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RESUMO Introdução: Em 1947, o vírus zika se encontrava isolado em macacos de espécie rhesus, na floresta de zika em Uganda na África de onde originou seu nome “zika vírus”, um arbovírus do gênero flavivirus. Sua transmissão ocorre através da picada do mosquito aedes aegypti, causador de epidemias mais agravadas nas Américas, e no Brasil o primeiro caso ocorreu em 2014 no nordeste e em 2015 surgiu um primeiro caso no interior do Pará, e no fim de 2016 para inicio de 2017 se agravou como uma das maiores emergências de saúde pública do Brasil, deixando um rastro de complicações em gestantes que ao ter se infectado no início da gravidez, seus bebes nasciam com microcefalia. Objetivo: Evidenciar o panorama de infecção por Zika vírus na região metropolitana no período de 2017 à 2019. Método: Este trabalho trata-se de estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo de cunho quantitativo. Seu local de pesquisa foi a região metropolitana I do estado do Pará. Foi pesquisado dados epidemiológico disponíveis no sistema de informação de agravos de notificação (SINAN) de casos de Zika vírus no período de 2017 à 2019, por faixa etária e sexo e com isso foi realizada uma análise descritiva da freqüência de distribuição dos casos positivos de Zika vírus. Resultados e discussão: As buscas de dados sobre o presente trabalho nos levou aos números de pico da contaminação por Zika vírus na região metropolitana do Pará I, com histórico decrescente nos anos consecutivos de 1.465 casos em 2017, em 2018 com 758 casos e em 2019 com 411 casos sendo a reposta positiva das medidas de intervenções de ações públicas. Um dado em evidencia foi o sexo feminino na faixa etária de 20 à 39 anos nos anos pesquisados foi o mais suscetível a infecção por Zika vírus. Conclusão: Mediante a temática abordada percebemos que o nosso clima quente e úmido é uma característica favorável para a propagação do mosquito vetor principalmente no período de inverno amazônico, e que o sexo feminino é o mais acometido pelo fato de ter mais mulheres inseridas no mercado de trabalho tornando-se um alvo exposto para a contaminação. Palavras chaves: Zika vírus; Epidemias; infecção por zika vírus; Mosquito; Arbovirose ABSTRACT Introduction: In 1947, the Zika virus was found isolated in rhesus monkeys, in the Zika forest in Uganda, Africa, where its name “Zika virus” originated, an arbovirus of the flavivirus genus. Its transmission occurs through the bite of the aedes aegypti mosquito, which causes the most aggravated epidemics in the Americas, and in Brazil the first case occurred in 2014 in the northeast and in 2015 a first case emerged in the interior of Pará, and in late 2016 for the beginning of 2017 worsened as one of the biggest public health emergencies in Brazil, leaving a trail of complications in pregnant women who, having become infected in early pregnancy, their babies were born with microcephaly. Objective: To demonstrate the panorama of Zika virus infection in the metropolitan region from 2017 to 2019. Method: This work is a descriptive and retrospective epidemiological study of a quantitative nature. Its research site was metropolitan region I of the state of Pará. Epidemiological data available in the notification information system (SINAN) of Zika virus cases in the period 2017 to 2019, by age group and sex, and with that a descriptive analysis of the distribution frequency of Zika virus positive cases was performed. Results and discussion: The data searches on the present work led us to the peak numbers of Zika virus contamination in the metropolitan region of Pará I, with a decreasing history in consecutive years of 1,465 cases in 2017, in 2018 with 758 cases and in 2019 with 411 cases being the positive response of the measures of interventions of public actions. A fact in evidence was the female gender in the age group of 20 to 39 years in the surveyed years was the most susceptible to Zika virus infection. Conclusion: Through the topic addressed, we realized that our hot and humid climate is a favorable characteristic for the propagation of the vector mosquito, especially in the Amazon winter period, and that the female sex is the most affected by the fact that there are more women in the market for work by becoming an exposed target for contamination. Keywords: Zika virus; Epidemics; Zika virus infection; Mosquito; arboviruses SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................7 2 OBJETIVOS ......................................................................................................9 2.1 Objetivo geral ....................................................................................................9 2.2 Objetivos específicos ........................................................................................9 3 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................10 3.1 Histórico do zika vírus ......................................................................................10 3.2 A febre do zika ................................................................................................11 3.3 Complicações da infecção pelo vírus zika........................................................13 3.4 A importância da enfermagem na educação em saúde para prevenção de contagio por zika vírus .......................................................................................... 14 4 METODOLOGIA ............................................................................................ 16 4.1Tipo de estudo ................................................................................................. 16 4.2 Local de estudo ............................................................................................... 16 4.3 Critérios de inclusão e exclusão .................................................................... 17 4.4 Coleta dos dados ............................................................................................ 17 4.5 Análise dos dados ........................................................................................... 17 4.6 Aspectos éticos .............................................................................................. 17 4.7 Riscos e benefícios ........................................................................................ 17 4 RESULTADOS ...............................................................................................19 5 DISCUSSÃO ...................................................................................................23 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................25 REFERÊNCIAS ..............................................................................................26 LISTA DE FIGURAS FIGURA1. Mosquito Aedes Aigypti ..........................................................................10 FIGURA 2. Mapa de propagação de Zika vírus no mundo.......................................11 FIGURA 3. Danificação de células nervosas............................................................12 FIGURA 4. Ilustração Microcefalia............................................................................13 FIGURA 5. Região metropolitana – I Pará................................................................16 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1. Casos positivos de Zika vírus de 2017 à 2019, Região Metropolitana, Pará...............................................................................................................................19 GRÁFICO 2. Casos positivos porfaixa etária e ano, Região metropolitana, Pará.......19 GRÁFICO 3.Casos positivos por Sexo e ano, Região Metropolitana, Pará..................20 7 1 INTRODUÇÃO Sendo transmitida através da picada dos mosquitos Aedes aegypti eAedes albopictus, o arbovírus foi descoberto no ano de 1947, na floresta Zika,em Uganda, de onde herdou sua nomenclatura, sendo a princípio identificada em primatas não humanos. No ano de 1952, em Uganda e na Republica Unida da Tanzânia, foram notificados os primeiros casos em humanos, e em 1964 um pesquisador de Uganda manifestou um dos sinais mais evidentes do Zika Vírus, que foram os pruridos corde- rosa (PINTO JUNIOR et al, 2015). Assim como a Dengue e a Chikungunya, o Zika Vírus se tornou um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, por meio de sua rápida propagação e por encontrar condições favoráveis em regiões tropicais, fazendo com que diversos países adotassem medidas rigorosas em prol do combate ao avanço da doença (CAMARA, 2016). No Brasil, o principal modo de transmissão da doença se dá através da picada do mosquito Aedes aegypti, que após se alimentar de um agente contaminado pode transportar o Zika Vírus por todo o seu ciclo de vida. Qualquer sexo e faixa etária esta suscetível a contaminação do vírus, porém, o vírus tem se manifestado em maior escala em mulheres com idades férteis entre 20 a 40 anos, podendo se agravar em pessoas portadoras de doenças crônicas (DINIZ, 2016). O Zika Vírus está presente no Brasil desde 2014, onde manifestou seus primeiros casos e teve seu período de surto entre 2015 e 2016, quando em 2016, segundo dados do SINAN, notificou o número de 281.464 (duzentos e oitenta e um mil quatrocentos e sessenta e quatro) casos suspeitos da doença no país, com o total de 43 óbitos, sendo 95.076 (noventa e cinco mil e setenta e seis) casos suspeitos obtendo resultados inconclusivos para a doença. No ano de 2019, após a criação de medidas para a contenção do avanço da doença, o país obteve uma queda no número de casos, com a marca de 30.500 (trinta mil e quinhentos) casos suspeitos notificados, sendo 2.005 casos obtendo resultados inconclusivos e com um total de apenas 4 mortes (BRASIL, 2019). No Estado do Pará, o primeiro caso notificado ocorreu em junho de 2015, no Município de Dom Eliseu, região nordeste do estado, após uma paciente manifestar 8 sintomas como febre, coceira e dor muscular, e através exames realizados pelo Instituto Evandro Chagas, foi detectada a presença do Zika Vírus. No mesmo ano o estado notificou 102 casos suspeitos, sem nenhum óbito (FILHO et al,2015). De 2016 à 2019, o Estado do Pará obteve um número considerável de casos, notificando 3.514 casos confirmados de acordo com o SINAN. Neste mesmo período, a região metropolitana do estado nos municípios de Ananindeua, Benevides, Marituba, Santa Bárbara do Pará e na capital Belém foram notificados 2.634 casos da doença (BRASIL, 2019). Mediante o exposto podemos inferir: Qual o quantitativo de casos confirmados de febre do zika identificados na Região Metropolitana I? Qual o perfil demográfico dos casos positivos? 9 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Evidenciar o panorama de infecção por Zika vírus na região metropolitana I do Pará no período de 2017 à2019. 2.2 Objetivos específicos Descrever o quantitativo de casos confirmados de febre do Zika identificados na região metropolitana I. Discutir o perfil demográfico dos casos positivos. 10 3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 Histórico do Zika Vírus Sendo isolados os primeiros casos em macacos Rhesus, em Uganda, na África, e sendo responsável por uma arbovirose emergente em todo mundo. O Zika é um vírus RNA, de cadeia simples e de sentido positivo. O vírus é pertencente ao gênero Flavivírus, família Flaviviridae, e tendo como seus principais vetores transmissores os mosquitos Aedes aegypti e o Aedesalbopictus(LUZ et al, 2015). O clico de reprodução do mosquito Aedes aegypti se dá em áreas tropicais e subtropicais, através do mosquito fêmea, que contaminada, deposita seus ovos em recipientes com água, em ambientes quentes e úmidos, e em 48 horas o embrião se desenvolve, ao eclodir dos ovos, as larvas no período de 7 a 10 dias alcançam a vida adulta, tornando-se mosquitos, tendo como principal característica a cor preta com listras brancas. Sua reprodução é rápida e em grande escala, pois o mosquito acasala um ou dois dias após atingir a vida adulta, seu período de vida dura em média 45 dias (ALMEIDA et al,2019). Figura 1 - Mosquito Aedes aegypti Fonte: ZIEGLER; FAPESP (2018) De 1954, até o fim da década de 60, casos isolados em humanos foram detectados em países do continente africano. Os primeiros casos suspeitos do Zika Vírus fora do continente Africano foram notificados em 1977 na Indonésia, onde pacientes foram internados apresentando quadros febris agudos, após realizações 11 de exames sorológicos foram confirmados a presença do vírus em 30 pacientes (PINTO JUNIOR et al, 2015). No ano de 2007, foram descritas epidemias nos Estados Federados da Micronésia e em algumas ilhas do pacifico, onde 75% da população foi infectada, manifestando uma síndrome febril leve como principal sintoma. Em 2013, a epidemia de Zika vírus se destacou na Polinésia Francesa e diversos países da Oceania. O Brasil notificou seus primeiros casos suspeitos em maio de 2015, onde a epidemia obteve uma alta escala na região norte e nordeste. No mesmo ano foi detectada a associação do vírus com a Síndrome de Guillain-Barré e a Microcefalia (PINTO JUNIOR et al, 2015). Figura 2 - Mapa de Propagação do Zika Vírus no Mundo Fonte: BLEIKER,(2016) 3.2 A febre do zika Podendo apresentar um quadro de mialgia, exantema prurigiroso acompanhados de muita coceira, artralgia, hiperemia conjuntival e febre baixa, o vírus zika possui sintomas muito semelhantes à outras doenças infecciosas agudas como a dengue, Chikungunya e a febre amarela. No entanto, no período de surto no 12 Brasil, houve relatos de manifestações neurológicas, como a Síndrome de GuillainBarré, onde em resposta do organismo ao agente infeccioso, acaba ocasionando danos ao sistema nervoso, provocando problemas neurológicos que se caracterizam pela má comunicação entre o sistema nervoso e muscular, causando uma paralisia ascendente, afetando primeiramente os membros inferiores, podendo ascender e assim afetando os músculos respiratórios (LUZ et al, 2015). Figura 3 - Danificação de células nervosas Fonte: GALVÃO, (2017) No final de 2015, o Brasil notificou manifestações identificando quadros pré- natais de microcefalia, acompanhados da má formação congênita e anomalias oculares, podendo estar relacionada ao Zika vírus. Após realização de exames laboratoriais, foi confirmada a presença do vírus no líquido amniótico em gestantes com o feto diagnosticado com microcefalia. A teoria de que a microcefalia esteja ao relacionada ao Zika vírus é sustentada por observações clinicas, pela demonstração de que o vírus pode alojar-se no córtex cerebral e tronco encefálico, comprometendo assim o desenvolvimento cerebral e a calcificação intracraniana (LUZ et al, 2015). 13 Figura 4 - Ilustração Microcefalia Fonte: ARGENTA, (2017) 3.3 Complicações da infecção pelo vírus zika A infecção por Zika vírus pode ter uma serie de complicações como aborda diversos estudos, como a meningite, síndrome de Guillain-Barré e também a microcefalia em bebês e onde pode ocasionartambém o aumento da gravidade de lúpus, uma doença autoimune. Mas que essas complicações acabam acontecendo em raros casos por conta da infecção por Zika ser uma doença onde que poucos dos clientes acometidos irão sofrer algum sintoma, onde que cerca de 80% dos clientes não sofrem de sintoma algum (YUILL,2020). Pesquisadores da universidade federal da Bahia (UFBA) identificaram que a infecção por Zika pode se levar a um quadro de meningite viral na qual o cliente começa a portar tanto a infecção por Zika quanto por meningite em sua versão mais branda (YUILL, 2020). Após a infecção por zika vírus o sistema imune pode se confundir atacando células sadias do organismo achando que são células invasoras, afetando principalmente o sistema nervoso ocasionando a degradação da bainha de mielina, formando a síndrome de Guillain-Barré, que vai ser a característica predominante da célula (HINRICHSEN, 2020). As reações que os afetados apresentam são semelhantes a formigamento em algumas áreas do corpo, outro sintoma relatado é a fraqueza muscular, nos braços e pernas. A maioria dos casos acontecem em pessoas do sexo masculino entre 50 e 14 74 anos, no entanto, a doença pode se desenvolver em qualquer idade e sexo (HINRICHSEN, 2020). A infecção por Zika pode acarretar também em microcefalia, o que influencia na mudança do sistema imune, fazendo com que o vírus atravesse a placenta e chegue até o bebê causando a má formação cerebral. Qualquer mulher grávida que em algum momento da gestação foi contaminada pela Zika vírus, a criança pode nascer com microcefalia, que vai impedir o crescimento do cérebro, implicando em um grave quadro de saúde para o recém-nascido (CAMERA; BOECHAT, 2020). A patologia em questão associada a outras doenças pode acelerar o quadro clinico de pacientes doentes, um exemplo é o lúpus. A Zika finda por enfraquecer o sistema imunológico do doente por lúpus, fazendo com que as células de defesa ataquem o próprio corpo, deste modo a combinação das duas patologias podem ser fatais, levando o cliente ao óbito (HINRICHSEN, 2020). 3.4 A importância da enfermagem na educação em saúde para prevenção de contagio por zika vírus. Segundo BRUNONI D et al (2016), precisa-se inovar os métodos para conhecer, descrever e caracterizar os sintomas de contaminação nos casos de prénatais baseados em métodos sistematizados de três eixos como: avaliação diagnóstica e rastreamento do problema, investigação do impacto emocional e capacitação de equipes multiprofissionais, pois essas crianças expostas intraútero ao zkv podem ter desde complexas seqüelas neurológicas e morfológicas à dificuldades na aprendizagem escolar ou problemas de adaptação social sem apresentar seqüelasmorfológicas, e para se ter uma melhor qualidade de vida precisa ter uma equipe multiprofissional desde a unidade básica no momento do prénatal para elaborar um plano de cuidados específicos. A enfermagem exerce um papel fundamental na assistência na detecção dos casos de zika vírus nos pré-natais, agindo de perto no inicio da infecção para que complicações sejam diminuídas e evitando a morte do bêbê. O acompanhamento conta com uma ferramenta indispensável, a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) facilitando o entendimento do processo de enfermagem (PE) organizando os métodos preventivos para envolver e educar suas equipes para se tornarem capacitados na orientação do cuidado individual e integral baseado no 15 conhecimento científico e enquadrado nas necessidades dos problemas atuais da população mais afetada, o plano de cuidado da SAE se forma em 5 etapas: investigação, diagnóstico de enfermagem, planejamento da assistência, implementação e avaliação da assistência de enfermagem, abastecidas de informações fidedignas colhidas do paciente para nortear todas as necessidades para o restabelecimento da saúde (SOUZA F S L, 2019). Os estudos epidemiológicos com a vigilância em saúde, tem grande relevância junto com a assistência de enfermagem para avaliar e identificar os locais e os grupos afetados, e com ajuda dos dados de incidência e prevalência podemos montar ações para evitar o agravamento e o surgimento de uma epidemia viral. A enfermagem entra com medidas profiláticas treinando suas equipes de estratégia da família para transmitir o conhecimento à população, apresentando palestras informativas, e fazendo ações em centro comunitárias como forma de busca ativa de pacientes que não tem costume de freqüentar as unidades básicas de saúde, esclarecendo duvidas, falando sobre os sintomas, tratamento, possíveis complicações em gestantes, e o principal, orientando como evitar a procriação do mosquito vetor causador da infecção por Zika Vírus. 16 4 METODOLOGIA 4.1 Tipo de estudo Estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo de cunho quantitativo. Examinando a distribuição de infectados pelo Zika vírus na Região Metropolitana I, no período de 2017 à 2019. Analisando a prevalência da doença nos anos descritos, levando em consideração determinadas características como sexo, faixa etária, local e fatores de riscos que foram analisados através dos bancos de dados Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Secretaria De Saúde Do Estado (SESPA). Os artigos selecionados foram buscados nos sites da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Litino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Medical LiteratureAnalysisandRetrievalSystem Online (MEDLINE) e Base de Dado de Enfermagem (BDENF), foram selecionados por fim 19 artigos científicos com base ao tema abordado, no período inicial das buscas em fevereiro e finalizado em dezembro de 2021. 4.2 Local de estudo O local de estudo escolhido foi estado do Pará, mais precisamente a Região Metropolitana I (Belém, Ananindeua, Benevides, Mosqueiro e Santa Barbara) localizado na região Norte do Brasil, apresentando uma população de 7.581.051 habitantes, densidade demográfica de 6.07 habitantes/Km2, latitude 3° 57′ 0″ Sul e longitude 53° 5′ 24″ Oeste, onde, para fins de gestão da saúde, está subdivididos em regiões, de acordo com seu perfil socioeconômicos, de saúde e acessos. Figura 5 - Região Metropolitana I - Pará Fonte: IBGE; Google Earth 17 4.3 Critérios de inclusão e exclusão Foram incluídos no estudo dados epidemiológicos dos casos investigados de zikavírus disponíveis no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2017 a 2019. Serão excluídos dados inconclusivos sobre o tema abordado. 4.4 Coleta dos dados Os dados foram coletados mediante investigação na base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) relativos ao sexo, faixa etária, local de residência, diagnóstico e, se houve registro em gestantes. Será elaborada uma planilha eletrônica no Microsoft Excel (2003), na qual as informações serão constantes inseridas. 4.5 Análise dos dados Os dados foram compilados e analisados mediante uma análise descritiva, onde serão observadas as freqüências de distribuição das variáveis como sexo, faixa etária, local de residência e diagnóstico. Onde que uma análise descritiva vai consistir em descrever os principais fatores nos dados existentes que se possa analisar e descrever os dados obtidos para que se possa comparar e analisar os resultados. Fazendo com isso uma junção dos dados para que se possa ter uma noção maior sobre os mesmos. 4.6 Aspectos éticos Os dados do estudo foram obtidos de fontes secundárias de acesso disponível na base de dados do Ministério da Saúde, assim não se faz necessário de autorização do Comitê de Ética de Pesquisas em Humano (CEP).4.7 Riscos e benefícios A pesquisa ora apresentada não oferecerá riscos durante seu desenvolvimento, onde os benefícios do estudo podem ser diversos por analisar as causas e as condições que levaram a esse quadro de infecção por Zika vírus, como fatores sociais e de saneamento básico. E onde vai ser posto a analise as características dos indivíduos que foram acometidos pela infecção e será analisado quais fatores foram primordiais a isso. 18 Tendo assim uma visão ampla de qual o senário vivido na região metropolitana no período de 2017 a 2019 com relação a infecção por Zika vírus e que podemos utilizar esses dados para analisar e com isso evitar cenários iguais no futuro. 19 5 RESULTADOS Do período de 2017 à 2019 foram confirmados 2.634 casos de Zika vírus na Região Metropolitana, dos quais no ano de 2017, a região metropolitana obteve o auge em seus números, somando 1.465 casos confirmados da doença, conforme observado no gráfico 1 abaixo. Gráfico 1 – Casos positivos de Zika vírus de 2017 à 2019, Região Metropolitana I, Pará. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN Para todos os anos analisados a faixa etária mais acometida foi a de 20-39 anos. Merecendo destaque também a população de 10-14 anos, 15-19 anos e de 40-59 anos, com 114, 168 e 214 casos respectivamente, no ano de 2017. Gráfico 2 – Casos positivos por faixa etária e ano, Região metropolitana, Pará. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN 20 Quanto ao sexo observamos que o sexo feminino fora o mais acometido em todos os anos analisados, tendo maior número de casos no ano de 2017, em virtude do auge dos casos registrados no ano mencionado, conforme observado no gráfico 3. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN Quando analisamos a distribuição de casos positivos de Zika vírus por sexo e faixa etária por ano observou-se uma mudança nesse padrão de acometimento. No ano de 2017 evidenciamos que ambos os sexos foram acometidos, tendo a prevalência na faixa etária de 20 a 39 anos de idade. Já no ano de 2018, o percentual de casos em indivíduos do sexo masculino na faixa etária de 20 a 39 anos, que era de 34,25% em 2017, obteve uma queda para 8,17%, evidenciando a prevalência de casos no sexo feminino. Enquanto que no ano de 2019, destaca-se a faixa etária de 40 a 59 anos que obteve queda em ambos os sexos, se comparado aos dois anos anteriores mencionados, com 6 casos em homens e 33 em mulheres. Tabela 1 – Distribuição de casos positivos segundo Sexo e Faixa Etária, Região Metropolitana, Pará, 2017-2019. ANO DE 2017 Faixa etária (anos) Masculino Feminino n total % n % n % <1 22 5,02% 39 3,80% 61 4,17% 1-4 33 7,03% 29 2,82% 62 4,23% 5-9 41 9,36% 55 5,36% 96 6,56% G ráfico 3 – Casos positivos por Sexo e ano, Região Metropolitana I , Pará. Masculino Feminino 21 10-14 38 8,68% 76 7,40% 114 7,79% 15-19 41 9,36% 127 12,37% 168 11,48% 20-39 150 34,25% 503 48,98% 653 44,54% 40-59 68 15,53% 146 14,22% 214 14,62% 60-64 11 2,51% 19 1,85% 30 2,05% 65-69 15 3,42% 11 1,07% 26 1,78% 70-79 15 3,42 17 1,66% 32 2,19% 80> 4 0,91% 5 0,49% 9 0,61% Total 438 29,9% 1.027 70,1% 1.465 100% ANO DE 2018 Faixa etária (anos) Masculino Feminino n total % n % n % <1 13 1,71% 15 1,97% 28 3,69% 1-4 15 1,97% 9 1,18% 24 3,16% 5-9 21 2,77% 10 1,31% 31 4,09% 10-14 16 2,11 22 2,90% 38 5,01% 15-19 7 0,92% 86 11,345 93 12,26% 20-39 62 8,17% 339 44,72% 401 52,90% 40-59 36 4,75% 75 9,89% 111 14,64% 60-64 5 0,66% 10 1,31% 15 1,97% 65-69 - - 3 0,39% 3 0,39% 70-79 2 0,26% 7 0,92% 9 1,18% 80> 2 0,26% 3 0,39% 5 0,66% Total 179 23,61% 579 76,38% 758 100% ANO DE 2019 Faixa etária (anos) Masculino Feminino n total % n % n % <1 9 2,19% 11 2,67% 20 4,86% 1-4 22 5,35% 15 3,65% 37 9,00% 5-9 11 2,67% 13 3,16% 24 5,83 10-14 13 3,16% 18 4,38% 31 7,54% 15-19 5 1,21% 44 10,70% 49 11,92% 20-39 41 9,97% 144 35,03 185 45,01% 40-59 6 1,46% 33 8,02% 39 9,48% 22 60-64 6 1,46% 5 1,21% 11 2,67% 65-69 1 0,24% 3 0,73 4 0,97% 70-79 5 1,21% 4 0,97 9 2,19% 80> 1 0,24% 1 0,24% 2 0,48% Total 120 29,19% 291 70,80% 411 100% 23 6 DISCUSSÃO Ao realizar o levantamento de dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, SINAN e artigos científicos a respeito do número de casos de zika vírus na região metropolitana de Belém entre os anos 2017 a 2019, identificou-se um surto e logo após uma recaída nos casos, e ao e alertar para esses dados foi necessário fazer uma análise retrospectiva do ano de 2015, onde se deu início aos casos de microcefalia no Brasil, o alto número de notificações ligaram o sinal de alerta para que os órgãos competentes começassem a investigar os motivos e sua ligação com a infecção pelo vírus zika. Segundo Siqueira et al.,(2018), o inverno amazônico tem grande influência quanto ao aumento do número de casos da doença, o ambiente propício a proliferação de larvas e ao desenvolvimento do mosquito foi um fator a mais para a sua propagação. Os primeiros semestres dos anos pesquisados obtiveram um maior número de notificações, no qual se dá o período de inverno amazônico. Com análise feita dados fornecidos pelo SINAN, o quantitativo de casos de Zika vírus na região metropolitana de Belém e bastante elevado por ser a região com um maior aglomerado de pessoas e onde se encontra uma condição precária de saneamento básico e condições socioeconômicas e de mobilidade e que acabam não ajudando na eliminação da infecção, diferentemente de outras regiões mais desenvolvidas que lidaram com mais facilidade com a infecção do Zika, como aborda a organização pan-americana da saúde. E por se tratar de uma área situada na região amazônica, a região metropolitana I sofre com chuvas o ano todo, facilitando a propagação da infeção do Zika através do mosquito do Aedes aegypt. E com isso e essencial o cuidado redobrado com a proliferação do mosquito. É possível evidenciar que a infecção por Zika vírus em todo o estado do Pará teve números alarmantes nos anos de 2018 e 2019, mas que ficou evidente a queda de casos no ano de 2019 com aproximadamente uma redução de 47,43% se comparado ao ano de 2018, passando de um quantitativo de 758 casos em 2018 para um número de 411 casos em 2019. A localidade com mais casos na região metropolitana foi a capital Belém que apresentou o maior número de casos com 78 confirmados, onde foi realizado uma série de medidas desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Saúde do Pará (SESPA) para que se pudesse evitar a propagação da infecção nos municípios. 24 Mediante os números de casos por idades vale destacar que a faixa etária de 10 a 59 anos foi bem mais suscetível ao vírus zika do que as demais. Pode-se inferir que pelo fato de ser uma população bem mais ativa, e que está inserida ao mercado de trabalho e ao ambiente escolar, é a população que está mais vulnerável ao contato direto com o mosquito vetor por ter suas medidas de prevenção reduzidas. Diante análises dos dados do SINAN pode-se notar que a maior incidência de casos ocorreu em indivíduos do sexo feminino, cerca de 72% dos casos confirmados. Dentro deste percentual cerca de 50% dos casos foram registradosem mulheres na faixa etária dos 20-39 anos, números que chamam atenção se comparados por exemplo a faixa etária de 40-59 anos que representam cerca de 10% dos casos. Já o sexo masculino apresenta cerca de 28% dos casos confirmados, a maior incidência de casos foi também na faixa etária dos 20-39 anos assim como o registrado no sexo feminino, que representou cerca de 15% dos casos registrados no sexo masculino. Pode-se entender que o alto índice de casos em mulheres pode está relacionado a uma maior procura aos serviços de saúde mais do que os homens, ocorrendo as sub notificações, com isso, tendem-se a apresentar um número maior de casos não registrados. Identifica-se um número alto de casos da doença em 2017, e um decréscimo nos anos de 2018 e 2019, em que a prevalência de casos está na faixa etária de 2039 anos. Este estudo teve como proposta evidenciar um cenário de casos do Zika na região metropolitana I, por intermédio da base dados do SINAN e Ministério da Saúde, onde possibilitaram uma análise panorâmica do cenário da doença na região. Podendo assim contribuindo na exposição de dados e números de casos, alertando sobre as medidas de prevenção para o controle e combate a infecção pelo vírus Zika. 25 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo demonstrou que de 2017 a 2019, houve o registro de 2.634 casos de Zika vírus na Região Metropolitana I de Belém. Evidenciou-se que a capital foi a localidade que apresentou maior quantidade de casos positivos em todos os anos. No ano de 2017 houve maior registro de casos positivo dessa doença, em relação aos anos de 2018 e 2019. Além disso, o ano de 2019 foi qual apresentou menor índice e infecção por Zika vírus. Foi possível perceber também, que a maioria dos infectados estavam na faixa de 20 a 39 anos, nos três anos analisados, o que pode ser justificado devido essa população realizar maior circulação e contato social. No que se refere ao gênero, em todos os anos, houve maior ocorrência de mulheres infectadas. Vale destacar que o SINAN não apresenta a renda da população coletada, o que dificulta o estabelecimento de uma relação entre infectados por Zika vírus e as condições de vida deles, tais como: moradia, alimentação, transporte e outros fatores sustentados pela renda. 26 REFERÊNCIAS ARGENTA, S. Resultados de investigação da associação entre Microcefalia e o Vírus Zika, Fio Cruz. Pernambuco, Dez-28,2017. Disponível em: https://periodicos.fiocruz.br/pt-br/content/artigo-apresenta-resultados- dainvestiga%C3%A7%C3%A3o-da-associa%C3%A7%C3%A3o-entre-microcefalia- e-o- v%C3%ADrus-zika. Acesso em 12 maio. 2021. 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