Buscar

tcc zica vírus

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO 
 
Introdução: Em 1947, o vírus zika se encontrava isolado em macacos de espécie 
rhesus, na floresta de zika em Uganda na África de onde originou seu nome “zika 
vírus”, um arbovírus do gênero flavivirus. Sua transmissão ocorre através da picada 
do mosquito aedes aegypti, causador de epidemias mais agravadas nas Américas, e 
no Brasil o primeiro caso ocorreu em 2014 no nordeste e em 2015 surgiu um 
primeiro caso no interior do Pará, e no fim de 2016 para inicio de 2017 se agravou 
como uma das maiores emergências de saúde pública do Brasil, deixando um rastro 
de complicações em gestantes que ao ter se infectado no início da gravidez, seus 
bebes nasciam com microcefalia. Objetivo: Evidenciar o panorama de infecção por 
Zika vírus na região metropolitana no período de 2017 à 2019. Método: Este 
trabalho trata-se de estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo de cunho 
quantitativo. Seu local de pesquisa foi a região metropolitana I do estado do Pará. 
Foi pesquisado dados epidemiológico disponíveis no sistema de informação de 
agravos de notificação (SINAN) de casos de Zika vírus no período de 2017 à 2019, 
por faixa etária e sexo e com isso foi realizada uma análise descritiva da freqüência 
de distribuição dos casos positivos de Zika vírus. Resultados e discussão: As 
buscas de dados sobre o presente trabalho nos levou aos números de pico da 
contaminação por Zika vírus na região metropolitana do Pará I, com histórico 
decrescente nos anos consecutivos de 1.465 casos em 2017, em 2018 com 758 
casos e em 2019 com 411 casos sendo a reposta positiva das medidas de 
intervenções de ações públicas. Um dado em evidencia foi o sexo feminino na faixa 
etária de 20 à 39 anos nos anos pesquisados foi o mais suscetível a infecção por 
Zika vírus. Conclusão: Mediante a temática abordada percebemos que o nosso 
clima quente e úmido é uma característica favorável para a propagação do mosquito 
vetor principalmente no período de inverno amazônico, e que o sexo feminino é o 
mais acometido pelo fato de ter mais mulheres inseridas no mercado de trabalho 
tornando-se um alvo exposto para a contaminação. 
 
Palavras chaves: Zika vírus; Epidemias; infecção por zika vírus; Mosquito; 
Arbovirose 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
Introduction: In 1947, the Zika virus was found isolated in rhesus monkeys, in the 
Zika forest in Uganda, Africa, where its name “Zika virus” originated, an arbovirus of 
the flavivirus genus. Its transmission occurs through the bite of the aedes aegypti 
mosquito, which causes the most aggravated epidemics in the Americas, and in 
Brazil the first case occurred in 2014 in the northeast and in 2015 a first case 
emerged in the interior of Pará, and in late 2016 for the beginning of 2017 worsened 
as one of the biggest public health emergencies in Brazil, leaving a trail of 
complications in pregnant women who, having become infected in early pregnancy, 
their babies were born with microcephaly. Objective: To demonstrate the panorama 
of Zika virus infection in the metropolitan region from 2017 to 2019. Method: This 
work is a descriptive and retrospective epidemiological study of a quantitative nature. 
Its research site was metropolitan region I of the state of Pará. Epidemiological data 
available in the notification information system (SINAN) of Zika virus cases in the 
period 2017 to 2019, by age group and sex, and with that a descriptive analysis of the 
distribution frequency of Zika virus positive cases was performed. Results and 
discussion: The data searches on the present work led us to the peak numbers of 
Zika virus contamination in the metropolitan region of Pará I, with a decreasing 
history in consecutive years of 1,465 cases in 2017, in 2018 with 758 cases and in 
2019 with 411 cases being the positive response of the measures of interventions of 
public actions. A fact in evidence was the female gender in the age group of 20 to 39 
years in the surveyed years was the most susceptible to Zika virus infection. 
Conclusion: Through the topic addressed, we realized that our hot and humid 
climate is a favorable characteristic for the propagation of the vector mosquito, 
especially in the Amazon winter period, and that the female sex is the most affected 
by the fact that there are more women in the market for work by becoming an 
exposed target for contamination. 
 
Keywords: Zika virus; Epidemics; Zika virus infection; Mosquito; arboviruses 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................7 
2 OBJETIVOS ......................................................................................................9 
2.1 Objetivo geral ....................................................................................................9 
2.2 Objetivos específicos ........................................................................................9 
3 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................10 
3.1 Histórico do zika vírus ......................................................................................10 
3.2 A febre do zika ................................................................................................11 
3.3 Complicações da infecção pelo vírus zika........................................................13 
3.4 A importância da enfermagem na educação em saúde para prevenção de 
contagio por zika vírus .......................................................................................... 14 
4 METODOLOGIA ............................................................................................ 16 
4.1Tipo de estudo ................................................................................................. 16 
4.2 Local de estudo ............................................................................................... 16 
4.3 Critérios de inclusão e exclusão .................................................................... 17 
4.4 Coleta dos dados ............................................................................................ 17 
4.5 Análise dos dados ........................................................................................... 17 
4.6 Aspectos éticos .............................................................................................. 17 
4.7 Riscos e benefícios ........................................................................................ 17 
4 RESULTADOS ...............................................................................................19 
5 DISCUSSÃO ...................................................................................................23 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................25 
REFERÊNCIAS ..............................................................................................26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA1. Mosquito Aedes Aigypti ..........................................................................10 
FIGURA 2. Mapa de propagação de Zika vírus no mundo.......................................11 
FIGURA 3. Danificação de células nervosas............................................................12 
FIGURA 4. Ilustração Microcefalia............................................................................13 
FIGURA 5. Região metropolitana – I Pará................................................................16 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
GRÁFICO 1. Casos positivos de Zika vírus de 2017 à 2019, Região Metropolitana, 
Pará...............................................................................................................................19 
GRÁFICO 2. Casos positivos porfaixa etária e ano, Região metropolitana, Pará.......19 
GRÁFICO 3.Casos positivos por Sexo e ano, Região Metropolitana, Pará..................20 
 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Sendo transmitida através da picada dos mosquitos Aedes aegypti eAedes 
albopictus, o arbovírus foi descoberto no ano de 1947, na floresta Zika,em Uganda, 
de onde herdou sua nomenclatura, sendo a princípio identificada em primatas não 
humanos. No ano de 1952, em Uganda e na Republica Unida da Tanzânia, foram 
notificados os primeiros casos em humanos, e em 1964 um pesquisador de Uganda 
manifestou um dos sinais mais evidentes do Zika Vírus, que foram os pruridos 
corde- rosa (PINTO JUNIOR et al, 2015). 
 
 Assim como a Dengue e a Chikungunya, o Zika Vírus se tornou um grave 
problema de saúde pública no Brasil e no mundo, por meio de sua rápida 
propagação e por encontrar condições favoráveis em regiões tropicais, fazendo com 
que diversos países adotassem medidas rigorosas em prol do combate ao avanço 
da doença (CAMARA, 2016). 
 
 No Brasil, o principal modo de transmissão da doença se dá através da 
picada do mosquito Aedes aegypti, que após se alimentar de um agente 
contaminado pode transportar o Zika Vírus por todo o seu ciclo de vida. Qualquer 
sexo e faixa etária esta suscetível a contaminação do vírus, porém, o vírus tem se 
manifestado em maior escala em mulheres com idades férteis entre 20 a 40 anos, 
podendo se agravar em pessoas portadoras de doenças crônicas (DINIZ, 2016). 
 
 O Zika Vírus está presente no Brasil desde 2014, onde manifestou seus 
primeiros casos e teve seu período de surto entre 2015 e 2016, quando em 2016, 
segundo dados do SINAN, notificou o número de 281.464 (duzentos e oitenta e um 
mil quatrocentos e sessenta e quatro) casos suspeitos da doença no país, com o 
total de 43 óbitos, sendo 95.076 (noventa e cinco mil e setenta e seis) casos 
suspeitos obtendo resultados inconclusivos para a doença. No ano de 2019, após a 
criação de medidas para a contenção do avanço da doença, o país obteve uma 
queda no número de casos, com a marca de 30.500 (trinta mil e quinhentos) casos 
suspeitos notificados, sendo 2.005 casos obtendo resultados inconclusivos e com 
um total de apenas 4 mortes (BRASIL, 2019). 
 No Estado do Pará, o primeiro caso notificado ocorreu em junho de 2015, no 
Município de Dom Eliseu, região nordeste do estado, após uma paciente manifestar 
8 
 
sintomas como febre, coceira e dor muscular, e através exames realizados pelo 
Instituto Evandro Chagas, foi detectada a presença do Zika Vírus. No mesmo ano o 
estado notificou 102 casos suspeitos, sem nenhum óbito (FILHO et al,2015). 
 
 De 2016 à 2019, o Estado do Pará obteve um número considerável de casos, 
notificando 3.514 casos confirmados de acordo com o SINAN. Neste mesmo 
período, a região metropolitana do estado nos municípios de Ananindeua, 
Benevides, Marituba, Santa Bárbara do Pará e na capital Belém foram notificados 
2.634 casos da doença (BRASIL, 2019). Mediante o exposto podemos inferir: Qual o 
quantitativo de casos confirmados de febre do zika identificados na Região 
Metropolitana I? Qual o perfil demográfico dos casos positivos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo geral 
 Evidenciar o panorama de infecção por Zika vírus na região metropolitana I do 
Pará no período de 2017 à2019. 
 
2.2 Objetivos específicos 
 Descrever o quantitativo de casos confirmados de febre do Zika identificados 
na região metropolitana I. 
 Discutir o perfil demográfico dos casos positivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
3.1 Histórico do Zika Vírus 
 
 Sendo isolados os primeiros casos em macacos Rhesus, em Uganda, na 
África, e sendo responsável por uma arbovirose emergente em todo mundo. O Zika 
é um vírus RNA, de cadeia simples e de sentido positivo. O vírus é pertencente ao 
gênero Flavivírus, família Flaviviridae, e tendo como seus principais vetores 
transmissores os mosquitos Aedes aegypti e o Aedesalbopictus(LUZ et al, 2015). 
 O clico de reprodução do mosquito Aedes aegypti se dá em áreas tropicais e 
subtropicais, através do mosquito fêmea, que contaminada, deposita seus ovos em 
recipientes com água, em ambientes quentes e úmidos, e em 48 horas o embrião se 
desenvolve, ao eclodir dos ovos, as larvas no período de 7 a 10 dias alcançam a 
vida adulta, tornando-se mosquitos, tendo como principal característica a cor preta 
com listras brancas. Sua reprodução é rápida e em grande escala, pois o mosquito 
acasala um ou dois dias após atingir a vida adulta, seu período de vida dura em 
média 45 dias (ALMEIDA et al,2019). 
 
Figura 1 - Mosquito Aedes aegypti 
 
 
 Fonte: ZIEGLER; FAPESP (2018) 
 
 
 De 1954, até o fim da década de 60, casos isolados em humanos foram 
detectados em países do continente africano. Os primeiros casos suspeitos do Zika 
Vírus fora do continente Africano foram notificados em 1977 na Indonésia, onde 
pacientes foram internados apresentando quadros febris agudos, após realizações 
11 
 
de exames sorológicos foram confirmados a presença do vírus em 30 pacientes 
(PINTO JUNIOR et al, 2015). 
 
 No ano de 2007, foram descritas epidemias nos Estados Federados da 
Micronésia e em algumas ilhas do pacifico, onde 75% da população foi infectada, 
manifestando uma síndrome febril leve como principal sintoma. Em 2013, a epidemia 
de Zika vírus se destacou na Polinésia Francesa e diversos países da Oceania. O 
Brasil notificou seus primeiros casos suspeitos em maio de 2015, onde a epidemia 
obteve uma alta escala na região norte e nordeste. No mesmo ano foi detectada a 
associação do vírus com a Síndrome de Guillain-Barré e a Microcefalia (PINTO 
JUNIOR et al, 2015). 
 
Figura 2 - Mapa de Propagação do Zika Vírus no Mundo 
 
 
 
 Fonte: BLEIKER,(2016) 
 
 
 3.2 A febre do zika 
 
 Podendo apresentar um quadro de mialgia, exantema prurigiroso 
acompanhados de muita coceira, artralgia, hiperemia conjuntival e febre baixa, o 
vírus zika possui sintomas muito semelhantes à outras doenças infecciosas agudas 
como a dengue, Chikungunya e a febre amarela. No entanto, no período de surto no 
12 
 
Brasil, houve relatos de manifestações neurológicas, como a Síndrome de 
GuillainBarré, onde em resposta do organismo ao agente infeccioso, acaba 
ocasionando danos ao sistema nervoso, provocando problemas neurológicos que se 
caracterizam pela má comunicação entre o sistema nervoso e muscular, causando 
uma paralisia ascendente, afetando primeiramente os membros inferiores, podendo 
ascender e assim afetando os músculos respiratórios (LUZ et al, 2015). 
 
Figura 3 - Danificação de células nervosas 
 
 
 
 Fonte: GALVÃO, (2017) 
 
 No final de 2015, o Brasil notificou manifestações identificando quadros pré- 
natais de microcefalia, acompanhados da má formação congênita e anomalias 
oculares, podendo estar relacionada ao Zika vírus. Após realização de exames 
laboratoriais, foi confirmada a presença do vírus no líquido amniótico em gestantes 
com o feto diagnosticado com microcefalia. A teoria de que a microcefalia esteja ao 
relacionada ao Zika vírus é sustentada por observações clinicas, pela demonstração 
de que o vírus pode alojar-se no córtex cerebral e tronco encefálico, comprometendo 
assim o desenvolvimento cerebral e a calcificação intracraniana (LUZ et al, 2015). 
 
13 
 
Figura 4 - Ilustração Microcefalia 
 
 
 Fonte: ARGENTA, (2017) 
 
 
3.3 Complicações da infecção pelo vírus zika 
 
 A infecção por Zika vírus pode ter uma serie de complicações como aborda 
diversos estudos, como a meningite, síndrome de Guillain-Barré e também a 
microcefalia em bebês e onde pode ocasionartambém o aumento da gravidade de 
lúpus, uma doença autoimune. Mas que essas complicações acabam acontecendo 
em raros casos por conta da infecção por Zika ser uma doença onde que poucos 
dos clientes acometidos irão sofrer algum sintoma, onde que cerca de 80% dos 
clientes não sofrem de sintoma algum (YUILL,2020). 
 Pesquisadores da universidade federal da Bahia (UFBA) identificaram que a 
infecção por Zika pode se levar a um quadro de meningite viral na qual o cliente 
começa a portar tanto a infecção por Zika quanto por meningite em sua versão mais 
branda (YUILL, 2020). Após a infecção por zika vírus o sistema imune pode se 
confundir atacando células sadias do organismo achando que são células invasoras, 
afetando principalmente o sistema nervoso ocasionando a degradação da bainha de 
mielina, formando a síndrome de Guillain-Barré, que vai ser a característica 
predominante da célula (HINRICHSEN, 2020). 
 
As reações que os afetados apresentam são semelhantes a formigamento em 
algumas áreas do corpo, outro sintoma relatado é a fraqueza muscular, nos braços e 
pernas. A maioria dos casos acontecem em pessoas do sexo masculino entre 50 e 
14 
 
74 anos, no entanto, a doença pode se desenvolver em qualquer idade e sexo 
(HINRICHSEN, 2020). 
 A infecção por Zika pode acarretar também em microcefalia, o que influencia 
na mudança do sistema imune, fazendo com que o vírus atravesse a placenta e 
chegue até o bebê causando a má formação cerebral. Qualquer mulher grávida que 
em algum momento da gestação foi contaminada pela Zika vírus, a criança pode 
nascer com microcefalia, que vai impedir o crescimento do cérebro, implicando em 
um grave quadro de saúde para o recém-nascido (CAMERA; BOECHAT, 2020). 
 
 A patologia em questão associada a outras doenças pode acelerar o quadro 
clinico de pacientes doentes, um exemplo é o lúpus. A Zika finda por enfraquecer o 
sistema imunológico do doente por lúpus, fazendo com que as células de defesa 
ataquem o próprio corpo, deste modo a combinação das duas patologias podem ser 
fatais, levando o cliente ao óbito (HINRICHSEN, 2020). 
 
3.4 A importância da enfermagem na educação em saúde para prevenção de 
contagio por zika vírus. 
 Segundo BRUNONI D et al (2016), precisa-se inovar os métodos para 
conhecer, descrever e caracterizar os sintomas de contaminação nos casos de 
prénatais baseados em métodos sistematizados de três eixos como: avaliação 
diagnóstica e rastreamento do problema, investigação do impacto emocional e 
capacitação de equipes multiprofissionais, pois essas crianças expostas intraútero 
ao zkv podem ter desde complexas seqüelas neurológicas e morfológicas à 
dificuldades na aprendizagem escolar ou problemas de adaptação social sem 
apresentar seqüelasmorfológicas, e para se ter uma melhor qualidade de vida 
precisa ter uma equipe multiprofissional desde a unidade básica no momento do 
prénatal para elaborar um plano de cuidados específicos. 
 A enfermagem exerce um papel fundamental na assistência na detecção dos 
casos de zika vírus nos pré-natais, agindo de perto no inicio da infecção para que 
complicações sejam diminuídas e evitando a morte do bêbê. O acompanhamento 
conta com uma ferramenta indispensável, a sistematização da assistência de 
enfermagem (SAE) facilitando o entendimento do processo de enfermagem (PE) 
organizando os métodos preventivos para envolver e educar suas equipes para se 
tornarem capacitados na orientação do cuidado individual e integral baseado no 
15 
 
conhecimento científico e enquadrado nas necessidades dos problemas atuais da 
população mais afetada, o plano de cuidado da SAE se forma em 5 etapas: 
investigação, diagnóstico de enfermagem, planejamento da assistência, 
implementação e avaliação da assistência de enfermagem, abastecidas de 
informações fidedignas colhidas do paciente para nortear todas as necessidades 
para o restabelecimento da saúde (SOUZA F S L, 2019). 
 Os estudos epidemiológicos com a vigilância em saúde, tem grande 
relevância junto com a assistência de enfermagem para avaliar e identificar os locais 
e os grupos afetados, e com ajuda dos dados de incidência e prevalência podemos 
montar ações para evitar o agravamento e o surgimento de uma epidemia viral. 
 A enfermagem entra com medidas profiláticas treinando suas equipes de 
estratégia da família para transmitir o conhecimento à população, apresentando 
palestras informativas, e fazendo ações em centro comunitárias como forma de 
busca ativa de pacientes que não tem costume de freqüentar as unidades básicas 
de saúde, esclarecendo duvidas, falando sobre os sintomas, tratamento, possíveis 
complicações em gestantes, e o principal, orientando como evitar a procriação do 
mosquito vetor causador da infecção por Zika Vírus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
4 METODOLOGIA 
4.1 Tipo de estudo 
 Estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo de cunho quantitativo. 
Examinando a distribuição de infectados pelo Zika vírus na Região Metropolitana I, 
no período de 2017 à 2019. Analisando a prevalência da doença nos anos descritos, 
levando em consideração determinadas características como sexo, faixa etária, local 
e fatores de riscos que foram analisados através dos bancos de dados Sistema de 
Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Secretaria De Saúde Do Estado 
(SESPA). Os artigos selecionados foram buscados nos sites da Biblioteca Virtual em 
Saúde (BVS), Literatura Litino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde 
(LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Medical 
LiteratureAnalysisandRetrievalSystem Online (MEDLINE) e Base de Dado de 
Enfermagem (BDENF), foram selecionados por fim 19 artigos científicos com base 
ao tema abordado, no período inicial das buscas em fevereiro e finalizado em 
dezembro de 2021. 
 
4.2 Local de estudo 
 O local de estudo escolhido foi estado do Pará, mais precisamente a Região 
Metropolitana I (Belém, Ananindeua, Benevides, Mosqueiro e Santa Barbara) 
localizado na região Norte do Brasil, apresentando uma população de 7.581.051 
habitantes, densidade demográfica de 6.07 habitantes/Km2, latitude 3° 57′ 0″ Sul e 
longitude 53° 5′ 24″ Oeste, onde, para fins de gestão da saúde, está subdivididos em 
regiões, de acordo com seu perfil socioeconômicos, de saúde e acessos. 
Figura 5 - Região Metropolitana I - Pará 
 
 Fonte: IBGE; Google Earth 
17 
 
4.3 Critérios de inclusão e exclusão 
Foram incluídos no estudo dados epidemiológicos dos casos investigados de 
zikavírus disponíveis no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) 
no período de 2017 a 2019. Serão excluídos dados inconclusivos sobre o tema 
abordado. 
 
4.4 Coleta dos dados 
Os dados foram coletados mediante investigação na base de dados do Sistema 
de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) relativos ao sexo, faixa etária, 
local de residência, diagnóstico e, se houve registro em gestantes. Será elaborada 
uma planilha eletrônica no Microsoft Excel (2003), na qual as informações serão 
constantes inseridas. 
 
4.5 Análise dos dados 
 Os dados foram compilados e analisados mediante uma análise descritiva, 
onde serão observadas as freqüências de distribuição das variáveis como sexo, 
faixa etária, local de residência e diagnóstico. Onde que uma análise descritiva vai 
consistir em descrever os principais fatores nos dados existentes que se possa 
analisar e descrever os dados obtidos para que se possa comparar e analisar os 
resultados. Fazendo com isso uma junção dos dados para que se possa ter uma 
noção maior sobre os mesmos. 
 
4.6 Aspectos éticos 
 Os dados do estudo foram obtidos de fontes secundárias de acesso 
disponível na base de dados do Ministério da Saúde, assim não se faz necessário 
de autorização do Comitê de Ética de Pesquisas em Humano (CEP).4.7 Riscos e benefícios 
 A pesquisa ora apresentada não oferecerá riscos durante seu 
desenvolvimento, onde os benefícios do estudo podem ser diversos por analisar as 
causas e as condições que levaram a esse quadro de infecção por Zika vírus, como 
fatores sociais e de saneamento básico. E onde vai ser posto a analise as 
características dos indivíduos que foram acometidos pela infecção e será analisado 
quais fatores foram primordiais a isso. 
18 
 
Tendo assim uma visão ampla de qual o senário vivido na região metropolitana no 
período de 2017 a 2019 com relação a infecção por Zika vírus e que podemos 
utilizar esses dados para analisar e com isso evitar cenários iguais no futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
5 RESULTADOS 
 Do período de 2017 à 2019 foram confirmados 2.634 casos de Zika vírus na 
Região Metropolitana, dos quais no ano de 2017, a região metropolitana obteve o 
auge em seus números, somando 1.465 casos confirmados da doença, conforme 
observado no gráfico 1 abaixo. 
 
Gráfico 1 – Casos positivos de Zika vírus de 2017 à 2019, Região Metropolitana 
I, Pará. 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN 
 
 Para todos os anos analisados a faixa etária mais acometida foi a de 20-39 
anos. Merecendo destaque também a população de 10-14 anos, 15-19 anos e de 
40-59 anos, com 114, 168 e 214 casos respectivamente, no ano de 2017. 
 
Gráfico 2 – Casos positivos por faixa etária e ano, Região metropolitana, Pará. 
 
 Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN 
20 
 
 Quanto ao sexo observamos que o sexo feminino fora o mais acometido em 
todos os anos analisados, tendo maior número de casos no ano de 2017, em virtude 
do auge dos casos registrados no ano mencionado, conforme observado no gráfico 
3. 
 
 Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN 
 
 Quando analisamos a distribuição de casos positivos de Zika vírus por sexo e 
faixa etária por ano observou-se uma mudança nesse padrão de acometimento. No 
ano de 2017 evidenciamos que ambos os sexos foram acometidos, tendo a 
prevalência na faixa etária de 20 a 39 anos de idade. Já no ano de 2018, o 
percentual de casos em indivíduos do sexo masculino na faixa etária de 20 a 39 
anos, que era de 34,25% em 2017, obteve uma queda para 8,17%, evidenciando a 
prevalência de casos no sexo feminino. Enquanto que no ano de 2019, destaca-se a 
faixa etária de 40 a 59 anos que obteve queda em ambos os sexos, se comparado 
aos dois anos anteriores mencionados, com 6 casos em homens e 33 em mulheres. 
 
Tabela 1 – Distribuição de casos positivos segundo Sexo e Faixa Etária, 
Região Metropolitana, Pará, 2017-2019. 
 
ANO DE 2017 
Faixa etária 
(anos) 
Masculino Feminino n total % 
n % n % 
<1 22 5,02% 39 3,80% 61 4,17% 
1-4 33 7,03% 29 2,82% 62 4,23% 
5-9 41 9,36% 55 5,36% 96 6,56% 
G ráfico 3 – Casos positivos por Sexo e ano, Região Metropolitana I , Pará. 
 Masculino 
 
 Feminino 
21 
 
10-14 38 8,68% 76 7,40% 114 7,79% 
15-19 41 9,36% 127 12,37% 168 11,48% 
20-39 150 34,25% 503 48,98% 653 44,54% 
40-59 68 15,53% 146 14,22% 214 14,62% 
60-64 11 2,51% 19 1,85% 30 2,05% 
65-69 15 3,42% 11 1,07% 26 1,78% 
70-79 15 3,42 17 1,66% 32 2,19% 
 80> 4 0,91% 5 0,49% 9 0,61% 
Total 438 29,9% 1.027 70,1% 1.465 100% 
ANO DE 2018 
Faixa etária 
(anos) 
Masculino Feminino n total % 
n % n % 
<1 13 1,71% 15 1,97% 28 3,69% 
1-4 15 1,97% 9 1,18% 24 3,16% 
5-9 21 2,77% 10 1,31% 31 4,09% 
10-14 16 2,11 22 2,90% 38 5,01% 
15-19 7 0,92% 86 11,345 93 12,26% 
20-39 62 8,17% 339 44,72% 401 52,90% 
40-59 36 4,75% 75 9,89% 111 14,64% 
60-64 5 0,66% 10 1,31% 15 1,97% 
65-69 - - 3 0,39% 3 0,39% 
70-79 2 0,26% 7 0,92% 9 1,18% 
 80> 2 0,26% 3 0,39% 5 0,66% 
Total 179 23,61% 579 76,38% 758 100% 
ANO DE 2019 
Faixa etária 
(anos) 
Masculino Feminino n total % 
n % n % 
<1 9 2,19% 11 2,67% 20 4,86% 
1-4 22 5,35% 15 3,65% 37 9,00% 
5-9 11 2,67% 13 3,16% 24 5,83 
10-14 13 3,16% 18 4,38% 31 7,54% 
15-19 5 1,21% 44 10,70% 49 11,92% 
20-39 41 9,97% 144 35,03 185 45,01% 
40-59 6 1,46% 33 8,02% 39 9,48% 
22 
 
60-64 6 1,46% 5 1,21% 11 2,67% 
65-69 1 0,24% 3 0,73 4 0,97% 
70-79 5 1,21% 4 0,97 9 2,19% 
 80> 1 0,24% 1 0,24% 2 0,48% 
Total 120 29,19% 291 70,80% 411 100% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
6 DISCUSSÃO 
 
Ao realizar o levantamento de dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, 
SINAN e artigos científicos a respeito do número de casos de zika vírus na região 
metropolitana de Belém entre os anos 2017 a 2019, identificou-se um surto e logo 
após uma recaída nos casos, e ao e alertar para esses dados foi necessário fazer 
uma análise retrospectiva do ano de 2015, onde se deu início aos casos de 
microcefalia no Brasil, o alto número de notificações ligaram o sinal de alerta para 
que os órgãos competentes começassem a investigar os motivos e sua ligação com 
a infecção pelo vírus zika. 
Segundo Siqueira et al.,(2018), o inverno amazônico tem grande influência 
quanto ao aumento do número de casos da doença, o ambiente propício a 
proliferação de larvas e ao desenvolvimento do mosquito foi um fator a mais para a 
sua propagação. Os primeiros semestres dos anos pesquisados obtiveram um maior 
número de notificações, no qual se dá o período de inverno amazônico. Com análise 
feita dados fornecidos pelo SINAN, o quantitativo de casos de Zika vírus na região 
metropolitana de Belém e bastante elevado por ser a região com um maior 
aglomerado de pessoas e onde se encontra uma condição precária de saneamento 
básico e condições socioeconômicas e de mobilidade e que acabam não ajudando 
na eliminação da infecção, diferentemente de outras regiões mais desenvolvidas que 
lidaram com mais facilidade com a infecção do Zika, como aborda a organização 
pan-americana da saúde. E por se tratar de uma área situada na região amazônica, 
a região metropolitana I sofre com chuvas o ano todo, facilitando a propagação da 
infeção do Zika através do mosquito do Aedes aegypt. E com isso e essencial o 
cuidado redobrado com a proliferação do mosquito. 
É possível evidenciar que a infecção por Zika vírus em todo o estado do Pará 
teve números alarmantes nos anos de 2018 e 2019, mas que ficou evidente a queda 
de casos no ano de 2019 com aproximadamente uma redução de 47,43% se 
comparado ao ano de 2018, passando de um quantitativo de 758 casos em 2018 
para um número de 411 casos em 2019. A localidade com mais casos na região 
metropolitana foi a capital Belém que apresentou o maior número de casos com 78 
confirmados, onde foi realizado uma série de medidas desenvolvidas pela Secretaria 
de Estado de Saúde do Pará (SESPA) para que se pudesse evitar a propagação da 
infecção nos municípios. 
24 
 
Mediante os números de casos por idades vale destacar que a faixa etária de 
10 a 59 anos foi bem mais suscetível ao vírus zika do que as demais. Pode-se inferir 
que pelo fato de ser uma população bem mais ativa, e que está inserida ao mercado 
de trabalho e ao ambiente escolar, é a população que está mais vulnerável ao 
contato direto com o mosquito vetor por ter suas medidas de prevenção reduzidas. 
 Diante análises dos dados do SINAN pode-se notar que a maior incidência de 
casos ocorreu em indivíduos do sexo feminino, cerca de 72% dos casos 
confirmados. Dentro deste percentual cerca de 50% dos casos foram registradosem 
mulheres na faixa etária dos 20-39 anos, números que chamam atenção se 
comparados por exemplo a faixa etária de 40-59 anos que representam cerca de 
10% dos casos. Já o sexo masculino apresenta cerca de 28% dos casos 
confirmados, a maior incidência de casos foi também na faixa etária dos 20-39 anos 
assim como o registrado no sexo feminino, que representou cerca de 15% dos casos 
registrados no sexo masculino. Pode-se entender que o alto índice de casos em 
mulheres pode está relacionado a uma maior procura aos serviços de saúde mais do 
que os homens, ocorrendo as sub notificações, com isso, tendem-se a apresentar 
um número maior de casos não registrados. 
Identifica-se um número alto de casos da doença em 2017, e um decréscimo 
nos anos de 2018 e 2019, em que a prevalência de casos está na faixa etária de 
2039 anos. Este estudo teve como proposta evidenciar um cenário de casos do Zika 
na região metropolitana I, por intermédio da base dados do SINAN e Ministério da 
Saúde, onde possibilitaram uma análise panorâmica do cenário da doença na 
região. Podendo assim contribuindo na exposição de dados e números de casos, 
alertando sobre as medidas de prevenção para o controle e combate a infecção pelo 
vírus Zika. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este estudo demonstrou que de 2017 a 2019, houve o registro de 2.634 casos 
de Zika vírus na Região Metropolitana I de Belém. Evidenciou-se que a capital foi a 
localidade que apresentou maior quantidade de casos positivos em todos os anos. 
No ano de 2017 houve maior registro de casos positivo dessa doença, em 
relação aos anos de 2018 e 2019. Além disso, o ano de 2019 foi qual apresentou 
menor índice e infecção por Zika vírus. 
Foi possível perceber também, que a maioria dos infectados estavam na faixa 
de 20 a 39 anos, nos três anos analisados, o que pode ser justificado devido essa 
população realizar maior circulação e contato social. No que se refere ao gênero, em 
todos os anos, houve maior ocorrência de mulheres infectadas. 
Vale destacar que o SINAN não apresenta a renda da população coletada, o 
que dificulta o estabelecimento de uma relação entre infectados por Zika vírus e as 
condições de vida deles, tais como: moradia, alimentação, transporte e outros 
fatores sustentados pela renda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
REFERÊNCIAS 
 
ARGENTA, S. Resultados de investigação da associação entre Microcefalia e o 
Vírus Zika, Fio Cruz. Pernambuco, Dez-28,2017. Disponível em: 
https://periodicos.fiocruz.br/pt-br/content/artigo-apresenta-resultados-
dainvestiga%C3%A7%C3%A3o-da-associa%C3%A7%C3%A3o-entre-microcefalia-
e-o- v%C3%ADrus-zika. Acesso em 12 maio. 2021. 
 
ALMEIDA, G.S.S, SILVA, B.C.S, SBRUZZI, I.C, BERNARDES, A.C, SILVA, L.C.T, 
CATETE, C.P, GUIMARAES, R.J.P.S. Análise espacial do vírus Zika e sua 
relação com as variáveis climáticas, em Belém do Pará. In: SIMPÓSIO 
BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 2019, Santos-SP. Anais XIX. São 
Paulo: INPE, 2019. 
 
BLEYKER, C. Companhia alemã desenvolve teste rápido de zika: Made for 
minds: Ciência e Saúde; 2016. Disponível em: https://www.dw.com/ptbr/companhia- 
alem%C3%A3-desenvolve-teste-r%C3%A1pido-de-zika/a-19013780. Acesso em: 13 
maio.2021. 
 
BRASIL. Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Zika vírus, Brasília, 2019. 
Disponível em: http://portalsinan.saude.gov.br/zika.Acesso em: 13 maio. 2021. 
 
BRUNONI, D, ASSIS, S.M.B, OSÓRIO, A.A.C, SEABRA, A.G, AMATO, C.A.L.H, 
TEIXEIRA, M.C.T.V, ROCHA, M.M, CARREIRO, L.R.R. Microcefalia e outras 
manifestações relacionadas ao vírus Zika: impacto nas crianças, nas famílias e 
nas equipes de saúde. Ciênc. saúde coletiva. 2016, vol.21, n.10, pp.3297-3302. 
ISSN 1678-4561. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413- 
812320152110.16832016. Acesso em: 12 maio.2021. 
 
CAMARA, T.N.L. Arboviroses emergentes e novos desafios para a saúde 
pública no Brasil. Rev. Saúde Pública., São Paulo, v.50, n.36, jun-27, 2016. 
 
CAMERA, A; BOECHAT, N. Vírus Zika e microcefalia: Instituto nacional de 
saúde da mulher, da criança e do adolescente., Rio de Janeiro-RJ, 2018. 
Disponível em: http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/207-viruszika.Acesso 
em: 12 maio.2021. 2020. 
 
DINIZ, D. Vírus Zika e mulheres: Cadernos de Saúde Pública: Rio de Janeiro, v.32, 
n.5, Epub, maio-13.2016. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2016000500601&
lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 12 maio.2021. 
 
FIOCRUZ/ Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, Bio-Manguinhos. Zika: 
sintomas, transmissão e prevenção., 2020. Disponível em: 
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao. 
Acesso em 12 maio. 2021. 
 
http://www.dw.com/pt-br/companhia-
http://www.dw.com/pt-br/companhia-
http://www.dw.com/pt-br/companhia-
http://www.dw.com/pt-br/companhia-
http://www.dw.com/pt-br/companhia-
http://portalsinan.saude.gov.br/zika
http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/207-viruszika
http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/207-viruszika
http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/207-viruszika
http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/207-viruszika
http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/207-viruszika
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao
http://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao
27 
 
GALVÃO, E. A atuação do enfermeiro na síndrome de Guillain-Baré., Multisaúde 
Educacional, São Paulo, 2017. Disponível em: https://multisaude.com.br/artigos/a- 
atuacao-do-enfermeiro-na-sindrome-de-guillain-barre/. Acesso em: 13 maio. 2021. 
 
FILHO, A; LEMOS, C; APOLINÁRIO, I; ZINCONE, L; OLIVEIRA, P. GLOBO.COM: 
Pará registra o primeiro caso de zika vírus. G1 Pará.2015. Disponível em: 
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de- 
zikavirus.html. Acesso em 13 maio. 2021. 
 
HINRICHSEN, S. Possíveis complicações causadas por zikavirus. Site: Tua 
saúde, Pernambuco, ago.2020. Disponível em: https://www.tuasaude.com/doencas- 
relacionadas-ao-zika 
virus/#:~:text=Apesar%20da%20Zika%20ser%20uma,da%20gravidade%20do 
%20L%C3%BApus%2C%20uma. Acesso em: 10 maio. 2020. 
 
LUZ, K.G; DOS SANTOS, G.I.V; VIEIRA, R. M. febre pelo vírus zika., 
Epidemiologia e Serviço de Saúde., Brasília, v.24, n.4, dez. 2015. Disponível em: 
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679- 
49742015000400021#:~:text=Apesar%20de%20tratar%2Dse%20de,e%20e 
merg%C3%AAncia%2C%20com%20consequente%20superlota%C3%A7%C 
3%A3o. Acesso em: 11 maio.2021. 
 
PINTO JUNIOR, V. L, LUZ, K, PARREIRA, R, FERRINHO, P. Vírus Zika: revisão 
para clínicos. Acta Médica Portuguesa, Lisboa, v. 28, n. 6, p. 760-765, Nov/Dec. 
2015. 
 
 
SILVA, R.A; TAVARES, L; R, M.M.F. Epidemiologia da dengue, zika e chikungunya 
em uma área de Belém – Pará., Revista Científica Semana 
Acadêmica.Fortaleza,2018, Nº. 000155, jan 07.2019. Disponível em: 
https://semanaacademica.com.br/artigo/epidemiologia-da-dengue-zika-
echikungunya-em-uma-area-de-belem-para. Acessado em: 11 maio.2021. 
 
SIQUEIRA, I.S; QUEIROZ, J.C.B; AMIN, M.M; CÂMARA, R.K.C. A Relação da 
Incidência de Casos de Dengue com a Precipitaçãona Área Urbana de Belém-PA, 
2007 a 2011, Através de Modelos Multivariados de Séries Temporais. Revista 
Brasileira de Meteorologia, v. 33, n. 2, p. 380-389, 2018. Disponível em: 
https://doi.org/10.1590/0102-7786332010. Acesso em: 02 maio. 2021. 
 
YUILL, T.M. Infecção por viruszika., Manual MSD Versão saúde para a família. maio. 
2020. Disponível em: www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infecções/arbovírus- 
arenavírus-e-filovírus/infecção-por-vírus-zika. Acesso em: 02 maio. 2021. 
 
ZIEGLER, M F. Mosquitos vetores são beneficiados com perda de áreas verde, 
Jornal da Usp, agencia Fapesp, São Paulo, jan.2018. Disponível em: 
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/mosquitos-vetores-sao-beneficiados- 
com-perda-de-areas-verdes/. Acesso em:05 maio. 2021. 
 
 
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/para-registra-o-primeiro-caso-de-
http://www.tuasaude.com/doencas-
http://www.tuasaude.com/doencas-
http://www.tuasaude.com/doencas-
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
https://doi.org/10.1590/0102-7786332010
https://doi.org/10.1590/0102-7786332010
https://doi.org/10.1590/0102-7786332010
https://doi.org/10.1590/0102-7786332010
http://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/arbov%C3%ADrus-
http://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/arbov%C3%ADrus-
http://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/arbov%C3%ADrus-
http://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/arbov%C3%ADrus-
http://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/arbov%C3%ADrus-
28 
 
SOUZA F S L, LAMARCA L S, SILVA R C T, DUARTE M C C, VALLE N S B. ZIKA 
VÍRUS E MICROCEFALIA: PAPEL DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE 
SEXUAL E REPRODUTIVA, BrazilianJournalofSurgeryandClinicalResearch – 
BJSCR, Vol.27,n.1,pp.114-120 (Jun - Ago 2019) 
Disponível em: Openlyaccessibleathttp://www.mastereditora.com.br/bjscr. acesso em 
20/12/2021 
http://www.mastereditora.com.br/bjscr
 
- 9 -

Continue navegando

Outros materiais