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IMPACTO DA CRIPTOCOCOSE EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS Criptococose é uma micose sistêmica e oportunista, causada por fungos do mesmo gênero, o Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gatti. A sua transmissão ocorre por inalação dos propágulos que são encontrados em ambientes ricos em nitrogênio como excretas de pássaros, tronco de árvores e solo. Dentre eles, o C. neoformans é o agente patogênico com maior prevalência isso deve-se ao fato de ser um fungo oportunista e sua incidência ser mais comum em pacientes imunocomprometidos por alguma comorbidade, como por exemplo pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA). OBJETIVO: Elucidar a forma de contaminação e disseminação da micose Criptococose em PVHA além de relatar seu quadro clínico. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão com busca ativa em bancos de dados públicos como: PUBMED e SCIELO. Utilizou-se as seguintes palavras-chaves: Criptococose; riscos; HIV. Os critérios inclusão foram artigos publicados no período de 2015 e 2020, na língua portuguesa e inglesa. RESULTADOS: Criptococose é uma das infecções sistêmicas mais prevalentes do mundo, sendo uma das mais incidentes em pessoa com HIV, ocupando o posto de segunda infecção oportunista mais frequente nesses pacientes, onde está relacionada a uma alta taxa de óbitos, chegando a 76% dos casos. A imunidade baixa é consolidada como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da micose, pacientes com HIV apresentam enorme relevância neste ponto pois, o patógeno pode aumentar a capacidade infectiva do vírus, eleva sua replicação e assim piora o estado imunológico do paciente. A infecção possui como sítio inicial de colonização o pulmão, podendo depois se disseminar para sítios como pele, globo ocular, ossos, rins e principalmente sistema nervoso central visto que o fungo possui tropismo pelo SNC. A meningite criptocócica é o quadro clínico mais frequente desta patologia, onde até 73% dos casos em PVHA e pode levar a óbito. Já na infecção pulmonar se não houver o rápido diagnóstico será possível o desencadear um quadro de insuficiência respiratória. CONCLUSÃO: Estudos sobre infecções oportunistas são de extrema importância para a saúde pública, uma vez que a criptococose, em especial, é um risco para as pessoas que convivem com a doença. Além disso, elucidar as formas de contaminação, disseminação e sua epidemiologia podem contribuir para o desenvolvimento de medidas preventivas. Sendo de extrema importância o diagnóstico precoce dessa micose para a diminuição das altas taxas de letalidade associadas a essa patologia.
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