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Odontologia Hospitalar 
 
Introdução 
• A odontologia hospitalar se divide em serviço público e empresas privadas. 
 
• Algumas unidades hospitalares optam por demanda de serviço e contratam alguma empresa privada 
que presta esse serviço, para que haja diminuição de custo. 
 
• O CD deve identificar e determinar a necessidade de intervenções que possibilitam a redução dos 
riscos futuros e minimizando fatores que podem ter influência negativa no tratamento dos pacientes 
sistematicamente comprometidos. 
 
• Pacientes que são comprometidos, uma simples raspagem pode melhorar seu quadro clinico, uma vez 
que houve remoção de foco de infecção. 
 
• A laserterapia é um auxiliar no tratamento hospitalar, ajudando nas cicatrizações de lesões em um 
tempo menor do que seria o convencional se ela cicatrizasse sozinha, pois sozinha poderia levar muito 
tempo e assim estar sujeito a infecções. 
 
• Na odontologia hospitalar também são feitas adequações bucais, diminuindo focos de infecção, 
lesões, etc, que melhoram o quadro clinico do paciente. 
 
Paradigmas da saúde bucal e sistêmica 
 
I - 
 
 
 
II - 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A odontologia hospitalar é a mesma odontologia, mas dentro desse ambiente é necessário saber que as 
condições e os cuidados são diferentes. 
Condição 
Sistêmica 
Condição 
Bucal 
Resultado positivo de saúde 
bucal 
 
Impacto 
Tratamento da 
Condição bucal 
Condição 
Bucal 
 
Condição 
Sistêmica 
 
Resultado positivo de 
saúde bucal 
 
Redução de 
Custos 
Impacto 
Tratamento da 
Condição bucal 
História da odontologia hospitalar 
• Século XIX- Simon Hullihen e James Garretson iniciaram o desenvolvimento da pratica odontológica 
no ambiente hospitalar (cirurgia bucomaxilofacial). 
 
• Século XX- Criação do departamento da odontologia hospitalar no hospital geral da Filadélfia. 
 
No Brasil 
• 1940 – Santa Casa de misericórdia em SP (Dr. Mario Graziani) 
• 1945- Hospital das clinicas da faculdade de medicina da USP 
• 2004 – Foi fundada em Porto Alegre com o objetivo de sistematizar e unificar os procedimentos, 
incentivar a participação do CD em gestão e comissões hospitalares, e apoiar pesquisas em 
odontologia hospitalar em todo o país. 
• 2005 – Santa Casa de Misericórdia Barretos - Odontologia foi definidamente incorporada a UTI (Dra. 
Teresa Márcia Nascimento de Morais). 
• 2008 – Criação do departamento de odontologia – AMIB 
 
O que tem mudado de 10 anos pra cá na odontologia hospitalar 
• Atendimento baseado em evidencias 
• O reconhecimento pela comunidade cientifica e órgãos governamentais 
• Gestão hospitalar - $$$ - a implementação diminui custos para o hospital 
• Exigência dos pacientes (conhecimento) 
 
Estruturação da atenção em saúde bucal no 
SUS 
 
 
 
ATENÇÃO PRIMÁRIA 
• UBS – Unidade básica de 
Saúde 
• USF – Unidade de Saúde da 
família 
• UOM – Unidade 
odontológica móvel 
 
• Ações coletivas. Educação-
prevenção de agravos- 
diagnóstico, dentística, 
cirurgia básica, periodontia 
básica, emergência. 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO SECUNDÁRIA 
 
 
• CEO – Centro de 
especialidade odontológica 
• AME – Ambulatório 
médico de especialidades 
• UPA – Unidade de pronto-
atendimento 
• CEO: Educação-prevenção 
de agravos-diagnósticos, 
endodontia, periodontia, 
cirurgia de média 
complexidade, PNE, prótese 
• AME: Educação-prevenção 
de agravos-diagnostico, 
endodontia, periodontia, 
cirurgia de média 
complexidade, PNE com ou 
sem sedação 
• UPA: Emergências 
 
 
ATENÇÃO TERCIÁRIA 
 
• Hospitais 
• PS – Pronto Socorro 
• HOSPITAIS: Cirurgias 
maiores, traumatologia, 
PNE, Reabilitação, 
odontologia hospitalar 
• PS: Emergências 
Informações 
• O hospital deve ser uma instituição dinâmica, em constante evolução e adequação, que tem como 
meta prover assistência à saúde de forma integral e de qualidade. 
 
• O atendimento de pacientes em nível hospitalar antes era baseado na atuação médica. 
 
• O CD precisa se aprofundar no estudo de clinica medica para que tenha compreensão das doenças 
gerais e de suas etiopatogenias, bem como dos mecanismos de diagnostico e das terapias a serem 
aplicadas. 
 
• Nos ambientes hospitalares existem siglas médicas, que o CD hospitalar deve ter compreensão, por 
exemplo: 
DD: Decúbito dorsal 
CID: Classificação internacional da doença 
QT: Quimioterapia 
IRC: Insuficiência renal crônica 
Entre outras... 
 
• Interdisciplinaridade e cuidado integral: várias profissões passam a integrar a equipe de atenção ao 
paciente. 
 
Áreas da odontologia em âmbito 
hospitalar 
• Cirurgia bucomaxilofacial 
• Pacientes com Necessidades Especiais 
• Odontologia hospitalar 
 
A ODONTOLOGIA HOSPITALAR APLICA UM 
CONJUNTO DE AÇÕES 
• Preventivas 
• Diagnosticas 
• Terapêuticas 
• Paliativas em saúde bucal 
 
A ATUAÇÃO DO CD DEPENDE DA ESTRUTURA 
E DO PERFIL HOSPITALAR 
• Infantil (teste da linguinha, amamentação, 
etc) 
• Oncológico 
• Maternidade 
• Pronto socorro 
• UTI 
 
Locais de atendimento 
 
ÂMBITO AMBULATORIAL 
• Atendimento preventivo e curativo; mais 
deslocamento 
 
 
LEITO HOSPITALAR 
• Atendimento preventivo e curativo; materiais e 
equipamentos adaptados; menos 
deslocamentos 
 
 
UTI 
• Cuidados especiais e constantes; Equipe com 
treinamento; Protocolos 
 
 
CENTRO CIRURGICO 
 
 
• Sob anestesia geral; politraumatizados; PNE 
 
Equipe de saúde bucal 
• Cirurgião-Dentista e Técnico em saúde bucal. 
• Os cuidados bucais também deverão ser executados pelas equipes de enfermagem (auxiliares e 
técnicos), seguindo orientações e protocolos do CD responsável. 
• Hoje não se encontra tanto o TSB dentro do ambiente hospitalar, mas o CD realiza orientações aos 
técnicos de enfermagem e enfermeiros para a realização de alguns cuidados. 
 
Atribuições do dentista em âmbito hospitalar 
• Diagnostico de lesões bucais e auxilio no tratamento de manifestações bucais oriundas de doenças 
sistêmicas. 
 
• Diagnóstico e tratamento das condições bucais que possam acarretar complicações infecciosas, 
hemorrágicas, neurológicas ou cardiovasculares, seja em função das condições locais e sistêmicas, 
seja em decorrência de tratamento ao qual o paciente estar submetido. 
 
• Diagnóstico e tratamento das condições bucais que possam colaborar para a manutenção ou piora de 
desordens sistêmicas graves. 
 
• Atuação previa a terapias que possam acarretar complicações orofaciais ou sistêmicas futuras. 
 
• Atendimento a pacientes internados que apresentem dor e ou infecção de origem odontológica 
 
• Atendimento de quaisquer condições que justifiquem intervenção em ambiente hospitalar, em função 
do risco de complicações infecciosas ou hemorrágicas tanto em nível local quanto sistêmico. 
 
Resoluções 
 
Resolução CFO – 118/2012 
 
Art. 26. 
 
• Compete ao CD internar e assistir pacientes em 
hospitais públicos e privados, com ou sem 
caráter filantrópico, respeitadas as normas 
técnico-administrativas das instituições. 
 
 
Art. 27. 
 
• As atividades odontológicas exercidas em 
hospital obedecerão às normatizações 
pertinentes. 
 
 
 
Art.28. 
 
• I – Fazer qualquer intervenção fora do âmbito 
legal da odontologia e; 
• II – Afastar-se de suas atividades profissionais 
mesmo temporariamente, sem deixar outro CD 
encarregado do atendimento de seus pacientes 
internados ou em estado grave 
 
Resolução CFO – 162/2015 
• Reconhece o exercício da odontologia hospitalar 
• Carga horaria: 350 horas (70% - 30%) 
 
 
 
 Art. 5 – são consideradas disciplinas básicas 
 
• A- Rotina hospitalar (gestão, bioética, 
biossegurança, prontuário, prescrição, rounds, 
pratica clínica, segurança do paciente, urgência 
e emergência). 
 
• B- Propedêutica clínica (interpretação de 
exames, principais agravos, pacientes 
sistematicamente comprometidos, interações 
medicamentosas). 
 
• C- BLS (Basic Life Support) 
 
 
 
Resolução CFO 163/2015Art. 1 
• A odontologia hospitalar é uma área da odontologia que atua em pacientes que necessitem de 
atendimento em ambiente hospitalar, internados ou não, ou em assistência domiciliar. Tem como 
objetivos: 
- Promoção da saúde 
- Prevenção 
- Diagnostico 
- Tratamento de doenças orofaciais 
- Manifestações bucais de doenças sistêmicas ou de consequências de seus respectivos tratamentos 
 
Art. 2 – AS AREAS DE ATUAÇÃO DO HABILITADO EM ODONTOLOGIA HOSPITALAR, INCLUEM: 
• Atuar em equipes multiprofissionais, interdisciplinares e transdisciplinares na promoção de saúde 
baseada em evidencias cientificas, de cidadania, de ética e de humanização 
• Ter competência e habilidade para prestar assistência odontológica aos pacientes críticos 
• Ter competência e habilidade para prestar assistência odontológica aos pacientes em regime de 
internação, ambulatorial, domiciliar, urgência e emergência 
• Saber atuar em casos de emergência medica (suporte básico de vida) 
• Atuar na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente deste processo 
• Aplicar o o conhecimento adquirido na clínica propedêutica, no diagnostico, nas indicações e no uso 
de evidencias cientificas na atenção em odontologia hospitalar 
• Incrementar e estimular pesquisas que permitam o uso de novas tecnologias, métodos e fármacos no 
âmbito da odontologia hospitalar 
• Atuar integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção e recuperação da saúde em 
ambiente hospitalar 
 
 
Resolução CFO – 203/2019 
ART. 1. SERÁ CONSIDERADO HABILITADO PELOS CONSELHOS FEDERAL E REGIONAL DE ODONTOLOGIA, EM 
ODONTOLOGIA HOSPITALAR, O CIRURGIAO-DENTISTA QUE: 
• 1 – Tenha certificado emitido por: instituição de ensino superior; entidades especialmente 
credenciadas junto ao MEC ou CFO; entidades de classe, sociedades e entidades de Odontologia 
Hospitalar, devidamente registradas no CFO. 
 
• 2 – Que a carga horaria mínima do curso seja de 350 horas, sendo 50% aulas praticas e 50% aulas 
teóricas, com relação de no mínimo um professor com habilitação em odontologia hospitalar para 
cada seis alunos no momento da aula pratica. 
 
• 3 – O número máximo de alunos por turma será de 24. O coordenador devera, no mínimo, ter o o 
titulo de mestre e/ou doutor na área. 
 
• 4- Ao final do curso deverá ser realizada uma avaliação teórica, pratica e TCC. 
 
Ministério da Saúde 
• A portaria 1032/2010 inclui serviços odontológicos na tabela de procedimentos ofertados pelo SUS a 
pacientes com necessidades especiais tratados em hospitais, além de ressarcir aos profissionais que 
realizam esses procedimentos de alta complexidade, garante também que procedimentos antes feitos 
na atenção primaria e secundaria, poderão ser realizados na atenção terciaria. 
 
Anvisa – RDC N° 7, 24 de fevereiro de 2010 
ART. 1 
• Ficam aprovados os requisitos mínimos para funcionamento de unidades de terapia intensiva, nos 
termos desta resolução 
ART. 3 
• Esta resolução se aplica a todas as unidades de terapia intensiva gerais do país, sejam públicas, 
privadas ou filantrópicas; civis ou militares. 
 
ART. 18 
Devem ser garantidos, por meios próprios ou terceirizados, os seguintes serviços à beira do leito: 
• Assistência nutricional 
• Terapia nutricional 
• Assistência farmacêutica 
• Assistência fonoaudióloga 
• Assistência psicológica 
• Assistência odontológica 
• Assistência social 
• Assistência clinica vascular 
 
Projeto de Lei 
 
Câmara dos deputados 
PROJETO DE LEI N° 2.776-N, DE 2008 
ART. 1 
• Esta lei estabelece a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia na equipe 
multiprofissional das unidades de terapia intensiva 
ART. 2 
• Em todas as unidades de terapia intensiva, bem como clinicas ou hospitais públicos ou privados em 
que existam pacientes internados, será obrigatória a presença de profissionais da odontologia para 
cuidados de saúde bucal do paciente 
 
PROJETO DE LEI N° 363/2011 
ART. 1 
• Esta lei estabelece a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia nas unidades 
hospitalares 
Senado Federal 
PROJETO DE LEI DA CAMARA N°34 DE 2013 
ART. 1 
• Esta lei dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação de assistência odontológica a pacientes em 
regime de internação hospitalar. 
ART. 2 
• Em todos os casos, a assistência de que trata esta lei só será prestada após consentimento informado 
do paciente ou de seu representante legal. 
ART. 3 
• É obrigatória a disponibilidade de profissionais de odontologia, nos hospitais públicos ou privados, 
para a prestação da assistência de que trata esta lei. Nas UTIS, os cuidados serão prestados por um 
odontólogo, enquanto nas demais unidades, o atendimento poderá ser feito por outros profissionais 
habilitados, sob supervisão de um odontólogo. 
 
Presidencial 
• Veto presidencial em junho de 2019 
• Alegando inconstitucionalidade da matéria, porque a medida violaria a lei de responsabilidade fiscal, 
já que aumentaria a despesa pública obrigatória, sem cancelamento equivalente de outra e sem 
estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro. 
Observações 
• Existe a lei N° 5.163/2018 do estado do MS para a presença de odontólogos em UTIs do Estado 
• Existe a lei N° 4.666/2021 da cidade de Dourados que dispõe sobre a criação do programa para 
prestação de assistência odontológica a pacientes internados em unidades hospitalares 
• Outros lugares como o Paraná, Distrito Federal, Alagoas, São Paulo e São Luiz do Maranhão também 
possuem semelhantes. 
 
Infecção Hospitalar 
 
Podem ser 
• Fúngica 
• Viral 
• Bacteriana 
 
• Quaisquer processos infeciosos adquiridos por um paciente após sua internação em ambiente 
hospitalar 
• Pode ser durante ou após a internação = infecção hospitalar 
• Prejuízos (pacientes/economia hospitalar) 
 
Fatores da Infecção Hospitalar 
• Pacientes nos dias de hoje possuem mais sobrevida e consequentemente maiores comorbidades e 
propensos a adquirir uma infecção em ambiente hospitalar. 
 
• Mais oportunidades de inoculação de microrganismos patogênicos 
 
• Técnicas de prevenção e controle 
 
Etiologia 
AGENTE ETIOLOGICO PREDOMINANTE: BACTERIAS 
• Replicação rápida 
• Transmissibilidade elevada 
• Persistência no meio 
• Resistência antimicrobiana 
• Patogenicidade 
• Staphylococcus aureus/kiebsiella pneumoniae/acinetobacter baumannii/ 
pseudomonos aeruginosa 
 
AGENTE ETIOLÓGICO: FUNGOS 
• Menor incidência 
• Fatores causando aumento: 
• Uso frequente de imunossupressores 
• Uso indiscriminado de antimicrobianos 
• Cândida spp/aspergillus spp 
 
• Protozoários/vírus/ácaros/surtos epidêmicos/situações distintas 
 
Fatores de risco 
AMBIENTE HOSPITALAR 
• Qualidade do ar e água 
• Protocolo de fluxo de serviço (limpeza, esterilização, etc) 
• Quartos de isolamento 
• Vestiários de barreira 
• Qualidade da limpeza e desinfecção do ambiente 
 
PACIENTE 
• Idade 
• Distúrbios nutricionais 
• Diabetes mellitus 
• AIDS 
• Doença pulmonar crônica 
• Neoplasias malignas 
• Insuficiência renal 
• Doenças autoimunes 
Em casos de procedimentos eletivos há a possibilidade de controle de alguns desses fatores. 
 
AGRESSÃO DIAGNOSTICA E TERAPEUTICA 
• Procedimentos invasivos realizados 
• Pneumonia nosocomial – Ventilação mecânica (PRINCIPAL) 
• Infecção trato urinário (sonda vesical) 
• Infecções cirúrgicas – quanto maior o porte da cirurgia, maior a infecção 
• Infecções sanguíneas (cateteres) 
• Medicamentoso (imunossupressores/antimicrobianos) 
 
 
Prevenção e controle 
• Higienização das mãos 
• EPIs 
• Desinfecção e esterilização dos materiais (os materiais devem ser esterilizados dentro da 
central/unidade pois assim o hospital tem a garantia de que foi feito corretamente o protocolo, 
diminuindo assim as infecções. Não pode esterilizar em outro lugar e levar pro hospital) 
 
EM CIRURGIAS ODONTOLOGICASHOSPITALARES 
• Procedimentos eletivos – orientação de tabagismo/controle da glicemia, patologias base, infecções 
ativas 
• Cavidade bucal higienizada 
• Remoção de próteses removíveis 
 
Infecções na cavidade bucal 
• Infecção oral é toda infecção que é encontrada na cavidade oral, podendo comprometer o estado geral 
do paciente e/ou exacerbar condições sistêmicas pré-existentes 
• A cavidade bucal apresenta a microbiota mais diversa e complexa do organismo 
 
• ORIGEM: não odontogênica e odontogênica 
 
Não odontogênica 
 
Candidose (fúngica) 
• Fatores predisponentes: xerostomia, radioterapia cabeça e pescoço, hiposalivação 
• Condições sistêmicas: síndrome da imunodeficiência adquirida, deficiência nutricional, diabetes, etc 
• Tratamento evita a disseminação sistêmica (esôfago/faringe/pulmão) 
• São 4 principais: aguda, crônica, atrófica e hiperplásica 
 
CANDIDOSE AGUDA – PSEUDOMEMBRANOSA 
• Placas brancas removíveis com base 
eritematosa 
• Alteração do paladar/queimação 
• Mucosa jugal/língua/palatos 
 
 
 
CANDIDOSE AGUDA – ATRÓFICA 
• Maculas eritematosas, aspecto brilhante 
• Ardência/queimação 
• Dorso da língua/palato duro/mucosa jugal 
• Pequeno relevo na região 
 
 
CANDIDOSE CRÔNICA – ATRÓFICA 
• Maculas eritematosas, com ou sem petéquias 
• Assintomática/leve ardência 
• Palato duro 
 
 
 
CANDIDOSE CRÔNICA – HIPERPLÁSICA 
• Assintomática 
• Placas brancas sem remoção 
• Mucosa jugal anterior 
• Mais preocupante pela semelhança com 
outras doenças 
 
 
 
 
Queilite angular 
• Fissuras na comissura labial 
• Eritemas e placas esbranquiçadas 
• Staphylococcus aureus 
• Principais fatores: Perca de dimensão 
vertical de oclusão, acumulo maior de 
saliva/umidade na região do ângulo da boca 
e maceração local 
 
 
 
Aspergilose 
• Dentre as fúngicas é a segunda com maior incidência 
• Condições sistêmicas 
• Ulceras dolorosas com evolução para lesões necróticas (cor amarelo acinzentada) 
 
• TRATAMENTO: precoce possui maior eficácia – voriconazol 
 
 
TRATAMENTO – CASOS FÚNGICOS 
• Abordagem de possíveis fatores predisponentes. Se é algo que está sendo causado pela prótese, 
remove-se a prótese 
• Nistatina suspensão 1:100.000Ul/ml – bochecho 4x ao dia, por 14 dias 
• Cetoconazol comprimido 200mg – 1 comprimido ao dia, por 8 dias 
• Fluconazol cápsula 150mg – 1 comprimido ao dia, por 8 dias 
 
Herpes – vírus 
• Simples (HSV 1 e 2) 
• 1 possui maior incidência na cavidade bucal e 
a 2 na cavidade genital 
• Primaria e recorrente. 
 
• PRIMÁRIA: Geralmente na primeira infância e 
assintomática 
• RECORRENTE: Vesículas, ardência, ulceração, 
perca de apetite, etc. 
 
• A recorrente aparece devido a stress, trauma, 
fatores imunológicos. Erupção 
vesicular/ulcerada em pele ou 
mucosa/dor/ardência. 
• Latentes nos gânglios dos nervos sensoriais 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
• PRIMÁRIA: analgésico e orientação 
• RECORRENTE: aciclovir creme: 4x ao dia nas lesões; Aciclovir comprimido 200mg – 6/6h – 5 dias; 
Analgésicos e orientações. 
• Em paciente imunossuprimidos, principalmente internados, quando acomete a recorrente, acontece 
muito maior e o processo de replicação é muito rápido, e o tempo se estende mais. 
 
Varicela-Zoster 
 
• PRIMÁRIA: Catapora ou varicela 
• Vesículas opacas seguidas por ulcerações 
rasas 
• Na primaria não há tanta complicação da 
cavidade bucal. 
 
 
• SECUNDÁRIA: herpes-zoster – idosos, trauma, 
drogas, neoplasia, imunossupressão 
• Manifestações mucocutâneas dolorosas 
• Dor na região do trigêmeo, região torácica ou 
lombar antes mesmo das aparições das 
vesículas ou ulceras 
• Erupção de vesículas unilaterais e dolorosas 
no trajeto do nervo 
• Reativação dos nervos trigeminal, torácico e 
lombar. 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
• Aciclovir creme 4x ao dia nas lesões 
• Aciclovir comprimido 200mg – 6/6 horas, por 5 dias 
• Analgésico 
• Orientações 
Toxoplasmose 
• Protozoário (toxoplasma gondii) 
• Pacientes imunossuprimidos, gestantes e fetos em desenvolvimento possuem maior risco 
• Febre, prostração, dor cervical ou submentoniana (linfonodos) 
 
TRATAMENTO 
• Gestante: sulfatiazida e pirimetamina, prevenção, transmissão e ácido fólico 
• Orientações 
 
Miíase oral 
• Doença parasitaria 
• Larvas de dípteros (moscas) 
• Completam o seu ciclo dentro do corpo 
humano 
• Locais: Bolsas periodontais, feridas de 
exodontias e em pequenas cavidades 
• É mais comum em pessoas acamadas, 
debilitadas, meio rural, que não possuem a 
capacidade de reflexo/defesa 
 
 
TRATAMENTO 
1. Identificação do local de origem 
2. Limpeza da ferida 
3. Remoção da maioria das larvas 
4. 1 dose de ivermectina 6mg (peso kg) 
5. Controle da higiene oral 
 
Odontogênica 
• Decorrem das lesões dentárias e periodontais. 
 
• Pode atingir demais tecidos, através de espaços fasciais por via linfática e/ou hematogênica. Pode 
evoluir para angina de Ludwig, coração, cérebro, pulmão, etc 
 
• Uma microbiota mista, composta de microrganismos aeróbios Gram Positivos e anaeróbios, Gram 
Negativos e positivos. Podem ser usados medicações em conjunto, como em casos de abscessos, por 
exemplo: Amoxicilina e metronidazol. 
 
• Determina a extensão/localização 
• A espessura da cortical óssea que cobre o ápice do dente 
• A distância entre o ápice radicular e cortical óssea 
• Sinais: calor, rubor, tumor, dor e limitações funcionais 
 
 
CARACTERÍSTICAS CELULITE ABSCESSO 
DURAÇÃO Aguda Crônica 
DOR Intensa e generalizada Localizada 
TAMANHO Grande Pequena 
LOCALIZAÇÃO Limites difusos Bem definido 
PALPAÇÃO Pastosa e endurecida Flutuante 
GRAVIDADE Maior Menor 
PRESENÇA DE PUS Ausente Presente 
 
 
Abscesso 
• Geralmente pequenas coleções purulentas, 
circunscritas de baixa gravidade, com 
progressão lenta e causados por bactérias 
anaeróbicas, usualmente com menor risco à 
saúde. 
• Resultado da infecção aguda 
• TRATAMENTO: Drenagem 
 
 
 
Envolvimento de tecidos moles 
• Fragilidade fisiopatológica do osso/inserção muscular 
• Espaços fasciais + exsudato inflamatório 
• Complicações severas; maior morbidade; dificuldade de tratamento 
ANGINA DE LUDWIG (PRINCIPAL ODONTOGÊNICA) 
• Celulite cervicofacial grave 
• Invasão dos espaços 
submentoniano/submandibular/sublingual 
• Dor, trismo, dificuldade de deglutição e 
respiração 
• Possibilidade de atingir mediastino, pela 
região cervical (área eritematosa) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interdisciplinaridade 
 
• Todos os profissionais da área da saúde atuantes no ambiente hospitalar devem estar cientes e aptos 
a desempenharem tanto a multidisciplinariedade quanto a indisciplinariedade, o que exige 
treinamento e disposição de cada um para que elas ocorram. 
 
MULTIDISCIPLINARIEDADE: A multidisciplinariedade é um conjunto de disciplinas a serem trabalhadas 
simultaneamente, destinando-se a um sistema de um só nível e de objetivos únicos. 
 
INTERDISCIPLINARIEDADE: Na interdisciplinaridade há a preservação da autonomia de cada uma das profissões, 
a interdisciplinaridade se constrói a partir de um nível avançado de trocas e de cooperação entre as áreas. 
 
Fisioterapia 
PRINCIPAL OBJETIVO: Tratamento e a prevenção de complicações respiratórias e motoras durante a internação. 
Internações rápidas ou prolongadas 
 
ENFERMARIAS/INTERNAÇÕES 
• São pacientes de complexidade leve a moderada 
• Duração: horas, dias ou meses 
• Cinesioterapia/mecanoterapia/terapias 
manuais/massoterapia/termoterapia/eletroterapia 
• Pacientes de longas internações é possível aplicar 
técnicas para a melhora motora do paciente 
 
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 
• São pacientes de complexidade 
moderada a alta. Pacientes 
entubadose não entubados 
• Reconhecida como especialidade 
(fisio UTI), COFFITO 
• Visa a melhora e/ou reversão do 
quadro clinico que o levou a 
internação, como a prevenção 
das complicações respiratórias e 
motoras 
 
 
 
 
FISIOTERAPIA RESPIRATORIA 
• Otimizar a função respiratória para facilitar 
as trocas gasosas 
• Adequar o suporte respiratório (conferir 
posicionamento) 
• Evitar e tratar complicações pulmonares 
(pneumonias) 
• Manter a permeabilidade das vias aéreas 
• Favorecer o desmame da VM (ventilação 
mecânica) 
 
FISIOTERAPIA MOTORA 
• Manter a força muscular 
• Manter amplitude do movimento 
• Evitar contraturas e ulceras de decúbito 
• Promover independência funcional 
 
 
Ventilação Mecânica 
• Um dos pilares terapêuticos da UTI 
• Manutenção da troca gasosa 
• Aliviar o trabalho da musculatura 
• Reverter/evitar fadiga muscular 
• Diminuir o consumo de oxigênio 
• Permitir a aplicação de terapêuticas 
 
VENTILAÇÃO INVASIVA 
 
• Realizada com a aplicação da pressão 
positiva nas vias aéreas por meio de interface 
(cânula oro ou naso traqueal e a de 
traqueostomia) 
• Pacientes de UTI é preconizado orotraqueal 
e pacientes de longa internação é 
preconizada a traqueostomia 
 
INDICAÇÃO 
• Incerteza da manutenção da permeabilidade 
das vias respiratórias, oxigenação e 
ventilação 
• Apneia 
• Inconsciência 
• Risco de aspiração do suco gástrico 
 
 
 
 
 
TRAQUEOSTOMIA 
• Procedimento cirúrgico com o objetivo de expor a luz da traqueia 
• Em casos de ventilação mecânica prolongada 
• Pacientes oncológicos geralmente possuem e é necessário maiores cuidados 
• Ambas as cânulas apresentam instrumento 
‘’cuff’’ para manter a pressão (EX: 20 a 30 
cmH20), que gera um vedamento da traqueia 
e evita a saída de ar, a broncosapiração, 
infecções 
• O tubo deve respeitar o posicionamento para 
evitar extubação acidental, traumas 
desnecessários 
• A cânula orotraqueal deve permanecer dois 
dedos acima da bifurcação da traqueia 
 
 
CUIDADOS PRINCIPAIS DA VENTILAÇÃO MECANICA 
• Pneumonia 
• Lesões de traqueia e mucosa 
• Extubação acidental 
• Intubação seletiva 
• Cabeceira da cama entre 30-45 graus 
• Aspiração – higiene brônquica 
• Circuito entre cânula e ventilador deve se manter seco 
• O CD vai sempre higienizar a cavidade oral do paciente intubado, pois como a boca fica aberta é 
suscetível à infecções. Limpeza preconizando a clorexidina com gaze, aspirando a cavidade, em alguns 
pacientes também é feito escovação. Sempre diminuir a umidade, diminuindo o risco de infecção 
 
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA 
• Não é empregado o uso de prótese endotraqueal 
• Paciente > interface > ventilador 
 
MASCARAS NASAIS 
• Mais confortável 
• Resistência das narinas ao fluxo de ar 
• Vazamento de ar pela boca 
 
 
 
MASCARA FACIAL OU ORONASAL 
• Maior volume corrente e correção mais 
rápida das trocas gasosas 
 
 
 
MASCARA TOTAL FACIAL: 
• Evita contato, lesão de pele 
• Diminuição no vazamento 
• Maior pressão respiratória 
 
 
 
 
 
DESMAME DA VENTILAÇÃO MECANICA 
• Processo de transição da ventilação artificial para espontânea de pacientes com ventilação invasiva 
mais de 24 horas 
• Atividade mais importante da fisioterapeuta no manejo da ventilação mecânica 
• Reeducação de uma função vital, atividade muscular que depende de um reaprendizado 
• Considerado sucesso de extubação mais de 48 horas sem suporte ventilatório 
 
Fonoaudiologia 
• Atuação em pacientes críticos para reabilitação da deglutição e prevenir pneumonias aspiratórias é 
de grande importância 
• Atuação em pacientes neonato 
• RNPT (recém-nascido pré-termo): avaliação do fonoaudiologia para o processo de transição de sonda 
para via oral (pacientes nascidos antes do tempo) 
• RNT (recém-nascido termo): sonda utilizada se o paciente tem necessidades (paralisia, má-formação, 
etc) 
• Aleitamento materno 
• Teste da linguinha 
• Teste da orelhinha 
 
Deglutição 
• Complexo mecanismo neuromotor que tem por função o transporte do conteúdo da cavidade bucal 
para o estomago 
• Vias neurais; sistema osteomusculoarticular; comando voluntario; intenção de se alimentar 
 
FASE ORAL 
• Voluntaria 
• CAPTAÇÃO: alimento posicionado na cavidade bucal, mastigação organizada 
• PREPARO: Misturado com a saliva para ser umidificado e organizado, para ser ejetado 
• QUALIFICAÇÃO: força que será necessária para ejeção oral (volume/textura/temperatura) 
• EJEÇÃO: posicionado no dorso da língua para a faringe 
 
FASE FARÍNGEA 
• Reflexo 
• Elevação do palato mole para fechar a nasofaringe, a contração peristáltica dos constritores faríngeos 
para propulsionar o bolo pela faringe; mecanismo de proteção das vias respiratórias 
• Área crítica – laringofaringe 
• Deglutição com segurança 
 
FASE ESOFÁGICA 
• Reflexo 
• Contração iniciada na faringe através do esôfago ate estomago 
• Movimentos peristálticos 
 
Disfagia 
• CONCEITO: Alteração em algumas fases da deglutição 
 
• Mecanismo de proteção das vias aéreas – aspiração 
• Quadro nutricional/hídrico 
• Isolamento social 
• Complicações severas – óbito 
 
ETIOLOGIA 
• Neurogênica – sistema nervoso central ou periférico 
• AVE – Acidente vascular encefálico 
• TCE – Traumatismo crânio encefálico 
• Cânulas de intubação 
• Traqueostomia 
• Parkinson 
• Alzheimer 
• Esclerose lateral amiotrófica 
• Mecânica – compromete estruturas envolvidas 
• Cirurgia cabeça e pescoço 
• IOT 
• TQT 
• Malformação da região 
• Psicogênica 
• Em geral pós traumática: fobia ou recusa de se alimentar 
• Quadros de ansiedade/depressivos/conversivos 
 
IOT (INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL) 
• Quando presente altera a deglutição 
• Ulceração da mucosa 
• Traumas laríngeos 
• Diminuição da sensibilidade oral 
• Diminuição do reflexo de tosse 
• Atrofia/diminuição da força muscular 
• Sedação /analgesia 
• Aspirador de saliva e higiene oral diminuem a chance de infecção relacionados a ventilação mecânica 
• Tempo após a extubação – avaliação 
 
• Avaliação da deglutição é multiprofissional 
• Legalmente habilitados para realizar avaliação, diagnóstico e tratamento fonoaudiológicos das 
disfagias orofaríngeas 
• Identificar a capacidade de proteção das vias respiratórias 
• Identificar a capacidade de iniciar a dieta via oral 
• Queixa da deglutição 
• Causa da disfagia 
• Estabelecer objetivos curto/longo prazo 
• Via de alimentação 
• Acompanhamento 
 
Nutrição 
• Desnutrição 
• Avaliação nutricional: qual tipo de alimentação (pastosa/liquida); do que o paciente está precisando 
• Terapia nutricional 
 
NUTRIÇÃO E ODONTOLOGIA 
• ASPECTOS FISIOLÓGICOS: perda e resistência dos músculos, redução da capacidade mastigatória 
• TECIDOS OSSEOS: perdas ósseas, osteoporose (alguns pacientes tem indicação de bisfosfonatos) 
• PERIODONTO: sangramento gengival, alteração da mucosa, perda de suporte 
• GLÂNDULAS SALIVARES: hipossalivação (alteração do paladar/bolo alimentar) 
• DENTES: caries, perdas dentarias 
 
TERAPIA NUTRICIONAL 
• É a prevenção e tratamento de doenças e suas complicações pela alimentação, com o objetivo de evitar 
e ou tratar a desnutrição 
• Desnutrição pode ter alterações nas características na forma física, função corporal e em resultados 
clínicos 
 
TIPOS DE NUTRIÇÃO 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
 
• Passagem de dietas especiais administradas 
pela boca, sondas ou ostomias. 
• A dieta passara pelo sistema digestório 
configurando a chamada nutrição enteral. 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
 
• Quando o paciente não consegue absorver 
por via enteral 
• Utiliza a via intravenosa para administração 
do alimento em forma de solução especial 
parenteral quando a passagem do alimento 
não podeser realizada pelo aparelho 
digestório 
 
• VIA CENTRAL: Introdução do cateter na veia 
cava, jugular ou femural 
• VIA PERIFÉRICA: Introdução do cateter nas 
veias periféricas dos membros superiores 
• PICC: Introdução do cateter pela veia 
periférica do membro superior indo até a veia 
cava. 
 
 
Farmácia 
• A farmácia hospitalar é uma unidade clinica administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico 
• Contribui no processo de cuidado à saúde e melhoria da assistência ao paciente 
 
CICLO DA ASSISTENCIA FARMACEUTICA 
• Seleção 
• Programação 
• Aquisição 
• Armazenamento 
• Distribuição 
• Utilização; prescrição; dispensação; uso 
 
CONTROLE DE ESTOQUE 
• Determinar o que deve permanecer em estoque 
• Estabelecer periodicidade do reabastecimento 
• Armazenar os materiais de acordo com a necessidade 
• Controlar a quantidade 
CONTROLE DE CUSTOS 
• Gastos com compra 
• Custo de armazenagem, 
• Perdas por perecibilidade 
• Custos falta de medicamento 
 
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO 
• Coletivo 
• Individualizado 
• Diminui risco de aplicação de medicação errada 
 
FARMACIA CLINICA 
• Aplica conhecimentos específicos para prevenir e detectar problemas relacionados a medicamentos. 
Avaliando necessidade real 
• Oferecem recomendações sobre medicamentos para os demais profissionais da equipe 
• De maneira colaborativa, compartilhar a responsabilidade pela farmacoterapia dos pacientes 
 
Exames Complementares 
 
Classificação brasileira de ocupações 
• Portaria do ministério do trabalho e emprego n° 397 de 2002, que estabelece a CBO, compete ao CD 
solicitar exames complementares, entre eles, a solicitação de risco cirúrgico e exames laboratoriais 
em geral. 
• Para que os CD possam saber verdadeiramente utilizar os exames laboratoriais, é importante saber 
indica-los e interpreta-los com propriedade e de forma adequada para a prevenção de complicações 
perioperatórias. 
 
Exames laboratoriais/complementares 
• São denominados exames complementares aqueles realizados em local próprio (laboratório, clinicas 
de imagem, etc) 
• Exames laboratoriais são importantes na definição do diagnostico, quando este não pode ser 
esclarecido exclusivamente pelos dados de história clínica e exame físico 
• Compete ao CD solicitar e interpretar os exames complementares, prevenir situações sistêmicas, 
garantir prognostico, diminuir ou antecipar complicações; contraindicar procedimentos cirúrgicos 
invasivos 
• A clínica sempre será soberana aos exames 
• Os exames são para complementar a clínica 
 
Quais exames solicitar? 
• Uma ‘’bateria’’ de exames laboratoriais para todos os pacientes? 
• Por idade ou estado físico? Relato de algum histórico? 
• Quais critérios seguir? 
• Qual a competência do CD em solicitar exames laboratoriais? 
• Não se pede os mesmos exames para todos os pacientes; deve-se lembrar que o paciente tem custos 
com exames, portanto não se deve pedir sem necessidade 
 
Quais critérios para solicitação de exames complementares? 
• Observar principalmente a necessidade, importância e presença de aspectos que indiquem a 
solicitação de exames laboratoriais em odontologia 
• Os valores de referência estão descritos nos exames laboratoriais, não sendo obrigatório decora-los 
• Significado de cada alteração encontrada, o que este achado laboratorial trará de intercorrências 
durante o procedimento cirúrgico ou invasivo, ou ainda, que medidas pré-operatórias terão de ser 
empregadas 
• Os principais exames que contribuem para o diagnostico diferencial e planejamento odontológico são 
o Hemograma completo e o coagulograma 
 
Composição do sangue 
 
 
Por que solicitar o hemograma? 
• As condições a serem observadas para a solicitação do hemograma são: complexidade cirúrgica, 
intervenções odontológicas de médio e grande porte, suspeita clínica de anemia ou Policitemia; 
presença de doenças crônicas como: nefropatias, hepatopatias, lúpus eritematoso sistêmico, AIDS, 
neoplasias, alcoolismo, doenças hemorrágicas do trato gastrointestinal; radio ou quimioterapia 
recentes; uso de anticoagulantes; presença de infecção; paciente acima de 60 anos; crianças pálidas e 
hipoativas, má alimentação; e déficit de peso/idade. 
 
Variáveis pré-analíticas 
• Informações do paciente (idade, sexo, etnia, etc) 
• Dados clínicos do paciente (Hipótese diagnóstica) – Pode-se colocar HD no pedido do exame para o 
laboratório 
• Coleta, condições da amostra 
 
Hemograma completo 
 
 
ERITROGRAMA 
(Série vermelha) 
• Hematocito 
• Hemoglobina 
• Hemácias 
• VCM 
• HCM 
• CHCM 
 
 
LEUCOGRAMA 
(série branca) 
 
 
• Contagem total de leucócitos 
• Contagem diferencial de leucócitos 
 
PLAQUETOGRAMA 
(serie plaquetária) 
 
 
• Contagem total de plaquetas 
• Alteração morfológica de alguma série implica algum problema 
 
Alterações morfológicas nos Eritrócitos 
TAMANHO 
• Anisocitose (RDW) = diferentes tamanhos 
• Microcitose (VCM) = tamanho menor 
• Macrocitose (VCM) = tamanho maior 
 
 COLORAÇÃO 
• Hipocromia = HCM baixo 
• Erro técnico = HCM alto 
 
Hipocromia: quadro anêmico 
Hemoglobina baixa: anemia 
 
 
AVALIAÇÕES SEMI-QUANTITATIVAS DAS ALTERAÇÕES 
• Além das descrições genéricas há necessidade de expressar o volume desta alteração. 
• Em geral de expressa por 
 
LEVE + 
 
MODERADA ++ 
 
ACENTUADA 
 
+++ 
MUITO ACENTUADA ++++ 
 
 
ANEMIA 
• DEFINIÇÃO: diminuição da hemoglobina total funcionante na circulação 
• O paciente apresenta anemia por outra causa de base 
• É um sintoma, portanto, condição decorrente de doença subjacente 
 
Alterações morfológicas nos leucócitos 
• Leucócitos são células de defesa, produzem anticorpos ou fagocitam 
• Divididos em tipos por forma e função 
• No exame, se estiverem normais, não vai haver observação. Se tiver alguma observação sobre, É 
ANORMAL, É ALTERAÇÃO. 
 
LEUCOCITOSES – Aumento no número de 
leucócitos 
LEUCOPENIAS – Redução do número de 
leucócitos 
 
• Infecções bacterianas piógenas 
• Inflamações 
• Neoplasias 
• Queimaduras 
• Infarto do miocárdio 
 
• Aplasia medular 
• Viroses 
• Tuberculose 
• Febre tifoide 
• AIDS 
• Hepatites 
• Por drogas, como a fenilbutazona (depressão 
medular) 
 
 
Alteração morfológicas nas plaquetas 
• PLAQUETOGRAMA realiza a contagem e avaliação morfológica dos trombócitos 
• Solicitado antes da cirurgia ou procedimentos susceptíveis à sangramentos, quando existe suspeita 
de problemas de coagulação (solicitar em conjunto o coagulograma – avaliação da hemostasia) 
 
• VALOR DE REFERÊNCIA: 150.000 a 450.000/mm³ 
• Trombocitopenias – sangramento perioperatório e pós operatório 
• Trombocitoses – tromboses 
 
Avaliação do hemograma 
 
ERITROGRAMA 
• Presença ou ausência de anemia, 
classificação, anêmicos geralmente são 
imunodeprimidos 
 
 
 
LEUCOGRAMA 
• Aumento/diminuição da leucometria total, 
aumento de neutrófilos (infecção 
bacteriana), diminuição dos neutrófilos 
(maior risco de infecção bacteriana), 
aumento de linfócitos (combate a infecções 
virais) 
 
 
PLAQUETOGRAMA 
 
 
• Trombopenias (risco de hemorragia); 
trombocitose (risco de trombose) 
 
Testes imunológicos 
• Várias opções detectam antígenos ou anticorpos 
• Testes mais complexos e caros: RT-PCR, imunofluorescência indireta, etc 
• Testes mais baratos (testes rápidos) 
• Testes rápidos: até o 7 dia o teste vai identificar RNA ou antígeno viral. Após o 7 dia vai identificar 
anticorpos 
 
 
Imunologia – Testes rápidos 
• Covid-19 
• Dengue 
• Hepatites 
• Zika 
• Chikungunya 
• Malária 
• Marcadores tumorais e cardíacos 
• Rotavírus 
• Sífilis 
• bHCG 
 
Sangue 
• o sangue deve permanecer fluido sempre, em qualquer circunstância. Se existir a deficiência de fatores 
da coagulação, o sangue pode extravasar e gerar uma hemorragia, se existir excessode estímulos pró-
coagulação, o sangue pode se solidificar e transformar um trombo. 
 
Coagulograma completo 
É uma avaliação composta por 7 itens, sendo 3 laboratoriais e 4 ambulatoriais. 
LABORATORIAIS 
 
1. tempo de protrombina 
2. tempo de tromboplastina parcial ativada 
3. contagem de plaquetas 
 
AMBULATORIAIS 
 
1. Tempo de sangramento – 1 a 3 minutos 
2. Tempo de coagulação – 5 a 15 minutos 
3. Prova do laço - < 5 petéquias 
4. Retração do coágulo – totalmente retrátil 
 
 
 
TEMPO DE COAGULAÇÃO 
 
• Alterado nos distúrbios que afetam a 
formação da fibrina (fatores de coagulação – 
via intrínseca) 
 
 
TEMPO DE SANGRAMENTO 
 
• É um indicador de alterações numéricas 
(quantitativas) e funcionais (qualitativas) 
das plaquetas 
 
 
PROVA DO LAÇO 
 
• Mede a hemostasia primária (observação do 
número de petéquias) 
 
 
RETRAÇÃO DO COÁGULO 
 
• Avaliação de deficiências funcionais das 
plaquetas 
 
 
Tempo de protrombina 
• O TP é o item que permite avaliar o funcionamento adequado da via extrínseca da coagulação 
• Apesar de poder variar de acordo com o laboratório, de uma forma geral o valor de referencia do TP 
é de 9,5 a 13,5 segundos 
 
O ALARGAMENTO DO TP PODE OCORRER POR 
 
1. Deficiência de fatores da via extrínseca, 
protrombina ou fibrinogênio 
2. Coagulação intravascular disseminada 
(CIVD) 
3. Uso de AO (varfarina) 
 
O ENCURTAMENTO DO TP PODE OCORRER POR 
 
1. Suplementação de vitamina K 
2. Transfusão de plasma fresco congelado 
3. Trombofilias 
 
 
• TP encurtado não é problema no geral, o problema para o CD é o TP alongado, tem mais chances de 
ocorrer hemorragia, a coagulação esta prejudicada. 
 
Relação normatizada internacional 
(RNI) 
INDICAÇÃO CLINICA RNI 
• Profilaxia de Trombose venosa profunda 
• Cirurgias de alto risco 
 
 
2,0 – 2,5 
• Tratamento de TVP 
• IAM 
• Ataques isquêmicos passageiros 
 
 
2,5 – 3,0 
• TVP recorrente 
• Embolismo pulmonar 
• IAM 
• Válvulas prostéticas 
 
 
3,0 – 4,0 
 
• Pacientes com RNI muito altos podem sangrar muito, não podendo, dependendo do procedimento, 
controlar o sangramento. 
 
Tempo de tromboplastina parcial 
ativada (TTPa) 
• O TTPa é o que nos permite a avaliação do funcionamento da via intrínseca da coagulação 
• O valor de referencia geral para o TTPa ate de 30 a 40 segundos 
 
CONDIÇÕES QUE PODEM PROVOCAR ALARGAMENTO DO TTPa 
1. Deficiência de fatores da via intrínseca, protrombina ou fibrinogênio 
2. Coagulação intravascular disseminada 
3. Doença de Von Willebrand 
4. Uso de heparina 
 
CONDIÇÕES QUE PODEM ENCURTAR O TTPa 
1. Câncer avançado 
2. Trombofilias 
 
• TTPa dentro do normal, ok. Se estiver alargado é um problema. 
 
Quando solicitar um coagulograma? 
• Quando pedimos um coagulograma, queremos avaliar o equilíbrio entre hemorragia e trombose nos 
nossos pacientes 
• 4 indicações gerais para solicitar coagulograma 
1. Avaliação preventiva para procedimentos cirúrgicos 
2. Investigação clínica de distúrbios hemorrágicos 
3. Avaliação de estados pré-trombolíticos e trombofílicos 
4. Acompanhamento do uso de medicações 
 
AVALIAÇÃO PREVENTIVA PARA PROCEDIMENTOS 
CIRÚRGICOS 
• É preciso avaliar se o sistema de coagulação 
está em equilíbrio 
• Avaliar TP, TTPa e contagem de plaquetas 
 
 
 
 
 
 
INVESTIGAÇÃO CLÍNICA DE DISTURBIOS HEMORRÁGICOS 
• Pacientes com esses distúrbios podem se 
apresentar com queixa de 
hematomas/equimoses desproporcionais ao 
trauma ou espontâneos, assim como tempo 
prolongado de sangramento ou hemorragias 
espontâneas 
• Nesses casos, além da investigação clinica 
minuciosa, o coagulograma completo está 
indicado 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE ESTADO PRÉ-TROMBÓTICOS E 
TROMBOLÍTICOS 
• Neste grupo enquadramos pacientes que 
apresentam condições que podem evoluir 
com um distúrbio de coagulação 
• O importante é sempre conhecer as doenças, 
sua fisiopatologia e evolução, para saber se 
um coagulograma é necessário 
• Condições bem conhecidas que podemos 
citar aqui são doenças hepáticas crônicas, 
lúpus eritematoso sistêmico e câncer. É 
indicado a investigação pelo coagulograma 
completo, com maior atenção ao TTPa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACOMPANHAMENTO DO USO DE MEDICAÇÕES 
 
• Se é o caso de um anticoagulante oral, como 
a varfarina, vamos acompanhar a via 
extrínseca da coagulação, com o TP. Mas se 
for o caso da heparina, vamos acompanhar a 
via intrínseca, com o TTPa. 
• O AAS é usado como anti-agregante 
plaquetário em diversas condições, não 
diminuindo o número de plaquetas, somente 
inibindo a ação das mesmas. Vai alterar o TS, 
TC e pode alterar a retração do coagulo. Não 
diminui o número de plaquetas. Quem toma 
AAS vai sangrar mais tempo do que o normal, 
mas se possui plaquetas o suficiente, vai 
parar o sangramento. 
 
 
Notas importantes 
• Clínicos e CD devem solicitar e interpretar os exames 
• Os exames laboratoriais complementam o diagnóstico de alterações sistêmicas com a clínica e o 
exame físico minucioso 
• Hemograma é rápido e barato, direciona a maioria das investigações clinicas 
• TP e TTPa se complementam, usamos exclusão para fechar determinadas alterações 
• Com esses dados, poderemos direcionar a investigação complementar, afunilando o leque de 
diagnósticos diferenciais 
 
Unidade de terapia 
intensiva- UTI 
• As unidades de terapia intensiva (UTIs) são consideradas como locais destinados a prestação de 
assistência especializada a pacientes em estado crítico. Para os pacientes ali internados há 
necessidade de controle rigoroso dos seus parâmetros vitais e assistência de enfermagem continua e 
intensiva. 
 
Quem é o paciente crítico? 
• Paciente cercado de equipamentos que fazem o suporte básico de vida desse paciente: hemodiálise, 
ventilação mecânica, monitoramento de pressão e FR, etc. 
• Condições clinicas agudas com risco moderado ou alto de morte 
• Pós operatórios eletivos ou de urgência 
• Alta complexidade 
• Imunossupressão e transplantes 
• Assistência multidisciplinar 
• Monitoramento e rápida intervenção 
 
 
• Em pacientes sem ventilação, alguns lúcidos ou outros não, os cuidados são mais fáceis do que os que 
possuem a ventilação mecânica. 
• Procedimentos eletivos dentro do ambiente de UTI são selecionados conforme a demanda. Dentro da 
uti são realizados procedimentos pontuais e necessários para aquele momento. 
• Durante a internação é comum a ocorrência de alterações no sistema estomatognático que se 
originam não apenas no complexo maxilomandibular 
 
• Doenças sistêmicas 
• Alterações relacionadas à terapêutica 
• Condiçao geral do paciente 
• Equipamentos necessários para o suporte de vida 
 
As alterações bucais mais observadas em pacientes em UTI 
• Doença carie/infecções gengivais e periodontais associadas ao acumulo de biofilme 
• Origem infecciosa 
• Origem traumática 
• Origem medicamentosa 
 
Esquema de etapas do processo de diagnóstico de lesões na 
boca 
1. EXAME CLÍNICO 
• Anamnese 
1. Queixa principal 
2. História da doença atual 
3. História medica 
4. História familiar 
5. História social (hábitos) 
6. História dental 
• Exame físico: intra e extra bucal 
• Sinais vitais: pulso, pressão, temperatura 
 
2. HIPÓTESE DE DIAGNÓSTICO 
3. EXAMES COMPLEMENTARES 
• Imagem 
• Biópsia 
• Hematológicos 
4. DIAGNÓSTICO FINAL 
5. TERAPÊUTICA 
6. PROGNÓSTICO 
7. REAVALIAÇÃO 
 
Infecções 
 
Infecções nosocomiais são aqueles que se desenvolvem durante a internação do 
paciente 
• Infecção urinária 
• Infecção respiratória 
• Cateter 
 
Infecções respiratórias, relacionadas a: 
• Tubo IOT 
• Microbiota patogênica (UTI) 
• Antibióticos 
• Acumulo de secreções 
• Temperatura da cavidade bucal (30 a 35 graus) 
• Higiene 
• Alimentação 
OBS: Paciente que usa ventilação mecânica está sempre com secreção 
 
PAVM – Pneumonia aspirativa por ventilação mecânica• 48hrs após IOT até 72h após a extubação 
• Etiologias: aspiração da secreção orofaríngea, inalação ao aerossol, bacteremias 
• VM: aumenta a secreção devido ao aquecimento do ar 
 
Protocolos de soluções para higienização de pacientes 
• Higiene oral com clorexidina (0,12% - 0,2% - 2%), água bicarbonada, óleos, PVPI, agentes 
enzimáticos, água oxigenada 
• A clorexidina 0,12% é a mais utilizada pelo baixo custo, fácil aplicação e baixo nível de reações 
adversas e efetividade bactérias 
• Um minuto após o uso reduz 87% das bactérias aeróbias e 84% anaeróbias, após 5 horas 88% e 92% 
respectivamente 
• A mucosa absorve a clorexidina e é indicado na maioria das vezes 2x ao dia 
 
• Após a higienização: lubrificação oral para diminuir o ressecamento e diminuir a suscetibilidade a 
traumas e lesões ulceradas (portas para infecções) 
• Composição: base de água, gel de carboximetilcelulose a 3%, gel de contato, base de vaselina ou saliva 
artificial 
Lesões traumáticas 
Ulceras traumáticas 
• Consiste na perda de epitélio e exposição do 
tecido conjuntivo, devido trauma mecânico 
• Restaurações/próteses mal adaptadas 
• Aparelhos ortodônticos 
• Escovação traumática 
• Aparatos utilizados na ventilação mecânica 
• Movimentos involuntários 
(espasmos/convulsões) 
 
TRATAMENTO 
• Eliminar o agente traumático 
• Diminuição da sintomatologia dolorosa 
• Auxiliar reparo tecidual (omcilon A em 
orabase e fitoterápicos à base de própolis e 
camomila) 
 
 
 
 
 
Granuloma piogênico 
• Lesão nodular, vegetante, coloração 
avermelhada, assintomática, base séssil ou 
pediculada 
• É uma resposta a algum tipo de irritação local 
que pode ser causada por um trauma agudo 
ou ate mesmo pela presença de biofilme 
dentário 
• A lesão quando presente em gestantes 
também é conhecida como granuloma 
gravídico 
 
TRATAMENTO 
• Eliminar o fator traumático 
• Excisão cirúrgica da lesão 
 
 
 
 
 
 
Protetor bucal 
• Simples ou duplo. A melhor indicação em 
pacientes intubados é o duplo 
• Evita lesões na cavidade, mucosa e lábios, 
que geram maior exposição a riscos de 
infecção 
• Característica: confortável, fácil, remoção 
e instalação, não deve interferir na 
respiração, higienização, custo e resistência 
• Material: etilvinilacetato ‘’EVA’’ 8mm pré-
fabricado 
• Cuidados: prevenção de acidente, na 
remoção para higienização/engasgo 
 
 
 
 
 
Babação 
• Dificuldade de controlar as secreções bucais 
em virtude de problemas oromotores, 
gerando o aumento de saliva expelida pela 
boca (não intencional) 
• O paciente corre risco de aspiração e 
pneumonia associada 
 
TRATAMENTO 
• Aparelhos intraorais, fármacos, remoção das 
glândulas salivares 
 
 
 
 
 
 
Postura em leito de uti – DTM 
• O termo disfunção temporomandibular é reconhecido pela american association of dental research 
como um grupo de condições musculoesqueléticas e neuromusculares que envolvem as articulações 
temporomandibulares, os músculos mastigatórios e todos os tecidos associados 
• Multifatorial – trauma; hábitos parafuncionais; alterações oclusais; imobilização 
• Paciente internado em período de intubação ficam em má postura e isso pode gerar problemas tardios 
na articulação 
TRATAMENTO: Cuidados, orientação postural, fisioterapia, dispositivos intrabucais 
 
Procedimentos odontológicos em UTI 
• Remoção de focos de infecção 
• Exodontias, tratamento periodontal, ART, protetores bucais, remoção de aparelhos fixos, controle de 
sangramento, diagnóstico, tratamento de lesões bucais e infecções 
• Alta rotação (aerossol) não é utilizado 
• Cada caso é um caso e deve ser programado com a equipe 
• Importância da aspiração pré e pós procedimento 
 
Objetivos 
• Implementar a rotina de higienização bucal por equipe interprofissional – enfermagem e odontologia 
• Manter a cavidade bucal limpa 
• Reduzir a colonização da orofaringe e, consequentemente, diminuir a contaminação da traqueia 
• Controlar o biofilme na cavidade bucal 
• Hidratar os tecidos intra e peribucal 
• Detectar focos infecciosos, lesões de mucosa, presença de corpo estranho, dor em região orofacial ou 
dificuldade na movimentação dos maxilares 
• Diminuir os riscos de infecção respiratória devido ao conteúdo presente na cavidade bucal 
• Proporcionar conforto e bem estar ao paciente 
 
A frequência da higiene bucal 
• A frequência da HB esta relacionada com a necessidade de cada paciente, sendo determinada após a 
avaliação da equipe de enfermagem e/ou odontológica. 
• A solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12% sem álcool deverá ser aplicada de 12 em 12 
horas após a realização da higienização bucal. 
 
 
• Nos intervalos da aplicação da clorexidina, a higienização bucal poderá ser realizada com agua 
destilada ou filtrada seguindo a técnica de escovação preconizada neste POP e de acordo com a idade 
do paciente. 
 
Materiais/Medicamentos/equipamentos/instrumentais necessários 
• EPIs 
• Escova dental (cabeça pequena e cerdas macias) 
• Raspador de língua (opcional) 
• Abaixador de língua 
• Compressa de gazes 
• Sistema de aspiração montado (sondas de aspiração n° 10; 12; 14) 
• 10ml de solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12% sem álcool 
• Copo/recipiente descartável 
• Cuffômetro 
• Hidratante labial (pode-se usar ácidos graxos essenciais, glicerina ou dexpantenol creme 5%) 
• Saliva artificial 
 
Descrição das etapas do procedimento 
1. Verificar as restrições do paciente, dentre outras: o lesão na coluna; o flexão; o extensão; o 
politraumatismos 
 
2. Reunir o material necessário para realização do procedimento: o kit de higiene bucal devera ser 
fornecido pelo hospital, observando as exigências de padronização de cada instituição 
 
3. Lavar as mãos 
 
4. Paramentar com EPIs 
 
5. Comunicar ao paciente ou ao acompanhante, o procedimento a ser realizado 
 
6. Posicionar o paciente mantendo cabeceira elevada (30 a 45 graus, a menos que seja contraindicado) 
 
7. O CD deve estabelecer com a equipe de enfermagem a posição mais adequada para quando for 
trabalhar a beira do leito, considerando a posição dos equipamentos de manutenção à vida 
 
8. A equipe de enfermagem deve solicitar auxilio ao CD em toda situação adversa, tais como: patologias 
associadas, dente com mobilidade, lesões de mucosa, sangramento de origem bucal, presença de 
aparelhos fixos ou moveis e outras; 
 
9. Proceder a aspiração da cavidade bucal 
 
10. Na presença de ventilação mecânica, assegurar a correta fixação do tubo, e antes da 
higienização bucal verificar a pressão do balonete (cuff) – manter a pressão entre 18 e 22mmHg ou 
25 e 30cmH20 
 
11. Realizar a inspeção da cavidade bucal observando: alterações anormais, alterações salivares, 
mobilidade dental, sangramento, lesões de mucosa traumática, edemas de lábios ou peribucais, etc. 
comunicar alterações ao CD, enfermeiro e/ou médico. 
 
12. A higienização bucal começa da parte posterior para a parte anterior, assim evitando que leve 
microbiota para a região posterior. 
 
13. Conforme for higienizando, é importante sempre fazer aspiração junto 
 
14. Ordem: Dentes de posterior para anterior; mucosas/língua; higienização do tubo; hidratação dos 
lábios. 
 
Resultado a ser alcançado 
• Padronizar os procedimentos da rotina e os materiais/soluções empregados na higiene bucal de 
pacientes graves ou críticos 
• Controlar efetivamente o biofilme na cavidade bucal. 
• Contribuir de maneira decisiva para a diminuição do risco de pneumonia nosocomial 
• Detectar e prevenir lesões bucais e DTM 
• Identificar e eliminar focos infecciosos 
• Contribuir para a redução do tempo de internação/permanência no leito e racionalizar o uso de 
antibióticos 
• Melhorar a assistência aos pacientes graves ou críticos 
 
Cuidados odontológicosem 
pacientes cardiopatas 
 
• Paciente cardiopata tanto em ambiente ambulatório ou hospitalar os cuidados são os mesmos, porém 
deve-se haver um cuidado maior no âmbito hospitalar. 
 
Introdução 
• As doenças cardiovasculares afetam o sistema circulatório, ou seja, o coração e os vasos sanguíneos 
• De acordo com o ministério da saúde o coeficiente de mortalidade por DCV é de 442/100.000 
habitantes 
• Controle dos fatores de risco: hipertensão arterial; tabagismo; diabetes; obesidade; sedentarismo; 
hereditariedade; estresse 
• Terapêutica medicamentosa é mais eficiente no controle 
 
Alguns dos testes comuns usados para diagnosticar doenças cardiovasculares 
incluem 
• Analises de sangue (lipídios, colesterol, glicose, proteínas, etc), 
• Eletrocardiograma 
• Teste de esforço 
• Ecocardiograma combinada com Doppler 
• Angiografia coronária 
• Cateterismo cardíaco 
• Radiografia de tórax 
• Tomografia computadorizada 
• Ressonância magnética 
 
• O sistema cardiovascular pode abranger varias doenças distintas, sendo preciso abordar pontos 
específicos no atendimento odontológico, de acordo com cada cardiopata diagnosticada e seu 
tratamento 
 
• Anamnese tem papel fundamental para o planejamento das fases pre/trans/pos atendimento 
• Diagnostico odontológico 
• Complicações eventuais da DCV 
• Tipos e dosagem de medicamentos em uso e a serem prescritos 
• Procedimentos/ações do cirurgião dentista 
 
Condições cardíacas e atenção odontológica 
• Pacientes cardíacos quando hospitalizados apresentam-se descompensados e/ou dependentes de 
cuidados 
• Cuidados com a higienização, questões psicossociais, ambientais, familiares 
• Destacados os pacientes em UTI, o acumulo de biofilme tem grande influências terapêuticas medicas, 
alta virulência dos microrganismos 
 
CD fazendo parte da equipe multidisciplinar 
1. Diagnostico de alterações bucais 
2. Procedimentos emergenciais frente aos traumas 
3. Prevenção de acidentes (deglutição/aspiração/mordidas em mucosa) 
4. Eliminação dos processos infecciosos e inflamatórios 
5. Procedimentos preventivos e curativos (odontologia) 
6. Treinamento da equipe 
OBS: Quanto mais rápido o CD puder remover os fatores infecciosos, melhor. 
 
Hipertensão arterial 
• Fator de risco para DCV (Doença cardiovascular) 
• Doença de natureza multifatorial e na maioria dos casos assintomática 
• Normalidade: 120/80mmHg 
• CUIDADO: Durante o tratamento ter uma elevação abrupta da PA, o que pode desencadear AVE 
(acidente vascular encefálico) ou IM (infarto do miocárdio), devido dor, estresse, ansiedade 
• Aferição nas consultas é preconizado 
• Anamnese 
• Controle da ansiedade 
CLASSIFICAÇÃO PAS (mmHg) PAD (mmHg) 
NORMAL Menor ou igual a 120 Menor ou igual a 80 
PRÉ-HIPERTENSÃO 121-139 81-89 
HIPERTENSÃO ESTAGIO 1 140-159 90-99 
HIPERTENSÃO ESTAGIO 2 160-179 100-109 
HIPERTENSAO ESTAGIO 3 Maior ou igual a 180 Maior ou igual a 110 
 
 
A Cascata 
• O medo, a dor e a ansiedade causam também o aumento da frequência cardíaca e consequentemente 
da pressão arterial. Levando a isquemia miocárdica, arritmias, crises hipertensivas, ACV (acidente 
cardiovascular) e IAM (infarto agudo do miocárdio). 
 
• Com o controle do medo e da ansiedade é possível dar uma qualidade melhor para o paciente e evitar 
essa cascata. 
 
Arritmias 
• Se há alteração no ritmo normal do coração 
• No Brasil, existe a necessidade da realização de profilaxia antibiótica para endocardite 
bacteriana em pacientes com uso de marcapasso e cardiodesfibrilador. 
 
TAQUIRRITMIAS 
 
• Maior que 100bpm 
• FA: fibrilação atrial a mais comum 
• Causa maior risco de tromboembólicos pois 
os pacientes tomam anticoagulante 
 
BRADIRRITIMIAS 
 
• Menor que 50bpm 
• Grave: marcapasso ou cardiodesfibrilador 
implantável 
 
 
Doenças valvares 
CONGENITA 
 
• Estenose 
• Insuficiência 
• Dupla lesão valvar 
 
ADQUIRIDA 
 
• Febre reumática, podendo ocasionar ou não 
lesão nas valvas 
 
 
FEBRE REUMATICA 
• Ocorre em razão da resposta com caráter autoimune do corpo a uma infecção na garganta causada 
por Streptococcus, também conhecida como bactéria estreptococos do grupo A. ela ocorre mais 
comumente entre seis e quinze anos de idade e é mais prevalente em xonas temperadas e de elevada 
altitude 
• Geralmente uma ‘’gripe mal curada’’ 
• Uma grave consequência da febre reumática são as sequelas cardíacas que sucedem às crises agudas. 
Essas complicações correspondem principalmente às lesões das válvulas mitral e a aórtica que podem 
se tornar muito fechadas (estenose) ou abertas (insuficiência). As lesões valvares reumáticas são as 
mais frequentes lesões cárdicas nos jovens, sendo causa de cerca de 40% das cirúrgicas cardíacas 
realizadas no INCOR 
• Substituição cirúrgica da valva (biológica ou metálica) 
• Profilaxia antibiótica em casos de febre reumática 
 
DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA 
• Cardiopatia mais prevalente: angina; infanto agudo do miocárdio. 
 
• A doença arterial coronariana é, na maioria das vezes, provocada pelo deposito gradual de colesterol 
e outras matérias gordurosas na parede de uma artéria coronariana 
• É uma das principais causas de morte no mundo. Infarto agudo do miocárdio (forma aguda) 
• Baixo risco de endocardite bacteriana nestes casos, NÃO é necessário profilaxia 
antibiótica 
• Evitar procedimentos invasivos até 3 meses após a colocação de stent 
• TRATAMENTOS: Medicamentos (AAS); angioplastia (stent); tratamento cirúrgico (ponte safena) 
 
 
Cuidados pré, trans e pós operatórios em pacientes com história de infarto do 
miocárdio 
PRÉ-OPERTÓRIO 
1. ANAMNESE DETALHADA 
Tempo decorrido desde o infarto do miocárdio 
Doenças cardíacas associadas ao infarto 
Presença e frequência de crises de angina pectoris 
Medicações em uso 
 
2. EXAME FÍSICO 
Pressão arterial pela manha 
Frequência cardíaca 
 
3. AVALIAÇÃO LABORATORIAL 
TS 1 a 6mn 
TP 11 a 15 seg 
INR 1,5 a 2,5 (possibilidade de cirurgia: ate 4) 
TTPA 30 a 45 seg 
 
4. PLANEJAMENTO CIRURGICO 
Sessões de atendimento pela manha 
Cirurgias de curta duração (30 min) 
Controle da ansiedade (Diazepam via oral 5 a 10mg 1h antes; midazolan endo venoso 0,1mg/kg; oxido 
nitroso 40 a 50%) 
 
TRANS OPERATÓRIO 
1. MANUTENÇÃO DA PA E DO PULSO 
 
2. ANESTESIA LOCAL 
Prilocaína 3% com felipressina 0,03Ulml 
Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 
 
PÓS-OPERATÓRIO 
1. CONTROLE DA DOR E ANSIEDADE 
Prescrição de analgésico e anti-inflamatório 
Instruções de cuidados pós-operatórios e repouso livre de estresse 
 
 
Cardiopatias congênitas 
• Defeitos anatômicos do coração ou dos grandes vasos 
• Comprometimento estrutural e da função 
• Incidência baixa – 1% 
• Geralmente atinge mais crianças 
• Cuidados: sedação (parte medica) para menos trauma e exposição a anestésico; 
• Anestesia: lidocaína sem vasoconstritor 
 
ACIANÓTICOS 
 
• Indicação de profilaxia antibiótica 
• Comunicação interatrial 
• Comunicação interventricular 
• Persistência do canal arterial 
CIANOTICOS 
 
• Associação de duas acianóticas 
• Tetralogia de fallot 
• Transposição dos grandes vasos 
• Ventrículo único 
 
 
 
Transplantados cardíacos 
• Erradicação de focos infecciosos= menor chance de lesões ao transplante e eventuais infecções 
• Exames radiográficos e laboratoriais 
• Controle de biofilme dental 
• Controle do calculo supra e subgengival 
• Extrair raízes e dentes com prognostico duvidoso 
• Eliminar focos potenciais infecções agudas ou crônicas 
• Nos primeiros 6 meses após o transplante deve ser realizado monitoramento periódico 
• Aparecimento de infecções oportunistas 
• Urgência e emergência, previamente discutidos com equipe 
 
• PRINCIPAL AGRAVANTE: Drogas imunossupressoras 
• INDICADO: Profilaxia antibiótica devido ao uso das drogas imunossupressoras 
 
ALTERAÇÕES COMUNS NESSES PACIENTES 
•Hiperplasia gengival causada por medicamento (ciclosporina) 
• Língua saburrosa 
• Língua fissurada 
• Xerostomia 
• Candidíase 
• Herpes simples 
 
FASE DE ESTABILIDADE 
• Após 6 meses 
• Avaliar o estado geral de saúde 
• Condicionamento e orientação 
• Hemostasia 
• Profilaxia antibiótica 
 
Endocardite bacteriana 
• É uma infecção no endocárdio (revestimento interno do coração) 
• Normalmente a doença acontece quando uma bactéria ou germes de outra parte do corpo, se 
espalham pelo sistema sanguíneo se ligando a áreas afetadas do coração 
• A endocardite é incomum em pessoas com coração saudável 
• Portadores de cardiopatias valvares ou congênitas, expostos a bacteremias, tornam-se 
predisponentes a endocardite 
 
• SINTOMAS: febre, fadiga, sudorese, alteração em ecocardiograma, complicações sistêmicas 
• Alta taxa de mortalidade e morbidade 
• Alto custo hospitalar 
• É provocada principalmente por Streptococcus viridians 
• É encontrado na flora natural da cavidade bucal, porem quando se encontra na circulação pode 
provocar bacteremias e causar a Endocardite 
• 40% dos casos são originados na cavidade bucal 
 
• Paciente em internação: aplicação do protocolo de higienização bucal, monitoramento da saúde 
bucal e intervenção imediata ao risco de infecção 
• Procedimentos com risco de sangramento em pacientes com comprometimento 
cardiovascular: avaliação da indicação de profilaxia antibiótica 
• 
 
• ACOMPANHAMENTO E TRATAMENTO PERIODICO: Erradicação de eventuais focos de infecção 
 
• AVALIAÇÃO ODONTOLOGICA: Deve abranger uma correta inspeção intra e extra oral dos tecidos moles, 
oclusão, estruturas dentarias, condições periodontais e exames radiográficos, por ser fonte de uma 
bacteremia transitória; importante a radiografia no diagnostico de infecções agudas e subagudas 
 
• Segundo AHA (2007) todos os procedimentos odontológicos que envolvem a manipulação de tecido 
gengival ou região periapical dos dentes ou perfuração da mucosa bucal, com exceção 
 
1. Injeção anestésica de rotina através de tecido não infectado 
2. Radiografias dentarias 
3. Ajuste de aparelho ortodôntico e ou colocação de removíveis 
4. Esfoliação de dentes decíduos 
5. Sangramento por trauma nos lábios ou mucosa bucal 
 
PROTOCOLO DE ACORDO COM CARDIOPATIAS 
 
ALTO RISCO PARA ENDOCARDITE INFECCIOSA: PROFILAXIA 
SEMPRE RECOMENDADA 
• Prótese valvar cardíaca 
• Endocardite bacteriana prévia 
• Cardiopatia congênita cianótica 
• Shunt sistêmico pulmonar cirúrgico 
 
 
 
 
RISCO MODERADO: PROFILAXIA RECOMENDADA 
• Outras malformações cardíacas congênitas, 
que não citadas acima ou abaixo 
• Disfunção valvar adquirida (ex: febre 
reumática) 
• Cardiopatia hipertrófica 
• Prolapso da valva mitral com regurgitação e 
ou folhetos espessados 
 
 
 
 
 
 
BAIXO RISCO (RISCO IGUAL AO DA POPULAÇÃO EM 
GERAL): PROFILAXIA NÃO RECOMENDADA 
• Comunicação interatrial tipo osteum 
secundum isolada 
• Após a cirurgia para correção de 
comunicação interatrial, comunicação 
interventricular ou persistência do canal 
arterial 
• Revascularização miocárdica previa 
• Prolapso da valva mitral sem regurgitação 
• Sopro cardíaco inocente, fisiológico ou 
funcional 
• Doença de Kawasaki ou febre reumática 
previas sem disfunção valvar 
• Marca-passo cardíaco e desfibriladores 
implantáveis 
 
 
TIPO DE PACIENTE ANTIBIÓTICO POSOLOGIA DOSE ÚNICA 30 A 60 
MINUTOS ANTES DO 
PROCEDIMENTO 
 
 
PROTOCOLO PADRÃO POR VIA 
ORAL 
 
 
AMOXICILINA 
• Adultos: 2g 
• Crianças: 50mg/kg 
 
 
 
ALÉRGICOS A PENICILINAS 
 
 
 
CEFALEXINA 
AZITROMICINA 
CLARITROMICINA 
 
• Cefalexina 
adultos/crianças: 2g e 
50mg/kg 
 
• Azitromicina e 
Claritromicina 
adultos/crianças: 
500mg/15mg/kg 
 
 
 
IMPOSSIBILITADOS DE RECEBER 
A MEDICAÇÃO POR VIA ORAL 
 
 
 
 
AMPICILINA 
CEFAZOLINA 
CEFTRIAXONA 
 
• Ampicilina 
adultos/crianças: 2g IM 
ou IV / 50mg/kg IM ou IV 
 
• Cefazolina e Ceftriaxona 
adultos/crianças: 1g IM ou 
IV / 50mg/kg IM ou IV 
 
 
 
ALÉRGICOS A PENICILINAS E 
IMPOSSIBILITADOS DE RECEBER 
POR VIA ORAL 
 
 
 
CEFAZOLINA 
CEFTRIAXONA 
• Cefazolina 
adultos/crianças: 1g IM ou 
IV / 50mg/kg IM ou IV 
 
• Ceftriaxona 
adultos/crianças: 1g IM ou 
IV / 50mg/kg IM ou IV 
 
 
Anestésicos locais 
ADRENALINA/VASOCONSTRITORES 
• Concentração médica: 0,5 a 1,0mg 
• CD: 0,018 mg por tubete 
 
INDICAÇÃO 
• 2 a 3 tubetes de lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 
• Arritmias severas e descompensadas: Mepivacaina 3% sem vasoconstritor 
 
Controle da ansiedade 
DOSES RECOMENDADAS EM ADULTOS 
• DIAZAPAM: 5 a 10mg 
• LORAZEPAM: 1 a 2mg 
• ALPRAZOLAM: 0,5 a 0,75mg 
 
Anticoagulantes 
ESTAR ATENTO 
• Medicações em uso 
• Interações medicamentosas 
• Alterações sistêmicas 
• Tipo da doença cardíaca e sua gravidade 
• Conhecimento da hemostasia 
AVALIAÇÃO MINUCIOSA DO PRONTUARIO E A COMUNICAÇÃO COM A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 
• Medicamentos que interfiram na coagulação 
• Distúrbios hemorrágicos 
• Anamnese 
• Histórico familiar 
 
AAS (ACIDO ACETILSALICILICO) 
• É o antiplaquetário mais utilizado para prevenção primaria e secundaria de eventos cardiovasculares 
• Não é necessário interromper essa medicação em casos de cirurgias por exemplo, quando ela é 
utilizada sozinha 
 
Anticoagulantes 
• Mais usado: varfarina 
• O INR é a relação entre o tempo de protrombina do doente e um valor padrão do tempo de 
protrombina 
• Tempo necessário para o sangue coagular 
• Quant maior for o valor do INR, mais tempo leva o sangue para coagular. Assim, o valor do INR varia 
diretamente com a dose do medicamento anticoagulante 
• A manutenção da anticoagulação (para realização de procedimentos odontológicos) pode ser mantida 
desde que esteja dentro da faixa INR 2 a 3 (exame no máximo de 72h) 
• INR 2 a 3 nesta faixa é possível alcançar, simultaneamente, o mínimo de risco hemorrágico e 
trombótico 
 
MEDIDAS HEMOSTÁTICAS LOCAIS 
• Agentes antifibrinoliticos macerado (transamin) ou em solução (bochecho) 
• Adesivos biológicos 
• Hemostáticos absorvíveis 
• Sutura correta 
• Tamponamento 
• Compressa com gelo

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