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Prévia do material em texto

Curso Técnico de Enfermagem
PROF.ª ENF.ª ESP.ª HEVELLYN D. BORGES
Definição de Trauma:
Acontecimento não previsto e 
indesejável.
Produzindo-lhes alguma 
forma de lesão ou dano.
Trauma Torácico
• O traumatismo torácico nos dias atuais
assume grande importância devido, em
parte, à sua incidência e, por outro
lado, pelo aumento da gravidade e da
mortalidade das lesões.
Anatomia do Tórax
Coração
Pulmões
Esôfago
Traqueia
Timo
Nervos vago e frênico
Troncos simpáticos direito e esquerdo
Ducto torácico 
Vasos sanguíneos sistêmicos e pulmonares
Anatomia do Tórax
• A face dorsal é formada pelas doze vértebras
torácicas, e a parte dorsal das doze costelas.
• A face ventral é constituída pelo esterno e
cartilagens costais.
• As faces laterais são compostas pelas costelas e
separadas umas das outras pelos onze espaços
intercostais, ocupados pelos músculos e
membranas intercostais.
FISIOPATOLOGIA
TRAUMA TORÁCICO
HIPOXIA HIPERCARBIA
ACIDOSE 
RESPIRATÓ
RIA
HIPOXIA ( por obstrução das vias aéreas, alteração na 
pressão intratorácica, problemas na ventilação/perfusão e 
hipovolemia). 
HIPERCARBIA (ventilação inadequada por um pulmão 
colapsado, elevação do CO2 no sangue circulante) 
ACIDOSE (retenção de Co2 nos corpos cetônicos, 
diminuição do nível de consciência)
FISIOPATOLOGIA
AGENTES CAUSAL DO TRAUMA DE TORÁX
• - Acidentes automobilísticos
• - Quedas por atropelamentos
• - Agressões por armas de fogo (FAF)
• - Agressões por armas brancas (FAB)
• - Quedas por altura
• - Geralmente está associada a outras lesões corporais (poli 
traumatismo)
• - Lesões esportivas
Classificação
Aberto: são, grosso modo,
os ferimentos. Os mais
comuns são os causados por
arma branca (FAB) e os
por arma de fogo (FAF)
agente causal.
Fechado: são as contusões.
O tipo mais comum dessa
categoria de trauma é
representado pelos acidentes
automobilísticos.
Fratura de costelas
• As fraturas mais comuns são as laterais entre a 3º e 8º 
costelas. Elas são longas, finas e pouco protegidas. 
• Lesionar músculo, pulmões ( contusão pulmonar e 
pneumotórax) e vasos sanguíneos (ruptura traumática da 
aorta) 
• As fraturas de costelas mais baixas podem ser associadas 
com lesões do fígado (à direita) e, baço (à esquerda).
Avaliação 
• Poucos sintomas; dor torácica e dispneia, dificuldade de 
respiração, sensibilidade da parede torácica e crepitação. 
• Sinais vitais: Frequência ventilatória e profundidade da 
respiração.
Tórax instável 
• 2 ou + costelas adjacentes > 
fraturas em pelo menos dois 
lugares;
• Segmento > não apresenta mais 
continuidade; 
• Comprometimento da troca 
gasosa > Contusão Pulmonar;
• Comprometimento da 
ventilação > movimento 
paradoxo do segmento 
contundido durante a 
respiração; 
PNEUMOTÓRAX 20% das lesões torácicas graves;
SIMPLES ABERTO HIPERTENSIVO
Ar no espaço pleural;
( + ar ->colabamento) 
Pneumotórax +
defeito na parede
torácica ( entrada e
saida de ar);
Ar continua a entrar
e é aprisionado no
espaço pleural -> +
pressão intratorácica
( desvio do
mediastino, - retorno
venoso e
comprometimento
da função
circulatória).
O pneumotórax simples tem sua etiologia baseada, 
principalmente, no trauma penetrante e na contusão torácica. 
Acúmulo de ar no local que era para ser ocupado pelo 
parênquima pulmonar. 
• O tratamento preconizado para ele (ATLS) é a drenagem pleural feita 
no quinto ou sexto espaço intercostal (EIC), na linha axilar média 
(LAM), a fim de se evitar complicações como lesão de diafragma, 
fígado ou outros órgãos. Em casos onde há borbulhamento persistente 
do selo d'água é indicado uma aspiração contínua com -20 a -30 cm 
de água de pressão.
Pneumotórax Aberto
Comunicação entre o ar ambiente e espaço pleural.
Inspiração: Entrada de ar (pressão negativa) a medida que os músculos 
se contraem; “Ferimento torácico soprante”;
Se a lesão da parede for igual ou superior a dois terços do diâmetro da 
traqueia da vítima, a cada incursão respiratória o ar 
passará preferencialmente pelo ferimento da parede, visto que ele 
tende a passar pelo local de menor resistência.
O resultado é um prejuízo considerável da ventilação efetiva, 
resultando em hipóxia
O Tratamento inicial do pneumotórax aberto consiste na realização de 
um curativo quadrangular que cubra todas as bordas da lesão. Apenas três 
de seus lados devem ser fixados com esparadrapo ou similar.
O objetivo é produzir um efeito de válvula.
Quando o paciente inspirar, a sucção da ferida fará o curativo colabar, 
impedindo a entrada de ar.
Quando o paciente expirar, o lado não fixado permitirá o escape de ar.
Ocluindo os quatro lados do curativo ocorrerá acúmulo de ar no espaço 
pleural resultando em pneumotórax hipertensivo. Deve ser utilizado material 
impermeável, normalmente o plástico de embalagens de gaze.
Antes de aplicar o esparadrapo é muito importante limpar a pele ao redor da 
ferida com éter para retirar resíduos, como sangue e suor, que impedem a 
adequada fixação do adesivo.
Pneumotórax Hipertensivo
O pneumotórax hipertensivo ocorre quando há um vazamento de
ar para o espaço pleural por um sistema de "válvula unidirecional"
(geralmente por fratura do arco costal). Pode ocorrer óbito rápido do
paciente devido à compressão do parênquima pulmonar contralateral
(e não pela compressão de veias cavas), que leva a hipóxia.
É caracterizado por dispneia intensa, taquicardia, hipotensão,
desvio da traqueia, ausência de murmúrio vesicular unilateral,
distensão das veias do pescoço (estase jugular), hipersonoridade,
desvio do ictus e cianose como uma manifestação tardia. Pela
semelhança de sintomas pode ser confundido por tamponamento
cardíaco.
O pneumotórax hipertensivo poderá matar a vítima em poucos minutos, se não for detectado.
Tratamento específico só em ambiente hospitalar, ou por equipe de suporte avançado de vida.
Consiste na drenagem do ar, permitindo expansão pulmonar.
Tamponamento Cardíaco 
Presença de líquido na cavidade pericárdica,
comprimindo as câmaras cardíacas, promovendo restrição
diastólica e colapso circulatório, nas contusões a sua
origem pode ser a ruptura cardíaca ou a lesão de vasos
sanguíneos cardíacos ou pericárdicos. O tamponamento
cardíaco resulta, mais comumente, de ferimentos
penetrantes, principalmente aqueles que incidem na
perigosa área de Ziedler. Sua fisiopatologia funciona como
a de um choque hipovolêmico que vai fazer a diminuição
do retorno venoso, que diminui a pré-carga.
Contusão Cardíaca 
Este tipo de lesão ocorre em traumatismos fechados,
pelos quais se procede à compressão do coração entre o
esterno e a coluna. Em grandes afundamentos frontais do
tórax deve-se sempre suspeitar de contusão cardíaca. As
queixas de desconforto referidas pelo paciente geralmente
são interpretadas como sendo devidas à contusão da parede
torácica e a fraturas do esterno e/ou de costelas.
Lesão de Grandes Vasos 
Ocorre em acidentes envolvendo altas velocidades
ou quedas de grandes alturas, em que há o mecanismo
de desaceleração súbita. Aproximadamente 90% das
vítimas de ruptura de aorta morrem no local do
acidente, apenas 10% chegam vivas ao hospital e,
destas, 50% falecem nas primeiras 2h após a admissão
se a conduta correta não for tomada. A ruptura incide
mais na região do istmo aórtico, ou seja, logo após a
emergência da artéria subclávia esquerda e ocasiona
enorme hemotórax.
Contusão Pulmonar (com ou 
sem tórax instável)
A contusão pulmonar é a lesão torácica
potencialmente letal. A insuficiência respiratória pode
ser sutil e, inicialmente, passar despercebida e
desenvolver-se depois de algum tempo. O tratamento
definitivo pode exigir alterações à medida que o tempo
passa, com base na cuidadosa monitorização e
reavaliação do paciente. Alguns pacientes em condições
estáveis podem ser tratados seletivamente, sem
entubação endotraqueal ou ventilação mecânica
Lesão Esofágica
O esôfago torácico pode ser traumatizado por dois
mecanismos: em primeiro lugar de uma maneira interna, namaioria das vezes iatrogênica pela passagem de sondas
enterais ou instrumentos para dilatação ou cauterização de
varizes e, em segundo lugar, nos ferimentos externos
torácicos, principalmente por arma de fogo e transfixante
latero-laterais no tórax. Na maior parte da vezes, ao
contrário de outras lesões graves, a lesão do esôfago é
“silenciosa” na sua fase inicial demonstrando muito poucos
sintomas, muitas vezes nenhum, quando a lesão é exclusiva
do esôfago.
Principais lesões torácicos
As lesões de tórax são divididas naquelas que implicam em
risco imediato à vida e que, portanto, devem ser pesquisadas no
exame primário e naquelas que implicam em risco potencial à
vida e que, portanto, são observadas durante o exame
secundário. Os métodos diagnósticos e terapêuticos devem ser
precoces pois, na maioria das vezes, para salvar a vida de um
traumatizado torácico, não se necessita de grandes cirurgias,
mas sim de um efetivo controle das vias aéreas, manutenção da
ventilação, da volemia e da circulação.
Mecanismos de lesão
Trauma direto: Neste mecanismo, a caixa torácica é
golpeada por um objeto em movimento ou ela vai de
encontro a uma estrutura fixa.
Trauma por compressão
Muito comum em desmoronamentos, construção civil,
escavações, etc. Apresenta lesões mais difusas na caixa
torácica, mal delimitadas e, se a compressão for prolongada,
pode causar asfixia traumática.
Trauma por desaceleração ou 
contusão
Processo inflamatório no pulmão e/ou coração no local do 
impacto. Após cerca de 24h, no entanto, o paciente apresentará 
atelectasia ou quadro semelhante à pneumonia.
No coração ocorre, geralmente, diminuição da fração de ejeção e 
alteração da função cardíaca (insuficiência cardíaca, arritmias 
graves. Esse tipo de trauma é muito comum em acidentes 
automobilísticos e quedas de grandes alturas.
Traumas penetrantes
É o mecanismo mais comum de traumas abertos. As armas
brancas provocam lesões mais retilíneas e previsíveis, pela
baixa energia cinética. Já as armas de fogo causam lesões
mais tortuosas, irregulares, sendo por isso mais graves e de
mais difícil tratamento.
Exames Complementares
Radiografia do tórax;
Ultrassonografia;
Tomografia do tórax.
Ressonância Magnética 
RAIO X DO TÓRAX
Incidências:
1. Postero-anterior: evitar a ampliação do coração e possibilita o 
posicionamento dos ombros de tal forma que a escápula fique 
fora do filme. 
2. Antero-posterior: crianças pequenas e pacientes graves 
3. Perfil: 
Sempre solicitada com a PA. 
Auxilia bastante na localização e caracterização de lesões. 
Rotineiramente realiza-se o perfil esquerdo 
O perfil direito é realizado para avaliação de lesões à direita. 
RAIO X 
TOMOGRAFIA
Cuidados de Enfermagem aos pacientes 
vítimas de traumas torácicos
A maioria dos traumas de tórax, tem como principais
causas: acidentes automobilísticos e ferimentos por
armas de fogo e armas brancas
O enfermeiro(a) ao chegar ao local da cena deve verificar
segurança da cena e realizar a inspeção do paciente.
Se necessário realizar alguma intervenção, seguir o
ABDCE do trauma, onde: A: Vias aéreas ; B: Respiração;
C: Circulação; D: Estado Neurológico ; E: Exposição.
Após a intervenção necessária, realizar 
cuidados como: 
• Imobilizar a vítima
• Em caso de lesões abertas realizar curativo oclusivo, 
• Em caso de lesões por arma branca não retirar o objeto,
• Realizar controle da temperatura, 
• Controlar PA e ficar atento á quadros de hipotensão
• Administrar O2
• Conter Hemorragias

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