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OBSTRUÇÃO NASAL O melhor exame de imagem para avaliar obstrução nasal é a Tomografia computadorizada. Outro exame que pode ser realizado para a investigação é a nasofriboscopia. ATRESIA CONGÊNITA DE COANAS: Consiste na alteração congênita mais comum do nariz. É 2x mais comum no sexo feminino, sendo a apresentação unilateral a mais comum, com acometimento bilateral em 30 a 40% dos casos. A atresia unilateral tem curso benigno e, portanto, o seu diagnóstico e tratamento não são urgentes, no entanto, a atresia bilateral pode ser fatal devido à característica de os recém-natos serem respiradores nasais obrigatórios nas primeiras 3 semanas de vida. Manifesta-se clinicamente pela: · Dificuldade ou incapacidade de passar uma sonda nasogástrica; · Apneia, esforço respiratório, cianose e dessaturação, os quais aliviam com o choro. A atresia unilateral pode passar despercebida na infância, apresentando sintomas discretos de obstrução nasal. O diagnóstico é confirmado pela tomografia e pela endoscopia nasal. O tratamento é cirúrgico devendo ser feito logo nas primeiras horas de vida e na maioria das vezes as crianças são entubadas logo na sala de parto. DESVIO DE SEPTO: Consiste em uma causa estrutural de obstrução nasal. HIPERTROFIA DE CORNETOS: Pode ser causada tanto por uma hipertrofia do osso, ou seja, do corneto, quanto por um edema da mucosa que recobre ele, portanto consiste em uma causa de obstrução nasal que pode ser tanto estrutural quanto funcional. O edema da mucosa que reveste os cornetos ocorre em situações como rinites e outros processos inflamatórios. A retirada total dos cornetos (o que não é mais feito hoje), faz com que o paciente perca aquela sensação do ar passando pelo nariz, além de causar crostas e ressecamento do nariz, uma vez que ele umidifica o ar. INSUFICIÊNCIA DE VÁLVULAS NASAIS: As válvulas nasais são estruturas que impedem uma entrada de um volume muito grande de ar, impedindo que entre um volume muito grande de ar e esse ar não seja aquecido, umidificado e filtrado. Essas válvulas devem ser fortes e resistir ao fluxo de ar ao inspirar. Resulta no afinamento do nariz e o pinçamento da assa nasal durante a inspiração. Pode decorrer tanto de traumas quanto de rinoplastias feitas há alguns anos atrás (cerca de 10 anos).