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Funções A B É uma função A B f É uma função A B f Não é uma função f Definição de Função Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}. Se a função que determina a relação entre os elementos é f: A → B é x → 2x Então f(x) = 2x e cada x do conjunto A é transformado em 2x no conjunto B. 1 2 3 4 A B 2 4 6 8 1 3 5 7 O domínio é {1, 2, 3, 4} O contradomínio é {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} O conjunto imagem é {2, 4, 6, 8} Portanto, para essa função: Representação das funções Tipos de Funções Injetora 0 3 5 1 2 5 8 A B -1 2 4 2 5 7 A B Bijetora Cada elemento de A corresponde a um ÚNICO elemento de B, ou seja, no conjunto B, quem leva flechada só leva uma. É injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. Sobrejetora -4 -2 2 3 12 4 6 A B O contradomínio é igual a imagem, ou seja, não "sobra" nenhum elemento em B. f f f Dizemos que uma função f: A → B é injetora quando para quaisquer elementos x1 e x2 de A, f(x1) = f(x2) implica x1 = x2 . Em outras palavras, quando x1 ≠ x2 , em A, implica f(x1) ≠ f(x2). Lembrete para o vestibular: Se uma função é injetora, para toda reta y=b, com b∈B, a interseção do gráfico da função com a reta ocorre no máximo em um ponto. Vamos ver um exemplo. Injetora Observe a função abaixo: Quando consideramos as retas y=5 ou y=-1, elas interseptam o gráfico da função somente uma vez. Porém, quando consideramos a reta y=5/2 ele intersepta gráfico da função em mais de um ponto, ou seja, a função não é injetora. Exemplo Dizemos que uma função é sobrejetora quando para todo elemento de B, existe pelo menos um elemento de A tal que: f(x) = y (sendo x elemento do conjunto A e y elemento do conjunto B) Sobrejetora A função quadrática f(x)=x²-6x+10 não é sobrejetora, mas a função g: ℝ→[1,+∞] é. Função Inversa f -1 2 4 2 5 7 A B f = A→B f = B→A Uma função é inversível, ou seja, possui função inversa, se e somente se, ela for bijetora. Como se determina a lei de formação da função inversa? Além de termos certeza de que é uma função bijetora, precisamos inverter as incógnitas, ou seja, trocar x por y e y por x, e posteriormente isolar a incógnita y. -1 Se pegarmos por exemplo a função f(x) = x + 5. Para sabermos a sua função inversa temos: f(x) = y, então y = x + 5. Invertendo x e y de lugar vamos encontrar a seguinte equação: x = y + 5. Agora, vamos isolar o y: – 5 + x = y y = x – 5 É evidente que, se f(x) soma 5 ao valor de x, então a sua inversa f(x) fará o inverso, ou seja, x menos 5. Exemplo --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- - f(x) f-¹ eixo de simetria -1 Dadas as funções f: A → B e g: B → C, a função composta de g com f é a função h(x) = g(f(x)), que também pode ser representada como gof(x). Porém fog ≠ gof Função Composta h = gof A CB f g Pegando como exemplo as funções f(x) = 2x + 2 e g(x) = 5x. gof(x) = g[f(x)] = g(2x+2) = 5(2x+2) = 10x + 10 fog(x) = f[g(x)] = f(5x) = 2(5x) + 2 = 10x + 2 Exemplo Função Modular f(x) = |x| f(x) = x, se x≥ 0 ou f(x) = – x, se x < 0 O módulo da função faz com que a parte do gráfico que se localiza abaixo do eixo x “reflita” no momento em que toca o eixo x. As vezes, por simplicidade, temos o costume de "cortar" a raiz quadrada com o índice 2. Nada de mal até aí, desde que consideremos que o resultado dessa operação seja o módulo de tal número, e não apenas o número. Importante Mas porque isso é importante? Veremos abaixo: Resolução Simplificada quando o resultado é x Resolução SImplificada quando o resultado é |x|Cálculo Resolução usual Propriedades da Função Modular |x| = |-x| com x ∊ ℝ; |x²| = |x|² = x² com x ∊ ℝ; |x . y| = |x| . |y|, com x |x + y| ≤ |x| + |y|, com x e y ∊ ℝ. e y ∊ ℝ; f(x) = x² + 2x – 3 f(x) = |x² + 2x – 3| Função Afim A lei de formação da função afim é expressa na seguinte fórmula: f(x)=ax+b O gráfico da função afim é uma reta crescente ou decrescente. Só não é considerada uma função afim quando a reta é perpendicular aos eixos x ou y. Função linear A função linear é um caso particular da função afim, sendo definida como f(x) = ax. Quando o valor do coeficiente (a) que acompanha o x da função for igual a 1, a função linear é uma função identidade. Se Δ > 0, a função possui duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2); Se Δ < 0, a função não possui raízes reais; Se Δ = 0, a função possui duas raízes reais e iguais (x1 = x2). As raízes da função depende do discriminante: Δ = b² – 4ac. Portanto, temos as seguintes condições: Função Quadrática As funções quadráticas tem a forma ax²+bx+c. Para resolver uma função quadrática usamos a fórmula de Bháskara. Se a > 0, o gráfico possui uma parábola com concavidade para cima; Se a < 0, o gráfico possui uma parábola com concavidade para baixo. A orientação do gráfico depende do coeficiente a. Assim: Gráfico da Função Quadrática O gráfico da função quadrática é uma curva que chamamos de parábola. Bijetora; Estritamente crescente, para a > 1; Estritamente decrescente, para Podemos afirmar que a função logarítmica é: 0 < a < 1. Função Logarítmica A função logarítmica é a função do tipo f(x) = log x, em que a é a base do logaritmo da função, a é positivo e a ≠ 1. a A função inversaA função inversa da logarítmica éda logarítmica é a a FunçãoFunção ExponencialExponencial Estudo do sinal na Função logarítmica O sinal do logaritmo pode ser negativo ou positivo, e podemos saber o sinal nas seguintes condições: log x > 0 ⇔ x > 1 log x < 0 ⇔ 0 < x < 1 Se a > 1: log x > 0 ⇔ 0 < x < 1 log x < 0 ⇔ x > 1 Se 0 < a < 1: a a a a Função Exponencial é aquela que a variável está no expoente e cuja base: É sempre maior que zero e diferente de um; Não pode ser negativa, nem igual a zero, pois para alguns expoentes a função não está definida. Injetora e Sobrejetora; Estritamente crescente se a > 1; Estritamente decrescente se 0 < a < 1. Podemos afirmar que a função exponencial é: Função Exponencial A função inversa da Exponencial é a Função Logarítmica Função Seno; Função Cosseno; Função Tangente. As funções trigonométricas são funções angulares obtidas através do auxílio do círculo trigonométrico. As principais funções trigonométricas: Funções Trigonométricas 1° quadrante 2° quadrante 3° quadrante 4° quadrante x y Anti-horário y x TangenteSeno Cosseno _1 _1 Quadrantes e Funções trigonométricas -1 -1 Seno = cateto oposto Cosseno = cateto adjacente Tangente = cateto oposto Relações trigonométricas hipotenusa hipotenusa cateto adjacente Estudo de sinais Seno ++ - - Cosseno + +- - Tangente + + - - Ângulos notáveis Os ângulos que chamamos de notáveis são os de 30°, 45° e 60°. Eles são chamados notáveis por causa da frequência com que surgem em problemas e da grande importância para a Trigonometria. Para lembrarmos o seno, o cosseno e a tangente desses ângulos, vamos aprender uma música. Tangente Um, dois, três, três, dois, um, tudo sobre dois. A raiz vai no três e também no dois (HEY). A tangente é diferente, vejam só vocês: raiz de três sobre três, um, raiz de três. Seno Cosseno 30° 45° 60° √ 32 √ √ √ √ 3 2 1 2 1 2 2 2 2 2 3 3 1 √3
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