos ter ST 1 0, o que indica que o gás sofreu resfriamento. Alternativa d. Ex er cí ci o 6 I. Falsa. Pelo enunciado, o volume do saco plástico começou a aumentar após certo tempo, ou seja, após o sistema entrar em equilíbrio térmico com o ambiente e, depois disso, a temperatura permaneceu a mesma que a do ambiente, ou seja, constante. Somente no equilíbrio térmico a variação da energia interna do sistema permanece nula. II. Falsa. Se o volume do gás aumentar, será realizado trabalho pelo gás. III. Falsa. Uma transformação adiabática é aquela em que não há trocas de calor entre o sistema e o meio exterior, o que não é o caso, pois o gás recebe calor do meio exterior. IV. Falsa. Pelo enunciado, o aluno vedou o saco de forma que não fosse permitida a troca de matéria entre o interior e o exterior do saco plástico. Portanto, a massa do ar (gás) permaneceu invariável. Alternativa a. Ex er cí ci o 4 Uma transformação isobárica ocorre nos casos em que a pressão é constante. A variação de temperatura (ST) provoca uma variação de energia interna (SU) do sistema e a variação de volume (SV) indica que o sistema realiza trabalho. Parte do calor (Q) recebido pelo sistema é armazenada sob a forma de energia interna e parte é transformada em trabalho, de modo que: SU = Q - T ] 1.200 = 2.000 - T ` T = 800 J O trabalho realizado numa transformação isobárica (pressão constante) é dado por: T = p $ SV ] 800 = 50 $ SV ` SV = 16 m3 Alternativa d. Ex er cí ci o 5 PDF-ALTA-108-117-MPFSR-TM12-M.indd 113 7/30/15 12:17 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 7 (Unifesp) Um gás ideal passa pelo processo termo- dinâmico representado pelo diagrama p # V. O gás, que se encontrava à temperatura de 57 wC no estado inicial A, comprime-se até o estado B, pela perda de 800 J de calor nessa etapa. Em seguida, é levado ao estado final C, quando retorna à temperatura inicial. A linha tracejada representa uma isoterma. 2 C B A 0 10 8 6 4 2 4 6 p (105 N/m2) V (1023 m3) Considerando os valores indicados no gráfico e que a massa do gás tenha permanecido constante durante todo o processo, calcule: a) a temperatura do gás, em grau Celsius, no estado B. b) o calor, em joule, recebido pelo gás de uma fonte externa, quando foi levado do estado B para o es- tado final C. 8 (UFRR) Um mol de gás ideal realiza o processo cíclico ABCD representado a seguir no gráfico de p # V: p (105 Pa) V (m3) A B 9 1 0,03 0,06 CD 0 O rendimento da máquina que utiliza esse ciclo é de 0,8. O trabalho no ciclo e o calor fornecido ao gás, em quilojoule, valem, respectivamente: a) 24 e 30 b) 8 e 10 c) 54 e 42 d) 12 e 16 e) 16 e 20 9 (UFG-GO) O nitrogênio líquido é frequentemente utilizado em sistemas criogênicos, para trabalhar a baixas temperaturas. A figura a seguir ilustra um reservatório de 100 litros, com paredes adiabáticas, contendo 60 litros da substância em sua fase líquida a uma temperatura de 77 K. O restante do volume é ocupado por nitrogênio gasoso que se encontra em equilíbrio térmico com o líquido. Na parte superior do reservatório, existe uma válvula de alívio para manter a pressão manométrica do gás em 1,4 atm. [Dados: R = 8,4 J/(mol $ K); 1 atm = 105 Pa] Registro Válvula de alívio Quando o registro do tubo central é aberto, o gás sofre uma lenta expansão isotérmica empurrando o líquido. Considerando-se que foram retirados 10% do volume líquido durante esse processo e que o gás não escapa para o ambiente, calcule: a) O número de mols do gás evaporado durante o processo. b) O trabalho realizado pelo gás sobre o líquido. 10 (UFRGS) Enquanto se expande, um gás recebe o calor Q = 100 J e realiza o trabalho T = 70 J. Ao final do pro- cesso, podemos afirmar que a energia interna do gás: a) aumentou 170 J. b) aumentou 100 J. c) aumentou 30 J. d) diminuiu 70 J. e) diminuiu 30 J. 11 (UFS-SE) Considere as transformações A p B p C p p A de um gás, representadas no diagrama, e analise as afirmações. Pressão Volume0 A P B V C P 3 V 3 (01) De A p B, o trabalho realizado pelo gás é nulo. (02) A energia interna do gás é a mesma nos estados A e B. (04) De B p C, o trabalho realizado pelo gás vale 29 2 PV. (08) De C p A, o gás cede calor ao ambiente. (16) No ciclo ABCA, o ambiente realiza trabalho sobre o gás. Dê como resposta a soma dos números que precedem as afirmações verdadeiras. 114 PDF-ALTA-108-117-MPFSR-TM12-M.indd 114 7/30/15 12:17 PM tema 12 • eStUDO DOS GaSeS e aS LeIS Da teRmODINÂmICa R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 115 a) Do gráfico, temos: pA = 6 ∙ 10 5 N/m2 VA = 2 ∙ 10 -3 m3 TA = 57 wC = 330 K pB = 4 ∙ 10 5 N/m2 VA = 1 ∙ 10 -3 m3 TB = ? Da equação geral dos gases perfeitos: $ $ $ $ $ $ T p V T p V T330 6 10 2 10 4 10 1 10] A A A B B B B 5 3 5 3 = = - - ` TB = 110 K = -163 wC b) Como TA = TC, então UA = UC. Logo, SUApC = 0. Então: SUApC = SUApB + SUBpC ] ] 0 = (QApB - TApB) + (QBpC - TBpC) ] ] QBpC = TBpC + TApB - QApB y Cálculo de TBpC: 2 3 51 C B A A2 0 10 8 6 4 2 1 5 7 9 3 4 6 p (105 N/m2) V (1023 m3) T AB C 2 N =" $ $ $ $ ` .T T2 4 10 3 10 3 10 1 050 JB C B C 5 5 3 =+ + =+" " -` j (O sinal positivo indica que ocorre uma expansão) Cálculo de TApB: 2 3 51 C B A A1 0 10 8 6 4 2 3 5 7 9 1 4 6 p (105 N/m2) V (1023 m3) T AA B 1 N =" $ $ $ $ `T T2 6 10 4 10 1 10 500 JA B A B 5 5 3 =- + =-" " -` j (O sinal negativo indica que ocorre uma compressão.) Substituindo os valores na equação (1), temos: QBpC = T BpC + TApB - QApB = 1.050 + (-500) -(-800) ` QBpC = +1.350 J Ex er cí ci o 7 O ciclo está orientado no sentido horário e, portanto, T 2 0. Usando a propriedade de que T N= área, temos: T = 3 $ 10-2 $ 8 $ 105 = 24 $ 103 ` T = 24 kJ A partir da definição de rendimento de uma máquina térmica, podemos obter a quantidade de calor Q1 fornecida ao gás: g = TQ1 ] Q1 = T g ] Q1 = $ ,0 8 24 103 ` Q1 = 30 kJ Alternativa a. Ex er cí ci o 8 a) Com a expansão do gás, tanto a pressão quanto a temperatura são constantes, de acordo com a equação de Clapeyron: pVi = niRT ] V n RT p i i = = constante = V n f f Logo: nevaporado = nf - ni = RT pV RT pVRT p V Vf i f i- = - =` j $ $ $ $ $ $ , , , , ,q8 4 77 1 4 10 6 10 8 4 77 8 4 10 1 3 5 3 2 = = - ` nevaporado - 1,3 mol b) O trabalho realizado pelo gás sobre o líquido é dado por: T = p(Vf - Vi) = 1,4 $ 105 Pa $ 6 $ 10-3 m3 = 840 J Ex er cí ci o 9 A partir do enunciado, temos: Q = 100 J e T = 70 J Aplicando a primeira lei da Termodinâmica, temos: SU = Q 2 T = 100 2 70 ` SU = 30 J Como SU 2 0 , pode-se afirmar que a energia interna do gás aumentou 30 J. Alternativa c. Ex er cí ci o 10 (01) Incorreta. Com base no gráfico, há variação de volume na transformação A p B. Portanto: T % 0. (02) Correta. SUA = SUB se, e somente se, a transformação A p B for isotérmica, isto é, se pAVA = pBVB Como pA = P, VA = V 3 , pB = P 3 e VB = V, temos: pAVA = PV 3 e pBVB = PV 3 Portanto, a transformação é isotérmica, pois: pAVA = pBVB (04) Correta. Sabe-se que o trabalho é numericamente igual à área sobre o gráfico, ou seja: T N= Área ] T = P V V3 3-d n ] T = $ P V 3 3 2 ] ] T = 9 2 PV Como, nesse trecho, o gás sofre uma compressão, temos: T 1 0. Logo: T = 9 2- PV (08) Incorreta. Nesse caso, temos uma transformação isovolumétrica e, portanto, T = 0. Assim, pela primeira lei da Termodinâmica, temos: Q = SU A partir da relação U = 2 3 pV, calculamos a energia interna do gás nos pontos C e A: UC = 2 3 pCVC ] UC = 2 3 $ P3 $ V 3 ] UC = PV 6 UA = 2 3 pAVA ] UA = 2 3 3 P 3 V3 ] UA = PV 2 ] Q = SU ] Q = UA 2 UC ] Q = PV 2 2 PV 6 ] ] Q = PV3 Como Q 2 0, concluímos que o gás absorve calor do ambiente. (16) Incorreta. Como o ciclo está orientado no sentido horário, o gás realiza trabalho sobre o ambiente. Soma = 06 (02 + 04) Ex er cí ci o 11 PDF-ALTA-108-117-MPFSR-TM12-M.indd 115 7/30/15 12:17 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 12 (UFPE) Uma máquina térmica executa o ciclo descrito no diagrama p # V a seguir. O ciclo se inicia no estado A, vai para o B, seguindo a parte superior do diagrama, e retorna para A, passando por C. V3V0V0 p0 2p0 3p0 0 C B A p Sabendo-se que p0V0 = 13 J, calcule o trabalho realizado por essa máquina térmica ao longo de um ciclo, em joules. 13 (Fuvest-SP) O gráfico a seguir representa duas trans- formações sofridas por uma determinada massa de gás perfeito: p (N/m2) V (m3) A B 1 0 4 1 4 C a) Qual foi a variação de temperatura do gás entre o estado inicial A e o final C? b) Qual a quantidade de calor, em joule, recebida pelo gás na sequência de transformações de A a C ? 14 (Unicamp-SP) Um mol de gás ideal sofre a transforma- ção A p B p C indicada no diagrama pressão # volume da figura. P (atm) V (L) A B 0 3,0 8,0 Isoterma 10,0 C a) Qual é a temperatura do gás no estado A? b) Qual é o trabalho realizado pelo gás na expansão A p B? c) Qual é a temperatura do gás no estado C? [Dados: R (constante dos gases) = 0,082 atm $ L/(mol $ K) = = 8,3 J/(mol $ K)] 15 (Univali-SC) Uma máquina térmica opera segundo o ciclo de Carnot entre as temperaturas de 400 K e 280 K, recebendo 1.200 J de calor da fonte quente. O calor rejeitado para a fonte fria e o trabalho realiza- do pela máquina, em joule, são, respectivamente: a) 840 e 360 b) 1.000 e 1.000 c) 500 e 1.500 d) 1.400 e 600 e) 700 e 1.300 16 (UFBA) O sistema de figura representa um diagrama ilustrativo de um pistão composto isolado. Nele, os subsistemas A e B estão separados por uma parede diatérmica, impermeável e fixa e contém o mesmo gás ideal, inicialmente em equilíbrio termodinâmico. A trava do pistão é liberada, e o gás, em B, executa o trabalho WB, expandindo-se de forma quase-estática e reversível até chegar ao equilíbrio. A Trava B Parede diatérmica Parede adiabática Usando a primeira lei da Termodinâmica, determine, justificando sua resposta, se as grandezas entre os pontos de equilíbrio inicial e final dos subsistemas A e B são maiores, menores ou iguais a zero. • Trabalho, WA e WB; • Variação da energia interna do gás, SUA e SUB; • Energia trocada através de calor, Q A e Q B. 17 (Inatel-MG) Suponha que um inventor lhe ofereça uma máquina que extrai 25 $ 106 cal de uma fonte à tempera- tura de 400 K e rejeita 10 $ 106 cal para uma fonte a 200 K, entregando um trabalho de 63 $ 106 J. Com base nos princípios da Termodinâmica, podemos afirmar que: a) satisfaz a 1a e a 2a leis. b) não satisfaz a 1a e a 2a leis. c) satisfaz somente a 1a lei. d) satisfaz somente a 2a lei. Considere: 1 cal = 4,2 J 18 (UPF-RS) Um ciclo de Carnot trabalha entre duas fontes térmicas: uma quente, em temperatura de 227 wC, e uma fria, em temperatura de -73 wC. O rendimento desta máquina, em percentual, é de: a) 10 b) 25 c) 35 d) 50 e) 60 116 PDF-ALTA-108-117-MPFSR-TM12-M.indd 116 7/30/15 12:17 PM tema 12 • eStUDO DOS GaSeS e aS LeIS Da teRmODINÂmICa R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 117 O trabalho realizado pela máquina é numericamente igual à área interna ao ciclo. Como este está orientado no sentido horário, temos T 2 0. Logo: T = 2p0 $ V 2 2 0 = 2p0 3 V0 = 2 3 13 ` T = 26 JE xe rc íc io 1 2 a) Aplicando a lei geral dos gases perfeitos nos pontos A e C, temos: $ $T p V T p V T T 4 1 41] A A A C C C A C = = ] ] TC = TA ] ST = 0 b) Do item a, ST = 0. A partir da relação SU = 2 3 n $ R $ ST, concluímos que: SU = 0. Pela primeira lei da Termodinâmica, temos: SU = Q - T ] Q = T O valor numérico do trabalho pode ser obtido pela área abaixo da transformação gasosa ABC. T N= Área ] T = 3 3 4 ` T = 12 J No trecho AB temos uma expansão T 2 0; logo: T = + 12 J Portanto: Q = 12 J Ex er cí ci o 13 a) Aplicando a equação de Clapeyron, obtemos: pAVA = nRTA ] TA = nR p VA A ] TA = $ $ , , , 1 0 082 3 0 8 0 ` TA 7 293 K b) Usando a propriedade gráfica de que T N= Área, obtemos: T = 2 3 1023 3 3 3 105 ] T = 6 3 102 Como se trata de uma expansão, temos: T 2 0; logo, T = 600 J. c) Podemos escrever TC = TA 7 293 K, pois os estados A e C pertencem à mesma isoterma. Ex er cí ci o 14 O rendimento (g) da máquina térmica que opera de acordo com o ciclo de Carnot é dado por: g = 1 - T T 1 2 ] g = 1 - 400 280 ] g = 0,3 = 30% O trabalho realizado pela máquina é calculado a seguir: g = TQ1 ] 0,3 = . T 1 200 ` T = 360 J A quantidade de calor rejeitada para a fonte fria (Q2) é: T = Q1 - Q2 ] 360 J = 1.200 J - Q2 ` Q2 = 840 J Alternativa a. Ex er cí ci o 15 Trabalho: Observe que, no recipiente A, tanto antes como depois de o pistão subir, o volume do gás permanece o mesmo (transformação isométrica ou isocórica) e o trabalho realizado pelo gás em A vale: WA = p ∙ SV = p $ 0 ` WA = 0 A B A B ∆VB VB V0B V0A VA 5 V0A No recipiente B, o volume está aumentando, então SV = VB - V0B é positivo, pois VB 2 V0B. Assim, o gás está realizando trabalho sobre o meio exterior e WB 2 0. Variação da energia interna: Se o sistema está isolado (não troca calor com o ambiente, o recipiente é adiabático), a quantidade de calor total Qt é nula: Qt = 0 Da primeira lei da Termodinâmica, temos: SUt = Qt - Wt ] SUt = 0 - Wt ] SUt = - Wt Sendo o trabalho total negativo, a variação de energia interna total também será negativa, o que implica que a temperatura dos gases A e B diminuirá, pois a parede é diatérmica (permite o equilíbrio térmico entre os corpos que ela separa). Portanto: SUA 1 0 e SUB 1 0. Calor: Pela primeira lei da Termodinâmica, temos para o gás A: SUA = QA - WA ] QA = SUA + WA Sendo WA = 0, resulta QA = SUA . Portanto, como: SUA 1 0, temos: QA 1 0 Aplicando a primeira lei da Termodinâmica para o gás B: SUB = QB - WB Sendo a parede diatérmica, o recipiente adiabáticoe QA negativo, QB também será negativo. Portanto: QB 1 0 Ex er cí ci o 16 Temos do enunciado: Q1 = 25 $ 10 6 cal = 105 $ 106 J; T1 = 400 K; Q2 = 10 $ 10 6 cal = 42 $ 106 J; T2 = 200 K; T = 63 $ 106 J Segundo o princípio de conservação de energia, deveríamos ter: Q1 = T + Q2. De fato, 105 $ 106 J = 63 $ 106 J + 42 + 106 J. Portanto, a máquina não viola a primeira lei da Termodinâmica. Com relação ao rendimento, temos: g = $ $T Q 105 10 63 10 J J ] 1 6 6 = g = 0,6 ` g = 60% 1 100% Portanto, a máquina também não viola a segunda lei da Termodinâmica. Alternativa a. Ex er cí ci o 17 T1 = 227 + 273 ` T1 = 500 K T2 = 273 + 273 ` T2 = 200 K O rendimento de uma máquina que opera segundo o ciclo de Carnot pode ser calculado como segue: g = 1 - T T 1 2 , em que T2 e T1 são, respectivamente, as temperaturas das fontes fria e quente na escala Kelvin. Convertendo T1 e T2 de grau Celsius para Kelvin, temos: TK = TC + 273 ] Portanto: g = 1 - T T 2 1 ] g = 1 - 500 200 K K ] g = 0,6 ` n = 60% Alternativa e. Ex er cí ci o 18 PDF-ALTA-108-117-MPFSR-TM12-M.indd 117 7/30/15 12:17 PM PDF-baixa-108-117-MPFSR-TM12-M
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