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Resumo de O Legal docx

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Carolina Leão – AP1
 
Resumo de Odontologia Legal
 
 
1a Aula- Introdução a Odontologia Legal
 
Deatonlogia: Conjunto de normas e deveres de uma profissão
 
1. Atuação do Odontolegista
 
• Antropolgogia Forense: Estudo de Caracteres que permitem a
identificação do indivíduo.
• Traumatologia Forense: Estudo sistemático de lesões produzidas
por agentes exogênos
• Tanatologia: Parte da medicina legal que trata da morte, dos
fenômenos a ela reavidos e da legislação que lhe é concernente.
 
 
 
PELO CFO
Resolução: CFO - 185/93
SEÇÃO VIII - Odontologia Legal
l
Art. 63. Odontologia Legal é a especialidade que tem como objetivo a pesquisa
de fenômenos psíquicos, físicos, químicos e biológicos que podem atingir ou
ter atingido o homem, vivo, morto ou ossada, e mesmo fragmentos ou
vestígios, resultando lesões parciais ou totais reversíveis ou irreversíveis.
Parágrafo único. A atuação da Odontologia Legal restringe-se à análise,
perícia e avaliação de eventos relacionados com a área de competência do
cirurgião-dentista, podendo, se as circunstâncias o exigirem, estender-se a
outras áreas, se disso depender a busca da verdade, no estrito interesse da
justiça e da administração.
 
Art. 64. As áreas de competência para atuação do especialista em Odontologia
Legal incluem:
a) identificação humana;
b) perícia em foro civil, criminal e trabalhista;
c) perícia em área administrativa;
d) perícia, avaliação e planejamento em infortunística;
e) tanatologia forense;
2a Aula- Direitos e Obrigações
 
Direitos
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Art. 5º. Constituem direitos fundamentais dos profissionais inscritos, segundo
suas atribuições específicas:
I - diagnosticar, planejar e executar tratamentos, com liberdade de convicção,
nos limites de suas atribuições, observados o estado atual da Ciência e sua
dignidade profissional;
II - guardar sigilo a respeito das informações adquiridas no desempenho de
suas funções;
III - contratar serviços de outros profissionais da Odontologia, por escrito, de
acordo com os preceitos deste Código e demais legislações em vigor;
IV - recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado onde as
condições de trabalho não sejam dignas, seguras e salubres;
V - renunciar ao atendimento do paciente, durante o tratamento, quando da
constatação de fatos que, a critério do profissional, prejudiquem o bom
relacionamento com o paciente ou o pleno desempenho profissional. Nestes
casos tem o profissional o dever de comunicar previamente, por escrito, ao
paciente ou seu responsável legal, fornecendo ao cirurgião-dentista que lhe
suceder todas as informações necessárias para a continuidade do tratamento;
VI - recusar qualquer disposição estatutária, regimental, de instituição pública
ou privada, que limite a escolha dos meios a serem postos em prática para o
estabelecimento do diagnóstico e para a execução do tratamento, bem como
recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal; e,
VII - decidir, em qualquer circunstância, levando em consideração sua
experiência e capacidade profissional, o tempo a ser dedicado ao paciente ou
periciado, evitando que o acúmulo de encargos, consultas, perícias ou outras
avaliações venham prejudicar o exercício pleno da Odontologia.
Art. 6º. Constitui direito fundamental das categorias técnicas e auxiliares
recusarem-se a executar atividades que não sejam de sua competência
técnica, ética e legal, ainda que sob supervisão do cirurgião-dentista.
Art. 7º. Constituem direitos fundamentais dos técnicos em saúde bucal e
auxiliares em saúde bucal:
I - executar, sob a supervisão do cirurgião-dentista, os procedimentos
constantes na Lei nº 11.889/2008 e nas Resoluções do Conselho Federal;
II - resguardar o segredo profissional; e,
III - recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado onde as
condições não sejam dignas, seguras e salubres.
 
CAPÍTULO III
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS
 
Art. 8º. A fim de garantir a fiel aplicação deste Código, o cirurgião-dentista, os
profissionais técnicos e auxiliares, e as pessoas jurídicas, que exerçam
atividades no âmbito da Odontologia, devem cumprir e fazer cumprir os
preceitos éticos e legais da profissão, e com discrição e fundamento,
comunicar ao Conselho Regional fatos de que tenham conhecimento e
caracterizem possível infringência do presente Código e das normas que
regulam o exercício da Odontologia.
Art. 9º. Constituem deveres fundamentais dos inscritos e sua violação
caracteriza infração ética:
I - manter regularizadas suas obrigações financeiras junto ao Conselho
Regional;
II - manter seus dados cadastrais atualizados junto ao Conselho Regional;
III - zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo
prestígio e bom conceito da profissão;
IV - assegurar as condições adequadas para o desempenho ético-profissional
da Odontologia, quando investido em função de direção ou responsável
técnico;
V - exercer a profissão mantendo comportamento digno;
VI - manter atualizados os conhecimentos profissionais, técnico-científicos e
culturais, necessários ao pleno desempenho do exercício profissional;
VII - zelar pela saúde e pela dignidade do paciente;
VIII - resguardar o sigilo profissional;
IX - promover a saúde coletiva no desempenho de suas funções, cargos e
cidadania, independentemente de exercer a profissão no setor público ou
privado;
X - elaborar e manter atualizados os prontuários na forma das normas em
vigor, incluindo os prontuários digitais;
XI - apontar falhas nos regulamentos e nas normas das instituições em que
trabalhe, quando as julgar indignas para o exercício da profissão ou prejudiciais
ao paciente, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes;
XII - propugnar pela harmonia na classe;
XIII - abster-se da prática de atos que impliquem mercantilização da
Odontologia ou sua má conceituação;
XIV - assumir responsabilidade pelos atos praticados, ainda que estes tenham
sido solicitados ou consentidos pelo paciente ou seu responsável;
XV - resguardar sempre a privacidade do paciente;
XVI - não manter vínculo com entidade, empresas ou outros desígnios que os
caracterizem como empregado, credenciado ou cooperado quando as mesmas
se encontrarem em situação ilegal, irregular ou inidônea;
XVII - comunicar aos Conselhos Regionais sobre atividades que caracterizem o
exercício ilegal da Odontologia e que sejam de seu conhecimento;
XVIII - encaminhar o material ao laboratório de prótese dentária devidamente
acompanhado de ficha específica assinada; e,
XIX - registrar os procedimentos técnico-laboratoriais efetuados, mantendo-os
em arquivo próprio, quando técnico em prótese dentária
 
• Conselho Federal e os Conselhos regionais foram instituídos
pela Lei 4324 de 14 de abril de 1964
 
Art. 1º Haverá na Capital da República um Conselho Federal de
Odontologia e em cada capital de Estado, de Território e no Distrito
Federal, um Conselho Regional de Odontologia, denominado segundo a
sua jurisdição, a qual alcançará, respectivamente, a do Estado, a do
Território e a do Distrito Federal. o
 
Art. 2º O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Odontologia
ora instituídos constituem em seu conjunto uma autarquia, sendo cada
um dêles dotado de personalidade jurídica de direito público, com
autonomia administrativa e financeira, e têm por finalidade a supervisão
da ética profissional em tôda a República, cabendo-lhes zelar e trabalhar
pelo perfeito desempenho ético da odontologia e pelo prestígio e bom
conceito da profissão e dos que a exercem legalmente.
 
CONTRATO
 
• Contrato : Ato resultante de acordo de vontades entre duas ou
mais pessoas, a respeito de certo e determinado assunto.
• Agentes: Pessoas capazes
• Objeto (finalidade/lícita): Permitido pelo direito
• Forma: Fórmula exigida por lei
Contratos para Execução de Trabalhos Profissionais
 
 
• Obrigação de resultado
• Obrigação de meios (difícil garantia de êxito absoluto)
• Obrigação do contratante (paciente): pagar opreço pelos serviços
contratados e seguir as instruções (prescrições) estabelecidas
pelo contratado (CD)
• Obrigação do contratado (CD): Desenvolver todos os esforços
necessários ao diagnóstico das patologias orais que aflingem o
contratante (paciente), saber com prescrever medicamentos, e
ações terapêuticas (tratamentos).
 
“males practis”: Resultado diferente do esperado por erro de omissão ou
ação
 
Erro: Insucesso culpável de uma ação ou omissão. Podendo ser
divididos em:
 
a) Erros decorrentes da falta de deveres de humanidade (ex.
recusa de socorrer um paciente em perigo; abandono de
paciente; violação de segredo profissional);
b) Erros relativos a técnica odontológica (ex: erro de diagnóstico;
erro de planejamento; erro de execução; erro de prognóstico,
falta de higiene).
Erro odontológico pode ser de:
a) Ordem pessoal: Quando ato lesivo se deu na omissão ou ação
por despreparo técnico ou intelectual.
b) De falhas estruturais: Quando os meios ou condições de trabalho
são insuficientes ou ineficazes para resposta satisfatória.
c) Acidente imprevisível: embora seja um acontecimento danoso ao
ato odontológico, foge ao controle do profissional, por resultar de
caso fortuito ou de força maior e que não podia ser previsto ou
evitado pelo CD.
d) Mau resultado: resultado danoso proveniente da própria evolução
da doença
Pode se concluir que erro odontológico implica responsabilidades de seu autor,
o acidente imprevisível e o mau resultado, quando não decorrente de erro
odontológico, não acometem responsabilidade profissional.
 
• IMPERÍCIA: Falta de normas técnicas, por despreparo prático ou
por insuficiência de conhecimento.
• IMPRUDÊNCIA: Quando o profissional, por ação ou omissão,
assume procedimentos de risco para o paciente sem respaldo
cientifico, sem esclarecimento à parte interessada.
• NEGLIGÊNCIA: Descaso, pouco interesse quanto aos deveres e
compromissos éticos com o paciente e até com a instituição.
 
 
Segundo a CCB: A indenização mede-se pela extensão do dano
Temos as condutas que provocam dano a outrem e geram obrigação de
indenizar
 
a) Condutas dolosas: Quando o agente voluntário e
conscientemente, prática o ato, contrário à lei por querer o
resultado, ou assumir o risco de produzi-lo.
b) Condutas culposas em sentido estrito: caracterizadas pela
ação ou omissão negligente, imperita ou imprudente.
 
CDC
 Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos
 § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada
mediante a verificação de culpa.
 
O CD somente será responsabilizado por danos quando ficar provado a
ocorrência de culpa subjetiva, em qualquer de suas modalidades: negligência,
imprudência ou imperícia.
 
LIQUIDAÇÃO
O Código civil brasileiro estabelece critérios para o valor da indenização:
a) Despesas de tratamento
b) Despesas com funerais
c) Luta da família (dano moral)
d) Pensão alimentícia
e) Morte de filho menor
Lesões corporais: o culpado indenizará nas despesas de tratamento a lucros
cessantes, até o fim de sua convalescência, atualizando monetariamente o
débito.
Dano estético: a maioria dos autores considera o dano estético como
modalidade de dano moral.
 
 
 
3a aula _ Ética, moral e Direito
 
 
• Direito é a regra de conduta imposta aos homens é a norma
nascida da necessidade de disciplinar a convivência social
(Orlando Gomes). Busca estabelecer o regramento de uma
sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado.
• Moral: Estabelece regras que são assumidas pela pessoa,
garantindo o seu bem-viver. Idepende de fronteiras geográficas e
garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem
mas têm o mesmo referencial de moral.
“A moral consiste em fazer prevalecer instintos simpáticos sobre
impulsos egoístas”.
• Ética: é a investigação sobre aquilo que é bom
 
Regra Moral Regra Legal
Baseia-se em convenções próprias Aplicação compulsória
Abragência Universal Validade restrita ao estado
Longo prazo Curto prazo
Ideal prático
 
CEO
Art. 11. Constitui infração ética:
I - discriminar o ser humano de qualquer forma ou sob qualquer pretexto;
II - aproveitar-se de situações decorrentes da relação profissional/ paciente
para obter vantagem física, emocional, financeira ou política;
III - exagerar em diagnóstico, prognóstico ou terapêutica;
IV - deixar de esclarecer adequadamente os propósitos, riscos, custos e
alternativas do tratamento;
V - executar ou propor tratamento desnecessário ou para o qual não esteja
capacitado;
VI - abandonar paciente, salvo por motivo justificável, circunstância em que
serão conciliados os honorários e que deverá ser informado ao paciente ou ao
seu responsável legal de necessidade da continuidade do tratamento;
VII - deixar de atender paciente que procure cuidados profissionais em caso de
urgência, quando não haja outro cirurgião-dentista em condições de fazê-lo;
VIII - desrespeitar ou permitir que seja desrespeitado o paciente;
IX - adotar novas técnicas ou materiais que não tenham efetiva comprovação
científica;
X iniciar qualquer procedimento ou tratamento odontológico sem o
consentimento prévio do paciente ou do seu responsável legal, exceto em
casos de urgência ou emergência;
XI - delegar a profissionais técnicos ou auxiliares atos ou atribuições exclusivas
da profissão de cirurgião-dentista;
XII - opor-se a prestar esclarecimentos e/ou fornecer relatórios sobre
diagnósticos e terapêuticas, realizados no paciente, quando solicitados pelo
mesmo, por seu representante legal ou nas formas previstas em lei;
XIII - executar procedimentos como técnico em prótese dentária, técnico em
saúde bucal, auxiliar em saúde bucal e auxiliar em prótese dentária, além
daqueles discriminados na Lei que regulamenta a profissão e nas resoluções
do Conselho Federal; e,
XIV - propor ou executar tratamento fora do âmbito da Odontologia.
INCAPAZES
LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida
civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
discernimento para a prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental,
tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
AUTONOMIA ( não é direito moral é absoluto)
“O instinto de autopreservação faz de toda pessoa humana, por rudimentar
que seja seu conhecimento básico, o mais seguro juiz da concernência da sua
saúde”.
É o direito de todo humano, no uso de sua racionalidade, decidir a respeito das
ações exercidas sobre seu corpo.
TCLE
• Obj do procedimento
• Duração do tratamento
• Benefícios
• Provavéis desconfortos
• Inconveniências
• Possíveis riscos (típicos e pessoais)
 
40 AULA Contrato de prestação de serviços profissionais
 
Artigo 598 do código civil
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de
quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de
quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste
caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não
concluída a obra.
 
 
Elementos do Contrato
• Capacidade dos Contratantes
• Objetivo lícito
• Forma Legal- escrita
 
 
Disposições Gerais
 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
 
I - agente capaz;
 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
 
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
 
LICITUDE DO OBJETO (obj. = prestação de serviço)
• Deve estar de acordocom a moral, ordem pública e bons
costumes;
• CD inscrito e com autorização para atuar
• Objeto determinável e bem discriminado;
 
 
 
MODELO DE CONTRATO
 
1) Identificar as partes
2) Descrever os serviços (objeto) => obrigações do CD e o
período
3) Valores e formas de pagamento
4) Das Garantias (propostas, riscos e alternativas)
5) Das obrigações do paciente ou seu responsável
6) Das obrigações do CD
7) Da recisão
8) Assinaturas e CPFs
 
 
DOCUMENTAÇÃO ODONTOLÓGICA
 
 
Classificação dos documentos legais:
Quanto à procedência:
• Oficial: Oriundo de uma repartição ou dependência oficial
• Oficioso: É todo documento promanado (procedência) de
profissional odontólogo seja particular ou público
Quanto à sua finalidade:
• Administrativo: É produzido pelo CD que se destina a ser
apresentado a qualquer pessoa
• Judicial: É qualquer documento da lavra do CD que se destina a
ser utilizado nos autos do processo judicial
Quanto ao seu conteúdo:
• Verdadeiro: Emitido pelo CD cujo texto é a mera expressão da
verdade
• Falso: Todo documento cujo conteúdo difere da realidade, não é a
expressão verdadeira.
 
TIPOS DE DOCUMENTOS ODONTOLEGAIS
 
1) NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
É um documento que relata fatos, de índole odontológica ou não observados
ou contastados no exercício da profissão, e que, por força de lei, o CD tem
obrigação de comunicar, tais como:
• Acidentes de Trabalho – são feitos através de documento próprio,
a CAT (comunicação de acidente de trabalho), encaminhada à
agência local do Instituto previdenciário
• Doenças infecto-contagiosas para autoridade sanitária
• Crimes de ação publica perante autoridade policial, junto ao
ministério público ou ao conselho tutelar.
Deverá conter:
➢ Identificação do paciente ( nome, Rg...)
➢ Informação do ato profissional realizado ou da constação
que foi feita durante o atendimento, sem risco de conter
infração ética por revelação de segredo (usar CID-10).
➢ Horário e data q o paciente foi atendido
➢ Local e data do atendimento
➢ Assinatura do CD
➢ Carimbo do CD, com nome, número do CRO mesmo
quando utilizado impresso.
 
 
2) PRESCRIÇÃO
Segundo o código sanitário nacional completado agora pelo Decreto Lei 793 de
05/04/1993, que reza:
Art. 35. Somente será aviada a receita médica ou odontológica que:
 I - contiver a denominação genérica do medicamento prescrito;
 II - estiver escrita a tinta, de modo legível, observadas a nomenclatura e o
sistema de pesos e medidas oficiais, indicando a posologia e a duração total do
tratamento;
 III - contiver o nome e o endereço do paciente;
 IV - contiver a data e a assinatura do profissional, endereço do seu
consultório ou residência, e o número de inscrição no respectivo Conselho
Regional;
3) ATESTADO ODONTOLÓGICO
 
É uma declaração particular sucinta em que se afirma a veracidade de
certo fato odontológico e as consequências deste que implicam
providências administrativas, judiciárias ou oficiosas, relacionadas com o
cliente.
 
4) SOLICITAÇÃO DE EXAMES
 
5) PARECER
 
É endereçada a um profissional que tenha competência especial sobre
assunto, que dará a sua opinião pessoal sobre a matéria, sendo seu
parecer passível de juridição aos autos do processo judicial.
 
 
 
6) ENCAMINHAMENTO
 
I) Forma de expor nossa limitação quanto:
• Conhecimentos
• Prática
• Instrumental
• Equipamento
• Material
II) Quanta a extensão Parcial:
• Limitação a determinado procedimento
• O paciente retorna para continuar o tratamento
• O profissional continua sendo o dentista
III) Quanto a extensão:
Definitivo
• O Profissional não mais atenderá o paciente
• Todo prontuário, ou cópia destes deve ser encaminhado.
 
7) CONSENTIMENTO INFORMADO
 
 
CONSENTIMENTO: Esclarecido, voluntário, pós-informada, após-
informação, livre e esclarecido.
 
O termo de Consentimento informado é um instrumento de um processo que
deve ser gradual e contínuo e dentro da relação profissional-paciente. Seu
próprio nome implica as suas duas principais características: a voluntariedade
e a informação.
Deve Conter:
• Dados suficientes sobre a natureza e a origem do processo
patológico.
• Nome, descrição e objetivos do procedimento a ser encetado
• Benefícios esperados
• Moléstias previsíveis decorrentes do procedimento
• Possíveis riscos
• Efeitos esperados
• Disposição do profissional para aclarar dúvidas ou ampliar a
informação
• Comunicar a possibilidade de mudar sua opinião a qualquer
momento
 
 
 
SIGILO PROFISSIONAL
 
Art. 14 Constitui infração ética:
I - revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão
do exercício de sua profissão;
II - negligenciar na orientação de seus colaboradores quanto ao sigilo
profissional; e,
III - fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir paciente, sua imagem
ou qualquer outro elemento que o identifique, em qualquer meio de
comunicação ou sob qualquer pretexto, salvo se o cirurgião-dentista estiver no
exercício da docência ou em publicações científicas, nos quais, a autorização
do paciente ou seu responsável legal, lhe permite a exibição da imagem ou
prontuários com finalidade didático-acadêmicas.
Parágrafo Único. Compreende-se como justa causa, principalmente:
I - notificação compulsória de doença;
II - colaboração com a justiça nos casos previstos em lei;
III - perícia odontológica nos seus exatos limites;
IV - estrita defesa de interesse legítimo dos profissionais inscritos; e,
V - revelação de fato sigiloso ao responsável pelo incapaz.
Art. 15. Não constitui quebra de sigilo profissional a declinação do tratamento
empreendido, na cobrança judicial de honorários profissionais.
Art. 16. Não constitui, também, quebra do sigilo profissional a comunicação ao
Conselho Regional e às autoridades sanitárias as condições de trabalho
indignas, inseguras e insalubres.
Código Penal
Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em
razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir
dano a outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Código Civil
Art. 229. Ninguém pode ser obrigado a depor sobre fato:
I - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar segredo;
II - a que não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, parente
em grau sucessível, ou amigo íntimo;
III - que o exponha, ou às pessoas referidas no inciso antecedente, a perigo de
vida, de demanda, ou de dano patrimonial imediato.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS DOENÇAS
 
Propósito de permitir análise sistemática, a interpretação e a comparação de
dados de mortalidade e morbidade, coletado nos diferentes países.
Justificativa => Manter o sigilo profissional
Capítulo XI Doenças do aparelho digestivo (K00-K93)
Este capítulo contém os seguintes agrupamentos:
K00-K14 Doenças da cavidade oral, das glândulas salivares e dos maxilares
K20-K31 Doenças do esôfago, do estômago e do duodeno
K35-K38 Doenças do apêndice
K40-K46 Hérnias
K50-K52 Enterites e colites não-infecciosas
K55-K63 Outras doenças dos intestinos
K65-K67 Doenças do peritônio
K70-K77 Doenças do fígado
K80-K87 Transtornos da vesícula biliar, das vias biliares e do pâncreas
K90-K93 Outras doenças do aparelho digestivo
Este capítulo provê as seguintes categorias com asterisco:
K23* Transtornos do esôfago em doenças classificadas em outra parte
K67* Comprometimento do peritônio, em doenças infecciosas classificadas em outra parte
K77* Transtornos do fígado em doenças classificadas em outra parte
K87* Transtornos da vesícula biliar, das vias biliares e do pâncreas em doenças classificadas em outra parte
K93* Transtornos de outros órgãos digestivos em doenças classificadas em outra parte
 
Art. 1o Para os efeitos da aplicação da Lei no 6.259, de 30 de outubro de 1975,
e de sua regulamentação, constituem objeto de notificação compulsória, em
todo o território nacional, as doenças a seguir relacionadas:
· Cólera· Coqueluche · Dengue · Difteria · Doença de Chagas (casos agudos)
· Doença Meningocócica e Outras Meningites· Febre Amarela· Febre Tifóide· Hanseníase · Hantavirose · Hepatite B· Hepatite C· Leishmaniose Visceral
· Leptospirose · Malária (em área não endêmica) · Meningite por Haemophilus
influenzae · Poliomielite · Paralisia Flácida Aguda · Peste · Raiva Humana·
Rubéola · Síndrome da Rubéola Congênita · Sarampo · Sífilis Congênita ·
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) · Tétano · Tuberculose
 
5a IDENTIFICAÇÃO PELAS MARCAS DE MORDIDA
 
 
Procedimento para identificação através das marcas de mordida:
• Reconhecimento da mordida e colheita do material, por moldagem,
para analise ulterior.
• Colheita de amostra do suspeito e moldagem
• Confronto das marcas de mordidas com as amostras obtidas
Mordidas Humana:
• Equimose em área difusa, mais ou menos intensa, limitando
externamente a área, provocada pela pressão dos lábios.
• Escoriações e lesões cortocontusas: marcas deixadas pelos
dentes anteriores – Incisivos e caninos ou pela superfície do
palato.
• Equimoses de sucção provocadas pela língua ou pelo vácuo
criado pelo agente.
• Forma circular ou elíptica
• Marcas do incisivo (retângulo alongado) e caninos (triangular ou
estrelado)
 
 
REGISTRO
 
• Fotografia (várias)
• Coleta de saliva ( Para tipagem sanguínea, amilase salivar e DNA)
• Moldagem de alta precisão
 
COLETA DA AMOSTRA DO SUSPEITO
 
 
• Registro da mordida em lâmina de cera
• Moldagem das arcadas
• Coleta de saliva ou células da mucosa oral
• Coleta de sangue
 
MORDIDAS DE ANIMAIS DOMÉSTICOS
 
 
• São mais alongadas, tendo forma de “V”
• Nunca tem vestígios de sucção
• Maior profundidade das lesões perfurocontusas
• Maior profundidade das lesões produzidas pelos caninos
• Apresentam lacerações frequentes
• Exibem marcas de diastemas, próprios naturais, de cada espécie
animal
 
 
60 PALATOSCOPIA
 
É um meio auxiliar de Identificação
Rugosidades palatinas surgem no 30 mês de vida
Classificação
I – Rugas direcionadas medialmente
II – Rugas direcionadas perpendicularmente
III – Rugas direcionadas distalmente
IV – Rugas em sentido variados
Rugosidades Palatinas
• Inicial: Mais ant. e a direita. Representada por letra maiscula
• Complementar: demais a direita. Representada por um número
• Subinicial: Mais ant. e à esquerda. Representada por letra
maiúscula
• Subcomplementar demais a esquerda. Representada por um
número
 
 Na porção + ant. Enum. De outras partes
Ponta P 0
Reta R 1
curva C 2
Ângulo A 3
Curva fechada CF 4
Sinuosa S 5
Bifurcado B 6
Trifurcado T 7
Quebrada Q 8
Anômala An 9
 
 
 
Características Identificatórias: UNICIDADE. IMUTABILIDADE,
INDIVIDUALIDADE, CLASSIFICABILIDADE, PRATICABILIDADE.
70 ÉTICA NA PESQUISA COM SERES HUMANOS
 
A Resolução 196/96, do Conselho Nacional da Saúde, estabelece as
Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas envolvendo Seres
Humanos. Todos os Comitês de Ética e Bioética em pesquisa com seres
humanos orientam suas ações fundamentadas nesta Resolução.
A bioética propícia instrumentais adequados para a reflexão da busca da
referência éticas em cada pessoa é respeitadas na sua totalidade
biopsicossocial e espiritual.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
 
RESPEITO PELAS PESSOAS
• Autonomia, auto-determinação;
• Pessoas vulneráveis necessitam de proteção especial
(Pessoas com baixa escolaridade, pobres. Indivíduos com
dificuldade de acesso a serviços de saúde , MULHERES).
• Consentimento informado
BENEFICÊNCIA
• Bem-estar físico e mental e social
• Riscos reduzidos ao mínimo
• Proteção para pesquisador
 
JUSTIÇA
• Distribuição de riscos e benefícios
• Recrutamento equitativo dos participantes na pesquisa;
• Proteção especial aos grupos vulneráveis
 
 
Evolução da ética
O código de Nuremberg: 1º instrumento sobre o tema Resolução CNS n0
 01/88. Consentimento informado, risco/beneficio favorável, livre para desistir,
em humanos só depois em testes com animais, morte inaceitável.
A declaração de Helsinki: “O beme star do sujeito deve ter precedência sobre
os interesses da ciência e da sociedade”, consentimento por escrito, sem
relacionamento d edependencia com o pesquisador, limite no uso de placebo,
maior acessoa benefícios.
 
​
RESOLUÇÃO 196/96 - CNS
 
Leva em consideração a legislação e normas internacionais de diversos
países.
Só a pesquisa se houver a possibilidades de gerar conhecimento para
prevenir, aliviar ou tratar problemas que atingem as pessoas;
A pesquisa deve apresentar beneficio igual ou maior aqueles associado
a tratamentos já conhecidos, justificando seus riscos
“Pesquisa envolvendo seres humanos como pesquisa que é individual
ou coletivo, envolva o ser humano direta ou indiretamente, total ou partes,
incluindo manejo de informações e materiais.”
 
 
80 ABUSO E NEGLIGÊNCIA INFANTIL
 
Seviciada = mal tratada
Podem ocorrer: por omissão ou negligência, por ação, carências
afetivas, carências físicas.
65% das lesões envolvem cabeça e pescoço
Detecção = espectro esquimótico ( quando a contusão aconteceu)
 
Abuso sexual
• Monilíase
• Petequias e eritema no palto (felação)
• Gonorréia
• Infecção por herpes tipo II
• Condiloma aculminado
• Sífilis
• Tricomonas vaginalis
 
Síndrome do Bebê sacudido
Síndrome de Munchausen por procuração (inventa
sintomatologia).

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