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ISSN 21774080
83
Investigação, 15(4):83-90, 2016
RESUMO
Inúmeras enfermidades acometem os bovinos, sendo as associadas ao sistema reprodutor, principalmente 
masculino, responsáveis pela queda da eficiência reprodutiva, causando perdas econômicas tanto com o tratamento, 
como perda precoce de animais de alto valor genético. Dentre as afecções que mais acometem o trato reprodutor 
masculino estão as prepuciais (prolapso prepucial, abscesso prepucial, divertículo prepucial, persistência do frênulo 
prepucial e acropostite-fimose) seguida das penianas (parafimose, desvios, fraturas e hematomas penianos além de 
fibropapilomatose). Sabendo-se do grande valor econômico da bovinocultura no agrononégio no Brasil e a importância 
de manter um rebanho saudavel essa revisão tem como objetivo descrever sobre a etiopatogenia dessas afecções 
assim como o tratamentos, indicações cirurgicas. Tais informações traz importantes aspéctos quanto a prevenção, 
diagnóstico e tratamento correto das enfermidades no intuito de evitar perda de animais de grande valor zootécnico, 
consequentemente diminuição dos prejuizos econômicos favorecendo assim o investimentos como no melhoramento 
genético do rebanho.
Palavras-chave: Aparelho reprodutor, machos, bovinocultura, reprodução.
MV. MSc Karina Calciolari1*, MV. Vanessa Barroco1, MV. MSc. Dr. Kamila Gravena1, MV. MSc. Dr. Paulo A. 
Canolla1.
PRINCIPAIS DOENÇAS PREPUCIAIS E 
PENIANAS EM BOVINOS
ABSTRACT
Numerous diseases affecting reproductive system of cattles, in especially the males. This diseases are responsible 
for the decline of reproductive efficiency and consequently economic losses with the treatment as early loss of high 
genetic value animals. Reproductive diseases that most affect the bulls are related to foreskin (preputial prolapse, 
prepucial abscess, preputial diverticulum, persistent preputial frenulum and acropostite - phimosis) followed by penile 
(paraphimosis, deviations, penile fractures and bruises beyond fibropapillomatosis).
Keywords: Reproductive system, male, cattle, reproduction.
1Faculdade de Ciencias Agrárias e Veterinárias - UNESP, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.
*Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castelane, s/n - Vila Industrial, Jaboticabal - SP, 14884-900. e-mail: karinaveterinaria@yahoo.com
REVISÃO DE LITERATURA | CLÍNICA E CIRURGIA DE 
GRANDES ANIMAIS
Investigação, 15(4):83-90, 2016
Major Preputial and Penile Desiases in Cattle
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Investigação, 15(4):83-90, 2016
INTRODUÇÃO
A bovinocultura tem grande importância no âmbito 
econômico brasileiro, dando ao pais o segundo maior rebanho 
efetivo do mundo gerando em torno de 5,5 bilhões de dólares 
com as exportações de carne, calçados e couros. Tais índices 
produtivos estão baseados principalmente na eficiência 
reprodutiva dos animais. Para alcançar esse alto desempenho 
métodos de produção sofreram intensas modificações 
tecnológicas nas últimas décadas em todo mundo. O Brasil apesar 
da alta produção tem baixo índice de produtividade quando 
relaciona-se a área produtiva e porcentagem de animais por 
área, uma vez que a produção é basicamente extensiva, sendo 
apenas pequena porcentagem (3%) intensificada e terminada 
em confinamento (SILVA, 2015). Fatores genéticos, nutricionais 
e a sanidade dos animais são constantemente monitorados e o 
emprego de biotecnologias e boas práticas de manejo veem para 
que se alcance o máximo da eficiência reprodutiva. Levando em 
consideração que o lucro provém da produção e crescimento do 
rebanho, as condições relacionadas ao aparelho reprodutor dos 
animais tornam-se de grande importância (RABELO, 2009). 
Doenças nos órgãos reprodutores de touros têm impacto 
econômico tanto em relação ao custo com o tratamento, ou 
descartes precoce de reprodutores de alto valor zootécnico, 
quanto à falha ou ausência de coberturas resultando em fêmeas 
não gestantes (RABELO et al., 2006).
Inúmeras enfermidades podem alterar o funcionamento 
das estruturas reprodutivas em touros, sendo as afecções de 
maior ocorrência no segmento distal da genitália, como o 
prolapso prepucial, abscesso prepucial, divertículo prepucial, 
parafimose, acropostite-fimose, desvios, fraturas e hematomas 
penianos além de fibropapilomatose (RABELO et al., 2006, 
ASHDOWN, 2006, RABELO et al, 2008).
Diante desta problemática o objetivo desta revisão é 
abordar as principais afecções que acometem pênis e prepúcio 
de bovinos assim como seu tratamento.
Prepúcio: Principais Afecções e Tratamento
Segundo Rabelo et al. (2012), dentre as enfermidades e 
anomalias que afetam o prepúcio, intimamente relacionadas às 
características anatômicas, destacam-se o prolapso prepucial 
crônico, abscesso prepucial, divertículo prepucial, persistência 
do frênulo prepucial e fimose prepucial.
A lâmina interna do prepúcio, também conhecida como 
folheto prepucial interno, permite que o pênis do touro ereto, 
projete-se ao alcance da genitália da fêmea, demonstrando 
suma importância no ato da cópula (RABELO e SILVA, 2011). 
Algumas raças, entretanto, possuem uma predisposição para 
o prolapso intermitente de prepúcio (prolapso desenvolvido 
durante o movimento não erétil normal do pênis no interior da 
cavidade prepucial), sendo esta alteração considerada normal 
para as raças Hereford, Aberdeen Angus, Brahman e Santa 
Gertrudis (WEAVER et al. 2005). Esta característica é apontada 
como uma das causas facilitadoras para o desenvolvimento 
de enfermidades como abscessos prepuciais, infestações por 
parasitas, acropostite-fimose, fibrose e consequente estenose 
do óstio prepucial (RABELO et. al. 2012).
Prolapso Prepucial Crônico
Além do aspecto genético, citado anteriormente, existem 
alguns aspectos anatômicos relacionados ao prolapso prepucial 
crônico, como diâmetro do óstio prepucial, tamanho do prepúcio, 
e ausência ou inabilidade do músculo retrator do prepúcio 
(RABELO e SILVA, 2011). Mendonça (2009) por sua vez, afirmou 
que variações na atividade funcional dos músculos prepuciais 
também poderiam predispor ou prevenir a eversão da bainha 
interna do prepúcio, tendo em vista suas ações na elevação e 
fechamento parcial do óstio prepucial.
Animais que possuem prolapso devem ser manejados 
de forma diferenciada, principalmente quando a propriedade 
apresenta forma de manejo extensivo e não adota estação 
de monta ou monta controlada. Os proprietários devem ser 
alertados dos riscos as injúrias prepuciais, do custo elevado 
no tratamento destas injúrias e o período de repouso sexual 
durante a convalescença, além de possível descarte prematuro 
destes touros, mesmo com elevado valor zootécnico (RABELO e 
SILVA, 2011).
Weaver et al. (2005) citam tratamentos conservadores para 
lesões recentes da mucosa prolapsada, como limpar as feridas 
com solução antisséptica não irritante diluída (iodopovidona), 
mergulhar o prepúcio lesado em solução contendo sulfato de 
magnésio 25% para redução do edema, utilizar de solução 
emoliente (pomada de zinco, óleo de rícino, entre outros) para 
desfazer a mucosa prolapsada, e manter o prepúcio protegido 
para evitar novos traumas. Intervenções cirúrgicas para remover 
o excesso de mucosa prolapsada (técnica de circuncisão 
semelhante ao tratamento realizado para acropostite-fimose) 
podem ser realizadas, porém a mesma é sujeita a intercorrências 
e o custo do tratamento mostra-se dispendioso.
 Abscessos Prepuciais
Os abscessos prepuciais se dão a partir de lesões diretas 
relacionadas, por exemplo, à pastagens mal manejadas contendo 
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plantas invasoras e sujidades, sendo acometidos principalmente 
animais que possuem o prepúcio penduloso, o óstio prepucial 
aberto e vivem em manejo extensivo (RABELO e SILVA, 2011). 
Para Viu et al. (2002), é conveniente a eliminação dos animais 
com prepúcio penduloso da reprodução, tendo em vista a alta 
herdabilidade genética dessa característica.
A partir delesões na lâmina prepucial interna e óstio 
prepucial, microrganismos como Actinomyces pyogenes 
e o Corynebacterium renale, comumente habitados ou 
contaminantes do aparelho reprodutor, encontram meios 
favoráveis para formação de abscessos prepuciais (SILVA et al. 
1998). Existe ainda uma característica anatômica importante 
associada a isto, onde touros com idad média em torno de três 
anos sofrem uma alteração no folheto interno do prepúcio, que 
antes regulare e liso, desenvolvimento transformam-se numa 
superfície com criptas longitudinais, tornando-se um ambiente 
propício dos microrganismos citados anteriormente (RABELO et 
al. 2012).
A drenagem cirúrgica é essencial para o tratamento destes 
abscessos, respeitando-se é claro os princípios de higienização. 
O animal, devidamente contido em local seguro e adequado, 
deverá passar por tricotomia ampla e antissepsia do local do 
abscesso. O bloqueio regional deverá ser realizado distante da 
área abscedada (pela possível mudança de pH), utilizando-se de 
cloridrato de lidocaína 2%. A drenagem cirúrgica por sua vez, é 
realizada com uma incisão na forma de “x” ou cruz na pele, até 
completa perfuração da capsula do abscesso. A lavagem local 
deste abscesso deverá ser realizada por no mínimo dez dias do 
pós-operatório, utilizando hipoclorito de sódio a 2% ou outro 
antisséptico de escolha para esta finalidade. Complicações 
pós-cirúrgicas nos caso de lesão iatrogênica aos músculos 
prepuciais com comprometimento morfofuncional destes, além 
de ineficácia na técnica de drenagem, onde a incisão efetuada 
permite o fechamento prematuro da ferida cutânea, sem que 
haja a cura completa do animal, o que geralmente ocorre 
quando a técnica cirúrgica não é executada como descrito acima 
(RABELO e SILVA, 2011).
Divertículo Prepucial
Tem como característica a dificuldade do touro em expor 
o pênis através do óstio prepucial, o que se traduz em perda de 
eficiência ou mesmo incompetência na realização da cópula, 
podendo se apresentar de duas formas: anterior e posterior 
(RABELO e SILVA, 2011). O divertículo prepucial anterior, 
característica principal de touros zebuínos das raças Gir, Nelore 
e Indubrasil por apresentarem o prepúcio muito alongado, é 
atribuído à dificuldade em elevar o óstio prepucial por ocasião 
da cópula, propiciando a formação de um fundo de saco, 
anterior ao óstio. Já o divertículo prepucial posterior, também 
fundamentada nas características anatômicas, é decorrente 
de bezerros com prepúcio longo que durante a fase pós-natal 
sofreram onfaloflebite ou traumatismo na região umbilical, 
desenvolvendo fibrose com elevação do orifício prepucial no 
período pós-puberdade. No momento da cópula esta elevação 
do óstio dificulta a exposição do pênis, sendo o mesmo desviado 
em sentido ventral. Esta movimentação repetida desencadeia 
então a saculação ventral na face caudal da bainha prepucial 
interna (RABELO et al. 2012).
A abordagem cirúrgica em ambos os casos é recomendada, 
porém segundo Viu et al. (2002) a seleção e descarte destes 
animais da reprodução, tendo em vista esta característica 
anatômica, é a alternativa mais correta devido a possibilidade 
de perpetuação do problema.
Para os animais portadores de divertículo prepucial anterior 
a técnica consta de duas pinças de Kocher, equidistantes cinco 
centímetros da cicatriz umbilical, no sentido crânio-caudal, 
removendo um retalho de pele bilateralmente da região ântero-
lateral do prepúcio em formato de triângulo. Após remoção 
destes segmentos, as bordas são suturadas empregando sutura 
em padrão simples isolado, com fio de náilon, tracionando desta 
forma o óstio prepucial em sentido anterior. Esta técnica deve 
ser realizada com extremo cuidado para não ocorrer lesão dos 
músculos protratores e retratores do prepúcio, o que poderia 
inviabilizar o touro para funções reprodutivas (RABELO e SILVA, 
2011).
A correção cirúrgica para divertículo prepucial posterior 
consiste na realização da postoplastia, com o objetivo de 
corrigir o direcionamento do pênis através do óstio prepucial. A 
metodologia sugerida para esta técnica é semelhante a técnica 
de circuncisão descrita no subtítulo referente à acropostite-
fimose.
 Persistência do Frênulo Prepucial
O frênulo prepucial se trata de um fino feixe de tecido 
conjuntivo que conecta a extremidade ventral do pênis ao 
prepúcio. Por volta do quarto ao décimo mês de idade, com a 
puberdade, o ato de masturbação constante e exposição peniana 
para micção, provocam uma tensão mecânica e rompimento 
fisiológico do frênulo (RABELO et al. 2012).
Em alguns animais isto, porém, não ocorre. A incidência 
elevada de animais das raças zebuínas com a presença de frênulo 
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persistente, em relação às taurinas é relatada devido ao menor 
libido dos zebuínos. Outro fator descrito para esta persistência, 
é a presença de um tecido de maior diâmetro margeado por 
um vaso sanguíneo, que é encontrado em animais acometidos 
por esta patologia. Entretanto, a predisposição hereditária 
mesmo sendo citada, não possui nenhuma evidência científica 
comprovando-a (RABELO e SILVA, 2011).
O tratamento para correção desta enfermidade consiste 
na exposição completa do pênis e identificação do frênulo 
persistente. Após isto, deve ser realizada ligaduras das 
extremidades proximais e distais do frênulo, prevenindo deste 
modo hemorragias tardias. O frênulo então é removido com a 
incisão cirúrgica de suas extremidades. Como complicações 
desta técnica é descrito pequenas hemorragias tardias e 
granulomas (RABELO e SILVA, 2011).
Acropostite-Fimose em Touros
Acropostite é caracterizada como processo inflamatório da 
extremidade prepucial, podendo levar a feridas, úlceras, edema, 
necrose, fibrose e mais comumente, o estreitamente do óstio 
prepucial associado (RABELO e SILVA, 2011). Para Viu et al. (2002) 
normalmente as lesões ocorrem durante a exposição peniana, 
acometendo a bainha prepucial interna, porém existem lesões 
secundárias as quais podem ser causadas por prolapso crônico, 
rompimento de abscessos, divertículo prepucial e trauma 
mecânico. Essas lesões de caráter crônico podem levar a uma 
necrose e estenose, culminando na total oclusão do orifício 
prepucial.
Animais com acropostite apresentam edema e necrose 
da mucosa prolapsada, aumento da temperatura, estenose 
do óstio prepucial voltando-se caudalmente, dor a palpação, 
podendo haver retenção de urina. O pênis não consegue ser 
exposto, podendo o animal apresentar sinais de estrangúria e 
disúria, urinando em jatos finos ou gotas. Esta urina localizada 
na cavidade interna da bainha desencadeia intensa reação 
inflamatória local, caracterizada por celulite, podendo levar a 
danos da mucosa, tornando o touro inviável para a reprodução 
(RABELO e SILVA, 2011).
É ressaltado por Rabelo et al. (2012) que os tratamentos 
culminam quase em sua totalidade para a cirurgia, onde estes 
touros tem uma grande chance de não voltarem aos trabalhos 
reprodutivos, ou terem sua vida útil reprodutiva diminuída. 
Por sua vez, Rabbers (2013) relata, que quando há danos à 
lâmina interna do prepúcio, com risco considerável do tecido, o 
recomendado é o descarte do animal. 
Kasariet et al. (1997) apontam vários fatores a serem levados 
em consideração antes da realização tanto do tratamento 
clínico, quanto cirúrgico desta enfermidade. Dentre estes 
fatores destacam-se os custos do tratamento e da manutenção 
deste touro durante o período de convalescência, a possível 
diminuição do desempenho sexual do reprodutor após a 
intervenção cirúrgica, o risco do insucesso, as complicações pós-
cirúrgicas que por ventura ocorram e que, consequentemente, 
alterem os custos esperados e, por fim, a avaliação econômica 
comparativa entre a realização do tratamento e a substituição 
do touro doente. 
Algumas medidas preparatórias são indispensáveis 
ao paciente a ser submetido a cirurgia, sendonecessário 
repouso sexual (isolamento do animal doente mesmo das 
fêmeas que não estão no cio, pela masturbação promovida 
por touros de alto libido na presença de vacas), utilização 
de ducha fria na região do prepúcio por até 20 minutos, 
higienização da mucosa prolapsada com água e sabão neutro, 
aplicação tópica de pomada anti-inflamatória, antibiótica 
e cicatrizantesdurante três dias (MARQUES et al. 1988). Silva 
et al. (1998) recomendam medidas pré-operatórias de até 
cinco dias, dependendo da gravidade da lesão, utilizando 
por via parenteral antibioticoterapia e anti-inflamatórios não 
esteroides e uso de pomadas após a assepsia do prepúcio. 
Medidas estas com o intuito de favorecer o ato cirúrgico, pela 
diminuição da inflamação e melhora clínica. 
A técnica cirúrgica em si baseia-se na circuncisão prepucial 
ou postoplastia com exérese da região anatômica lesionada. 
Várias técnicas são descritas na literatura especializada, sendo 
os resultados e dificuldades na execução do procedimento, 
proporcional a evolução clínica da enfermidade (RABELO 
e SILVA, 2011). Ressalta-se que Turner e Mclwraith (1985) 
observaram que a perda da membrana prepucial interna 
após a cirurgia poderá impedir uma exposição adequada do 
pênis para a realização da cópula, principalmente em raças 
europeias.
A técnica descrita por Lazzeri (1969) (técnica de circuncisão, 
remoção da área lesada e fixação da mucosa prepucial ao óstio 
por meio de sutura em padrão Wolf ) consiste na circuncisão 
efetuando-se descolamento da mucosa interna e retirada 
de todo tecido e pele lesionados. Após este, são realizadas 
quatro incisões longitudinais na lâmina prepucial interna, 
para eliminar a diferença de diâmetro entre o óstio da mucosa 
e pele, e sutura desta lâmina ao óstio a partir de pontos de 
Wolf com fio de algodão 000. Esta técnica é reconhecida por 
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apresentar apenas 4 pontos de fixação, deixando o restante do 
tecido livre para completa drenagem e ausente formação de 
fundo de saco.
Walker (1980) e Turner e Mclwraith (1985) por sua vez, 
relataram um método de circuncisão, no qual um anel plástico 
com várias perfurações em uma das extremidades é introduzido 
pela cavidade prepucial até o local previsto para circuncisão, 
sendo realizadas suturas através das perfurações, obtendo-
se efeito semelhante a um torniquete. Segundos os autores, 
aproximadamente dez dias após a intervenção, o anel é 
tracionado sendo exposta a parte a ser removida. Porém Rabelo 
e Silva (2011) relatam algumas contraindicações por se tratar 
de um corpo estranho, a área na qual o dispositivo foi inserido 
temporariamente, mostra-se contaminada e edemaciada, 
podendo haver complicações e risco de insucesso devido 
à isquemia e dificuldades de higienização do local, sendo 
questionada sua eficácia quando comparado a outros métodos 
de circuncisão mais efetivos.
Eurides et al. (1981) descreveram a técnica de circuncisão 
com ressecção da pele em formato de “V” no óstio prepucial, 
reduzindo o diâmetro do óstio e facilitando a junção da mucosa 
prepucial interna ao óstio prepucial. Marques et al. (1988) 
relataram técnica semelhante a de Eurides et al. (1981), porém 
com o “V” realizado na região caudal da mucosa prepucial e 
não da pele, sendo que em cada vértice foi realizado um ponto 
simples isolado com categute cromado n° 2.
Rabelo e Silva (2011) relataram que em ambas as técnicas 
de Eurides et al. (1981) e Marques et al. (1988) foi observado 
tensão da sutura seguida de deiscência. Ressaltando ainda que 
na técnica de Eurides et al. (1981), com a realização do “V” na 
pele, há risco potencial de danos iatrogênicos aos músculos 
prepuciais, podendo prejudicar ou até mesmo impedir a cópula.
Silva et al. (1998) descreveram a técnica de Lazzeri 
(1969) de forma modificada, na qual quatro pinças de Kocher 
são posicionadas equidistantes (cranial, laterais e caudal), 
delimitando a área íntegra da lesionada. Uma linha imaginária 
é traçada onde a pinça caudal é posicionada em torno de dois 
centímetros acima do ponto de fixação da pinça cranial, a fim 
de promover uma incisão ligeiramente oblíqua, ampliando o 
diâmetro craniocaudal do óstio da pele e reduzindo os riscos 
de estenose. Após a incisão, as pinças de Allis são posicionadas 
sobre as bordas do folheto prepucial interno, sobrepondo 
as de Kocher. As quatro incisões longitudinais são realizadas 
assim como Silva et al. (1998), porém a sutura de coaptação 
(correspondente as pinças de Allis) para ligar a lâmina interna ao 
óstio da pele é realizada em padrão Donatti, também com fio de 
algodão 000. O fechamento completo da ferida é realizado com 
categute cromado n° 1 em sutura simples interrompida, unindo 
a mucosa ao tecido subcutâneo, com o intuito de prevenir 
possível irritação da mucosa prepucial.
Técnica semelhante à de Silva et al. (1998) foi utilizada por 
Rabelo e Silva (2011), porém os autores adicionaram o emprego 
de captons juntamente aos pontos de Donatti, o que amenizou 
traumas e isquemia promovidos pela sutura, resultando em 
melhor cicatrização da ferida cirúrgica. Ducha com água fria 
sobre pressão foi indicado por Rabelo et al. (2015) como 
auxiliar na evolução do processo cicatricial. Silva et al. (1994) 
observou que o uso de aventais de algodão na região prepucial 
durante o pós operatório ser acessório prático e que diminui 
significativamente as complicações relacionadas ao contato da 
ferida cirurgica com o solo, contradizendo a descrição de Lazzeri 
(1969) o qual desaconselha tal procediento devido ao acúmulo 
de urina provocando irritação. O uso desses aventais ou 
bandagens devem ser permeáveis a urina, não causar tração 
excessiva, serem trocados diariamente durante a realização 
dos curativos e associados a adequada antissepsia, evitando 
assim complicações como Lazzeri (1996) descreve (SILVA et al., 
1994).
 Pênis: Principais Afecções e Tratamento
O pênis dos bovinos é constituído por tecido fibroelástico, 
o que lhe da consistência firme e rígida independente da 
ereção. Em animais adultos pode chegar a um metro de 
comprimento, sendo sua raiz inserida nas partes laterais do 
arco isquiático a qual é coberta por dois músculos largos, 
bulboesponjoso e isquiocavernoso. O corpo do pênis possui 
em sua porção dorsal artérias, nervos e rico plexo venoso, na 
porção ventral está localizada a uretra e nas porções laterais 
estão significativos plexos nervosos. A glande representa um 
décimo do tamanho peniano, sendo coberta por um tecido 
mole (coxim) o qual forma o bulbo da glande. A extremidade 
é pontiaguda onde se situa o óstio uretral. O pênis dos 
bovinos possui a flexura sigmoide (estrutura em formato de 
“S”), a qual pode compreender um quarto do seu tamanho, 
localizado acima e atrás do escroto. No momento da cópula o 
músculo retrator do pênis, que tem origem nas duas últimas 
vértebras caudais, ligado à segunda curva da flexura sigmoide, 
sofre relaxamento desfazendo a flexura e assim permitindo a 
extensão do pênis. Toda a extensão peniana é recoberto pela 
túnica albugínea formada de tecido fibroso branco e denso 
(KONIG e LIEBICH, 2004).
Muitas enfermidades só são observadas com completo 
relaxamento e exposição do pênis, sendo imprescindível 
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a realização de bloqueios anestésicos específicos 
(dessensibilização dos nervos pudendos, hemorroidais e do 
plexo sacral) facilitando a exposição do pênis para posterior 
inspeção (MASSONE, 2003; GARNERO e PERUSIA, 2006).
Desvio Prematuro do Pênis
Traumas, dilacerações no corpo cavernoso, túnica 
albugínea, ligamento apical do pênis e prepúcio podem resultar 
em desvio peniano, sendo uma das causas de impotência 
em bovinos. A afecção tem etiologia relacionada a injúrias 
no ligamento apical e o músculo retrator do pênis (RABELO 
et al. 2012). Apesar das características de herdabilidade não 
estarem bem esclarecidas, relaciona-se o desvioprematuro à 
predisposição genética do defeito em alguns bovinos (BENTO, 
2005).
É uma enfermidade progressiva e de caráter degenerativo 
que ocorre em animais entre três a seis anos de idade. É 
classificada em graus variados, sendo que em casos graves 
dificulta ou até impede a cópula. Podem ser caracterizados 
como espiral, ventral ou em “S” estando em ordem de 
ocorrência. (ASHDOWN, 2006; RABELO et al. 2012). Estudos 
relacionados à importância do ligamento apical nessa afecção 
observaram que após a secção transversa iatrogênica desse 
ligamento os touros apresentavam desvios ventral e lateral 
incapacitando a cópula (RABELO et al. 2012).A causa primária 
da enfermidade deve ser devidamente diagnosticada para 
que animais com afecções de origem hereditária da doença 
sejam retirados da reprodução, tendo em vista o potencial de 
transmissão dessa característica aos descendentes(RABELO et 
al. 2012).
Descrevem-se várias técnicas para correção desta 
enfermidade, como emprego de suturas com fios orgânicos 
absorvíveis, com o objetivo de fixar o ligamento apical sob a 
túnica albugínea. Entretanto, o sucesso da técnica depende do 
tipo de desvio, a tensão do fio aplicada à sutura e a resistência 
da túnica albugínea ao ser suturada (ASHDOWN e PEARSON, 
1973; WALKER, 1980).
Neste contexto, técnicas alternativas com o emprego 
de biomateriais como implantes podem ser utilizadas em 
substituição aos procedimentos tradicionais (SILVA et al. 2004; 
BENTO, 2005; RABELO et al., 2008). Os materiais sintéticos como 
borracha, telas de silicone, carbono e polipropileno, apresentam 
resultados diversos, dependendo da localização (pontos de 
fácil contaminação e rejeição) (RINGS, 1995). Já os materiais 
biológicos como a fáscia a lata homóloga, cartilagem auricular 
bovina e o retalho peniano homólogo, apresentam vantagens 
sobre os materiais de origem sintética uma vez que causam 
menor rejeição. Os materiais biológicos favorecem a integração 
do implante ao receptor e servem de suporte a proliferação de 
tecido conjuntivo fibroso (DALECK et al. 1988; EURIDES et al. 
1996; SILVA et al. 2004).
Parafimose
A parafimose caracteriza-se pela incapacidade do animal 
em recolher o pênis à cavidade prepucial, levando a exposição 
permanente do órgão (RABELO e SILVA, 2011). É um distúrbio 
adquirido relacionado a traumas e também as características 
anatômicas do prepúcio (principalmente zebuínos) a qual 
resulta na incapacidade do animal em recolhê-lo à bainha 
interna prepucial (BLANCHARD, 1994). Algumas características 
anatômicas quanto ao prepúcio como estenose do óstio 
prepucial também podem levar a dificuldade de recolhimento 
do pênis caracterizando a afecção (GARNERO e PERUSIA, 2006).
A retração peniana em touros é auxiliada pelos músculos 
retratores que são inervados por fibras simpáticas dos nervos 
caudal e pudendo sendo que afecções nessas inervações 
podem evoluir para a exposição permanente do pênis 
(ASDHOWN, 2006). Relatam-se ainda casos de acropostite não 
tratadas ou de diagnóstico tardio como fator predisponente a 
exposição peniana permanente (RABELO et al. 2015).
Indica-se a associação de terapia clínica conservativa 
previamente ao tratamento cirúrgico, sendo as técnicas 
melhor descritas de ampliação do óstio prepucial, ou em casos 
extremos, a amputação parcial do pênis (RABELO e SILVA, 
2011).
 Hematoma Peniano (“Fratura Peniana”)
A fratura peniana é uma afecção de ocorrência comum 
com prognóstico desfavorável em touros. Tem importância 
econômica considerável uma vez que normalmente leva o 
descarte dos animais (RABELO, 2012). Ocorre normalmente 
em animais jovens, montas precoces e desordenadas ou ainda 
incompatibilidade de altura dos touros com relação às fêmeas 
bovinas. Esses fatores culminam na dificuldade de introdução 
correta do pênis na genitália feminina, resultando em lesões 
na albugínea peniana (normalmente distal a flexura sigmoide), 
ligamento apical dorsal do pênis, ruptura do corpo cavernoso 
resultando em desvio peniano adquirido ou fraturas podendo 
ou não estar associados a ruptura uretral (BENTO, 2005; RABELO 
et al. 2006).
O tratamento para traumas leves é conservativo, com o 
uso de anti-inflamatórios, ducha, pomadas emolientes para 
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evitar aderências e repouso sexual. Casos com ruptura do 
corpo cavernoso, hematomas entre outras causas que resultem 
em disúria, estrangúria ou parafimose indica-se a amputação 
peniana, no qual a técnica recomendada a da secção do pênis 
em “V” fixando a uretra ao pênis (RABELO et al. 2006).
Urolitíase Peniana
A urolitíase é uma afecção causada pela formação de 
cálculos, normalmente na pelve renal e vesícula urinária, 
a partir de precipitação de sólidos tendo comumenteum 
núcleo formado por material orgânico (mucopolissacarídeo, 
mucoproteína, leucócitos, fibrina, debris celulares e/ou 
bactérias) e envolto por minerais precipitados na urina 
(HUXTABLE e CLARK, 1993; JONES et al. 2000; RIET-CORREA et 
al. 2008). Dependendo das suas dimensões alcançam a uretra, 
podendo ser eliminados, ou então, obstruíem a passagem de 
urina, o que leva a manifestação clínica da doença, denominada 
urolitíase obstrutiva (RIET-CORREA, 2008).
A obstrução do fluxo urinário pode resultar em dilatação 
ou ruptura da uretra ou bexiga, uretrite, hidronefrose, 
hidroureter, uremia, cistite, nefrite, pielonefrite e peritonite 
química (uroperitôneo) (RIET-CORREA et al. 2008). 
Tem importante impacto econômico sobre a 
bovinocultura, uma vez que atinge tanto animais de diferentes 
aptdões tanto de corte como de leite e seus reprodutores 
de alto valor zootécnico. Os urólitos uretrais desencadeiam 
maiores complicações nos machos do que em fêmeas devido 
a à conformação anatômica do trato urinário masculino, que 
no caso dos bovinos além de ser longa e estreita, apresenta 
flexuras que favorecem o aprisionamento dos urólitos, 
ocorrendo com frequência na flexura sigmoide (RIET-CORREA et 
al. 2008).
Dentre as causas da urolitíase relata-se o fator nutricional, 
incriminando-se dietas desbalanceadas ricas em fósforo, 
magnésio e pobres em cálcio, baseada principalmente em grãos 
e subprodutos (RIET-CORREA et al. 2008). Outras causas como 
privação hídrica, ou estados mórbidos onde há alteração do pH 
urinário, podem favorecer a precipitação de alguns minerais e a 
formação de urólitos (OZMEN, 2004; SACCO e LOPES, 2011).
A constituição dos urólitos, tanto nos grandes quantos 
nos pequenos ruminantes, é formada por estruvita, oxalatos, 
silicatos e carbonatos, sendo os dois primeiros mais comumente 
observados em animais alimentados em regime de pasto, já os 
compostos de carbonato de cálcio estão associados ao consumo 
de alimentos com elevado teor de cálcio e baixo em fósforo e 
magnésio (SACCO e LOPES, 2011; OLIVEIRA et al. 2013).
A técnica mais indicada para esses casos é a uretrostomia 
peniana, podendo em casos menos graves e/ou que se tem a 
intenção de manter o touro ativo como reprodutor realizar a 
uretrotomia. A uretrostomia pode ser realizada pelo acesso 
perineal, uma vez que a maioria dos urólitos alojam-se no 
“S” peniano, porém, este tratamento acarreta na perda da 
função reprodutora, mesmo assim, é o principal tratamento 
recomendodo para bovinos de engorda (RIET-CORREA et al. 
2007).
Fibropapiloma Peniano
O fibropapiloma peniano bovino é a doença venérea causada 
pelo papilomavírus bovino tipo dois, sendo importante causador 
de impotência sexual em touros imaturos, podendo acometer 
tanto a glande como o prepúcio, infectando células basais 
do epitélio cutâneo e mucoso levando a formação de lesões 
tumorais róseos, firmes, acinzentados ou esbranquiçados, 
semelhantes à couve-flor, localizado na glande ou no prepúcio 
de touros, com dimensões variadas. Seu agravamento pode 
evoluir para quadro de parafimose, decorrente de aumento 
de volume tumoral na glande, impossibilitando o retorno do 
pênis à bainha prepucial (RABELO e SILVA, 2011).Tem caráter benigno, autolimitante, sendo somente em 
casos especiais, evolui para malignidade (CLAUS et al. 2007; 
MEUTEN, 2002). O diagnóstico definitivo é dado pela biopsia 
e exame histopatológico associado ao histórico e exame 
clínico do rebanho (MEUTEN, 2002; RABELO e SILVA, 2011). 
O tratamento que apresentam melhores resultados são a 
retirada cirúrgica e cauterização das lesões com nitrato de 
prata, descreve-se ainda o uso de vacina autógena (caráter 
curativo) e/ou auto-hemoterapia (MELO, 1996).
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devido à importância econômica dada a bovinocultura no 
âmbito econômico brasileiro, no qual os índices produtivos são 
baseados principalmente na eficiência reprodutiva dos animais, 
traz grande enfoque a sanidade do sistema reprodutor dos 
bovinos. Sendo assim, o conhecimento técnico das principais 
enfermidades que acometem esse sistema, o tratamento 
destas e principalmente a prevenção são indubitavelmente a 
base do sucesso de uma propriedade.
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