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Controle respiratorio

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Controle respiratório 
 
Referência • Tratado de fisiologia médica, CAPÍTULO 42 - Regulação da Respiração | John 
E. Hall, https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535285543 
 
O controle respiratório fica no tronco encefálico 
 
Centro pneumotáxico – realiza inibição da inspiração 
 
Grupo respiratório dorsal (GRD) – onde chegam os nervos vago e glossofaríngeo. O 
local de encontro desses nervos é chamado de núcleo (núcleo do trato solitário). 
 
Grupo respiratório ventral (GRV) – está relacionado com expiração e inspiração 
forçada – musculatura acessória. Ele será ativado quando necessitamos de um volume 
de ar maior que o volume corrente (VC). 
 
 
 
 
Centro respiratório se divide em três agrupamentos principais de neurônios: 
 
(1) o grupo respiratório dorsal, situado na porção dorsal do bulbo, responsável 
principalmente pela inspiração; 
 
(2) o grupo respiratório ventral, localizado na parte ventrolateral do bulbo, 
encarregado basicamente da expiração; 
 
(3) o centro pneumotáxico (grupo respiratório pontinho), encontrado na porção dorsal 
superior da ponte, incumbido, essencialmente, do controle da frequência e da amplitude 
respiratória. 
 
Grupo Respiratório Dorsal (GRD) 
GRD se situa no interior do núcleo do trato solitário (NTS) NTS corresponde à terminação 
sensorial dos nervos vago e glossofaríngeo, que transmitem sinais sensoriais para o 
centro respiratório a partir de: 
(1) quimiorreceptores periféricos; 
(2) barorreceptores; 
(3) vários tipos de receptores nos pulmões 
 
Sinal inspiratório em rampa: 
A inspiração ela demora em média 2-3 segundos, a partir desse momento temos o 
volume corrente (500 mls). Por outro lado, com o bloqueio dessa inspiração levamos um 
tempo ainda maior para expirar esse ar. Esse sinal apresenta interrupção abrupta durante 
aproximadamente os 3 segundos seguintes, o que desativa a excitação do diafragma e 
ele vai relaxar (retração elástica dos pulmões e da parede torácica – expiração). 
 
 
 
GRD envia pulsos para a contração do diafragma – inspiração. O pneumotáxico vai cortar 
esse estimulo. 
 
 
O estimulo por mecanorreceptores é um reflexo. 
 
Centro pneumotáxico (CP) 
 
O efeito primário desse centro é o de controlar o ponto de “desligamento” da rampa 
inspiratória, controlando, assim, a duração da fase de expansão do ciclo pulmonar. 
 
Quando o sinal pneumotáxico é intenso, a inspiração pode durar até 0,5 segundo, 
promovendo apenas leve expansão dos pulmões; 
 
Quando esse sinal é fraco, a inspiração pode prosseguir por 5 segundos ou mais, 
enchendo os pulmões com excesso de ar 
 
Durante o inicio da inspiração o GRD envia um sinal positivo pro diafragma e negativo 
pro CP. Ao atingir o volume correndo o GRD para de enviar um sinal negativo pro CP e 
o CP envia um sinal negativo pro GRD que inibe o estimulo da inspiração. 
 
Sinais sensoriais neurais provenientes dos pulmões também ajudam a controlar a 
respiração 
 
Receptores de estiramento, situados nas porções musculares das paredes dos brônquios 
e dos bronquíolos, em todo o parênquima pulmonar, responsáveis pela transmissão de 
sinais pelos nervos vagos para o grupo respiratório dorsal de neurônios, quando os 
pulmões são excessivamente distendidos. 
 
Quando os pulmões são excessivamente insuflados, os receptores de estiramento ativam 
resposta de feedback apropriada que “desativa” a rampa inspiratória e, 
consequentemente, interrompe a inspiração. 
 
O reflexo de Hering-Breuer provavelmente não é ativado até que o volume corrente 
aumente para valor superior a três vezes o normal (> que cerca de 1,5 litro por 
movimento respiratório). 
 
Portanto, esse reflexo parece ser, sobretudo, mecanismo protetor para evitar a insuflação 
pulmonar excessiva, e não componente importante no controle normal da ventilação. 
 
Reflexo mais observado no recém nascido 
 
Controle químico da respiração 
 
Área quimiossensível – Encontra-se bilateralmente na superfície ventral do bulbo. 
Área sensível às alterações sanguíneas da PCO2 ou da concentração de íons H+ 
 
 
 
Esses neurônios são na real sensíveis ao hidrogênio 
 
Células glomosas (parte aórtica) elas são capazes de identificar os niveis de oxigenio, 
aumenta a concentração de potassio, o que causa a despolarização da membrana e abre 
os canais de cálcio, o influxo de cálcio dentro da célula causa o deslocamento das 
vesículas contendo atp e acetilcolina.

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