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m L x x 5 0 k O m B xx . 0O O B xx , 0 x 5 1a x 5 2a F’elást. 5 2kx Felást. 5 2kx v 5 0 v 5 0 B A B C Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Suplemento de reviSão • FÍSiCA Oscilações e ondas As ondas representam um modo de transportar energia, sem o correspondente transporte de matéria. Nesta revisão, vamos abordar o conceito de onda, as ondas unidimensionais e os fenômenos ondulatórios. Vamos também caracterizar um movimento harmônico simples e rever o comportamento de um oscilador harmônico. 16 TEMA Conceitos fundamentais Na ondulatória, período e frequência são conceitos essenciais. • Período (T): intervalo de tempo necessário para a repetição de um fenômeno. • Frequência (f): número de repetições do fenômeno em uma unidade de tempo. Período e frequência são grandezas inversas, que se relacionam por meio da expressão: T f 1= Movimentos com período fixo são denominados pe- riódicos. Movimento harmônico simples (MHS) É denominado movimento harmônico simples o movi- mento de período e amplitude constantes que um corpo realiza, em torno de uma posição de equilíbrio, sob ação de uma força restauradora. Sistemas em MHS Pêndulo simples Um pêndulo simples consiste em uma partícula de massa m, suspensa por um fio ideal de comprimento L. Ao oscilar em torno de sua posição de equilíbrio, despre- zando as forças dissipativas, o movimento é simétrico, em torno da posição vertical (fig. 1). Para pequenas oscilações, de abertura não superior a 10w, a partícula pendular realiza MHS. Figura 1 O período do MHS de um pêndulo simples depende apenas do comprimento L do fio e do valor local da ace- leração da gravidade g: T g L2s= m kxa=- s (A) Bloco na posição de equilíbrio x = 0. (B) Mola distendida com o bloco na posição genérica x, positiva. A F elást. tem sentido oposto ao do eixo orientado. (C) Mola sendo comprimida com o bloco na posição genérica x, negativa. A F elást. tem o mesmo sentido do eixo orientado. O termo x representa a posição do bloco num referencial cuja origem se situa no ponto central O. Oscilador harmônico Um oscilador harmônico consiste num bloco de massa m, ligado a uma mola ideal, que desliza sem atrito sobre uma superfície plana. O oscilador harmônico apresenta um movimento simétrico de amplitude a em torno da posição de equilíbrio O. Assumindo que a mola de constante elástica k obe- dece à lei de Hooke, a aceleração do movimento é dada por: 144144 PDF-ALTA-144-153-MPFSR-TM16-M.indd 144 7/30/15 3:24 PM 1a 0 2a 0,5 T T 1,5 T x t 1ha 0 2ha 0,5 T T 1,5 T v t 1h2a 0 2h2a 0,5 T T 1,5 T a t Energia +a0_a x Ec = 1 mv2 2 Epelást. = 1 kx2 2 tema 16 • OSCILaÇÕeS e ONDaS R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . x = a $ cos(ht + A0) v = -ha $ sen(ht + A0) a = - h2a $ cos(ht + A0) Note que: m kh= e T k m2s= Observe que o formato geral das expressões é o mesmo para as três grandezas: uma função trigonométrica, mul- tiplicada por uma constante que depende da amplitude a do movimento. s Funções cinemáticas do MHS para A0 = 0. Figura 2 A energia mecânica total aparece em vermelho. Ela é obtida em cada ponto pela soma da energia potencial elástica (azul) com a energia cinética (em verde). Emec. = Ec + Epelást. ] E mv kx 2 2 2 2 mec.= + • Função horária da velocidade escalar • Função horária da aceleração escalar A força elástica no oscilador harmônico é sempre res- tauradora, ou seja, está sempre orientada para a posição de equilíbrio. Isso explica o sinal negativo da aceleração na expressão anterior. Funções horárias do MHS As funções cinemáticas do MHS são: • Função horária do espaço Energia mecânica no MHS Em um sistema que realiza um MHS, a energia total se conserva, mas existe alternância entre a energia potencial e a energia cinética. A figura 2 mostra uma representação gráfica da energia em função da posição de um oscilador harmônico. Ondas Onda é uma perturbação que se propaga em um meio. Ela apresenta a propriedade de transferir energia de um ponto a outro sem o transporte de matéria entre os pontos. Classificações As ondas podem ser classificadas quanto à natureza em: • Mecânicas, que são aquelas originadas pela deforma- ção de uma região de um meio elástico e que, para se propagarem, necessitam de um meio material. Exemplos: as ondas em cordas, os sons etc. • Eletromagnéticas, que são aquelas originadas por cargas elétricas oscilantes e que podem ser trans- mitidas tanto no vácuo quanto em meios materiais. Exemplos: a luz visível, os raios X, as micro-ondas etc. A direção de propagação é também um critério utilizado para classificar as ondas. Elas podem ser: • Transversais, em que a vibração ocorre numa direção perpendicular à direção de propagação. Exemplo: as ondas numa corda. • Longitudinais, em que a direção da vibração coincide com a direção da propagação. Exemplos: o som (nos fluídos), compressões em molas. Ondas unidimensionais Imagine uma corda homogênea de massa m e compri- mento L esticada por uma força de tração de módulo T, na qual se propague um pulso transversal de velocidade v. É possível demonstrar que a velocidade é dada por: em que j 5 L m v 5 Tj 145 PDF-ALTA-144-153-MPFSR-TM16-M.indd 145 7/30/15 3:25 PM P r = vt Fontes de ondas secundárias Frente de onda no instante t Localização da onda secundária emitida pelo ponto P, no instante t Frente de onda em t0 = 0 λ λ a Crista Vale Lâmina vibrante a Nó Água rasa Água profunda Vista de topo λ1 λ2 i2 i1 Vista de perfil Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . fA 5 fB ] v v H HA A B B= Refração de pulsos Esse fenômeno ocorre quando um pulso passa de uma corda para outra, de densidade diferente. No ponto de junção das cordas, há reflexão e também aparece um pulso refratado, que se propaga com a mesma frequência do pulso incidente, mas com velocidade diferente. Sendo fA e fB as frequências dos pulsos incidente e refratado, temos: Frente de onda Para ondas bidimensionais e tridimensionais, a frente de onda pode ser definida como o conjunto de todos os pontos do meio que, em determinado instante, são atin- gidos pela mesma fase da onda que se propaga. Princípio de Huygens Segundo o princípio de Huygens, cada ponto de uma frente de onda, no instante t0 = 0, pode ser considerado uma fonte de ondas secundárias, produzidas no sentido de propagação e com a mesma velocidade no meio. No instante posterior t, a nova frente de onda é a superfície que tangencia essas ondas secundárias. Reflexão de pulsos Quando um pulso atinge a extremidade do meio em que se propaga, verifica-se que ele retorna, propagando- -se de volta para a fonte. Esse fenômeno é denominado reflexão do pulso. s (A) Reflexão do pulso numa corda com extremidade fixa: há inversão de fase. (B) Reflexão do pulso numa corda com extremidade livre: não há inversão de fase. A B Figura 3 Produção de ondas cossenoidais numa corda tensa por uma lâmina em vibração. Equação fundamental da ondulatória A equação fundamental da ondulatória relaciona a velocidade de propagação da onda com o comprimento de onda e sua frequência. v f TH H= = s Aplicação do princípio de Huygens na propagação de uma onda reta. Quando uma onda se propaga na superfície da água em regiões de profundidades diferentes, a velocidade de propagação é maior na região mais profunda. Fenômenos ondulatórios Reflexão de ondas Ao se chocar contra uma superfície refletora, a onda reflete; sendo que o ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência. Refração de ondas A refraçãoocorre sempre que a onda passa de uma região para outra, na qual a velocidade de propagação da onda é diferente. Para esse fenômeno há a relação: i i v v sen sen 2 1 2 1= Ondas periódicas Quando as perturbações ocorrem de forma sucessiva e regular, isto é, sempre no mesmo intervalo de tempo, há a formação de uma onda periódica. A figura 3 apresenta uma onda periódica com a indica- ção de alguns de seus elementos. São eles: nó (amplitude nula), crista (amplitude máxima), vale (amplitude mínima) e comprimento de onda H, que é igual à distância entre duas cristas ou entre dois vales consecutivos. 146 PDF-ALTA-144-153-MPFSR-TM16-M.indd 146 7/29/15 4:00 PM a1 a2 a P a2 a1 a = a1 + a2 a λ V1 V2 N1 N2 N3 V3 V4 N4 λ 4 — λ 2 — λ 2 — tema 16 • OSCILaÇÕeS e ONDaS R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . s Durante o encontro dos pulsos, a amplitude do pulso resultante corresponde à soma algébrica das amplitudes individuais anteriores. Após o encontro, ambos os pulsos retomam a amplitude original, como se não tivessem se encontrado. s Onda estacionária em uma corda com uma extremidade fixa. Observe que a distância entre ventres consecutivos ou entre nós consecutivos vale 2 H e a distância entre um ventre e um nó consecutivo vale 4 H . Interferência Interferência é o fenômeno resultante da superposição de duas ou mais ondas. Segundo o princípio da superposição, a perturbação resultante em cada ponto do meio, durante a superposição, é a adição das perturbações que seriam causadas pelas ondas separadamente. Quando duas ondas idênticas passam por um meio em sentidos opostos, ocorre uma superposição que dá origem a uma figura de interferência denominada onda estacionária. A interferência que determina a formação de um ventre é uma interferência construtiva, e a que determina a formação de um nó é uma interferência destrutiva. NO VESTIBULAR 1 (Mackenzie-SP) Uma mola tem uma extremidade fixa e, preso à outra extremidade, um corpo de 0,5 kg, oscilando verticalmente. Construindo-se o gráfico das disposições assumidas pelo corpo em função do tempo, obtém-se o diagrama da figura abaixo. y (m) t (s)1 2 3 10 0 –10 A frequência do movimento desse corpo é: a) 0,5 Hz b) 2,0 Hz c) 5,0 Hz d) 8,0 Hz e) 10,0 Hz Com base no gráfico, o tempo de uma oscilação completa, ou seja, o período, é T = 2 s. Logo: f = T 1 2 1= ` f = 0,5 Hz Alternativa a.E xe rc íc io 1 147 PDF-ALTA-144-153-MPFSR-TM16-M.indd 147 7/29/15 4:00 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 2 (Uneb-BA) Uma partícula realiza movimento harmô- nico simples, cuja elongação é dada pela expressão: x = 5,0 $ cos t 32 s s +c m em unidades do S.I. Sobre esse movimento, considere as seguintes afirmações: I. A amplitude do movimento é de 10 m. II. O período do movimento é de 4,0 s. III. A trajetória do movimento é uma senoide. Pode-se afirmar que: a) somente I é correta. b) somente II é correta. c) somente III é correta. d) somente I e II são corretas. e) I, II e III são corretas. 3 (Fameca-SP) Um ponto material descreve um mo- vimento harmônico simples de equação horária x = 3 $ cos(s + 2t) (S.I.). O período desse movimento é, aproximadamente: a) 6,28 s b) 4,21 s c) 0,82 s d) 1,57 s e) 3,14 s 4 (UFPI) O gráfico da elongação x = A $ cos(ht + J) de uma partícula que executa um movimento harmônico simples está representado na figura. 2 1 1 2 3 4 5 0 _1 _2 x (m) 6 t (s) Com base no gráfico, pode-se afirmar que a fase inicial e a pulsação ou frequência angular do movimento são, respectivamente: a) 3 5s rad e 3 2s rad/s b) 4 s rad e 4 3 s rad/s c) 3 s rad e 3 2s rad/s d) 3 5s rad e 4 s rad/s e) 3 s rad e 3 s rad/s Dados: cos 2 s c m = 0; cos 3 s c m = 2 1 ; cos 4 sc m = 2 2 5 (Fuvest-SP) Dois corpos, A e B, descrevem movimentos periódicos. Os gráficos de suas posições x, em função do tempo, estão indicados na figura a seguir. t x A B Podemos afirmar que o movimento de A tem: a) menor frequência e mesma amplitude. b) maior frequência e mesma amplitude. c) mesma frequência e maior amplitude. d) menor frequência e menor amplitude. e) maior frequência e maior amplitude. 6 (Puccamp-SP) Um corpo realiza movimento harmô- nico simples de equação: x = 5,0 $ cos t 2s s +c m O gráfico que melhor representa a elongação, em função do tempo, é: t x 0 a) t x 0 b) t x 0 d) t x 0 c) 7 (Fuvest-SP) Um ponto P percorre uma circunferência de raio R com velocidade angular constante h, no sentido anti-horário. No instante t = 0, o ponto se encontra na posição A indicada na figura. y P A R Q x 45w a) Qual a equação horária do movimento do ponto Q , projeção de P, sobre o eixo x? b) Para que valor de x a velocidade de Q é máxima? 8 (Mackenzie-SP) A velocidade de uma partícula que realiza um MHS é dada segundo a função horária v = -3 $ sen(1 + 1,5t), no S.I. A máxima elongação desse movimento é: a) 0,75 m b) 1,0 m c) 1,5 m d) 2,0 m e) 3,0 m 148 PDF-ALTA-144-153-MPFSR-TM16-M.indd 148 7/29/15 4:00 PM tema 16 • OSCILaÇÕeS e ONDaS R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . Comparando a equação da elongação no MHS com a expressão do enunciado, temos a = 5 m, o que invalida a afirmação (I). Além disso, h = 2 s rad/s, ou seja: T 2s = 2 s ` T = 4 s Portanto, a afirmação (II) está correta. O MHS tem sempre trajetória retilínea; por isso, a afirmação III está incorreta. Alternativa b. Ex er cí ci o 2 a) Sabemos que o ponto Q realiza um MHS. Portanto, sua equação horária é dada por x(t) = a $ cos t 4h s+c m, em que a amplitude a corresponde ao raio R da trajetória do ponto P. Logo, a função horária é: x = R $ cos t 4h s+c m b) A velocidade do ponto Q é máxima quando ele passa pela origem do sistema de coordenadas e, portanto, x = 0. Ex er cí ci o 7 A máxima elongação corresponde à própria amplitude do movimento. Então, comparando a expressão geral das velocidades num MHS com a expressão dada no enunciado, temos: a = 2 m. Alternativa d.E xe rc íc io 8 Com base no gráfico, a amplitude do movimento é a = 2 m. Portanto, a equação da elongação é x = 2 $ cos (ht + J). Ainda do gráfico, para t = 0, temos x = 1 m. Substituindo esses dados na equação que obtivemos, podemos obter a fase inicial J: 1 = 2 $ cos(h $ 0 + J) ] cos J = 2 1 ] J = 3 s rad Pelo gráfico, nota-se que o tempo necessário para uma oscilação completa é 3 s, ou seja, T = 3 s. Assim, a pulsação h do movimento é: h = T 2s ` h = 3 2s rad/s Alternativa c. Ex er cí ci o 4 O movimento de maior frequência corresponde àquele que tem maior número de oscilações no mesmo intervalo de tempo. Nessas condições, o movimento do corpo A é o de maior frequência. Além disso, como os gráficos apresentam os mesmos limites inferior e superior, concluímos que os movimentos de ambos os corpos, A e B, têm mesma amplitude. Alternativa b. Ex er cí ci o 5 Cálculo da posição inicial do corpo, isto é, de x, quando t = 0: x = 5 $ cos t 2s s+c m = 5 $ cos 2 sc m ] x = 0 Isso descarta as alternativas c e d. Observe que, conforme o valor de t aumenta, o argumento do cosseno evolui, assumindo valores maiores que 2 s , de modo que, para os primeiros instantes, temos cos t 2s s+c m 1 0 e, portanto, x 1 0. Isso descarta a alternativa b. Alternativa a. Ex er cí ci o 6 Comparando a expressão do enunciado com a expressão geral da elongação de um corpo em MHS, temos: h = 2 rad/s ] T 2s = 2 ` T - 3,14 s Alternativa e.E xe rc íc io 3 149 PDF-ALTA-144-153-MPFSR-TM16-M.indd 149 7/30/153:27 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 9 (UFG-GO) A figura ao lado ilustra um sistema constituído por dois pêndulos de compri- mentos L1 e L2, que po- dem oscilar livremente. O gráfico abaixo repre- senta a componente x da posição de cada pêndulo durante seu movimento de oscilação. 2A1 A1 0 0 1 2 3 4 5 Tempo (s) Pr oj eç ão e m x 6 7 8 9 A2 2A2 Considerando o exposto, determine: a) o período do sistema constituído pelos dois pên- dulos; b) a razão L L 1 2 entre os comprimentos dos pêndulos. 10 (Mackenzie-SP) Um corpo de 50 g, preso à extremidade de uma mola ideal (constante elástica = 3,2 N/m), com- primida, de 30 cm, é abandonado do repouso da posição A da figura. A partir desse instante, o corpo inicia um movimento harmônico simples. Despreze os atritos e adote o eixo x com origem no ponto de equilíbrio do corpo (ponto O) e sentido para a direita. A O Origem x B A função que mostra a velocidade desse corpo em função do tempo, no Sistema Internacional, é: a) v = -2,4 $ sen (8t + s) b) v = -0,3 $ sen (3,2t + 2 s ) c) v = -7,2 $ sen (4st + s) d) v = -2,7 $ sen (4t + s) e) v = -1,2 $ sen (2t + 4 s ) 11 (PUC-SP) Na onda estacionária representada na figura abaixo, o comprimento de onda vale: 7,5 m a) 5,0 m b) 2,5 m c) 6,0 m d) 3,0 m e) 7,5 m 12 (Cesgranrio-RJ) Esta questão apresenta duas afirmações, podendo a segunda ser uma razão para a primeira. Um carrinho oscila sobre um trilho horizontal com atrito desprezível, preso na extremidade de uma mola linear. O gráfico representa como varia a energia potencial (Ep) do sistema em função da posição x do carrinho. x0 Ep 1a afirmação 2a afirmação Na posição 0, a força que a mola exerce sobre o carro é nula, porque, na posição 0, a energia mecânica total do sistema é nula. Marque: a) se as duas afirmações forem verdadeiras e a se- gunda for uma justificativa da primeira. b) se as duas afirmações forem verdadeiras e a se- gunda não for uma justificativa da primeira. c) se a primeira afirmação for verdadeira e a segunda afirmação for falsa. d) se a primeira afirmação for falsa e a segunda afir- mação for verdadeira. e) se a primeira e a segunda afirmações forem falsas. 13 (UFS-SE) Uma onda periódica se propaga na superfície da água, passando de uma região mais profunda para outra menos profunda. Ao passar de uma região para outra, variam: a) a frequência e a velocidade de propagação. b) a velocidade de propagação e o comprimento da onda. c) o comprimento de onda e o período. d) o período e a velocidade de propagação. e) a frequência e o comprimento da onda. 14 (Acafe-SC) A figura abaixo representa uma onda que se propaga em um meio com velocidade constante. 1 6 2 3 4 5 Nessa situação, assinale a alternativa correta que completa a lacuna da frase a seguir. O comprimento da onda está contido entre os pontos _____. a) 1 e 6 b) 3 e 5 c) 2 e 4 d) 2 e 3 L1 1 2 L2 x 150 PDF-ALTA-144-153-MPFSR-TM16-M.indd 150 7/30/15 3:28 PM tema 16 • OSCILaÇÕeS e ONDaS R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . a) Pelo gráfico, verificamos que o período do pêndulo L1 é igual a 2 s e o do pêndulo L2 é 3 s. Portanto, o período do sistema será igual ao mínimo múltiplo comum entre esses dois períodos. Assim: T = mmc (2 s, 3 s) = 6 s b) Da relação do período T = 2s g L , encontramos L = T2s 2 d n . Portanto: L L g T g T L L L L 2 2 2 3 4 9 s s ] ] 1 2 2 2 2 2 1 2 2 1 2= = = d d c n n m Ex er cí ci o 9 A função horária das velocidades de um corpo em MHS é dada por v = -ha $ sen(ht + J0). A amplitude a do movimento é, no SI, obtida diretamente do enunciado a = 0,3 m. Para determinar a pulsação h do movimento, vamos primeiro calcular o período T do movimento do corpo: T = $,k m2 2 3 2 50 10s s 3 = - ` T = 0,25s s Então: ,T 2 0 25 2h s s s= = ` h = 8 rad/s Assim, a função horária fica: v = -8 $ 0,3 $ sen(8t + J0) = -2,4 $ sen (8t + J0) Para determinar a fase inicial J0, consideramos que, para t = 0, v = 0. Logo: 0 = -2,4 $ sen J0 ] J0 = s O MHS pode ser entendido como a projeção de um MCU de raio 30 cm sobre o eixo x. Assim, a função horária da velocidade escalar será: v = -2,4 $ sen(8t + s) Alternativa a. Ex er cí ci o 10 Cada fuso de uma onda estacionária corresponde a 2 H . Na figura, temos 3 fusos. Logo: 3 $ 2 H = 7,5 ` H = 5 m Alternativa a. Ex er cí ci o 11 A 1a afirmação é verdadeira, pois é nessa posição que ocorre a transição de um movimento acelerado para um movimento retardado. A 2a afirmação está incorreta, pois, se a energia mecânica fosse nula, o carrinho não oscilaria. Alternativa c.E xe rc íc io 1 2 Nesse caso, tudo se passa como se houvesse uma mudança de meio, caracterizando, portanto, o fenômeno da refração. Demonstra-se que, para determinado líquido, quanto menor for a profundidade, menor será a velocidade de propagação da onda. Sabendo então que a frequência de uma onda depende única e exclusivamente da fonte, a partir da equação fundamental da ondulatória, temos vH = f = constante. Uma vez que a velocidade v varia, o comprimento da onda H também deve variar, para se obter um valor constante para a frequência f. Alternativa b. Ex er cí ci o 13 O comprimento de onda ocorre entre dois pontos que completam um ciclo, que correspondem aos pontos 1 e 6. Alternativa a.Ex er cí ci o 14 151 PDF-ALTA-144-153-MPFSR-TM16-M.indd 151 7/30/15 3:29 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . 15 (UFBA) Terra Ai 5 1 m hi 5 4.000 m hf 5 10 m Af Mar s Ilustração esquemática (fora de escala) da formação da grande onda. Em 11 de março de 2011, após um abalo de magnitude 8,9 na escala Richter, ondas com amplitudes gigantes foram geradas no Japão. Tsunamis podem ser causados por deslocamento de uma falha no assoalho oceâni- co, por uma erupção vulcânica ou pela queda de um meteoro. O tsunami, em alto-mar, tem amplitude pe- quena, mas, mesmo assim, transporta muita energia. Sabe-se que a velocidade de propagação da onda, na superfície da água, é dada por v = gh , em que g é o módulo da gravidade local e h, a profundidade da onda, que o comprimento de onda diminui com a redução da profundidade e que a sua energia que se propaga na su- perfície da água é simplificadamente dada por E = kvA2, em que k é uma constante, v é a velocidade de propagação da onda na superfície da água, e A é a amplitude da onda. Da análise da figura e supondo que a onda se propaga sem nenhuma perda de energia, calcule: • a velocidade da onda em hi = 4.000,0 m de profun- didade e em hf = 10,0 m de profundidade, onde o módulo da aceleração da gravidade é igual a 10 m/s2; • a amplitude da onda Af em 10,0 m de profundidade, sabendo que a amplitude da onda Ai em 4.000,0 m de profundidade é 1,0 m. 16 (Unicamp-SP) A velocidade do som no ar é de aproxi- madamente 330 m/s. Colocam-se dois alto-falantes iguais, um defronte ao outro, distanciados 6,0 m, con- forme a figura abaixo. Os alto-falantes são excitados simultaneamente por um mesmo amplificador com um sinal de frequência de 220 Hz. 6,0 m 220 Hz 220 Hz x a) Qual é o comprimento de onda do som emitido pelos alto-falantes? b) Qual a distância entre dois pontos consecutivos, situados no eixo x, em que o som tem intensidade máxima? 17 (UFG-GO) As mídias ópticas CD, DVD e Blu-ray são constituídas por um material que reflete a luz inciden- te de um laser. A gravação de informações é realizada produzindo-se ranhuras sobre a superfície da mídia, conforme ilustra a figura, de modo queos raios inci- dente e refletido causarão interferência construtiva ou destrutiva, produzindo os bits 0 e 1, respectivamente. λ n Considerando que o comprimento de onda da luz do laser é H e que a mídia é recoberta por um material plástico transparente de índice de refração n, a menor profundidade das ranhuras que produzem o bit 1 é: a) H b) 2 H c) n H 2 d) 4 H e) n H 4 18 (Fatec-SP) Um pulso reto P propaga-se na superfície da água em direção a um obstáculo M rígido, onde se reflete. O pulso e o obstáculo estão representados na figura. A seta indica o sentido de propagação de P. P M a a Assinale a alternativa contendo a figura que melhor representa P depois de sua reflexão em M. a) P M b) PM c) PM d) P M e) PM 152 PDF-ALTA-144-153-MPFSR-TM16-M.indd 152 7/30/15 3:30 PM tema 16 • OSCILaÇÕeS e ONDaS R ep ro d uç ão p ro ib id a. A rt . 1 84 d o C ód ig o P en al e L ei 9 .6 10 d e 19 d e fe ve re iro d e 19 98 . a) Pela equação fundamental da ondulatória, temos: v = H $ f ] 330 = H $ 220 ` H = 1,5 m b) O som terá intensidade máxima em cada um dos ventres da onda estacionária que se estabelece entre os alto-falantes. Logo, a distância em questão corresponde a 2 H , ou seja, , 2 1 5 m = 0,75 m. Ex er cí ci o 16 Sendo Sh a profundidade da ranhura, para que haja interferência destrutiva devemos ter: 2Sh = h2 4 H ] S Hm m= em que Hm é o comprimento de onda no material. Como a refração não muda a frequência da onda f cH=c m, vamos igualar a frequência da onda no material com a frequência da onda no ar. c v c v H ] H H H m m m m= = Da definição de índice de refração, sabemos que: n = v c m Logo: Hm = n H , que, substituído na primeira relação, fornece: Sh = n4 H Alternativa e. Ex er cí ci o 17 Desenhamos o raio incidente R e o correspondente raio refletido Re. A frente de onda do pulso refletido Pe é perpendicular ao raio Re. a i ra N R P P' R' M Alternativa a. Ex er cí ci o 18 A velocidade da onda em hi = 4.000,0 m é dada por: vi = ghi ] vi = $ .10 4 000 ` vi = 200 m/s E em hf = 10,0 m será: vf = $gh v 10 10]f i = ` vf = 10 m/s Dada a relação para energia E = kvA2 e supondo que ocorra sua conservação, temos: kviAi 2 = kvfAf 2 ] 200 $ 12 = 10 $ Af 2 ] Af = 20 ` Af - 4,47 m Ex er cí ci o 15 153 PDF-ALTA-144-153-MPFSR-TM16-M.indd 153 7/30/15 3:30 PM PDF-baixa-144-153-MPFSR-TM16-M