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RAIZES DE PSICOLOGIA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
FICHAMENTO
Matéria - História da psicologia
FREIRE, Izabel Ribeiro. Raizes da psicologia. 7º Edição. Petrópolis, 2002.
Síntese
O livro “Raízes da psicologia” apresenta a história da psicologia de um ângulo inovador. A autora fornece o conhecimento do surgimento das raízes da psicologia apontando como seus elementos isolados e autônomos se interpenetram podendo chegar em um conjunto unitário, acompanhando todo seu desenvolvimento e alteração de forma cronológica, desde a idade média até dos dias atuais, exibindo também suas relações com a história do homem e a história da humanidade. Ela apresenta isso em três fases: A fase pré-científica; a fase cientifica e a visão da psicologia atual. Com objetivo de evidenciar toda a evolução da psicologia, para que possamos alcançar suas raízes e construir um conhecimento e compreensão por esta ciência de forma sucinta. 
Principais ideias
PARTE I- A psicologia filosófica ou pré científica. 
“A Grécia, como se sabe, foi o berço da civilização ocidental. Um dos fatores que justifica essa afirmativa consiste no fato de ter sido lá que se iniciou o estudo da filosofia que dominou em todo o Ocidente. A psicologia, como já se disse, fazia parte da filosofia, e como é natural teve lá, também, sua origem, pois o seu estudo iniciou-se com o estudo da filosofia. Os primeiros filósofos conhecidos surgiram por volta do século VI a.C...” (pág 11)
A autora começa com o estudo da filosofia, seu início, dito por ela como período cosmológico, pois os filósofos da época buscavam entender o cosmos, a origem das coisas, suas leis e constituições a partir do pressuposto de que o universo era composto por elementos simples, onde iniciaram então a busca por um elemento primordial. Foi citado alguns filosofos importantes desse período:
Tales de mileto (640-548 a.C.) era geômetra, astrônomo, físico, político, comerciante. Foi o primeiro filosofo do período cosmológico a expor uma ideia. Para ele essa substancia primordial era agua, uma substancia fundamental e que permanece estável mesmo com mudanças, mas não encontrou uma unidade fundamental do universo. 
Heráclito de Éfeso (540-475 a.C.) também não encontrou uma unidade fundamental do universo. A partir da sua ideia de que o mundo estava em constante mudança, deu importância a um elemento que faz parte processo de mudança e não há um estático. Portanto Heráclito encontrou no fogo esse elemento básico para o universo já que era ligado a mudança. Ele também teve importância na psicologia lembrando os psicólogos que eles não trabalham com uma unidade estável, mas sim com processos mutáveis que variam constantemente.
Pitágoras de Samos (570-496 a.C.) fez parte de diversas áreas, chamou atenção principalmente na filosofia e na matemática, inclusive foi fundador da numerologia. Acredita-se que Pitágoras não deixou nenhuma obra escrita. “O ser permanente que a filosofia buscava encontrava-se nos números". Pitágoras acreditava no número como essência permanente das coisas. (Pág. 12) foi importante na psicologia através de seus métodos quantitativos, ajudando-a tornar-se uma ciência. 
Anaxágoras de Clamem-nas (499-428 a.C.) não foi elementista pois não buscou explicar o universo através de uma única substancia mas acreditava na existência de um tipo de semente que seria o responsável pelo princípio de tudo. Dizia que “tudo está em tudo” (Pág. 12). Apontando que todas as coisas vieram de uma única “semente”. Acreditava na força divina para a criação do universo.
Demócrito de Abdera (460-370 a.C.) foi o principal e verdadeiro elementista deste período, pois acreditava que o universo era composto de átomos, um material indivisível que dava forma, tamanho, posição das coisas e se moviam constantemente e de várias formas. Ele admite que existe o átomo da alma e o átomo do corpo. Portanto ambos estavam destinados a decomposição e fim. Fez parte do determinismo, pois acreditava que a ação do homem tinha interferência externa. 
2. Período Antropocêntrica da antiguidade: os filósofos e as verdadeiras raízes psicológicas. (pág 16)
Os sofistas:
Os sofistas eram professores ambulantes que ensinavam jovens a arte da retórica, diferentes das instituições tradicionais de ensino da época, com um custo. Faziam com que os jovens fossem críticos, já que o Estado grego exigia um político bom na fala para conseguir convencer as massas. Eles não estavam em busca da verdade absoluta, para eles não dava para provar se algo é certo ou errado, verdadeiro ou falso, portanto eles buscavam uma boa construção de argumentos.
Os filósofos clássicos:
Sócrates (436-336 a.C.) de Atenas, Grécia, é muitas vezes confundido com os sofistas. Sócrates acreditava que o conhecimento do eu era essencial para encontrar a virtude “conhece-se te a ti mesmo”. Dado ao fato de que nossos sentidos nos iludem e os conhecimentos que nos acerca serem falhos. Para ele sábio é aquele que admite sua ignorância, pois através dela é possível fazer questionamentos que aprimoram nosso conhecimento sobre determinadas coisas. Ele cria então um método chamado “Maiêutica” como sendo o parto das ideias. Sócrates era um crítico, criticou até o sistema democrático da época que o fez conhecido e uma influência na filosofia, mas que causou sua morte.

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