Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
P E B v Suplemento de reviSão • FÍSiCASuplemento de reviSão • FÍSiCA TEMA 24 Física Moderna A Física Clássica atingiu o auge em 1864 com as equações de Maxwell referentes ao eletromagnetismo. Para muitos cientistas, pouco havia a resolver na Física teórica, além de problemas como o espectro de radiação do corpo negro e a comprovação da existência do éter. Mas as soluções desses problemas exigiram hipóteses que contrariaram o senso comum e desencadearam uma revolução científica, evidenciando as limitações dos resultados da mecânica newtoniana quando aplicada a corpos muito pequenos ou muito rápidos. A relatividade proposta por Galileu e Newton na Física Clássica foi reinterpretada pelos postulados de Einstein. Essa revolução científica, baseada na relatividade, na Física Quântica e na Física Nuclear, constituem a chamada Física Moderna. Ondas eletromagnéticas Considerando que na indução eletromagnética um campo magnético variável induz uma força eletromotriz, o que é característico de um campo elétrico, Maxwell, com a intenção de generalizar matematicamente a teoria do Eletromagnetismo, apresentou as seguintes hipóteses: 1a) Um campo magnético variável é equivalente, nos seus efeitos, a um campo elétrico. 2a) Um campo elétrico variável é equivalente, nos seus efeitos, a um campo magnético. Essa nova teoria previu a existência das ondas eletro- magnéticas, estabelecendo que um campo magnético variável produz um campo elétrico, e um campo elétri- co variável produz um campo magnético (fig. 1). Esses dois campos propagam-se pelo espaço em constantes e recíprocas induções. Maxwell demonstrou que as ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo com velocidade c. Espectro eletromagnético Existe uma variação ampla e contínua nos comprimen- tos de onda e frequências das ondas eletromagnéticas. A relação entre a velocidade c de propagação de uma onda eletromagnética no vácuo, o comprimento de onda H e a frequência f correspondentes é dada por: Figura 1 As ondas eletromagnéticas correspondem à propagação no espaço de campos elétricos e magnéticos variáveis, gerados por cargas elétricas oscilantes. Os diversos tipos de ondas eletromagnéticas compõem o que chamamos de espectro eletromagnético. Luz, ondas de rádio, raios X etc. são nomes dados a certas faixas de frequência e comprimento de onda do espectro eletromagnético. Cada nome caracteriza uma faixa, na qual as ondas são produzidas e emitidas de um modo determinado. As ondas de radiofrequência (RF) São as ondas utilizadas para a transmissão de sinais de rádio e televisão. As ondas RF com frequência entre 104 e 107 Hz (ondas curtas de rádio) são bem refletidas pelas camadas ionizadas da atmosfera superior (ionosfera). Por isso, podem ser captadas a grandes distâncias da emissora. Já as ondas RF para a transmissão de sinais de televisão têm frequências em torno de 108 Hz e comprimento de onda de cerca de 1 metro e não são refletidas pela ionosfera. Para serem captadas a distâncias superiores a 75 km, são necessárias estações repetidoras entre a emissora e os locais de recepção. As micro-ondas São ondas eletromagnéticas com frequência entre 109 e 1011 Hz, aproximadamente, e comprimentos de onda entre 1 mm e 1 m. Entre as aplicações dessas ondas destacam-se os telefones celulares, o forno de micro- -ondas e o radar. As micro-ondas na faixa de 300 MHz a 300 GHz, de- nominadas ondas de radar, são utilizadas na detecção de aviões, navios e outros veículos. Luz, infravermelho e ultravioleta A retina do olho humano é sensível à radiação eletro- magnética de uma pequena faixa de comprimento de onda, em torno de 10-6 m. O maior comprimento de onda da faixa visível do espectro (aproximadamente 7,5 $ 10-7 m) nos dá a sensação de vermelho. À medida que o comprimento de onda da faixa visível do espectro diminui, a sensação de cor muda para alaranjado, amarelo, verde, azul, anil até atingir o violeta, que tem o menor comprimento de onda da faixa visível do espectro (aproximadamente 4,0 $ 10-7 m). A esses comprimentos de onda correspondem aproximadamente as frequências 4,0 $ 1014 Hz (luz vermelha) e 7,5 $ 1014 Hz (luz violeta). c = Hf 226226 PDF-ALTA-226-235-MPFSR-TM24-M.indd 226 7/31/15 4:48 PM tema 24 • física moderna A K G -I m A G e s /A lb u m /l At In s to c K s Albert Einstein (1879-1955) em 1905, data da publicação dos resultados da chamada relatividade especial. Relatividade de Einstein Os resultados de Einstein basearam-se apenas em dois postulados: • As leis da Física são idênticas em relação a qualquer referencial inercial. Em decorrência disso, não há como garantir que um sistema esteja em repouso ou em MRU em relação a um sistema inercial de referência arbitrário. • A velocidade da luz no vácuo é uma constante uni- versal. É a mesma em todos os sistemas inerciais de referência. Não depende do movimento da fonte de luz e tem igual valor em todas as direções. A radiação infravermelha tem comprimento de onda intermediário entre o das micro-ondas e o da luz verme- lha e é assim denominada por ter frequência menor que a da luz vermelha. A radiação infravermelha constitui o chamado calor radiante. A radiação ultravioleta tem comprimento de onda menor e frequência maior que os da luz violeta, daí seu nome. O Sol emite grande quantidade de radiação ultravioleta. De acordo com o comprimento de onda, a radiação ultravioleta é dividida em três faixas: • ultravioleta longo (UV-A): de comprimento de onda variando entre 4 $ 10-7 m e 3 $ 10-7 m, que é a menos energética e está associada ao bronzeamento, pois es- timula a produção de um pigmento chamado melanina, responsável pelo escurecimento da pele; • ultravioleta médio (UV-B): de comprimento de onda variando entre 3 $ 10-7 m e 2 $ 10-7 m, é mais energética que a anterior, sendo a que provoca a vermelhidão da pele; • ultravioleta curto (UV-C): de comprimento de onda variando entre 2 $ 10-7 m e 4 $ 10-9 m, é altamente energética, sendo em grande parte absorvida, na at- mosfera superior, pela camada de ozônio que envolve a Terra. Raios X Com comprimentos de onda entre 10-8 m e 10-11 m, aproximadamente, os raios X são bastante absorvidos pelos ossos humanos, que contêm cálcio (material de alta densidade), e atravessam especialmente tecidos moles, como a pele humana. Por isso, tem grande aplicação em medicina. Raios D Os raios D são emitidos pelos núcleos instáveis dos elementos radioativos, que se desintegram natural ou artificialmente. Tem aplicação em medicina, no mapea- mento por radioisótopos, substâncias radioativas como o iodo-131 e o tecnécio-99m (m = metaestável). A relatividade especial No início do século XX, desenvolveram-se dois siste- mas teóricos que modificaram profundamente as bases da Física Clássica: a teoria dos quanta, elaborada por Max Planck, e a teoria da relatividade especial de Albert Einstein. Essas duas teorias mudaram nossa interpretação sobre o microcosmo e o macrocosmo, isto é, do mundo subatômico aos espaços intergalácticos. Experiência de Michelson-Morley Após a descoberta das ondas eletromagnéticas, em 1864, acreditava-se que elas necessitassem de um meio material para se propagar, como todas as outras ondas estudadas até então. Esse meio elástico, invisível e que preencheria todo o Universo foi denominado éter. As on- das eletromagnéticas e a luz, em particular, propagavam-se com velocidade c - 300.000 km/s em relação a esse meio. Para demonstrar a existência do éter, os pesquisadores A. A. Michelson e E. W. Morley realizaram experimentos, em 1887, envolvendo a medição da velocidade da Terra em relação a esse meio. Michelson e Morley construíram um aparelho, denomi- nado interferômetro, capaz de registrar variações de até frações de quilômetros por segundo da velocidade da luz. Eles consideraram que, se o espaço sideral estivesse preen- chido por um “mar de éter” imóvel e a luz fosse realmente propagada atravésdele, sua velocidade deveria ser afetada pela “correnteza de éter”, resultante do movimento de translação da Terra. Surpreendentemente, não foi detectada diferença de tempo alguma entre os sinais luminosos recebidos. Albert Einstein conseguiu resolver o dilema com base em dois postulados. A partir de então, a hipótese da exis- tência do éter foi descartada. 227227 PDF-ALTA-226-235-MPFSR-TM24-M.indd 227 7/31/15 4:48 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA s O Sol emite luz em todas as direções, quase como um corpo negro ideal. n A s A /s c Ie n c e P H o to lI b R A R Y /l At In s to c K s Se a luz entrar por um pequeno orifício de um sólido opaco e oco, ela não conseguirá escapar de dentro do sólido em razão de múltiplas reflexões. Composição relativística de velocidades A noção de velocidade relativa também sofreu cor- reções. Se um corpo se move com velocidade ve em um referencial, enquanto o sistema como um todo se move com velocidade u em relação a um observador fixo, a velocidade v medida por esse observador obedece à seguinte expressão: Note que, no caso de velocidades pequenas comparadas com a da luz, o resultado coincide com aquele previsto pela relatividade de Galileu: v = ve 1 u Massa e energia O valor de repouso m0 de uma massa parece aumentar para um valor m, caso o objeto se movimente com velo- cidade u em relação ao observador. A consequência mais famosa dos efeitos relativísticos em referenciais inerciais é a equivalência entre massa e energia: Física Quântica Radiação do corpo negro Um corpo negro ideal emite ou absorve radiações tér- micas com intensidade constante a uma dada temperatura e para cada comprimento de onda. São exemplos de corpos negros quase ideais o Sol e qualquer corpo opaco e oco dotado de um pequeno orifício. t c u t 1 S S 2 2 e= - $ v c v u v u 1 e e 2 = + + m c u m 1 2 2 0= - E = mc2 Nessa expressão, Le é o comprimento medido em um referencial no qual o objeto se encontra em repouso, e L é o comprimento em um referencial em que o objeto se desloca com velocidade de módulo u. Dilatação do tempo Outro efeito do postulado de Einstein é a dilatação do tempo. O intervalo de tempo Ste, medido por um relógio em repouso em relação a um referencial, é menor que o intervalo St, medido por um relógio em movimento com velocidade de módulo u em relação ao referencial. $L c u L1 e2 2 = - Essa constatação resultou em alterações na Mecânica Clássica, uma vez que estabeleceu que o valor da velo- cidade da luz é fixo e é a velocidade limite no Universo. Contração do comprimento Um dos efeitos relativísticos é a contração do com- primento na direção do movimento, no caso de corpos cujo módulo da velocidade u se aproxime da velocidade da luz no vácuo c. c - 3 $ 108 m/s 228 PDF-ALTA-226-235-MPFSR-TM24-M.indd 228 7/31/15 4:48 PM Visível Intensidade 5.000 K H (nm)2.0001.000 1.5005000 Visível 500 Intensidade 3.000 K 4.000 K 5.000 K 6.000 K 1.000 1.500 H Hmáx. Hmáx. (nm)2.0000 tema 24 • Física moderna Figura 2 Gráfico da intensidade I da radiação emitida por um corpo negro em função do comprimento de onda H para a temperatura de 5.000 K. Figura 3 A curva tracejada mostra que o pico de intensidade para temperaturas maiores desloca-se no sentido dos comprimentos de ondas menores (frequências maiores). Dados experimentais permitem relacionar a intensidade I da radiação emitida por um corpo ao comprimento de onda H, para dada temperatura, como mostrado na figura 2. Observe na figura 3 que, para dado comprimento de onda, a intensidade da radiação adquire um certo valor máximo. Repetindo o mesmo experimento para temperaturas diferentes, obtemos os resultados indicados na figura 3. Na equação acima, f é a frequência da luz incidente, e A, a energia necessária para o elétron escapar do material, denominada função trabalho do metal. Com esse trabalho, Einstein recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1921. O átomo de Bohr Ao criar seu modelo atômico, Bohr utilizou a ideia de Planck, segundo a qual a energia não seria emitida conti- nuamente, mas em pequenos “pacotes”, cada um dos quais denominado quantum. Existiriam, de acordo com Bohr, níveis estáveis de energia, que ele denominou estados estacionários, nos quais os elétrons não emitiriam radiação. A passagem de um certo nível de energia para outro nível na região da cavidade se comportavam como osciladores eletromagnéticos, cada qual com uma frequência carac- terística de vibração. Planck apresentou um estudo teórico a respeito da emissão de radiação de um corpo negro, deduzindo a equação que estava de acordo com os resultados experi- mentais, desde que fosse obedecida a hipótese: • A energia eletromagnética (E) emitida (ou absorvida) pelo corpo negro não ocorre de modo contínuo, mas em porções descontínuas, “pacotes” que transportam, cada qual, uma quantidade de energia E bem definida. Esses “pacotes” foram denominados fótons. A energia E de cada fóton é denominada quantum (no plural quan- ta). O quantum E de energia radiante de frequência f é dado por: SE = h $ f em que h = 6,63 $ 10-34 J $ s é uma constante de propor- cionalidade denominada constante de Planck. Portanto, a energia é quantizada, ou seja, ela pode ser expressa em valores discretos e múltiplos de uma quanti- dade fundamental que é o quantum de energia. Efeito fotoelétrico Quando uma radiação eletromagnética incide sobre a superfície de um metal, elétrons podem ser arranca- dos dessa superfície. Esse fenômeno, descoberto pelo físico alemão Heinrich Hertz em 1887, é denominado efeito fotoelétrico. Verificou-se ainda que a energia dos elétrons emitidos não depende da intensidade da luz incidente, sendo proporcional apenas à frequência da luz. Finalmente, o resultado mais surpreendente é que, abaixo de certa frequência da luz incidente, não há emissão alguma. A explicação do fenômeno, proposta por Albert Einstein, só veio em 1905. De acordo com ele, a energia do feixe de luz percorre o espaço concentrada em “pacotes” ou quanta de luz, chamados fótons. A energia dos fótons segue a quantização de Planck. Logo, a energia cinética máxima do elétron ejetado é dada por: I = k $ T 4 Desses resultados, concluímos que: aumentando a temperatura do corpo, a intensidade da radiação aumenta para todo e qualquer comprimento de onda. A lei de Stefan-Boltzmann, aplicada ao corpo negro, fornece a intensidade total I da radiação emitida por ele em função da temperatura absoluta T: em que k = 5,67 $ 10-8 W $ m-2 $ K-4 é a constante de Stefan-Boltzmann. Teoria dos quanta Em 1900, o físico alemão Max Planck conseguiu uma no- tável concordância com os dados experimentais, corrigindo a expressão de Wien. Ele supôs que os átomos da parede ECmáx. = h $ f - A 229 PDF-ALTA-226-235-MPFSR-TM24-M.indd 229 7/31/15 4:48 PM Tema 24 • Física Moderna 1 2 3 4 5 1 2 2 2 Fóton absorvido Fóton emitido 2 2 Suplemento de reviSão • FÍSiCA Física Nuclear As forças fundamentais da natureza Desde a década de 1960, os cientistas sabem que, em todos os fenômenos físicos, estão envolvidos apenas quatro tipos de interações fundamentais, representadas por quatro diferentes forças: a força gravitacional, a força eletromagnética, a força nuclear forte e a força nuclear fraca. No mundo macroscópico, as duas primei- ras são as mais importantes, pois as forças nucleares têm alcance muito curto, da ordem das dimensões dos núcleos atômicos. A tabela a seguir resume a ação dessas forças e as partículas mediadoras de cada uma delas. Força Ação Partícula mediadora Gravitacional Atração entre massas Gráviton Eletromagnética Atração ou repulsão entre corpos que possuem carga elétrica Fóton Nuclear forte Mantém unidos os quarks dentro do núcleo Glúon Nuclear fraca Explica a emissão beta e a radioatividade de certos núcleos atômicos Bóson W e Z Noções de radioatividade As reações que alteram os núcleos atômicossão chamadas de reações nucleares. A radioatividade consiste na emissão de partículas e de radiações eletromagnéticas por núcleos instáveis, que se transformam em núcleos mais estáveis. Essas reações nucleares são denominadas reações de desin- tegração radioativa ou reações de transmutação ou, ainda, reações de decaimento. No decaimento natural de um núcleo atômico, podem ser emitidas partículas a e d e raios D. De todas essas, a radiação D é a que possui maior poder de penetração. A lei do decaimento radioativo é uma função que descreve quantos núcleos radioativos existem em uma amostra a partir do conhecimento do número inicial de núcleos radioativos e da taxa de decaimento. Sejam n0 o número de átomos radioativos de uma amostra e n o número de átomos radioativos que ainda não se desinte- graram após um intervalo de tempo t, a lei do decaimento pode ser escrita na forma: n = n0 $ e -C $ t em que e é a base dos logaritmos naturais (número ir- racional igual a 2,71828...) e C representa a fração do número de átomos que se desintegram, em média, na unidade de tempo. Figura 4 (A) Ao absorver energia do fóton, o elétron salta e passa a um estado com maior energia. (B) Para retornar ao nível inicial, o elétron emite exatamente a mesma quantidade de energia absorvida anteriormente. , E n 13 6 2n=- A fórmula de Bohr, como é conhecida, prevê com grande precisão os níveis energéticos para o átomo de hidrogênio, mas falha no caso de átomos com maior nú- mero de elétrons. Os saltos energéticos dos elétrons nos átomos de hi- drogênio entre os diferentes níveis repetem-se milhões de vezes por segundo, havendo, assim, a emissão de uma onda eletromagnética que corresponde a uma sucessão de fótons. Como os níveis energéticos são bem definidos, a energia transportada pelos fótons, que corresponde à diferença entre as energias dos níveis envolvidos, de- fine a cor da radiação emitida. Especificamente para o hidrogênio, a figura 5 mostra a relação entre raias do espectro de emissão e os respectivos saltos quânticos dos elétrons. Entretanto, não estão representados todos os saltos possíveis. Figura 5 Três dos possíveis saltos quânticos de um elétron no átomo de hidrogênio. Bohr estabeleceu que a energia mecânica total En do elétron no enésimo estado estacionário, dada pela soma das energias cinética e potencial, pode ser escrita na forma: superior seria possível desde que o elétron absorvesse energia do meio externo, numa quantidade bem definida. Quando retornasse ao nível inicial, o elétron devolveria, na forma de radiação, exatamente a mesma quantidade de energia absorvida anteriormente. A figura 4 indica essa absorção e a posterior emissão da energia entre dois estados estacionários. A B 230 PDF-ALTA-226-235-MPFSR-TM24-M.indd 230 7/31/15 4:48 PM Tema 24 • Física Moderna tema 24 • Física moderna NO VESTIBULAR 1 (UFRGS-RS) Considere as afirmações a seguir, acerca da teoria da relatividade restrita. I. O tempo não é absoluto, uma vez que eventos si- multâneos em um referencial inercial podem não ser simultâneos se observados a partir de outro referencial inercial. II. Segundo a lei relativística de adição de velocida- des, a soma das velocidades de dois corpos mate- riais nunca resulta em uma velocidade acima da velocidade da luz. III. As leis da natureza não são as mesmas em todos os sistemas de referência que se movimentam com velocidade uniforme. Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas I e II d) Apenas II e III e) I, II e III 2 (UFCG-PB) Em relação à teoria da relatividade especial, pode-se afirmar que: a) as leis da Física têm a mesma forma em todos os referenciais não inerciais. b) a duração de um evento só tem sentido se indicado o sistema de referência ao qual ela se refere. c) fontes luminosas em movimento apresentam diferentes valores da velocidade da luz para refe- renciais inerciais. d) duas naves espaciais estão viajando na mesma direção e sentido, uma com velocidade igual a 0,5 c e outra com velocidade 0,8 c; o módulo da velocidade relativa entre elas é de 0,3 c. e) no domínio relativístico, obtém-se a composição das velocidades v e ve de uma partícula, medidas em referenciais inerciais distintos, multiplicando- -se o resultado, segundo a relatividade de Galileu, pelo fator $ c v v1 e2-e o. 3 (Unisinos-RS) Segundo a teoria da relatividade de Eins- tein, uma pessoa que viaja a uma velocidade próxima à da luz, vista por outra considerada em repouso: I. envelhecerá menos rapidamente. II. terá um tamanho menor. III. terá uma massa maior. Das afirmativas acima: a) apenas a I é correta. b) apenas a II é correta. c) apenas I e II são corretas. d) apenas I e III são corretas. e) I, II e III são corretas. 4 (UFRGS-RS) O espectro de radiação emitido por um corpo negro ideal depende basicamente de: a) seu volume. b) sua condutividade térmica. c) sua massa. d) seu calor específico. e) sua temperatura. 231 I. Correta. A noção de simultaneidade depende do referencial inercial adotado. II. Correta. Em nenhum referencial, a velocidade de um corpo pode ser superior à da luz no vácuo. III. Incorreta. O primeiro postulado da teoria da relatividade restrita diz exatamente o contrário. Alternativa c. Ex er cí ci o 1 a) Incorreta. As leis se mantêm apenas para referenciais inerciais. Nos outros, surgem forças fictícias para compensar a aceleração do referencial. b) Correta. O conceito de tempo é relativo ao referencial no qual se efetua a medida. c) Incorreta. A velocidade da luz de qualquer fonte, em um referencial inercial, é a mesma. d) Incorreta. $ $, , , , V c v v v v c c c c c 1 1 0 8 0 5 0 8 0 5 e e 2 2 = + - = + - ] ] V = , , c 1 0 4 0 3 + ] V - 0,21c e) Incorreta. O fator multiplicativo é $ c v v1 1 e 2+f p . Alternativa b. Ex er cí ci o 2 Algumas das implicações da teoria da relatividade que ocorrem para uma pessoa em movimento, vista de um referencial em repouso, é a dilatação do tempo (envelhecerá menos rapidamente), a contração do espaço (terá um tamanho menor) e o aumento da sua massa. Alternativa e. Ex er cí ci o 3 Observando o gráfico da radiância R(H) (kJ/nm) do corpo negro, nota-se que, com o aumento da temperatura, aumenta também o espectro da radiação emitida, portanto, esse processo só depende da temperatura do corpo negro. Alternativa e. Ex er cí ci o 4 PDF-ALTA-226-235-MPFSR-TM24-M.indd 231 7/31/15 4:48 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCA 5 (PUC-RS) Em 1905, Einstein propôs que a luz poderia se comportar como partículas, os fótons, cuja energia E seria dada por E = hf, onde h é a constante de Planck e f é a frequência da luz. Já em 1923, inspirado nas ideias de Einstein, Louis De Broglie propôs que qual- quer partícula em movimento poderia exibir proprie- dades ondulatórias. Assim sendo, uma partícula em movimento apresentaria uma onda associada cujo comprimento de onda H seria dado por H = p h e , onde h é a constante de Planck e p é o momento linear da partícula. Estas relações participam da descrição do comportamento dualístico (partícula-onda) da matéria. Supondo que um elétron, um próton e uma bola de futebol se movam com a mesma velocidade escalar, a sequência das partículas, em ordem crescente de seus comprimentos de onda associados, é: a) elétron – bola de futebol – próton. b) elétron – próton – bola de futebol. c) próton – bola de futebol – elétron. d) bola de futebol – elétron – próton. e) bola de futebol – próton – elétron. 6 (Unicamp-SP) A Física de Partículas nasceu com a desco- berta do elétron, em 1897. Em seguida, foram descober- tos o próton, o nêutron e várias outras partículas, dentre elas, o píon, em 1947, com a participação do brasileiro César Lattes. a) Num experimento similar ao que levou à descober- ta do nêutron, em 1932, um nêutron de massa m desconhecida e velocidade v0 = 4 3 10 7 m/s colide frontalmente com um átomo de nitrogêniode massa M = 14 u (unidade de massa atômica) que se encontra em repouso. Após a colisão, o nêutron retorna com velocidade ve e o átomo de nitrogênio adquire uma velocidade V = 5 3 106 m/s. Em con- sequência da conservação da energia cinética, a velocidade de afastamento das partículas é igual à velocidade de aproximação. Qual é a massa m, em unidades de massa atômica, encontrada para o nêutron no experimento? b) O Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider – LHC) é um acelerador de partículas que tem, entre outros propósitos, o de detectar uma partícula, prevista teoricamente, chamada bóson de Higgs. Para esse fim, um próton com energia de E = 7 $ 1012 eV colide frontalmente com outro próton de mesma energia, produzindo muitas partículas. O comprimento de onda (H) de uma partícula fornece o tamanho típico que pode ser observado quando a partícula interage com outra. No caso dos prótons do LHC, E = $h cH , onde h = 4 $ 10 -15 eV $ s e c = 3 $ 108 m/s. Qual é o comprimento de onda dos prótons do LHC? 7 (UFT-TO) Em um átomo, o primeiro nível, ocupado por um elétron, tem energia E1 = - 2,6 $ 10 -19 J, e o segundo, desocupado, tem energia E2 = - 1,3 $ 10 -19 J. Ao ser iluminado com luz monocromática, de determinada frequência, esse átomo absorve um fóton e, com isso, o elétron passa do primeiro nível para o segundo. Sabe-se que o valor da constante de Planck é de 6,6 $ 10-34 Js. Considerando-se essas informações, é correto afirmar que, na situação des- crita, a frequência da luz incidente no átomo é de, aproximadamente: a) 1 $ 1014 s-1 b) 2 $ 1014 s-1 c) 3 $ 1014 s-1 d) 4 $ 1014 s-1 8 (Unicamp-SP) Com um pouco de capacidade de in- terpretação do enunciado, é possível entender um problema de Física Moderna, como o exposto a seguir, com base nos conhecimentos de ensino médio. O positrônio é um átomo formado por um elétron e sua antipartícula, o pósitron, que possui carga oposta e massa igual à do elétron. Ele é semelhante ao átomo de hidrogênio, que possui um elétron e um próton. A energia do nível fundamental desses átomos é dada por E1 = , m m 1 13 6 p e+ - f p eV, onde me é a massa do elétron e mp é a massa do pósitron, no caso do positrônio, ou a massa do próton, no caso do átomo de hidrogênio. Para o átomo de hidrogênio, como a massa do próton é muito maior que a massa do elétron, E1 = 213,6 eV. a) Calcule a energia do nível fundamental do positrônio. b) Ao contrário do átomo de hidrogênio, o positrônio é muito instável, pois o elétron pode se aniquilar rapidamente com a sua antipartícula, produzindo fótons de alta energia, chamados raios gama. Con- siderando que as massas do elétron e do pósitron são me = mp = 9 $ 10 -31 kg, e que, ao se aniquilarem, toda a sua energia, dada pela relação de Einstein Ep 1 Ee = me $ c 2 1 mp $ c 2, é convertida na energia de dois fótons gama, calcule a energia de cada fóton produzido. A velocidade da luz é c = 3,0 $ 108 m/s. 9 (UFPE) As lâmpadas de vapor de sódio usadas na iluminação pública produzem luz de cor laranja com comprimentos de onda iguais a H1 = 589,0 nm e H2 = 589,6 nm. Essas emissões têm origem em dois níveis de energia dos átomos de sódio que decaem para o mesmo estado final. Calcule a diferença de energia, SE, entre estes níveis, em unidades de 10222 J. (Dados: constante de Planck: 6,64 $ 10-34 J $ s; veloci- dade da luz no vácuo: 3 $ 108 m/s) 10 (UFJF-MG) O átomo de hi- drogênio é composto por um próton e um elétron. No estado fundamental, a energia de ligação en- tre eles é de - 13,60 eV. A energia de ligação do primeiro estado excitado é - 3,40 eV, e a do segundo é - 1,50 eV, conforme repre- sentado na figura A. Considere que o elétron esteja no segundo estado excitado. Para decair para o estado fundamental, ele emitirá fótons. E (eV) 0,66 1,90 2,55 10,20 12,10 12,75 Figura B A figura B representa linhas de espectro de emissão do átomo de hidrogênio, com os respectivos valores de energia indicados. Quais linhas podem aparecer nesse decaimento? a) Somente as linhas com energia 12,10 eV, 10,20 eV e 1,90 eV. b) Somente a linha com energia 12,10 eV. c) Com exceção da linha de 12,75 eV, todas as demais. d) Somente a linha com energia 12,75 eV. e) Somente as linhas com energia 10,20 eV e 1,90 eV. – 1,50 eV – 3,40 eV – 13,60 eV Figura A 232 PDF-ALTA-226-235-MPFSR-TM24-M.indd 232 7/31/15 4:48 PM tema 24 • Física moderna 233 a) Substituindo diretamente na expressão do enunciado: E1 = $ $ , , 1 9 10 9 10 13 6 1 1 13 6 31 31 + - = + - - - e o ` E1 = 2 6,8 eV b) E = $m c 2 2 2e = 2 $ 9 $ 10-31 $ (3 $ 108)2 ` E = 8,1 $ 10-14 J Ex er cí ci o 8 SE = h $ c $ 1 1H H2 1 -d n ] ] 6,64 $ 10-34 $ 3 $ 108 $ $ $,589 10 1 589 6 10 1 9 9-- -e o ] ] 19,92 $ 10-26 $ (1,6977 $ 106 - 1,6960 $ 106) ` SE 7 3,3 $ 10-22 J Ex er cí ci o 9 Utilizando a quantização de energia para o fóton: SE = E2 - E1 = h $ f ] ] [-1,3 -(-2,6)] $ 10-19 = 6,6 $ 10-34 $ f ` f - 2 $ 1014 s-1 Alternativa b. Ex er cí ci o 7 Escrevendo o momento linear em termos de massa e velocidade, temos uma nova expressão para a expressão de De Broglie: $m v hH = Como h e v são constantes, H e m são inversamente proporcionais. Logo, a ordem crescente de comprimentos de onda corresponderá à ordem decrescente de massas. Alternativa e. Ex er cí ci o 5 a) Conservação da quantidade de movimento: m $ v0 = M $ V - m $ ve. Como v0 = V 1 ve, ve = v0 - V ] m $ v0 = M 3 V - m $ (v0 - V) ] ] $ $ $ $ $ $m v V V M2 2 4 10 5 10 5 10 14 0 7 6 6 = - = - ` m 7 0,9 u b) Usando a relação entre energia e comprimento de onda: E = $h cH ] H = $ $ $ $ 7 10 4 10 3 10 12 15 8- ` H 7 1,7 $ 10-19 m Ex er cí ci o 6 O elétron pode decair direto para o estado fundamental. Nesse caso, o fóton emitido deve ter, em eV, energia de: -1,50 - (-13,60) = 12,10 Outra possibilidade é ele decair primeiramente para o primeiro estado excitado, emitir um fóton, e depois decair novamente para o estado fundamental, emitindo outro fóton. As energias dos fótons emitidos serão, em eV, respectivamente iguais a: -1,50 - (-3,40) = 1,90 eV -3,40 - (-13,60) = 10,20 eV Alternativa a. Ex er cí ci o 10 PDF-ALTA-226-235-MPFSR-TM24-M.indd 233 7/31/15 4:48 PM Suplemento de reviSão • FÍSiCASuplemento de reviSão • FÍSiCA 11 (UFG-GO) A análise da espectroscopia de emissão da radiação de um planeta tem seu espectro de emissão (transições eletrônicas, dos elétrons em níveis mais excitados para os de mais baixa energia) ilustrado na figura a seguir, na qual as linhas espectrais das quatro primeiras transições estão em ordem cres- cente de tamanho para cada elemento presente na amostra Tr an si çã o Comprimento de onda (angstrons) 800 820 840 860 880 900 920 940 960 980 4 3 2 1 0 A tabela a seguir fornece a energia das transições de alguns elementos químicos na região pelo espectro, em termos de comprimentos de onda. Elemento H(Å) das transições atômicas 1a 2a 3a 4a Au 925,72 946,03 950,39 957,78 Ga 829,60 958,67 960,57 969,19 Ge 822,97 835,08 850,50 862,23 H 926,25 930,75 937,80 949,74 Hg 893,08 915,83 923,39 940,80 Sb 691,20 764,43 814,85 849,39 Se 828,50 832,70 906,60 912,90 Si 805,10 820,52 843,72 845,78 Sn 899,92 917,40 935,63 945,83 Fonte: LIDE, David R. Handbook of Chemistry and Physics. 76th. ed. Nova York: CRC Press, 1995. Com base no espectro de emissão e nos dados da ta- bela, conclui-se que esse planeta contém os seguintes elementos: a) H, Ge , Sb e Sn b) H, Se, Si e Sn c) Au, Ga, Se e Sb d) Au, Ga, Ge e Hg e) H, Sb, Si e Hg 12 (UEG-GO) O efeito fotoelétrico, interpretado cor- retamente pelo físico Albert Einstein, em 1905, enuncia que uma luz incidente sobre a superfície de determinados metais pode arrancar elétrons dessa superfície por causa da interação dessa radiação com a matéria, caracterizada pela absorção dos fótons e pela liberação de elétrons. A respeito da interpretaçãode Einstein sobre o efeito fotoelétrico, é CORRETO afirmar: a) A luz incidente no metal é composta por fótons dotados de uma energia dada pelo comprimento de onda da luz multiplicado pela constante de Planck. b) Existe uma frequência limite abaixo da qual esse efeito não ocorre, mesmo que se aumente consi- deravelmente a intensidade da luz incidente sobre o metal. c) Ocorre um espalhamento por um elétron devido à colisão com um fóton de momento linear igual à constante de Planck dividida pelo comprimento de onda da luz. d) Todos os metais possuem a mesma função tra- balho, que é responsável pela ejeção dos elétrons cinéticos do metal. 13 (UFPel-RS) Com base em seus conhecimentos de Física Moderna, é correto afirmar que: a) um corpo em repouso e não sujeito à ação de for- ças possui uma energia dada pelo produto da sua massa pelo quadrado da velocidade da luz. b) quando um elétron, em um átomo, passa do nível de energia com n = 2 para o nível n = 1, absorve um fóton cuja energia é hv. c) no efeito fotoelétrico, observa-se que a energia do fotoelétron depende do tempo de exposição à radiação incidente. d) o princípio da exclusão de Pauli afirma que podemos acomodar no mínimo dois elétrons em cada nível de energia. e) nos processos de fusão nuclear, um átomo se divide espontaneamente em átomos de menor massa, emitindo energia. 14 (PUC-RJ) Considere o espectro eletromagnético de acordo com a frequência (em hertz): ondas de rádio ..................................... 108 micro-ondas ......................................... 1010 infravermelho ...................................... 1013 ultravioleta ........................................... 1016 raios X ................................................... 1019 raios gama ............................................ 1022 Dentre as fontes citadas a seguir, qual produz radiação eletromagnética com maior comprimento de onda no vácuo? a) laser de ultravioleta b) forno de micro-ondas c) luz vermelha d) aparelho de raios X e) laser de infravermelho f 234 PDF-ALTA-226-235-MPFSR-TM24-M.indd 234 7/31/15 4:48 PM tema 24 • Física moderna 235 a) Correta. Essa expressão retrata a equivalência entre massa e energia, descrita na teoria da relatividade de Einstein. b) Incorreta. Quando o elétron vai de um nível energético maior para um menor, ele emite um fóton. c) Incorreta. A energia depende apenas da frequência da radiação incidente. d) Incorreta. O princípio de exclusão admite no máximo dois elétrons por nível. e) Incorreta. Na fusão nuclear, átomos de menor massa se fundem em um átomo de massa maior, emitindo energia. Alternativa a. Ex er cí ci o 13 Em seu trabalho sobre efeito fotoelétrico, Einstein concluiu que, para haver emissão de um fotoelétron, é preciso que a radiação incidente tenha uma frequência mínima, não havendo relação com a intensidade dessa radiação, o que corresponde à alternativa b. A resposta a está correta, mas corresponde à quantização da energia de Planck, e não à teoria do efeito fotoelétrico de Einstein. A resposta c está correta, mas refere-se à dualidade onda-partícula de De Broglie. A alternativa d está incorreta; pois a função trabalho é uma característica específica de cada metal. Alternativa b. Ex er cí ci o 12 O primeiro elemento apresenta linhas das quatro primeiras transições próximas aos valores em Å: 820, 835, 850 e 860. Analisando a tabela, o único elemento que se encaixa é o Ge. O segundo elemento apresenta linhas próximas aos valores: 915, 925 e 940 Å. Pela tabela, a 1a linha deve ser posicionada em 893 Å e trata-se do Hg. O terceiro elemento apresenta linhas próximas aos valores 945, 950 e 957 Å. Escolhendo a 1a linha caindo em 925 Å, o elemento procurado é o Au. Finalmente, o quarto elemento apresenta linhas em torno dos valores 830, 955, 960 e 970 Å. Temos o Ga com valores em torno dessa faixa. Alternativa d. Ex er cí ci o 11 No vácuo, todas as ondas eletromagnéticas apresentam mesma velocidade (c = 3 $ 108 m/s). Então, considerando a fórmula c = Hf, o maior comprimento de onda corresponde à menor frequência. Portanto, das fontes citadas nas alternativas, o maior comprimento de onda corresponde ao forno de micro-ondas. Alternativa b. Ex er cí ci o 14 PDF-ALTA-226-235-MPFSR-TM24-M.indd 235 7/31/15 4:48 PM PDF-baixa-226-235-MPFSR-TM24-M
Compartilhar