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Embalagem, Unitização e conteinerização

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@laismazzini 
 
Embalagem, Unitização e Conteinerização 
Conforme definição de Kotler (2000), a embalagem é o conjunto de atividade de projeto e 
produção do recipiente ou envoltório de um produto. Mestriner (2001, p. 6) considera a 
embalagem como um importante componente da atividade econômica dos países 
industrializados. “O desenvolvimento da indústria, do comércio, da tecnologia e da própria 
sociedade fez da embalagem um importante componente da vida moderna”. Assim, a 
embalagem incorporou novas funções, tais como: conservar, expor, vender os produtos e 
conquistar os clientes. Para Kotler (2000), muitas empresas consideram as embalagens como 
fator estratégico, utilizando-a como uma ferramenta de marketing, agregando valor ao 
produto, evidenciando a imagem e a marca da empresa. Ballou (2007) ainda considera que a 
embalagem, dentro das atividades logísticas, tem a função de facilitar o manuseio e a 
armazenagem, prover melhor a utilização do equipamento de transporte, proteger o produto, 
alterar a densidade do produto, facilitar o uso do produto e prover valor de reutilização para o 
consumidor. 
Embalagem pode ser considerado como: Conjunto de artes, ciências e técnicas utilizadas na 
preparação das mercadorias, com o objetivo de criar as melhores condições para seu 
transporte, armazenagem, distribuição, venda e consumo, ou alternativamente, um meio de 
assegurar a entrega de um produto numa condição razoável ao menor custo global (MOURA; 
BANZATO, 2007, p. 8). 
A escolha de embalagens deve considerar a quantidade de produtos, número de camadas, 
tipo de material, visando acomodar o produto sem causar danos físicos/ mecânicos 
(CHITARRA; CHITARRA, 1990). 
O objetivo da embalagem é permitir que a mercadoria nela contida chegue a seu destino na 
mesma condição de uso e conservação que apresenta na sua origem e no momento de ser 
embalada. Ela tem como funções (MOURA; BANZATO, 2007): 
• Proteger a mercadoria que comporta. 
• Conter a mercadoria. 
• Comunicar (levar a informação). 
• Usar (facilidade do usuário). 
As embalagens podem ser subdivididas em cinco tipos específicos, sendo elas (MOURA; 
BANZATO, 2007): 
• Contenção ou primária: é a primeira embalagem e fica em contato direto com o 
produto, protegendo-o dos agentes externos. 
• Apresentação ou secundária: envolve a embalagem de contenção, apresentando o 
produto no ponto de venda (consumidor final). 
• Comercialização ou terciária: contém um múltiplo da embalagem de apresentação, 
constituindo a unidade para a extração do pedido (atacadista). 
• Movimentação ou quartenária: múltiplos de embalagens de comercialização para ser 
movimentada racionalmente por equipamentos mecânicos (unitização). Os paletes e 
contêineres se enquadram nesta divisão. 
@laismazzini 
 
• Especiais ou de quinto nível: são embalagens especiais, a exemplo de embalagens 
térmicas e contêineres refrigerados, que têm como função básica manter uma 
temperatura específica. 
 
Unitização é um processo de agrupamento de embalagens (volumes) em uma única unidade 
física, formando um só volume para o manuseio e transporte (BOWERSOX; CLOSS, 2001). Os 
tipos de unitização mais comuns são: 
• Cargas paletizadas: a paletização é a forma mais conhecida e consiste em uma 
plataforma (palete) disposta horizontalmente para o apoio e acondicionamento de 
cargas. No Brasil, os paletes possuem padronização denominada de PBR, tendo como 
principal especificação as medidas de 1000 mm x 1200 mm, medida mais utilizada no 
Brasil, EUA e Europa. Atualmente, é possível encontrar paletes de madeira, metal 
plástico e até mesmo outros componentes, como papelão. 
 
• Cargas preligadas: a carga é condicionada em redes especiais de nylon ou corda, de 
modo a proporcionar fácil manuseio por guindastes, permitindo o aumento da 
velocidade de carregamento e descarregamento. É possível verificar esta prática para 
a movimentação e o transporte de sacarias a seguir. 
@laismazzini 
 
 
• Contêineres: trata-se de um recipiente de metal ou madeira, geralmente de grandes 
dimensões, destinado ao acondicionamento e transporte de carga multimodal. Sua 
utilização é comum em importação e exportação de produtos. 
 
Tipos especiais de unitização: outras formas de agrupar produtos específicos, a exemplo o big 
bag, que são contentores flexíveis de volume médio, utilizados para transporte e 
armazenamento de qualquer tipo de líquidos, granulados ou produtos em pó. Outros 
exemplos são os contentores para líquido. 
@laismazzini 
 
 
As embalagens podem proporcionar a proteção necessária ao produto durante a operação 
logística (armazenagem, transporte, movimentação etc.) no decorrer da cadeia, otimizar 
espaços nos armazéns e transportes, e facilitar a identificação e separação dos produtos, 
evitando retrabalho com correções, entre outros benefícios. Dentro desta “engenharia” ou 
planejamento devem ser consideradas as operações logísticas (armazenagem, transporte, 
movimentação etc.) e respectivas otimizações, assim como a fragilidade do produto e 
resistência a impactos, tipo de produto (produtos especiais, grau de perigo, poder de 
contaminação etc.), valor comercial, entre outros. E sempre que possível deve-se reduzir a 
variabilidade de embalagens, facilitando o armazenamento, o manuseio e a movimentação dos 
materiais, reduzindo o tempo de realização destas tarefas, além da redução de custos. 
Outra decisão a respeito das embalagens é se elas serão retornáveis ou não retornáveis (one 
way). Existe uma forte tendência (em funções legais e ambientais) para que as embalagens 
sejam retornáveis, tanto para o transporte entre fábricas quanto para cargas destinadas a lojas 
varejistas. A característica comum neste processo é um sistema integrado de identificação que 
permite o controle das movimentações das embalagens. E devem ser consideradas as 
vantagens da utilização x vida útil da embalagem (quantas vezes será utilizada), robustez da 
embalagem x redução de avarias, bem como os custos de sua reutilização, envolvendo: 
separação, rastreamento, manutenção e limpeza (logística reversa). 
 
 
 
 
Referência: Processos logísticos - Leonardo Ferreira Rodrigo Furlan de Assis Luis Fernando 
Chiacherine Valdir Esposito Cristiano de Almeida Bredda Romeu Marcelo Kurth

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