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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Relatório de Experimento N° 04 ELETROQUÍMICA Realizado no dia 05/06/2023 David Gustavo Alves de Brito Emile Paola Gomes Lima Marcia Laise Gomes Soares Marcos José Medeiros da Silva Arapiraca/AL JUNHO de 2023 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA David Gustavo Alves de Brito Emile Paola Gomes Lima Marcia Laise Gomes Soares Marcos José Medeiros da Silva Relatório de Experimento N° 04 ELETROQUÍMICA Realizado no dia 05/06/2023 Relatório apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Palmeira dos Índios, para obtenção parcial de nota na disciplina de Química Experimental sob a orientação do professor Israel Crescencio da Costa. Arapiraca/AL JUNHO de 2023 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------04 1.1 OBJETIVO-------------------------------------------------------------------04 1.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA----------------------------------------05 2. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS-----------------------------------------06 2.1 MATERIAL UTILIZADO-------------------------------------------------06 2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL----------------------------------06 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES---------------------------------------------07 4. CONCLUSÕES-----------------------------------------------------------------12 REFERÊNCIAS-----------------------------------------------------------------12 1 - INTRODUÇÃO A eletroquímica é o campo da química preocupado com a conversão de energia elétrica em energia química (células eletrolíticas) e vice-versa (células galvânicas ou eletroquímicas). A eletroquímica pode ser dividida em termodinâmica e cinética. A termodinâmica eletroquímica lida com sistemas em equilíbrio, enquanto a cinética eletroquímica lida com sistemas nos quais uma ou mais reações ocorrem fora do equilíbrio. Neste experimento, algumas reações redox simples serão investigadas, uma célula galvânica será construída e a eletrodeposição de cobre e níquel será realizada. 1.1 – OBJETIVO O objetivo deste experimento é estudar algumas reações redox simples, construir uma bateria primária e conduzir a eletrodeposição de cobre-níquel. Na primeira parte do experimento, o objetivo foi observar reações redox entre diferentes metais e íons metálicos, identificando quais metais são agentes redutores e quais são agentes oxidantes. Na segunda parte do experimento, o objetivo era construir uma célula galvânica, especificamente uma célula de Daniell, para entender seu funcionamento e medir o potencial da célula. O efeito da adição de soluções de hidróxido e sulfeto na reação galvânica também foi investigado. Na terceira parte do experimento, o objetivo era eletro depositar cobre em uma peça metálica (neste caso uma chave) usando um banho de cobre. Outro objetivo foi determinar a massa de Cu(OH)2 precipitada durante a eletrodeposição. Em resumo, este experimento visa fornecer uma compreensão prática das reações redox, operação de células galvânicas e técnicas de eletrodeposição de metais. 1.2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Uma reação redox é uma reação química que envolve a transferência de elétrons entre espécies químicas. Essas reações consistem em duas meias-reações: uma meia-reação de oxidação (perda de elétrons) e uma meia-reação redutora (ganho de elétrons). Durante uma reação redox, os elétrons são transferidos de uma espécie química para outra. Uma bateria galvânica, também conhecida como bateria galvânica ou bateria voltaica, é um dispositivo eletroquímico que converte energia química em energia elétrica por meio de uma reação redox. Consiste em dois eletrodos (ânodo e cátodo) imersos em um eletrólito e conectados por um circuito externo. Durante a operação da célula galvânica, os elétrons são transferidos do ânodo para o cátodo através de um circuito externo, enquanto os íons se movem através da solução eletrolítica para manter a neutralidade elétrica. Uma bateria galvânica envolve uma reação redox que ocorre entre os dois eletrodos (ânodo e cátodo) imersos em um eletrólito. A equação geral para a reação redox em uma bateria galvânica pode ser representada da seguinte forma: Oxidação no ânodo: Anodo(s) → Anodo^n+(aq) + ne^- Redução no cátodo: Catodo^n+(aq) + ne^- → Catodo(s) Aqui, Anodo representa a espécie química oxidada no ânodo, Anodo^n+ representa o cátion formado durante a oxidação, Catodo^n+ representa o cátion presente no cátodo, e Catodo representa a espécie química reduzida no cátodo. Galvanoplastia é um processo eletroquímico no qual o metal é depositado em eletrodos por meio da passagem de uma corrente elétrica. O processo é usado em uma variedade de aplicações, como galvanização de peças metálicas para melhorar a resistência à corrosão, formação de camadas decorativas ou fabricação de dispositivos eletrônicos. Durante a eletrodeposição, os metais são reduzidos nos eletrodos de uma solução eletrolítica contendo íons metálicos. Na galvanoplastia, a reação química que ocorre pode ser representada por uma equação redox. A equação geral para a redução eletroquímica de um metal M em um eletrodo é: M^+(aq) + ne^- → M(s) Onde M^+(aq) é o cátion metálico presente na solução eletrolítica, e n representa o número de elétrons envolvidos na reação de redução. No anodo, onde ocorre a oxidação, ocorre uma reação oposta à redução no cátodo. A equação geral para a oxidação eletroquímica de um metal M em um eletrodo é: M(s) → M^+(aq) + ne^- Portanto, durante a galvanoplastia, ocorre a oxidação do metal no ânodo e a redução do metal no cátodo, permitindo a deposição do metal no eletrodo desejado. 2 - MATERIAIS E PROCEDIMENTO Para as reações de oxi-redução, colocamos um fio de cobre lixado em um tubo de ensaio com 3ml de FeSO4 0,1M, um prego em um tubo de ensaio com 3ml de CuSO4 0,1M e um fio de cobre lixado em um tubo de ensaio com 3ml de AgNO3 0,1M, os quais foram deixados em repouso. Após isso, para a construção da pilha de Daniell, colocamos KCl 0,1M em um tubo em forma de “U”. Tampamos com algodão, sem criar bolhas. Lixamos as lâminas de Zn e Cu, lavamos com água destilada e secamos com algodão. Transferimos para um béquer 70ml de ZnSO4 0,1M e para outro, CuSO4 0,1M. então, mergulhamos a lâmina de Zn no ZnSO4 0,1M e o cobre no CuSO4. Colocamos a ponte salina mergulhada e entre os béqueres e conectamos os eletrodos com voltímetro e lemos o potencial da cela. Retiramos a ponte, lemos, colocamos novamente e então lemos de novo. Adicionamos 20ml de NaOh 1,75M no CuSO4 0,1M e lemos o potencial da pilha. Adicionamos 20ml de sulfeto de sódio 1,0M, com agitação, no ZnSO4 0,1M. Montamos a pilha com uma nova cela de Cu/Cu2+ , lemos o potencial e anotamos mudanças de aparência. Para a Eletrodeposição de cobre pegamos a chave, lixamos, lavamos com água destilada e depois com álcool etílico. Secamos e fizemos sua pesagem sem tocar. Medimos 10g de sulfato de cobre e em 50ml de água com 1g de ácido sulfúrico mergulhamos um fio de cobre e outro fio de cobre foi usado para amarrar a chave. Conectamos estes eletrodos na fonte e aguardamos a eletrodeposição. Quando ficou marrom metálico, lavamos com água destilada e então álcool etílico, secamos e pesamos. Para a eletrodeposição de níquel, nós então medimos 6g de sulfato de níquel, 0,75g de cloreto de amônio e 0,75g de ácido bórico e dissolvemos em 50ml de água destilada.Verificamos o ph. Mergulhamos o eletrodo de cobre e a chave, conectados à fonte e esperamos a eletrodeposição, aparecendo uma cor prata metálica. Desconectamos a cela, retiramos a chave, lavamos, secamos e pesamos. Para o tratamento dos dados, foi necessário calcular o número de moles de cobre e de níquel eletrodepositados na chave. 3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES Parte I: Reações de Oxirredução Na primeira parte, obtivemosos seguintes valores conforme apresentados na Tabela abaixo: Tabela 1: Oxidação e Redução da parte I. 𝐹𝑒𝑆𝑂 4 + 𝐶𝑢 Inalterado 𝐶𝑢𝑆𝑂 4 + 𝑃𝑟𝑒𝑔𝑜 Oxida 𝐴𝑔𝑁𝑂 3 + 𝐶𝑢 Reduz Fonte: Autores. Analisando as semirreações, no primeiro caso temos: (reação de oxidação)𝐶𝑢 → 𝐶𝑢 2+ + 2𝑒− (reação de redução)𝐹𝑒 2+ + 2𝑒− → 𝐹𝑒 Observamos que o ferro recebe dois elétrons do cobre, resultando em . A𝐶𝑢 2+ eletronegatividade está relacionada ao raio atômico, conforme indicado pela tabela de potenciais: ε𝑜 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 (𝐹𝑒) = − 0, 44 𝑉 ε𝑜 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 (𝐶𝑢) = + 0, 34 𝑉 O potencial negativo do ferro indica que ele é um melhor agente redutor do que o cobre, porém, como não temos ferro líquido, nada acontece. No tubo contendo uma solução de sulfato de cobre e um prego de ferro, notamos que ele fica mais escuro, semelhante a uma ferrugem, devido à seguinte reação: 𝐶𝑢𝑆𝑂 4 + 𝐹𝑒 → 𝐹𝑒𝑆𝑂 4 + 𝐶𝑢 Como o potencial do cobre é superior, o Cu atua como agente oxidante, e as semi reações correspondentes são: 𝐶𝑢 2+ + 2𝑒− → 𝐶𝑢 ε𝑜 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 (𝐶𝑢) = + 0, 34 𝑉 𝐹𝑒 → 𝐹𝑒 2+ + 2𝑒− ε𝑜 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 (𝐹𝑒) = − 0, 44 𝑉 No tubo contendo um fio de cobre e uma solução de nitrato de prata, observamos a formação de um sólido prateado, de acordo com a seguinte reação: 𝐴𝑔𝑁𝑂 3 + 𝐶𝑢 → 𝐶𝑢𝑁𝑂 3 + 𝐴𝑔 (𝑠) O poder de redução da prata é menor do que o do cobre, portanto, ocorre a redução, e as semi reações envolvidas são: 𝐴𝑔 2+ + 2𝑒− → 𝐴𝑔 ε𝑜 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 (𝐴𝑔) = + 0, 80 𝑉 𝐶𝑢 → 𝐶𝑢 2+ + 2𝑒− ε𝑜 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 (𝐶𝑢) = + 0, 34 𝑉 O cobre possui um potencial de redução menor, tornando a prata o agente oxidante. Parte II.1: Construção da Pilha de Daniell Na segunda parte, montamos o esquema da pilha de Daniell, conforme o esquema abaixo: Figura 1: Representação da montagem da célula de Daniell. Fonte: Web. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/pilha-daniell.htm. Observamos que a seguinte reação ocorre de forma espontânea: 𝑍𝑛 (𝑠) + 𝐶𝑢2+ ↔ 𝑍𝑛2+ + 𝐶𝑢 (𝑠) Podemos representar essa reação de forma esquemática, que pode ser adaptada para diferentes pilhas com diferentes eletrodos metálicos: 𝑍𝑛 𝑍𝑛2+||| ||| 𝐶𝑢 2+||| |||𝐶𝑢 Nessa reação, cada átomo de zinco fornece dois elétrons para os íons cobre, . As𝐶𝑢2+ semirreações que ocorrem nos dois eletrodos são: 𝑍𝑛 (𝑠) ↔ 𝑍𝑛 2+ + 2𝑒− ε𝑜 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 (𝑍𝑛) = − 0, 762 𝑉 𝐶𝑢 2+ + 2𝑒− ↔ 𝐶𝑢 (𝑠) ε𝑜 𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 (𝐶𝑢) = + 0, 339 𝑉 O valor da diferença de potencial ( ) é calculado como :∆ε𝑜 ∆ε𝑜 = ε𝑜 𝑐á𝑡𝑜𝑑𝑜 − ε𝑜 â𝑛𝑜𝑑𝑜 ∆ε𝑜 = + 0, 399 𝑉 − (− 0, 762 𝑉) = + 1, 1 𝑉 Portanto, o valor teórico do potencial da célula de Daniell, nas condições padrão, é 1,1V. Foi medido experimentalmente um valor de 1,087 V, que está dentro do esperado. Parte II.2: Efeito do hidróxido e do sulfeto Quando adicionamos 20 mL de uma solução de 1,75M à solução de𝑁𝑎𝑂𝐻 𝐶𝑢𝑆𝑂 4 0,1M em um béquer, observamos a formação de um sólido gelatinoso em toda a mistura, alterando a cor da solução para azul escuro, conforme está representada na equação: Ao adicionar hidróxido de sódio ( ) à solução de , ocorre a seguinte𝑁𝑎𝑂𝐻 𝐶𝑢𝑆𝑂 4 reação: 2𝑁𝑎𝑂𝐻 (𝑎𝑞) + 𝐶𝑢𝑆𝑂 4 → 𝐶𝑢(𝑂𝐻) 2 (𝑠) + 𝑁𝑎 2 𝑆𝑂 4 Com essa adição, o potencial observado foi de 0,935 V. Os hidróxidos ( ) são𝑂𝐻− insolúveis, portanto o hidróxido de cobre forma um precipitado. A equação da reação é: 𝐶𝑢 (𝑎𝑞) 2+ + 2𝑂𝐻 (𝑎𝑞) − → 𝐶𝑢(𝑂𝐻) 2 (𝑠) Observamos que dois ânions de hidróxido reagem com um cátion cobre, formando o precipitado. Calculamos o número de mols e a massa de cobre, assim como a massa do hidróxido que reagiu. Usando cálculos de massa molar, encontramos a massa de como 1,117g. A𝐶𝑢𝑆𝑂 4 partir disso, utilizando regra de três, calculamos a massa de como . Da𝐶𝑢 2+ 445 · 10 −3𝑔 mesma forma, encontramos a massa do hidróxido que reagiu, considerando que o cobre é o reagente limitante. Nesse caso, a massa de é de , resultando em uma2𝑂𝐻 − 23, 8 · 10 −3𝑔 massa de de 0,468g.𝐶𝑢(𝑂𝐻) 2 (𝑠) O precipitado gelatinoso é o hidróxido de cobre, responsável pela diminuição dos íons de cobre na solução. Isso ocorre devido à diluição na solução, o que reduz o potencial. A relação quantitativa entre concentração e potencial de eletrodo é descrita pela equação de Nernst, proposta por Walther Nernst, que relaciona o potencial de eletrodo com a temperatura e a atividade das espécies. A equação de Nernst é expressa como: ε = ε𝑜 − 𝑅𝑇𝑛𝐹 𝑙𝑛 [𝐵]𝑏 [𝐴]𝑎 Se o potencial de eletrodo for expresso em volts e a temperatura for 25°C (298 K), convertendo o logaritmo natural para logaritmo na base 10, temos a forma mais comum da equação de Nernst. Utilizamos essa equação para relacionar a concentração com os potenciais, comparando os valores teóricos com os valores obtidos por meio de um multímetro para quatro células com concentrações variáveis de ( ) e𝐶𝑢𝑆𝑂 4 10−1, 10−3, 10−5 𝑒 10−7 𝑀 concentrações fixas de (0,1M). Tomando como base a reação global:𝑍𝑛𝑆𝑂 4 .𝑍𝑛 (𝑠) + 𝑍𝑛 (𝑎𝑞) 2+ → 𝑍𝑛 (𝑎𝑞) 2+ + 𝐶𝑢 (𝑠) Tabela 2: Relação da concentração com o potencial. Concentração ε padrão ε medido 10−1 1,10 V 1,087 V 10−3 1,04 V 1,013 V 10−5 0,98 V 0,980 V 10−7 0,92 V 0,936 V Fonte: Autores. A partir dos dados experimentais, observamos que quanto mais diluída a solução de , menor é o potencial da célula. Isso ocorre porque quanto menor a concentração do𝐶𝑢𝑆𝑂 4 sal, menor será a concentração dos íons na solução, resultando em uma quantidade menor de íons de cobre disponíveis para se reduzir e receber elétrons. Parte III.1: Eletrodeposição do cobre Durante a etapa de cobreação, a chave foi lixada para remover completamente o revestimento anterior. Em seguida, ela foi lavada com água destilada e álcool etílico, e sua massa foi determinada em uma balança semi-analítica, resultando em 7,5981 g. Posteriormente, preparamos um banho de cobre pesando 10 g de sulfato de cobre e dissolvendo essa massa em 1 g de uma solução aquosa de ácido sulfúrico, conforme indicado pela reação abaixo: 𝐶𝑢 (𝑎𝑞) 2+ + 2𝑒− → 𝐶𝑢 (𝑠) 0 Dessa forma, os íons de cobre depositaram-se sobre a chave como resultado tanto da redução da solução de sulfato de cobre quanto da oxidação do ânodo de cobre presente na célula eletrolítica. Após algum tempo, percebemos que cometemos um erro ao conectar os eletrodos à solução, resultando em uma chave completamente escura. Mesmo assim, pensamos na chave escura e a quantidade de massa depositada na chave foi de 0,0198 g. Parte III.2: Eletrodeposição do níquel No experimento de niquelação, a massa da chave foi medida previamente, sendo de 6,814g, e a chave foi preparada para o banho de níquel contendo nitrato de níquel, cloreto de amônio e ácido bórico. Após a dissolução dessas substâncias em 50 mL de água destilada, observamos que o pH da solução era de pH=4. Durante a eletrodeposição do níquel na chave, foi observada a liberação de gás hidrogênio, conforme demonstrado na reação abaixo: 2𝐻 + + 2𝑒 → 𝐻 2 O pH desempenha um papel importante nos banhos de níquel. Para manter um controle adequado, utilizamos o ácido bórico, uma substância tampão. O ácido bórico atua como um tampão, especialmente na conexão entre o cátodo e o banho, onde ocorre um aumento acentuado do pH devido ao consumo de íons e formação de .𝐻 + 𝐻 2 Após aplicar a fonte de energia na célula eletrolítica, observamos que a chave adquiriu uma coloração semelhante à prata metálica. Em seguida, retiramos a chave da solução na qual estava imersa e a lavamos cuidadosamente com água destilada e álcool etílico. Posteriormente, secamos a chave em uma estufa e determinamos sua nova massa utilizando uma balança analítica, que foiregistrada como 5,8334g. 4 - CONCLUSÕES Pode-se concluir que, através dos experimentos à qual foram reproduzidos com o conhecimento da eletroquímica é possível visualizar e entender os resultados obtidos. A oxi-redução ocorre mediante a transferências de elétrons entre dois materiais distintos. O material que doa elétrons sofre uma reação de oxidação, chamado de agente redutor, com o material que recebe elétrons acontece uma reação de redução, que sua por sua vez é o agente oxidante, como ocorre na “Pilha de Daniell”. E ainda conseguir saber quanto está sendo convertido de energia química em energia elétrica. A eletrodeposição se constitui em um processo que tem por principal finalidade proteger uma peça metálica contra corrosão, através do revestimento com outro metal. O metal impede a interação da peça com o ar, umidade, assim evitando, a corrosão. Dependendo do metal utilizado para o revestimento se altera o nome do processo, como, por exemplo: niquelação, galvanização, prateação e entre outros. Com tudo, fundamenta-se a importância do conhecimento prático e teórico da eletroquímica. 5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Russel, J. B. Química Geral, Vol. 1. 2ª edição, São Paulo; Makron Books, 1994. Cook, A . G.; Tolliver, R. M. and Williams, J. E., J. Chem. Educ., 1994, 71, 160. Morris, H.; Arena, S., Fundamentos de Química Geral” 9ª e d. Editora LTC, cap. 1 1998. QUESTÕES 1)Consulte uma tabela de potenciais e calcule o para cada equação química da(△ε0) parte I. Baseado nos valores destes potenciais qual é o metal com maior caráter redutor? o cobre metálico é um agente redutor mais forte (perde elétrons mais facilmente) do que a prata metálica. 2) Suponha que você tenha um soldadinho de chumbo e que deseja protegê-lo da corrosão. Isto pode ser feito guardando-o numa solução adequada. Entre as soluções utilizadas na parte II qual (ou quais) você escolheria para proteger o brinquedo? A eletrodeposição, pois seria necessário o revestimento com outro metal resistente a oxidação, como o processo da galvanização, a qual é muito utilizado. Assim de forma adequada o brinquedo estaria protegido da corrosão. 3) Explique a função da ponte salina numa pilha. A função da ponte salina é permitir a migração de íons. Assim, ela ajuda a fazer com que as cargas positivas e negativas em cada solução permaneçam em equilíbrio. Com isso, ela permite o prolongamento do funcionamento da pilha.