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AVALIAÇÃO DOS FATORES RELACIONADOS À EXPOSIÇÃO PELA RADIAÇÃO IONIZANTE EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM ARACAJU/SE A radiação ionizante na prática médica tornou-se essencial através dos exames de imagens tanto no diagnóstico quanto em práticas terapêuticas. Objetivo: O objetivo dessa pesquisa deu-se na avaliação dos fatores que podem influenciar na exposição à radiação ionizante dos profissionais que atuam no setor de radiologia. Material e Métodos: A pesquisa aconteceu através do preenchimento de um formulário através do programa Google Forms no mês de outubro de 2020. Foram avaliados 17 profissionais residentes na cidade de Aracaju/SE, com idade entre 25 e 50 anos, de ambos os sexos. A pesquisa analisou aspectos como: gênero, área de formação, faixa etária, qualificação profissional, tempo de atuação, turno, jornada semanal e capacitação para atuação. Resultados: Dos resultados avaliados, 53,2% dos profissionais são homens e 36,7% mulheres. Entre os avaliados 41,2% são especialistas, 23,5% possuem nível superior completo, 17,6% possuem nível técnico e 11,8 % possuem mestrado. O tempo de atuação na radiologia variou entre 8 meses e 25 anos. Referente ao turno, 52,9% trabalham em turno integral, 29,4% em turno vespertino, 17,6% em turno integral. Respeitante a outro vínculo, 75% dos profissionais afirmaram não possuir outro vínculo e 25% afirmaram que possuem outro vínculo. Foi possível averiguar que 35,3% dos profissionais possuíam 44 horas de jornada semanal, 11,8% carga horária semanal de 40 horas, 23,5% 30 horas semanais e 29,4% 24 horas semanais. Tocante ao curso de capacitação para atuação na área de radiologia, 94,1% dos avaliados relataram a participação. Sobre treinamento e orientação sobre os riscos ocupacionais no setor de trabalho, 88,2 % afirmaram terem sido orientados e 11,8% não terem sido orientados. Atinente à capacitação para adoção de medidas em ocorrência de acidente ocupacional provocado pela radiação ionizante, 81,2% relataram saber agir em situação de acidente e 18,2% afirmaram não saber agir. Dos avaliados 25% já se submeteram a altas doses de radiação, excedendo os limites estabelecidos pelo dosímetro. Além disso, 11,8% afirmaram não haver nenhum treinamento sobre riscos ocupacionais no seu setor de trabalho, 12,5% mencionaram ainda não haver orientação referente ao descarte dos resíduos gerados pelos exames radiológicos. Conclusão: O estudo apresentou como limitação uma pequena amostra. Todavia, foi possível analisar que boa parte dos avaliados trabalham acima do limite semanal. Além disso, alguns profissionais sinalizaram falta de capacitação e orientação, podendo esse fator ser suficiente para ocorrência de acidentes. A exposição à radiação ionizante durante o trabalho pode ocasionar drásticas consequências aos profissionais da área radiológica.
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