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Apostila PCI I (1)

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1 
 
 
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 
CELSO SUCKOW DA FONSECA 
 
CAMPUS: UnED MARIA DA GRAÇA 
 
 
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE PREVENÇÃO E COMBATE A 
INCÊNDIO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSORES: 
IVAN GASPAR (AUTOR DA APOSTILA); 
RAYANA VINAGRE (REVISÃO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEVEREIRO/2021 
 
 
2 
 
1-INTRODUÇÃO 
 Com a descoberta do fogo, houve grande mudança na vida dos homens, que aprenderam 
a utilizá-lo em seu benefício, de diferentes formas: aquecer, preparar os alimentos, derreter 
metais, moldar utensílios para casa e etc. 
 Mas o fogo nem sempre é útil e benéfico. Quando foge ao controle do homem, pode 
provocar grandes transtornos, perda de materiais e até roubar vidas. Finalmente podemos 
afirmar que o incêndio é o fogo sem controle. 
 Entendendo o fogo, o homem pode: 
 Produzi-lo; 
 Preveni-lo; 
 Controlá-lo; 
 Combatê-lo. 
 
2-CAUSAS DE INCÊNDIO 
 
 Várias são as causas que concorrem para a erupção de um incêndio. 
- Descuido com fontes de calor. Ex: aquecedores, ferro elétrico, forno, lâmpadas. 
-- Descuido de fumantes 
- -Falta de lubrificação em eixos de transmissão, gerando energia calorífica suficiente para se 
inflamarem. Ex: correias de polias. 
- Sobrecarga elétrica em fios. 
- Circuitos mal dimensionados. 
- Uso de Benjamins 
- Combustão espontânea de materiais. Ex: algodão, juta. 
- Manuseio de gases 
- Raios 
3-COLABORE COM A SEGURANÇA 
Comunique ao SESMT qualquer situação perigosa. 
Observe os seguintes itens: 
Não use, sob pretexto algum, os equipamentos de proteção contra incêndio para outros fins que não o de 
combate ao fogo. 
Conserve sempre em seus lugares os equipamentos destinados ao combate a incêndio, com seus acessos 
limpos e desimpedidos. 
Familiarize-se com os extintores e outros equipamentos de combate a incêndios, existentes no seu local 
de trabalho, sabendo: 
 Onde se encontram; 
 Como operá-los; 
 Para que espécie de incêndio eles servem. 
Não fume nem produza chamas ou centelhas em locais proibidos, bem como não jogue pontas de cigarro 
a esmo, nos locais onde não seja permitido fumar. 
Deixe que somente eletricistas façam reparos nas instalações elétricas. 
Não atire lixo fora dos recipientes para isso destinado. 
Não permita que trapos embebidos em óleos ou graxas, fiquem abandonados. 
3 
 
Guarde os recipientes que contenham substâncias voláteis em lugar apropriado e devidamente 
tampados. 
A ordem e arrumação são fatores importantes na prevenção de incêndios, por isso guarde cada coisa em 
seu lugar. 
 
4-FOGO 
Fogo ou combustão é uma reação físico- química entre um corpo combustível e um corpo 
comburente , provocada por uma energia de ativação( fonte de calor ) 
 
Para que ocorra a combustão são necessários: 
 
 Deve haver material Combustível 
 Comburente (oxigênio) deve ter acesso ao material combustível 
 Deve haver a proporção correta entre o combustível e o Oxigênio. 
 Deve ser alcançada a temperatura de ignição do material. 
 
Baseado na teoria de Lavoisier, o fogo é uma reação química resultante da união de 
combustível, comburente e calor. Até pouco tempo atrás este era o célebre TRIÂNGULO DO 
FOGO. 
Os pesquisadores concluíram que existia um outro fator, REAÇÃO EM CADEIA. 
Com a evolução científica constatou-se que o quarto elemento é essencial para que o fogo 
ocorra. 
 
ESTES QUATRO ELEMENTOS REPRESENTAM O TETRAEDRO DO FOGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 ) O Comburente (oxigênio ) se combina com o combustível através de uma fonte de calor. 
 
2 ) A medida que a reação se processa, vai produzindo calor. 
 
3 ) O calor propícia o prosseguimento da reação ( queima ), isto é uma reação química em 
cadeia, chamada de combustão: 
 
É importante ressaltar: 
  Quando um combustível sólido ou líquido entra em combustão, na maioria 
das vezes, o que queimam são os vapores desprendidos por eles. 
 
  A proporcionalidade dos elementos é essencial para a 
 formação e manutenção do fogo. 
 
  Quanto mais dividido estiver o corpo mais rápida e completa será a 
combustão. 
4 
 
ex: madeira  serragem. 
 
  Se a divisão do corpo estiver em forma de poeira em suspensão no ar e se 
entrar em contato com uma fonte de ignição, além do maior risco de incêndio, temos o perigo 
de explosão do ambiente que as contém.Pois a reação ocorre com muita rapidez. 
 ex: poeira em suspensão em contato com chave elétrica, interruptor. 
 
 
4.1-COMBUSTÍVEL 
 
 Toda e qualquer substância sólida, líquida e gasosa capaz de se queimar. 
 
 
4.1.1 -TIPOS DE COMBUSTÍVEIS 
 
SÓLIDOS LÍQUIDOS GASOSOS 
Pape l;Algodão 
Lã; Borracha 
Álcool; Óleo Lubrificante;Éter ; 
Óleos Vegetais;Gasolina 
 
Acetileno; Amônia; Hidrogênio 
 
4.2-COMBURENTE 
 
 É o elemento que embora não queima, facilita a combustão. Praticamente o oxigênio é 
comburente que participa da maioria dos casos. 
 
 No ar atmosférico encontramos: 
 
 Nitrogênio 78 % 
 Oxigênio 21 % 
 Outros gases 1 % 
 
 
4.3-FONTE DE CALOR 
 
 Elemento indispensável a produção e manutenção do fogo. 
 A fonte de calor produz no combustível: 
 
  elevação de sua temperatura 
  aumento de seu volume 
  mudança de estado físico. 
 
 
4.4- REAÇÃO EM CADEIA É a queima auto sustentável. 
 É a união dos três itens acima descritos, gerando uma reação química. Quando o calor irradiado das 
chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combinam com o 
comburente e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante. 
 
 
5 
 
5-FORMAS DE COMBUSTÃO 
5.1Combustão Completa 
É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em comburente. 
5.2-Combustão Incompleta 
É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se processa em ambiente pobre em 
comburente. 
5.3-Combustão Espontânea 
É aquela gerada de maneira natural, podendo ser pela ação de bactérias que fermentam materiais 
orgânicos, produzindo calor e liberando gases, alguns materiais entram em combustão sem fonte externa 
de calor, ocorre também na mistura de determinadas substancias químicas, quando a combinação gera 
calor e libera gases. 
5.4-Explosão 
É a queima de gases ou partículas sólidas em altíssima velocidade, em locais confinados. 
 
6-FORMAS DE PROPAGAÇÃO (TRANSMISSÃO) 
O calor pode-se propagar de três diferentes maneiras: Condução, Convecção e Irradiação. Como tudo na 
natureza tende ao equilíbrio, o calor é transferido de objeto com temperatura mais alta para aqueles com 
temperatura mais baixa. O mais frio de dois objetos absorvera calor até que esteja com a mesma 
quantidade de energia do outro. 
6.1-Irradiação – É o processo de transmissão de calor através de ondas caloríficas que se propaga pelo 
espaço existente entre um corpo e outro.Ex: calor dos raios solares, fogueira. 
6,2-Condução - calor transmitido por uma substância, molécula a molécula, numa velocidade que 
dependerá da condutibilidade da substância. Por isso é necessário o resfriamento das paredes dos 
compartimentos que envolvam o incêndio. 
Ex: Ferro de engomar; 
Ao aquecermos a extremidade de uma barra de ferro, na outra, se houver materiais combustíveis, esses 
poderão se incendiar 
 
6.3-Convecção - É o processo de transmissão de calor através da circulação de um meio transmissor, que 
pode ser líquido ou gasoso. 
É o caso da transmissão de calor através da massa de ar ou gases quentes que se deslocam do 
local do fogo, podendo provocar incêndios em locais distantes da chama. 
 
 
7---PONTO DE FULGOR, COMBUSTÃO E IGNIÇÃO 
 No combate a incêndio é muito importante conhecemos como os corpos se comportam 
em relação ao calor. 
 Os combustíveis para se queimar se transformam primeiramente em vapores. A 
passagem de uma substância, para o estado de vapor se dá a determinada temperatura, que é 
variável conforme a natureza do combustível, portanto é necessário conhecermos: 
 
 
 
6 
 
7.1-PONTODE FULGOR 
 
 
É a temperatura mínima na qual um corpo 
combustível aquecido desprende quantidade 
suficiente vapores para que, em mistura com 
o ar, se incendiar na presença de uma chama 
externa. Entretanto ao ser retirada a chama 
externa a combustão não se mantém. 
 
 
7.2-PONTO DE COMBUSTÃO 
 
 
É a temperatura mínima na qual um corpo 
combustível aquecido desprende quantidade 
suficiente vapores para que, em mistura com o ar, se 
incendiar na presença de uma chama externa. 
Entretanto ao ser retirada a chama externa a 
combustão se mantém. 
 
 
 
7.3-PONTO DE IGNIÇÃO 
 
É a temperatura mínima onde os vapores desprendidos por um 
corpo combustível aquecido inflamam-se ao entrar em contato 
com o ar, independentemente da presença de qualquer chama ou 
centelha externa. 
 
Nota: Em estudos de Classificação de áreas sujeitas a 
periculosidade (risco de explosões), qualquer produto que no 
processo esteja sendo submetido a temperaturas acima do seu 
ponto de fulgor caracteriza a área como risco de explosão. 
 
8-CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS 
INCÊNDIO é combustão sem controle. 
Essa Classificação foi elaborada pela NFPA - Associação Nacional de Proteção a Incêndios/EUA, e 
adotada pelas: IFSTA - Associação Internacional para o Treinamento de Bombeiros/EUA, ABNT – 
Associação Brasileira de Normas Técnicas/BR e Corpos de Bombeiros/BR. 
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em que 
se encontram. Essa classificação determina a necessidade do agente extintor adequado. 
Generalidades: segundo a natureza do material que está queimando, deve-se estabelecer o método mais 
adequado para a extinção incêndio. 
 
 . 
 
 
 
 
 
7 
 
Classe Exemplos de Materiais Combustíveis 
 A 
Incêndios em materiais sólidos fibrosos, tais como: madeira, 
papel, tecido, etc. .Se caracterizam por queimarem na 
superfície e internamente e deixam após a queima, resíduos 
como carvão e cinza 
B 
Incêndios em líquidos e gases inflamáveis, ou em sólidos que 
se liquefazem para entrar em combustão: gasolina, GLP, 
parafina. etc..Se caracterizam por queimarem somente na 
superfície e não deixam resíduos 
C 
Incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados: 
motores, geradores, cabos, etc. 
D 
Incêndios em metais combustíveis, tais como: magnésio, 
titânio, potássio, zinco, sódio, etc. 
 
9-METÓDOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO 
Para extinguirmos um incêndio, bastaria eliminar um dos lados do tetraedro do fogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9-1-ISOLAMENTO: RETIRADA DO COMBUSTÍVEL 
 
Consiste em evitar que o combustível alimente o fogo´. 
 
Ex: Fechamento do registro de passagem do gás de cozinha para os queimadores do fogão. 
 Retirar de um local os materiais que podem alimentar o fogo. 
 
 
9.2- RESFRIAMENTO: RETIRADA DA FONTE DE CALOR 
 
Consiste em remover calor a uma velocidade maior do que é gerado( abaixar a temperatura do 
que está pegando fogo). 
 
 
 
 
8 
 
9.3-ABAFAMENTO : RETIRADA DO COMBURENTE ( OXIGÊNIO ) 
 
Consiste em baixar a concentração do oxigênio no fogo, pela diluição do ar com gases inertes. 
O mais usado é o CO2( gás carbônico) 
 
9.4-EXTINÇÃO QUÍMICA : INIBIÇÃO DA REAÇÃO EM CADEIA 
 
Consiste em interromper as reações em cadeia sem remoção de combustível, resfriamento 
direto ou pela diluição do oxigênio. 
Os agente que conseguem isto são os pós químicos secos, gases e líquidos halogenados. 
 
10-AGENTES EXTINTORES 
 
Qualquer substância capaz de extinguir o fogo. 
10.1-Água - é o agente extintor de maior emprego, apagando, principalmente, por resfriamento. A sua 
aplicação pode ser feita de uma das seguintes maneiras: 
 Jato sólido; 
 Neblina de alta velocidade; 
 Neblina de baixa velocidade. 
Com exceção do tipo de lançamento, na forma de neblina de baixa velocidade, a água não pode ser usada 
em incêndios de Classe C, por ser excelente condutora de eletricidade. 
10.2-Espuma - apaga principalmente por abafamento. Existem dois tipos de espuma: a química, na qual 
a formação de espuma é feita pela reação dos preparados, e a mecânica, onde se dá uma simples mistura 
do extrato, água e ar. A espuma mecânica é utilizada principalmente para incêndios da Classe B. 
Jamais utilize espuma em corrente elétrica. 
10.3-Dióxido de carbono (CO2) - age formando uma capa gasosa em torno da substância incendiada, 
reduzindo assim, a percentagem de oxigênio que a envolve, sendo em conseqüência, excelente extintor de 
incêndios incipientes e não ventilados. 
Sendo o CO2 um gás inerte, seco, e não corrosivo, não produz avarias nas instalações sobre as quais é 
lançado. Por não ser condutor de eletricidade, pode ser utilizada com segurança contra incêndios que 
envolvam equipamentos elétricos energizados. O dióxido de carbono não se congela à temperatura 
ambiente, não deixa resíduos e é facilmente removido pela simples ventilação do compartimento. 
É indicado para incêndios Classe C, porém pode ser empregado no princípio de qualquer classe de 
incêndio. 
10.4-Pó químico para classe BC- É um excelente AGENTE EXTINTOR para incêndios das Classes B 
e C. Age principalmente por abafamento. É constituído, na sua quase totalidade, por bicarbonato de sódio 
ou potássio e misturado a outras substâncias extintoras. 
O pó químico em contato com as chamas decompõe-se, formando, principalmente, CO2 , e extinguindo-
as com grande eficiência. 
Importante: em instalações elétricas... 
 Use somente extintores de CO2 ou Pó Químico. 
 Nunca use extintores de água ou espuma. 
 
9 
 
10.4.1- PÓ QUÍMICO para classe D 
São pós ESPECIAIS usados para extinguir o fogo em matérias pirofóricos. Também são usados 
compostos específicos para cada material pirofórico. 
10.4.2-PÓ QUÍMICO ABC 
Pó químico a base de MONOFOSFATO DE AMÕNIA( nome comercial) com propriedade de 
cobrirem princípios de incêndio das CLASSES ABC. 
 
11- EXTINTORES DE INCÊNDIO 
 
São aparelhos de fácil manejo e adequados para combater pequenos focos de incêndio 
logo no seu início, quando é mais fácil a extinção. 
São fabricados em cilindros de aço e no seu interior possui substâncias extintoras 
capazes de extinguir o fogo por ABAFAMENTO,RESFRIAMENTO , EXTINÇÃO QUÍMICA. 
 
11.1 -SELEÇÃO DE EXTINTORES DE ACORDO COM OS RISCOS 
 
 Os extintores devem ser selecionados para cobrir as áreas com risco de incêndio, de acordo 
com sua capacidade extintora e com a natureza dos combustíveis predominantes no ambiente, 
conforme a CLASSE da NATUREZA DO FOGO. 
 
Além dos princípios mencionados na classificação do fogo quanto à natureza, deverão 
ser considerados outros fatores, também importantes, que podem influir na cobertura dos 
riscos: 
 
TEMPERATURA 
 
Ao ser selecionado um aparelho para cobrir uma determinada área, deve ser 
considerada a temperatura ambiente do local, a fim de que esta não interfira com o bom 
funcionamento do extintor. Os extintores são fabricados para funcionarem satisfatoriamente 
dentro de uma faixa de temperatura entre 5ºC e 50ºC. 
Fora destas condições, os aparelhos devem ser protegidos por dispositivos que 
permitam um funcionamento perfeito. 
 
AGRESIVIDADE DO MEIO 
 
Em certas instalações, como por exemplo, indústrias químicas, a agressividade do 
meio ambiente pode atacar os aparelhos, destruindo ou alterando os seus diversos 
componentes e mecanismos. 
 
VIBRAÇÃO 
 
 Quando os extintores são instalados em veículos ou em áreas sujeitas a vibrações, devem 
ser providenciados suportes especiais para impedir um funcionamento acidental ou alterar as 
condições de agente extintor. 
 
PESO TOTAL DO APARELHO 
 
10 
 
 Para certos locais, onde o trabalho é exercido por menores ou mulheres, há necessidade de 
selecionar aparelhos cujo peso não interfira ou impeça a sua perfeita utilização. 
RISCO DO AGENTE EXTINTOR 
 
 Certos aparelhos contêm agentes extintores que em determinados ambientes pequenos e 
fechados podem ser asfixiantes;neste caso, os aparelhos devem ser sinalizados com legendas 
tais como: 
 
 ATENÇÃO: NÃO USE EM AMBIENTES COM VENTILAÇÃO DEFICIENTE. 
 
 
REATIVIDADE DO AGENTE 
 
 O agente extintor pode ser também responsável por acidentes às vezes catastróficos, por 
que pode reagir de forma violenta com produtos em chamas, por exemplo, água sobre sódio, 
magnésio, titânio etc, ou ainda Pó químico seco a base de bicarbonato sobre Anidrido 
Maleico. Estas reações podem ser violentas e / ou incontroláveis. 
 
11.2-Extintores portáteis 
O limite para ser considerado como extintor portátil é que o peso total do aparelho (corpo + agente 
extintor) não passe de 20 Kg de peso. 
Cada extintor deverá estar sempre em seu lugar, limpo, bem conservado e com carga perfeita. Nunca se 
devem impedir as áreas de acesso aos mesmos, com objetos, armários, volumes, etc. O desimpedimento 
dessas áreas representa segurança. 
Atualmente os extintores mais encontrados são os que utilizam os seguintes agentes extintores: 
 CO2 
 Pó Químico 
 Água Pressurizada 
 Espuma mecânica. 
São pouco encontrados e de uso restrito, extintores com carga de soluções alcalinas, líquidos vaporizantes, 
tetracloreto de carbono e outros. Portanto, saiba: 
 Onde se encontram os extintores; 
 Como usá-los; 
 Para que tipo de incêndio eles servem. 
Qualquer pessoa deve saber utilizar extintores de incêndio. Com essa finalidade é interessante que se leia 
o quadro a seguir: 
 
11.2.1-EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADO 
Este é o extintor mais indicado para o combate a príncipio de incêndio 
em materiais da classe “A” (sólidos); não deverá ser usado em 
hipótese alguma em materiais da classe “C” (elétricos energizados), 
pois a água é excelente condutor de eletricidade, o que acarretará no 
aumento do fogo; deve-se evitar também seu uso em produtos da 
11 
 
classe “D” (materiais pirofóricos), como o magnésio, pó de alumínio 
e o carbonato de potássio, pois em contato com a água eles reagem de 
forma violenta. 
A água agirá por resfriamento e abafamento. 
Procedimentos para uso: 
- retirar o pino de segurança; 
- empunhar a mangueira e o gatilho; e 
- apertar o gatilho e dirigir o jato para a base do fogo. 
11.2.2-EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZÁVEL (PRESSÃO INJETADA) 
Seu uso é equivalente ao de água pressurizada, diferindo-se apenas 
externamente pelo pequeno cilindro contendo gás propelente, cuja 
válvula deve ser aberta no ato de sua utilização, a fim de pressurizar 
o ambiente interno do extintor, permitindo o seu funcionamento. O 
agente propulsor (propelente) é o gás carbônico (CO2). 
Procedimentos de uso: 
- abrir a válvula do cilindro de gás; 
- empunhar a mangueira e o gatilho; e 
- apertar o gatilho e dirigir o jato para a base do fogo. 
 
11.2.3-EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS) 
É o mais indicado para ação em materiais da classe “B” (líquidos 
inflamáveis), mas também pode ser usado em materiais classe “A” e em 
último caso, na classe “C”. Age por abafamento, isolando o oxigênio e 
liberando gás carbônico assim que entra em contato com o fogo. 
 
Procedimentos para uso: 
- retirar o pino de segurança; 
- empunhar a pistola difusora; e 
- atacar o fogo acionando o gatilho. 
 
11.2.4-EXTINTOR DE PQS COM PRESSÃO INJETÁVEL 
As mesmas características do PQS pressurizado, mas mantendo externamente uma ampola de gás para a 
pressurização no instante do uso. 
Procedimentos para uso: 
- abrir a ampola de gás; 
- empunhar a pistola difusora; e 
- apertar o gatilho e dirigir a nuvem de pó para a base do fogo. 
 
 
12 
 
 
11.2.5-EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA PRESSURIZADO 
A espuma é gerada pelo batimento da água com o líquido gerador de espuma 
e ar (a mistura da água e do líquido gerador de espuma está sob pressão, 
sendo expelida ao acionamento do gatilho, juntando-se então ao 
arrastamento do ar atmosférico em sua passagem pelo esguicho). 
Será usado em princípios de incêndio das classes “A” e “B”. 
 
Procedimentos de uso: 
- retirar o pino de segurança; 
- empunhar o gatilho e o esguicho; e 
- apertar o gatilho, lançando a espuma contra o fogo. 
 
 
11.2.6EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2) 
É o mais indicado para a extinção de princípio de incêndio em materiais da 
classe “C” ( elétricos energizados ), podendo ser usado também na classe “B”. 
Procedimentos para uso: 
- retirar o pino de segurança; 
- empunhar o gatilho e o difusor; e 
- apertar o gatilho, dirigindo o difusor por toda a extensão do fogo. 
 
Procedimentos para uso: 
- retirar o pino de segurança; 
- empunhar o gatilho e o difusor; e- acionar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo. 
 
11.3-EXTINTOR SOBRE RODAS (CARRETA – não portátil) 
A diferença dos extintores em geral é a sua capacidade. Devido ao seu 
tamanho, sua operação requer duas pessoas. 
As carretas podem ser: 
 Água com mais de 50 litros; 
 Espuma mecânica com mais de 50 litros a; 
 Pó químico seco com mais de 20 Kg; ou 
 Gás carbônico com mais de 30 Kg. 
 
 Quando existirem aparelhos sobre-rodas , os locais a proteger devem oferecer a necessária 
facilidade de movimentação. Em espaços abertos, as áreas devem permitir que os extintores 
sejam movimentados sem dificuldades impostas pelo terreno. 
 
13 
 
 Em áreas fechadas, portas, corredores, passagens devem ser examinadas de modo a permitir 
que os aparelhos possam circular sem dificuldades. 
 
11.4-TABELA DE USO DE AGENTES EXTINTORES 
 
Classe de Incêndio ÁGUA ESPUMA PQS CO² 
A 
SIM 
Excelente 
SIM 
Regular 
Somente 
na 
superfície 
Somente 
na 
superfície 
B NÃO 
SIM 
Excelente 
SIM 
Excelente 
SIM 
Bom 
C NÃO NÃO 
SIM 
Bom 
SIM 
Excelente 
D NÃO NÃO 
PQS 
Especial 
NÃO 
 
UNIDADE 
EXTINTORA 
10 litros 9 litros 4 Kg 6 Kg 
ALCANCE 
MÉDIO DO 
JATO 
10 m 5 m 5 m 2,5 m 
TEMPO DE 
DESCARGA 
60 seg 60 seg 15 seg 25 seg 
 
Os extintores devem ser distribuídos de tal forma que o operador não percorra mais que: 
RISCO BAIXO 25 m 
RISCO MÉDIO 20 m 
RISCO ALTO 15 m 
 
11.5-SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES 
Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisórias, a altura de fixação do suporte deve variar, 
no máximo, entre 1,6 m do piso e de forma que a parte inferior do extintor permaneça no mínimo 0,2 m 
do piso acabado. 
Os extintores não devem ser instalados em escadas. Devem estar desobstruídos e devidamente sinalizados 
de acordo com o estabelecido na norma em uso. 
É permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que permaneçam, apoiados em suportes 
apropriados, com altura recomendada entre 0,10 m e 0,20 m do piso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1,60m 
 
Sinalização 
piso 1,0 x 1,0m 
 
 
14 
 
11.6- CAPACIDADE EXTINTORA E UNIDADE EXTINTORA 
Capacidade Extintora: Medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático 
normalizado. Capacidade extintora é uma das formas de medir o poder de extinção de fogo de um extintor, 
e é obtida por meio de um ensaio normalizado, de acordo as normas ABNT NBR 15808 (extintores de 
incêndio portáteis) e ABNT NBR 15809 (extintores de incêndio sobre rodas). 
A definição de uma unidade extintora é baseada no estudo conduzido em laboratórios, isto é, será um 
volume de agente extintor que é capaz de extinguir um princípio (foco) de incêndio padronizado, e devem 
ter as seguintes especificações: 
 
 Agente Extintor Unidade Extintora Capacidade Extintora 
Água 10 LITROS 2-A 
Espuma mecânica 9 LITROS 2-A (NBR 15808) 
10-B (NBR 15809) 
Dióxido de Carbono CO2 06 Kg 5-B C 
Pó Químico Seco BC 04 Kg 10-B (NBR 15809) 
Pó Químico Seco ABC 04 Kg 20-B C (NBR 15809) 
2-A (NBR 15808) 
UNIDADE EXTINTORA X CAPACIDADE EXTINTORA 
Existe uma diferença fundamental entre estes conceitos quando um projeto para combate a princípio de 
incêndio estiver sendo planejado. 
É considerada uma unidade extintora o extintor com determinada quantidade de agente extintor, assim, 
extintor de 9 L de espuma mecânica, extintor de 4 kg degás carbônico, extintor de 10 L de água 
pressurizada e extintor de 4 kg de pó para extinção de incêndio são considerados uma unidade extintora, 
e isto não garante maior eficiência do extintor em combater o incêndio. 
A capacidade extintora por sua vez mede o volume (quantidade) de fogo que o extintor é capaz de 
extinguir, assim por exemplo, um extintor de 9 L de espuma mecânica pode ter classificação diferenciada 
em função da tecnologia embutida na sua fabricação. Em termos práticos pode-se verificar que o projeto 
dimensionado com unidade extintora não irá garantir que o sistema realmente será eficiente no combate 
a princípio de incêndio, enquanto o projeto dimensionado com capacidade extintora é de maior confiança 
pois o extintor antes de ser instalado deve comprovar seu desempenho extinguindo um determinado 
volume de fogo, verificado através de ensaio em laboratório. 
(Vide material da Kidde) 
 
 
 
 
 
 
15 
 
11.7-DISTRIBUIÇÃO DE EXTINTORES 
 
 
Classe de Risco 
Área máxima coberta por 
unidade Extintora (m²) 
Distância máxima 
percorrida pelo operador 
(m) 
SUSEP Corpo 
Bombeiros 
SUSEP Corpo 
Bombeiros 
 
A (Nº 01 e 02) 
 
B (Nº 03 até 06) 
 
C (Nº 07 até 13) 
--- RJ SP --- RJ SP 
500 200 500 20 20 25 
250 150 250 15 15 20 
250 100 150 15 10 15 
 
Importante notar que ambas as recomendações devem ser atendidas. Outras considerações também devem 
ser observadas; a saber: 
 
1. Será exigido um mínimo de duas unidades extintoras para cada pavimento, galeria, jirau ou risco 
isolado; 
2. Permite-se a existência de apenas uma unidade extintora nos casos de área inferior à 50m2; 
3. Aos riscos constituídos por armazéns ou depósitos em que não haja processo de trabalho, à não 
ser operações de carga e descarga, será permitida a colocação de extintores em grupos, em locais 
de fácil acesso, de preferência em mais de um grupo e próximos às portas de entrada e / ou saída; 
4. No mínimo 50% das unidades extintoras que protegem um local, devem ser tipos extintores 
portáteis. 
5. Recomendamos que sejam estudados outros itens importantes presentes nas normas e circular com 
relação a instalações de extintores. 
 
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 
Classe de Risco Área máxima coberta por unidade 
Extintora (m²) 
Distância máxima percorrida pelo 
operador (m) 
SUSEP NR-23 Corpo 
Bombeiros 
SUSEP NR-23 Corpo Bombeiros 
 
A (Nº 01 e 02) 
B (Nº 03 até 06) 
C (Nº 07 até 13) 
--- --- RJ SP --- ---- RJ SP 
500 500 200 500 20 20 20 25 
 250 250 150 250 15 10 15 20 
250 150 100 150 15 10 10 15 
1-Um estabelecimento com as dimensões 100m x 100 m possui classe de risco A segundo a 
SUSEP. Calcular, segundo a SUSEP, a quantidade de extintores que serão colocados nesse 
estabelecimento. Do total calculado, 50%dos extintores serão de água, 30% de pó químico e o 
restante de gás carbônico. 
Área= 100x 100 = 10 000m2 ; 
16 
 
 Quantidade de extintores= Área o local/ área coberta por unidade extintora 
Quantidade= 10 000/500 = 20 extintores 
Extintores de água (50%) = 0,50 x 20 = 10 ; pó químico = 0,30 x 20 = 6; 
CO2 = 20-( 10 + 6) = 4 ou 20% de 20 = 0,20x20= 4 
1.1- Defina a capacidade mínima de agente extintor que os extintores de incêndio possam ser 
considerados como unidade extintora. 
Água deverá ter 10 litros; Pó químico deverá ter 4 KG ; CO2 deverá ter 6 KG 
1.2- Quantas carretas de água poderei usar nesse dimensionamento? 
Resp: 50 % do dimensionamento deverá ser extintores portáteis. Nesse caso só poderei usar 
uma carreta( 5 UE) . 
2- Num dimensionamento ficou decidido que seria preciso 5 extintores de CO 2 . 
Cada extintor deveria ter com capacidade de 6 KG. 
A empresa possui 3 extintores de gás carbônico de 10Kg. A empresa precisa comprar 
extintores de gás carbônico para completar esse dimensionamento? Quantos? 
Solução: cada extintor de 10 Kg equivale a 1 UE. 
10/6 = 1,66 , nesse caso só usaria o valor inteiro. 
Resp : Precisaria comprar somente 2 extintores de incêndio. 
3- Um estabelecimento com as dimensões 121m x 163 m possui classe de risco A segundo a 
SUSEP. Cada extintor cobre a área de 500 m2.Calcular, segundo a SUSEP, a quantidade de 
extintores que serão colocados nesse estabelecimento 
Solução: 
Cálculo da Área do local 
 
Área = 121x 163 Área = 19723 m2 
 
Quantidade de extintores = Área do local / 500 
 
Quantidade de extintores = 19723/500=39,446 , nesse caso preciso aproximar para mais, ou 
seja 40. 
 
Se fosse 39,01? Aproximaria também para 40. 
 
Resp: 40 extintores 
 
11.8-MANUTENÇÃO DE EXTINTORES 
Todo aparelho de extintor portátil ou não, deve ser recarregado periodicamente. Esta periodicidade é 
estabelecida pela NBR 12962 e pela Portaria 173 do INMETRO, deste modo a mais restritiva á Portaria 
173 que deve ser seguida e ser feita anualmente a recarga dos extintores. 
 
 
 
 
 
17 
 
Tipo de Extintor Inspeção 
1º nível 
Inspeção de 2º nível - Recarga 
ABNT NBR 12962 Portaria 173 de 
12/06/2006 INMETRO 
Água Mensal Até cinco anos. Anual. 
CO2 Mensal Até cinco anos. Anual. 
Espuma Mecânica Mensal Até cinco anos. Anual. 
Pó químico seco BC Mensal Até três anos. Anual. 
Pó químico seco ABC Mensal Até cinco anos. Anual. 
 
A inspeção de 3º nível é o Reteste hidrostático que deve ser feito em empresa credenciada pelo 
INMETRO no máximo a cada 5 anos. 
 
11.8.1- INSPEÇÃO DE PRIMEIRO NÍVEL 
 
 Aquela em que o proprietário do aparelho pode e deve conduzir a intervalos conforme 
especificado nesta norma. Este tipo de manutenção pode ser feito pelos Técnicos de segurança 
ou ainda por empresas contratadas, com a seguinte exigência: Não pode ser trocada nenhuma 
peça que esteja submetida à pressão. Deste modo podemos substituir mangotes, difusores, 
adesivos fixados no corpo do extintor, sinalização vertical e horizontal, suporte de parede e 
outros. 
 Entende-se por inspeção, uma rápida, porém criteriosa verificação para assegurar que o 
equipamento esta em condições de ser operado. As inspeções poderão ser mensais ou em 
intervalos menores caso seja necessário. 
 Por isso mesmo, as pessoas envolvidas deverão promover mensalmente no mínimo uma 
inspeção criteriosa das condições gerais do aparelho. Esta inspeção deverá ser registrada em 
formulário próprio e individual de cada extintor (ver a seguir – Formulário básico de Inspeção 
para extintores). Nesta inspeção deverão ser vistoriados os seguintes quesitos: 
 
 Estado geral do corpo do extintor (corrosão, pintura e outro dano qualquer) 
 Sinalização e suporte; 
 Condições do selo do INMETRO e validade da carga e reteste; 
 Acessibilidade ao extintor; 
 Estados das rodas, eixos e estrutura do carro quando for sobre-rodas ou tipo carreta. 
 Além disso, particularmente para cada tipo de extintor o seguinte: 
 
PARA EXTINTOR DE CO2 
 
 Existência do quebra jato (dispositivo onde é feita a expansão do gás); 
 Estado e conservação do difusor e punho; 
 Válvula de disparo (gatilho) e de segurança (alívio); 
 Cinta que segura o difusor; 
 Mangote, se não esta quebrado ou cortado; 
 Lacre e pino lateral de travamento do gatilho; 
 
 Semestralmente o extintor deverá ser pesado e comparado com as informações apresentadas 
no corpo da válvula de disparo, peso cheio / vazio. Logo abaixo do gatilho, mais ainda no corpo 
da válvula existem importantes informações codificadas pelas seguintes letras PC e PV, querem 
18 
 
com isto informar qual o peso do extintor cheio (PC) e conseqüentemente o peso vazio (PV), 
logo a diferença entre PC e PV é a carga de agente extintor do aparelho. 
 
 
Os extintores de CO2 devem 
ser pesados a cada seis meses 
e comparado com o peso 
cheio, caso houver uma 
redução de 10% da carga, este 
aparelho deverá ser enviado 
para recarga. 
Os aparelhos dos extintores de 
CO2 (pela alta pressão) são 
fabricados sem nenhuma 
costura isto é, são produzidos 
através de aço sem costuracom espessura de 5mm 
 
 
 
EXERCÍCIO RESOLVIDO 
 
1-Possuo um extintor novo de CO 2. O extintor vazio pesa é 13 Kg e cheio 19Kg. 
 A partir de qual valor(peso) esse extintor deverá se enviado para a recarga? 
 
RESP: 19KG – 0,6 KG = 18,4 KG (NESSE VALOR OU ABAIXO DEVERÁ SOFRER RECARGA 
 
EXPLICAÇÃO: DEVERÁ SER RECARREGADO QUANDO HOUVER REDUÇÃO DE 10 % DA 
CARGA NOMINAL DO EXTINTOR, NESSE CASO 10% DE 6KG( 0,6KG OU 600 GRAMAS). 
 
 
 
PARA EXTINTORES DE ESPUMA MECÂNICA 
 Válvula de disparo; 
 Mangueira cortada ou entupida; 
 Indicação do manômetro (deve estar o ponteiro na faixa amarela ou verde); 
 Orifícios de adução de ar. 
 
PARA EXTINTORES PRESSURIZADOS DE ÁGUA OU PÓ QUÍMICO 
 Válvula de disparo; 
 Mangueira cortada ou entupida; 
 Indicação do manômetro (deve estar o ponteiro na faixa amarela ou verde). 
 
PARA EXTINTORES COM AMPOLA DE GÁS EXTERNA DE ÁGUA OU PÓ 
QUÍMICO 
 Pistola de disparo do extintor (para pó químico); 
 Perfeito encaixe e vedação da conexão cilindro e ampola; 
 Mangueira cortada ou entupida; 
 
19 
 
 Válvula de segurança (alívio); 
 Alça para o transporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cada extintor deve ter duas fichas de controle. Uma é conhecida como Etiqueta do Extintor e, 
deve estar fixada no próprio extintor. Onde mensalmente o responsável pela inspeção registra 
seu trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A ficha a seguir é um modelo de Ficha de Controle de Inspeção de Extintores onde os 
responsáveis devem mensalmente fazer as anotações devidas durante a rotina de inspeção. 
Sugiro que esta inspeção seja registrada em ficha de papel, uma vez que a NR-23 tinha esta 
exigência. Pode-se também ter um arquivo de forma eletrônica como controle centralizado. 
 
FICHA DE CONTROLE DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES PORTÁTEIS 
 
Tipo ____________ Localização __________________________________ N de série 
___________ 
 
Próxima Recarga ___ /____/____ Próximo Reteste ___ /___/____ Nº interno ______ Ano 
________ 
 
Peso Kg ________Kg em ___/___/____ Peso Kg ________Kg 
em___/___/____ 
 
 Meses do ano 
 
 
 ETIQUETA DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES 
 
Mês Data Responsável 
Jan 
Fev 
Mar 
Abr 
Maio 
Jun 
Jul 
Ago 
Set 
Out 
Nov 
Dez 
20 
 
Itens a serem 
inspecionados 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 
Acessibilidade ao Extintor 
Adesivo com as Instruções 
Corpo do Extintor sem 
Danos 
 
Gatilho ou Válvula de 
Disparo 
 
Lacre de Segurança 
Nº de Série Visível 
Pintura do Corpo 
Rodas, Eixos e sua Estrutura 
Selo do INMETRO 
Sinalização do Piso (1,0 m) 
Sinalização Vertical 
Suporte de Parede ou Piso 
Ampola Externa (Água, 
PQS) 
 
Anel Plástico da Válvula 
Mangote de Descarga (Água, 
PQS). 
 
Manômetro Indicador (Água, 
PQS). 
 
Pistola de Pó (PQS) 
Cinta Plástica 
Difusor Plástico de CO2 
Mangote de Alta Pressão de 
CO2 
 
Punho Isolante de CO2 
Válvula de Segurança (CO2, 
Ampola) 
 
Outros 
OK - Item dentro das especificações N - item em desacordo com especificações 
 
 
Observações: 
 
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
________________________________ 
 
21 
 
 
Responsável pela inspeção: 
 
Nome _____________________________________ Qualificação 
___________________ 
 
 
11.8.2- MANUTENÇÃO DE SEGUNDO NÍVEL-( RECARGA) 
 
 Aquela em que o proprietário do aparelho não pode conduzir a intervalos conforme 
especificado nesta norma. Este tipo de manutenção somente pode ser feito pelos Técnicos de 
uma empresa credenciada pelo INMETRO: 
 
RECARGA DE EXTINTORES 
 
 A manutenção de segundo nível consiste por recarga a reposição do agente extintor, 
inclusive do agente expedidor, teste de manômetro, válvula de disparo e a substituição de peças 
defeituosas por novas do próprio fabricante. Pode ainda ser refeita a pintura externa e outras 
manutenções de primeiro nível. 
 Todos extintores deverão ser recarregados após seu uso, manutenção ou quando for indicado 
pela inspeção. 
 A recarga, assim como a manutenção deverá ser realizada por pessoal técnico especialmente 
treinado e sempre deverão ser seguidas às instruções dos fabricantes e ABNT quanto, a 
utilização de ferramentas adequadas, prazos e etc. 
 
 
 
 Todo aparelho de extintor portátil ou não, deve ser recarregado periodicamente. Esta 
periodicidade é estabelecida pela NBR 12962, entretanto, em função do custo x benefício e 
confiabilidade, recomendamos que seja feita anualmente a recarga dos extintores. 
 Os extintores tipo gás carbônico (CO2), bem como as ampolas de gás propelente, externas dos 
extintores de água e pó químico, devem a cada seis meses ser pesada. Caso o seu peso tenha perda de 
10% da carga, estes deverão ser enviados para recarga, independentemente de ter ou não completado 
o prazo da última recarga. 
 
 
22 
 
 
 
11.8.3- MANUTENÇÃO DE TERCEIRO NÍVEL - RETESTE HIDROSTÁTICO 
 
A norma NBR 13485 da ABNT é que estabelece os parâmetros de Reteste hidrostático. 
Todo aparelho de extintor portátil ou não, deverá sofrer reteste hidrostático a cada cinco anos 
no mínimo, ou quando o usuário suspeitar que o extintor esteja corroído ou com qualquer outro 
dano que possa por em risco a funcionabilidade, ou acidente com o operador.Este tipo de 
manutenção somente pode ser feito pelos Técnicos de uma empresa credenciada pelo 
INMETRO. 
 O reteste consiste em submeter o corpo do extintor a pressão hidrostática 28Kgf/cm² 
para extintores de baixa pressão. Todo aparelho é desmontado, suas peças são separadas e são 
submetidas a inspeção criteriosa. O corpo do extintor é colocado em banhos de soluções 
químicas (decapagem) que retira toda a tinta. A seguir os aparelhos são preenchidos com água 
e, submetidos a um aumento da pressão produzido por equipamento externo. Os cilindros de 
alta pressão ampolas externas de gás propelente e o extintor de CO2 sofrem teste hidrostático 
da mesma maneira que os cilindros de gás industrial tipo oxigênio, nitrogênio ou 
argônio.Sempre que qualquer extintor for para reteste hidrostático este, deverá ser devolvido 
acompanhado de documentação própria relativa ao teste, e nos aparelhos deverão ser marcadas 
nos locais acima mencionados anteriormente as seguintes codificações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando os extintores são reprovados no reteste hidrostático a firma os devolverá com 
identificação do local onde furou (para extintores de baixa pressão), ou deformação plástica 
junto com o relatório de reteste. 
 Cabe ao proprietário promover a baixa de patrimônio do aparelho e a sua destruição 
para impedir qualquer reutilização. 
 
 
 
23 
 
11.9- INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 
 
 Geralmente os aparelhosde extintores tipo pó químico possuem descarga controlada, isto 
é, tanto os extintores pressurizados bem como com ampola externa de gás que possuem pistola 
na ponta da mangueira, o que não ocorre com os extintores de água com ampola externa de gás 
propelente. 
 Os dispositivos de segurança podem ser de ALIVIO tipo intermitente não podendo sofrer 
entupimento, ou de ruptura com disco adequado, mais usado nos aparelhos pressurizados. 
 Os extintores com carga a partir de 4Kg devem ter mangueiras, e ter comprimento de no 
mínimo 0,60m para aparelhos de até 12Kg, e comprimento mínimo de 5m para extintores com 
20 Kg, 50Kg até de 75Kg. 
 Os aparelhos pressurizados devem ter manômetro com escala de zero até duas vezes a 
pressão de carregamento em Kgf/cm2. 
 Normalmente estes manômetros possuem três faixas de cores, a saber: 
 
 Manômetro na faixa branca ou amarela, excesso de pressão; 
 Manômetro na faixa verde, faixa ideal onde o ponteiro deve ficar quando em operação; 
 Manômetro na faixa vermelha indica que a pressão é insuficiente para operação, deverá 
ser recarregado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A operação de lacre do aparelho deve ser feita de maneira tal que torne fácil verificar-se 
qualquer uso ou violação. 
Nota: As informações acima com relação ao manômetro também são válidas para extintores 
de água pressurizados. 
 
11.9.1- FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO DE EXTINTORES PORTÁTEIS 
 
 Todo aparelho de extintor quando é fabricado apresenta as seguintes identificações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XXXX XXXXX 00 – 00 NBR 11751 
Logomarca INMETRO Logomarca Fabricante Norma da ABNT 
Mês – ano fabricação No de série do extintor 
24 
 
 
 
 
Nota: Nos extintores de fabricação recente está sendo estampado somente o ano de fabricação 
ao invés de mês e ano de fabricação. 
 
Estas informações estão à disposição dos responsáveis pela manutenção e / ou inspeção dos 
extintores para fins de controle de validade da carga e reteste hidrostático bem como, de 
patrimônio, em locais particulares, conforme figuras abaixo: 
 
Nos extintores tipo de baixa pressão como os pressurizados ou com ampola externa de gás para 
os agentes extintores água, espuma mecânica e pó químico seco, ficam na borda inferior dos 
aparelhos, denominada de “SAIA” do extintor, e tem a seguinte padronização conforme 
apresentados na figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nos extintores tipo de alta pressão como os de CO2, e nas ampolas de propelente de gás 
externo de CO2 ou nitrogênio, ficam na parte superior do cilindro onde normalmente são 
denominados como COLARINHO. 
 
 
 
 
11.9.2-SELO DE CONFORMIDADE DO INMETRO 
 
Este selo é de vital importância, somente as empresas credenciadas pelo INMETRO o podem 
adquirir. Neles estão informações importantíssimas para as quais devemos ter muita atenção, 
conforme mostrado nas figuras abaixo: 
 
 
 
 
 
 
25 
 
O selo de cor Vermelha é o selo que sempre virá da fábrica, informando que este extintor 
é original, isto é, ainda não sofre qualquer manutenção. O selo reage a luz Ultravioleta para 
dificultar a falsificação. Atenção a este detalhe sempre que for comprar novos extintores. No 
selo vermelho devem vir as seguintes informações: 
 
 Logomarca do INMETRO; 
 Número de série do selo; 
 Identificação do fabricante do aparelho; 
 O número de licença do fabricante; 
 Identificação do Organismo de Certificação de Produto. 
 
 O selo de cor Azul é o selo que sempre virá da empresa contratada para serviços de 
manutenção como, por exemplo, recarga ou reteste. Também reage a luz Ultravioleta. Atenção 
a este detalhe sempre que for comprar novos extintores por que não são novos aparelhos. No 
selo azul devem vir as seguintes informações: 
 
 Logomarca do INMETRO; 
 Número de série do selo; 
 Identificação da empresa que fez a manutenção no aparelho; 
 Data de realização da manutenção; 
 Identificação do Organismo de Certificação de Produto. 
 
 Importante notar que qualquer rasura ou outras imperfeições que impeça a boa leitura dos 
dados, podem causar problemas jurídicos, pois o selo é a única forma de identificação válida. 
Por isso, estes devem ser bem protegidos. 
 Normalmente ao se receber extintores novos ou após qualquer serviço de manutenção é 
fortemente recomendado usar uma proteção por uma cobertura com adesivo plástico 
transparente, que oferecerá proteção contra chuva, sol, rasuras, ataque químico etc. 
 
 
11.10-SIMBOLOGIA NO CORPO DO EXTINTOR 
 
 Existem dois tipos de simbologia, uma para ser colocada no corpo do extintor em adesivo 
com a classificação do agente extintor em função da classe de incêndio e, recomendações de 
uso. A segunda forma de simbologia é a que normalmente é utilizada para identificação do tipo 
do extintor nos desenhos e projetos de combate ao incêndio. 
 
 
11.10.1-SIMBOLOGIA DO AGENTE EXTINTOR NO APARELHO 
 
 A utilização de simbologia com cores, letras e palavras permite a confirmação imediata de 
um extintor quanto a sua adequação à classe de incêndio, permitindo seu uso correto e em tempo 
bastante breve. 
 Os símbolos são constituídos por figuras geométricas tendo em seu interior a letra da classe 
de incêndio, e sobre e abaixo palavras indicativas da classe da natureza do fogo. 
 Os símbolos completos para a identificação das classes de incêndio são: 
 
 
 
 
26 
 
EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "A" 
 
 
 
 
 Ao lado do triângulo os tipos de COMBUSTÍVEIS; 
 Triângulo eqüilátero na cor VERDE; 
 Letra "A" escrita na cor BRANCA. 
 
Atualmente a série abaixo de pictogramas vem sendo 
usada para facilitar as pessoas em reconhecer o extintor correto 
para o tipo de classe de incêndio. 
 
 
 
 
 
 
 
EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "B" 
Ao lado do quadrado a palavra: LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS; 
Quadrado na cor VERMELHA; 
Letra "B" escrita na cor BRANCA. 
 
Atualmente a série abaixo de pictogramas vem sendo usada 
para facilitar as pessoas em reconhecer o extintor correto para o 
tipo de classe de incêndio. 
 
 
 
 
 
 
 
EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "C” 
 
 
27 
 
 
Acima do círculo a palavra" EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS; 
Círculo na cor AZUL; 
Letra "C" escrita na cor BRANCA; 
 
Atualmente a série abaixo de pictogramas vem sendo usada 
para facilitar as pessoas em reconhecer o extintor correto para o 
tipo de classe de incêndio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "D" 
 
 Acima da estrela a palavra: METAIS; 
 Estrela de cinco pontas na cor AMARELA; 
 Letra "D" escrita na cor BRANCA; 
 Abaixo da estrela a palavra: COMBUSTÍVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NOTAS: 
 
1. Para extintores com agente de múltiplos propósitos tais como o pó químico ABC à 
simbologia abaixo é que vem fixa ao corpo do extintor indicando quais as classes de 
incêndio onde é eficaz. 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
2- Para extintores com agente de múltiplos propósitos tais como espuma mecânica a 
simbologia abaixo vem fixa ao corpo do extintor indicando quais as classes de incêndio 
onde é eficaz. 
 
 
 
 
 
EXTINTORES DE INCÊNDIO CLASSE "K" 
 
 
 
 Acima da frigideira a palavra: ÓLEO E GORDURA 
 Letra "K" escrita na cor BRANCA; 
 
 
 
 
 
 
3-Como já foi dito anteriormente está é uma classificação nova.Ainda não homologada 
no Brasil, entretanto, provavelmente será aceita. 
 
 
 
 
 
 
 
11.10.2- OUTRA FORMA PRÁTICA DE IDENTIFICAR EXTINTORES DE 
INCÊNDIO 
 
Nas fotos abaixo são apresentadas formas auxiliares de identificação à distância dos 
extintores, uma vez que, os aparelhos de Água e PQS são muitos parecidos. O mercado tem 
 
 
29 
 
praticado a técnica de pintar as partes superiores em cores sendo Cor Branca para PQS, 
Verde para Água e Azul para CO2. Nada normalizado até agora, mas é uma boa sugestãode 
melhoria de identificação. 
 
 
 
 
30 
 
11.10.3-SIMBOLOGIA PARA PROJETOS DE COMBATE AO INCÊNDIO 
 
 A simbologia é tradicionalmente igual para todos os regulamentos quando se trata de 
projetos de proteção contra incêndio é a mostrada a seguir; 
 
 
Extintores de água - a simbologia é um círculo com um ponto no centro; 
 
Extintores de espuma - a simbologia é um círculo com uma cruz na forma dos 
quadrantes norte, sul, leste e oeste; 
 
Extintores de gás carbônico - a simbologia é um círculo tendo uma indicação 
similar a um relógio marcando 9 horas; 
 
Extintor de pó químico seco - a simbologia é um círculo similar ao anterior só que 
há um complemento para o quadrante sul. 
 
Quando em um local existem mais de um tipo de capacidade, 
costuma-se colocar no desenho representativo do extintor o volume 
do agente diferente do volume da unidade extintora. 
 
 
 
 
 
Extintores tipo carreta tem sua simbologia idêntica ao mencionado 
acima, entretanto, recebe duas pequenas barras laterais, que querem 
dar a impressão que são rodas laterais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10Kg 
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Bibliografia 
Apostila do Professor Renato M. Allemand – da Coordenação dos Cursos de Técnico de 
Segurança do trabalho do CEFET Rio de janeiro 
Portaria MTb 3214 de 8 de junho de 1978 
Manual de Segurança do Centro de Pesquisas de Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de 
Mello, CENPES - PETROBRÁS 
Incêndios - Prevenção e Responsabilidade, Sul América Seguros. 
Livro da CIPA - Manual de Segurança e Saúde no Trabalho São Paulo - Fundacentro, 1990. 
 
IT – 21, 22 – Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros da policia Militar do estado de São 
Paulo. 
 
Google – Página de sinalização de extintores, hidrantes – acesso 19 set 2010. 
 
Página da NAVY Engenharia – acesso 19 set 2010. 
 
Pagina da Kidde do Brasil – acesso 19 set 2010. 
 
Norma NBR 14276/2006 – Brigada de Incêndio – Requisitos. 
 
https://bombeirobaldini.blogspot.com/2014/09/unidade-extintora-x-capacidade.html. Acesso 
em 17/10/2019 
 
https://www.bucka.com.br/voce-sabe-o-que-e-capacidade-extintora/. Acesso em 17/10/2019

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