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P2 - Odontopediatria-1

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Odontopediatria 
 
 
Procedimentos Clínicos 
Restauradores em 
Odontopediatria 
 
Dentística restauradora em dentes 
decíduos 
 
Tratamento de superfícies oclusais 
• A obliteração de superfícies oclusais é 
possível sem preenchimento ou adição de 
material restaurador (selamento biológico) 
 
• Cáries inativas (preto, brilhoso, seco): 
Tratamento: nenhum, pois está inativo, mas 
se incomoda o paciente relacionado à 
questão estética, o responsável deve estar 
ciente. Neste caso, o tratamento é feito com 
selante. 
 
 
 
Selante 
• Usados em lesões pequenas que não evoluíram para dentina. 
 
INDICAÇÕES DO USO DE SELANTE 
• Cárie de alto risco 
• Dente jovem na cavidade 
• Fóssulas e fissuras profundas que retem material 
• Baixo acesso ao flúor 
• Dentes recém erupcionados até 2 anos de erupção 
• Sulcos profundos (levar em consideração tipo e morfologia de dente) 
• Alto índice de placa 
• Alta atividade de cárie 
• Doença cárie pregressa (2 a 3 lesões pregressas). 
 
FATORES ADICIONAIS 
• Hábitos alimentares 
• Cooperação do paciente 
• Julgamento individual para cada paciente 
 
• A efetividade do selante vai depender do tempo em que o dente está na boca. O selante efetivo é 
indicado para dentes jovens com mancha branca, lesões cariosas ativas, etc. 
 
MATERIAIS PARA SELANTE 
• CIV para selante 
• Resina flow 
• Selante resinoso com flúor (fluorshield). 
 
• Indicar sempre que possível o padrão ouro que são os materiais resinosos, pois são mais retentivos e 
efetivos. 
 
Observação: 
• Se o dente estiver parcialmente erupcionado e não for possível isolar absoluto não se faz com selante 
de resina e sim de Ionômero. 
• Selante não é colocado em região de esforço mastigatório. 
 
Técnica de aplicação de selante 
1. Isolamento absoluto sempre que possível 
 
2. Profilaxia 
 
3. Condicionamento ácido (15 segundos em esmalte) 
 
4. Lavagem abundante por 15 segundos 
 
5. Secagem com jatos intermitentes de ar ou papel melita 
 
6. Aplicar o material selante. Dispensar o material na placa 
ou no dappen e com uma sonda número 5 coloca o 
material no fundo do sulco e com movimentos 
vibratórios, deixando o selante escorrer. Não colocar 
direto com o aplicador pois a chance de dar bolha é maior 
e pode colocar material em excesso. 
 
 
 
 
 
 
7. Verificar retenção (ver se não tem bolha ou não está 
retendo) 
 
8. Fotopolimerização 
 
9. Ajuste oclusal 
 
10. Controle periódico a cada 6 meses 
 
 
Adesivo 
• A técnica de selante não preconiza o uso de adesivo 
 
• Não se faz o uso de adesivo pois os adesivos são indicados para dentina 
 
• Adesivos são materiais hidrofílicos, resinas são hidrofóbicas. Se em algum momento no ato de selar 
percebeu que tem umidade no local, está fazendo com isolamento relativo ou tem dentina exposta, 
convém utilizar o adesivo na técnica para propiciar uma melhor ligação do material com o dente. 
 
Classificação das lesões cariosas 
(Classificação de Black) 
 
• Classe I – fóssulas e fissuras (oclusal) 
• Classe II – superfícies interproximais de dentes posteriores 
• Classe III – superfícies proximais de dentes anteriores 
• Classe IV – superfícies proximais de dentes anteriores com ângulo incisal 
• Classe V – cervical 
• Classe VI – bordas incisais e pontas de cúspides (superfície livre) 
 
Isolamento do campo operatório 
• Usar sempre que possível o isolamento absoluto 
 
• Explicar para a criança de uma maneira que ela entenda sobre a importância da colocação do 
isolamento 
 
• A explicação depende da idade e da sua criatividade: não vai sentir gosto ruim, o dente vai ficar mais 
bonito, vi ser usado uma capa de super-herói no dente, um anel no dente, etc. 
 
• Quanto mais nova a criança, mais fantasia se usa. Para crianças mais velhas pode-se explicar a real 
importância. Quanto mais nova a criança, mais lúdica a explicação. 
 
• Os instrumentais necessários para o isolamento são os mesmos, mas o arco é especifico para uso 
odontopediátrico. 
 
Grampos 
• W8A – Molares parcial, erupcionados, 
extremo retentivos 
 
• 12A - Serrilhado; molares do lado direito 
 
• 13A - Serrilhado; molares do lado 
esquerdo. Serrilhado: dentes expulsivos 
 
• 14 – Universal; molares em geral, 
especial em casos de erupção parcial 
 
• 14A – Molares inferiores amplos e em 
casos de erupção parcial. Mais largo 
 
• 26n – Sem asas; molares superiores de 
ambos os lados 
 
• 206 – Pré-molares superiores e 
inferiores 
 
• 207 – Pré-molares superiores e 
inferiores 
 
• 210- Incisivos, caninos e em alguns casos 
também pré-molares. Para anteriores 
grandes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica de colocação de grampo 
• Técnica que o profissional melhor se adaptar 
• Independente da técnica, o grampo deve sempre ficar amarrado com fio dental por causa do risco de 
aspiração 
• O ideal é isolar um dente para trás e um dente para frente no caso das crianças, mas pode sim isolar 
somente um dente, desde que não tenha envolvimento de superfícies proximais. 
 
Remoção do dique de borracha 
• Cuidado se for fazer com materiais pontudos, pois a criança pode se mexer e se machucar 
 
Isolamento relativo com roletes de algodão 
• Pode ser feito sempre que o isolamento absoluto não for possível 
 
 
Tecnologias alternativas no 
tratamento restaurador do paciente 
infantil 
 
Adequação do meio bucal 
• É uma etapa preparatória para receber tratamento restaurador 
• Serve para diminuir foco de infecção, carga bacteriana daquela cavidade bucal 
 
ART 
• Restauração atraumática 
• Feita com ionômero 
• Empregada em lesões de dentina que dispensa o uso de anestesia, isolamento absoluto e de 
instrumento rotatório 
• É extremamente importante na adaptação comportamental da criança quando ela tem medo, não 
conhece o ‘’motorzinho’’, etc. 
• Surgiu de encontro com a odontologia de mínima intervenção, onde remove-se tecido estritamente 
necessário (dentina infectada/contaminada) 
• Material restaurador para ART é de carga alta 
• Nos dias de hoje removeu-se a etapa da clorexidina 2% para limpeza da cavidade, pois os estudos 
mostram que a retenção do material é tão grande que as bactérias morrem pela retenção do material, 
que veda qualquer entrada ou saída de oxigênio. É uma facilitação da técnica, uma etapa a menos. 
 
• Pode-se fazer pressão digital ao colocar o material na cavidade. Passar vaselina antes no dedo com 
luva para que o material não grude no dedo. 
• Fazer ajuste oclusal após a colocação do material restaurador 
• Passar verniz em cima do dente após o término da restauração. O verniz usado é o verniz cavitário. 
Serve como proteção do material. 
 
ART 
 
 
Tratamento Tradicional 
 
 
• Remoção parcial da dentina cariada 
• Uso de cinzeis e curetas 
• Ambientes variados 
 
 
• Remoção total do tecido cariado 
• Uso de instrumentos rotatórios 
• Ambiente clinico de alta tecnologia 
 
 
 
 
ART 
 
 
Adequação do meio bucal 
 
• Civ restaurador 
 
• Integra o tratamento curativo tradicional 
com a proteção da saúde bucal 
 
 
• Materiais restauradores provisórios, 
exemplo: Óxido de zinco e eugenol 
 
• Conjunto de medidas que leva ao controle da 
doença carie 
 
 
 
Gel de Papaína 
• É o princípio ativo do papacárie 
• Muito bom para ser utilizado em ART 
• Foi desenvolvido no brasil 
• Ótimo custo benefício 
 
 
Materiais odontológicos aplicados à 
odontopediatria 
 
CIV 
• Tipos: químico, químico com partículas de carga e com componente resinoso (fotoativado) 
• Indicados para ART, usado como material restaurador ou provisório 
 
Adesivos 
• Removem a smear layer 
• De 1 a 5° geração 
 
Resinas Compostas 
• Possui as mesmas indicações que adultos 
• Resina Opallis possui a cor A0,5 que é bem mais branca que as outras, ótimo para dentes decíduos ou 
dentes clareados. 
 
Amalgama• Usado nas restaurações de dentes posteriores 
• Há desgaste excessivo para usar 
• Compromete a estética 
 
Terapia Pulpar 
• A terapia pulpar é uma das últimas das situações que vão ser feitas no dente decíduo. 
 
• Para indicar da maneira correta é importante um diagnostico correto. Comprovação clínica e 
radiográfica. 
 
Grau de reabsorção radicular 
• A raiz do dente decíduo, conforme o permanente começa a 
nascer, vai tendo sua raiz reabsorvida. 
 
• Conforme a reabsorção da raíz, existe uma indicação e 
contraindicação de terapia pulpar 
 
• A fase de reabsorção da raíz possui células clásticas, e essas 
células são as que degradam (reabsorvem) o tecido. 
Dependendo do grau de reabsorção, a fase possui mais ou 
menos células clásticas. Deve-se saber sobre a cronologia do 
dente, quanto tempo permanecerá na boca para indicar 
corretamente o tratamento. A presença dessas células 
diminui reparação tecidual. 
 
• Dente com ciclo biológico avançado e mais de 1/3 de raiz 
reabsorvida, possui maior número de células clásticas e vai 
possuir má resposta reparadora, ou seja, contraindicação 
de terapia pulpar. 
 
• Avaliar quanto tempo esse dente vai ficar na boca, se a 
criança precisa daquele dente como mantenedor de espaço, 
vários fatores. O tratamento pulpar nesse caso (ciclo 
biológico avançado e mais de 1/3 de reabsorção de raíz) é 
uma tentativa, podendo não dar certo e depois ser necessário 
fazer a exodontia (o responsável deve estar ciente que é uma 
tentativa, caso ser feito) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia 
• É necessário saber a anatomia não só da coroa do dente, mas de sua raiz também 
• Se é uni radicular, bi radicular, tri radicular, se tem chances de ter mais de um canal em uma só raiz 
• Primeiro molar inferior possui 2 raízes, mas com frequência a raiz mesial possui 2 canais. 
• Observar o ciclo biológico do dente decíduo 
• Dependendo da situação do dente é necessário avaliar cada caso individualmente se vai ser feito a 
terapia ou exodontia 
 
Característica dos dentes decíduos 
• Dentes menores 
• Menos mineralizados 
• Câmara pulpar maior e cornos pulpares acentuados 
• Raízes delgadas 
• Camada de esmalte com espessura constante 
 
Testes para diagnóstico 
• MAIS INDICADO: Radiografia 
 
 
• TESTE TÉRMICO EM CRIANÇAS 
- Evitar o máximo que puder, pois a dificuldade é a devolutiva. 
 
- Dependendo da idade, a criança não sabe explicar fielmente a situação, além de que, dependendo 
da idade, por causa da dor, perde-se o condicionamento psicológico do paciente. 
 
- O teste térmico só é usado nos últimos casos. 
 
 
• EXAME CLÍNICO 
- Examinar tecidos de suporte, fraturas, processos inflamatórios iniciais, tecido dentário 
 
 
Terapia pulpar conservadora em dentes 
decíduos 
 
Capeamento pulpar 
 
Direto 
• Faz-se em cima da polpa quando exposta 
 
• INDICAÇÃO: Molares de crianças com 
menos de 4 anos. Passou desse tempo, 
pensar se vai fazer ou não. Requisitos para se 
pensar: tem boa resposta reparadora? qual o 
grau de reabsorção da raíz? Etc. 
 
• TÉCNICA 
- Anestesia 
- Isolamento absoluto 
- Remoção de tecido cariado 
- Lavagem com soro fisiológico 
-Otosporin de 5 a 10 minutos 
 
Indireto 
• Feito antes de expor a polpa 
 
• INDICAÇÃO: Feito quando estou removendo 
tecido cariado e percebo que vai haver 
exposição. Paro a remoção antes de expor, 
caso o tecido não esteja mole. Feito em 
dentes com lesões de cárie profunda, 
próximas da polpa dental, sem sinais e 
sintomas de degeneração. 
 
 
• Atualmente, de acordo com as terapias 
conservadoras, sabemos que é possível 
induzir remineralização. 
-Colocação de HCA puro (pó) direto na 
exposição 
- Restauração 
-Proservação 
 
 
 
 
• TÉCNICA 
- Anestesia 
- Isolamento absoluto 
-Remoção de tecido cariado 
- Colocação de Hidróxido de Cálcio pasta-
pasta 
-Restauração 
- Observação 
 
OBSERVAÇÃO 
• Para realizar o tratamento pulpar conservador (capeamento direto ou indireto), o dente não possui 
pulpite. 
 
Pulpotomia 
Indicações 
• Quando a remoção do tecido cariado resulta em exposição pulpar com polpa saudável (sem pulpite) 
e após a exposição pulpar por trauma 
 
• Dentes decíduos com vitalidade pulpar que não possuem mais de 1/3 de reabsorção radicular e nem 
lesão na bi ou trifurcação, das raízes dos molares. 
 
 
Técnica de Pulpotomia 
• Exposição 
 
• Limpeza 
 
• Remoção do teto 
 
• Limpar e irrigar bem (soro fisiológico gelado 
ou hipoclorito, mas o hipoclorito só é usado 
em casos em que o dente está isolado 
absoluto e usando o mais dissolvido que 
tiver) 
 
• Secar 
 
• Colocar o material para estancar o 
sangramento 
 
• Fechar para cobrir o assoalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais para preencher assoalho pulpar 
• Hidróxido de cálcio 
• Callen 
• Ultracal 
• Hidróxido de cálcio +paramono + canfora 
• Formocresol 
• Pasta Guedes-Pinto 
• Otosporim 
• Tricresol 
 
OBSERVAÇÃO 
• O formocresol mumifica a primeira camada do corno pulpar. É colocado na bolinha de algodão por 5 
minutos, depois tira, coloca o hidróxido de cálcio, fecha e restaura. 
 
• Na pasta Guedes Pinto, um de seus componentes era o rifocorte que não tem mais no mercado. Hoje 
ele foi substituído por omcilonAM. A pasta é composta por: Iodoformio + paramono + omcilonAM 
em partes iguais 
 
Terapia pulpar radical em dentes 
decíduos 
• Feita quando não tem mais chances de manter a vitalidade pulpar 
• Pulpectomia – remoção radical da polpa e Necropulpectomia 
 
Indicação 
• Dentes decíduos com pulpite aguda cujo o 
sangramento não cessa após pulpotomia 
 
• Necrose pular 
 
• Pulpite irreversível 
 
• Coras destruídas e necessidade de pinos 
dentro dos canais 
 
• Dentes com hemorragias intensas 
 
 
Contraindicação 
• Quando o grau de reabsorção radicular for 
mais avançado que 1/3 
 
• Lesão de furca 
 
• Impossibilidade de isolamento absoluto 
 
• Falta de integridade da cripta do germe do 
dente permanente 
 
Tipos de Pulpectomia 
• Biopulpectomia: Quando a polpa está viva 
 
• Necropulpectomia: Quando a polpa está morta 
OBSERVAÇÃO: Quando há bio e necro no mesmo dente (mais de um canal), trata-se tudo como necro. 
Forma de contorno e conveniência é a mesma de adultos 
• Incisivos: triangular com a base para incisal 
• Molar superior: triangular 
• Molar inferior: retangular 
 
 
 
 
 
 
Técnica de Biopulpectomia 
• Radiografia. CD -1mm 
• Anestesia 
• Isolamento absoluto e antissepsia com solução de clorexidina 2% ou Hipoclorito de sódio (dente 
isolado) 
• Abertura coronária 
• Remoção de tecido cariado e teto pulpar 
• Irrigação com soro fisiológico 
• Visualização da entrada dos canais radiculares 
• Extirpação da polpa radicular 
• Instrumentação – Limas Kerr (inicial + 2) 
• Irrigação e aspiração entre as limas 
• Secagem do canal 
• Obturação dos canais com Hidróxido de Cálcio 
• Colocação da base (óxido de zinco e eugenol) 
• CIV 
• Restauração final 
 
OBSERVAÇÃO 
• Instrumentar com força para fora (paredes externas) 
 
• Lembrar da anatomia dos dentes decíduos (curvas) 
 
• Diferença de obturação em dentes decíduos: não se usa guta percha. A obturação é feita com pasta de 
hidróxido de cálcio porque é um material que vai ser reabsorvido quando o permanente estiver 
nascendo. Escalonamento é feito, limpeza é feito, normal. 
 
• O hidróxido de cálcio pode ser colocado com lentulo, com lima, etc. 
 
Técnica de Necropulpectomia 
• Radiografia. CD -1mm 
• Anestesia 
• Isolamento absoluto e antissepsia com solução de clorexidina 2% ou Hipoclorito de sódio (dente 
isolado) 
• Abertura coronária (remoção de tecido cariado e teto da câmara pulpar) 
• Visualização da entrada dos canais (sonda exploradora) 
• Irrigação abundante com hipoclorito 
• Penetração desinfetante (irrigação/aspiração) 
• Instrumentação dos canais radiculares 
• Irrigaçãoentre as limas (hipoclorito) 
• Secagem 
• Preenchimento do canal com curativo de demora (pasta de hidróxido de cálcio com soro fisiológico 
ou Calen) 
• Colocação da base (oxido de zinco e eugenol) 
• CIV 
• Após 15 a 30 dias remoção do curativo 
• Irrigação e aspiração 
• Secagem do canal 
• Obturação dos canais com pasta de Hidróxido de cálcio + Oxido de zinco 
• Colocação da base (oxido de zinco e eugenol) 
• CIV 
• Restauração final 
 
OBSERVAÇÃO 
• CTZ: Composto por óxido de zinco, tetraciclina e cloranfenicol. 
• Coloca somente na entrada do canal, ele vai entrar sozinho por difusão e não precisa ser 
instrumentado o canal. 
• Pode ser usado pra necro, bio, pulpotomia. 
• Ainda não possui muitos respaldos científicos. 
 
 
Procedimentos Clínicos 
cirúrgicos em 
odontopediatria 
 
 
Doenças periodontais na infância e 
adolescência 
• Toda gengivite não tratada na infância ou adolescência pode evoluir para uma periodontite no adulto 
• A doença periodontal é uma doença evolutiva, mesmo que em fase inicial 
• A estrutura do periodonto da criança, depois do dente erupcionado, é a mesma do adulto 
 
Estrutura Periodontal 
• Periodonto de proteção: Gengiva marginal, inserida e papilar 
 
• Periodonto sustentação: Osso alveolar, ligamento e cemento 
 
 
 
Diagnostico das doenças periodontais 
• O diagnóstico é feito através do que foge da 
normalidade 
• As papilas anteriores, em normalidade, 
possuem formato piramidal na criança 
• Papilas mais posteriores tem formato mais 
trapezoidal 
• Coloração vermelho para o rosa 
• Aspecto de casca de laranja 
 
 
 
 
 
Gengiva normal da Criança 
(Dentição decídua e mista) 
 
• A gengiva inserida é mais avermelhada e 
menos fibrótica, pois os dentes estão 
nascendo e não tem tanta estrutura para 
segurar a erupção. 
 
• É uma gengiva mais flácida, mais brilhante. 
 
• Profundidade de sulco em dentição 
decídua: menor que 1mm (normal) – 
menor que do dente permanente. 
 
 
 
 
 
Gengiva normal do adolescente 
 
 
• O adolescente já possui a dentição 
permanente completa, mas o processo de 
erupção não terminou ainda (os dentes não 
estão todos em oclusão). 
 
• Sondagem da dentição permanente: 2 
a 3mm. 
 
• Dentição mista – erupção dentaria 
incompleta: sondagem 7mm. Isso porque 
o dente não está totalmente erupcionado, 
não está ocluindo ainda e está trocando, o 
tecido periodontal não está pronto. 
 
• No caso de uma sondagem de 6mm, 7mm em 
dentição mista, se o tecido periodontal 
estiver saudável, é normal. 
 
 
Gengivite 
• Gengiva saudável: Gengiva clara, 
sem profundidade de sulco (a não ser na 
dentição mista: 7mm) 
 
• Gengivite: Gengiva vermelha, com leve 
sangramento 
 
• Periodontite: sulco aprofundado, 
sangramento, mobilidade 
 
 
Tipos de gengivite que acometem mais crianças 
 
GENGIVITE CRÔNICA 
 
• É a mais comum e de maior prevalência em 
criança. 
• Acontece ao longo do tempo. 
• A doença inflamatória acomete o periodonto 
de proteção em longa duração. 
 
 
 
GENGIVITE ERUPTIVA 
• Momentânea. 
• É uma gengivite fisiológica 
• Irritação do tecido que vai acontecer até que 
o dente complete sua erupção (seja dente 
decíduo ou permanente no momento da 
erupção). 
 
 
 
 
GENGIVO ESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA 
 
• Aguda e momentânea. 
• Rápida. 
• É uma infecção viral. 
• A infecção primaria do herpes (primeira vez) 
é subclínica, não vai aparecer lesão na boca. 
Acontece na maioria das vezes entre 2 a 6 
anos de idade. 
• A regressão é espontânea e contagiosa. 
• Cuidar para não dividir utensílios com 
adultos, beijar, etc. 
• A lesão dura de 7 a 10 dias. 
• Pode interferir para ajudar: manter a 
higiene, aciclovir de uso tópico. 
• Complicações: infecções secundarias (não 
limpar – infecções bacterianas, fúngicas 
associadas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE AGUDA 
(GUNA) 
 
• Se torna mais importante na adolescência. 
• Raro em crianças. 
• Duração indefinida, não é contagiosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GENGIVITE DA PUBERDADE 
 
• Crônica. 
• Uma batida de escova causa uma reação 
inflamatória severa, por exemplo. 
• Característica diferente, pois, tem influência 
hormonal. 
• É rápida, inflamatória e mais severa. 
• Falta de higiene ou trauma (coisas leves) 
causam uma reação inflamatória grande. 
• Adolescentes de 9 a 14 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPERPLASIA GENGIVAL DILANTÍNICA 
 
• Causada por remédio anticonvulsivante 
(fenitoína) 
• Acontece bastante em crianças e 
adolescentes. 
• Tratamento: tentar ajustar a dose do 
medicamento, cirurgia periodontal e 
controle rigoroso de placa. 
 
 
 
 
 
GENGIVITE ASSOCIADA À RESPIRAÇÃO BUCAL 
 
• Alteração da gengiva de maneira crônica. 
• O fator irritativo é o ar (causa ressecamento 
gengival) 
• Acomete principalmente a região anterior 
superior da boca. 
 
 
 
 
 
PERIODONTITE 
 
• Processo inflamatório do periodonto de 
inserção, proteção e sustentação. 
• Fatores determinantes: placa bacteriana 
• Tratamento: remoção do fator com raspagem 
e muita higiene. 
• Fatores modificadores: sistêmico, hormonal. 
 
 
 
 
Etiologia da doença periodontal 
Fatores locais 
• Placa 
• Falta de higiene 
 
Terapêutica periodontal 
Vai depender de qual gengivite que é, mas no geral: 
• Motivação do paciente a realizar a higiene bucal 
• Raspagem, alisamento e polimento 
• Pequenos movimentos ortodônticos se necessário 
• Desgaste seletivo prévio 
• Placa de mordida/ placa de proteção 
• Integração clínica (dentística, endo e cirurgia) 
 
Periodontite Juvenil 
 
ETIOLOGIA LOCAL 
• Microrganismos que induzem a perda rápida 
de osso, influência hormonal 
 
 
PROGNÓSTICO 
• Desfavorável. 
• Controles periódicos próximos (mensal) até 
a evolução dos fatores ou até que o paciente 
saia da fase hormonal e diminua a situação. 
 
 
PATOGENIA 
• Fase 1, 2 e 3 
• Na fase 3 é quando se agrava e acelera 
destruição óssea intensa mesmo sem placa e 
tártaro 
 
 
 
TRATAMENTO 
• O mesmo de uma periodontite comum. 
• Local: raspagem, cirurgia se necessário 
• Sistêmico: tetraciclina por 14 dias 
 
 
OBSERVAÇÃO: Periodontite juvenil em meninas: pedir exame de Beta-HCG para descartar gravidez pois 
tetraciclina mancha os dentes da criança no útero. 
 
Controle periódico e manutenção 
• É extremamente importante 
• Através de motivação do paciente (estética, perda de dentes, financeiro) 
• Cada caso é individual e o tempo de manutenção varia de acordo com a individualidade 
 
 
 
 
 
 
Estomatologia aplicada à 
odontopediatria 
• Lesões que mais acometem crianças. 
 
Lesões ulcerativas 
ÚLCERA TRAUMÁTICA 
 
• Trauma que acontece por ação mecânica 
voluntaria (anestesia). 
• O paciente mastiga/morde o lábio e 
machuca. 
 
• TRATAMENTO: Remoção da causa, limpeza com 
soro, em alguns casos dependendo suturar, 
esperar o reparo total de 10 a 14 dias, 
orientação de higiene. 
 
 
 
 
 
ULCERAÇÃO AFTOSA RECORRENTE 
 
• Lesão ulcerativa, fundo necrótico, de 2 a 
5mm, margem bem definida, contorno 
eritematoso. 
• Duração de 12 a 14 dias. 
• O que pode causar: trauma, questões 
hereditárias, processos autoimunes, trauma 
leve, mas com infecção bacteriana. 
 
• TRATAMENTO: inespecífico. Se for só a afta e 
estiver limpo, é auto resolutivo. Caso estiver 
com infecção bacteriana: pomada com 
antibiótico. Fúngica: pomada antifúngica. 
 
 
 
 
 
 
 
Lesões com retenção de liquido 
MUCOCELE OU CISTO DE RETENÇÃO 
 
• TRATAMENTO: cirúrgico – remoção do agente 
causador 
 
 
 
 
HEMATOMA OU CISTO ERUPCIONAL 
 
• Quando é hematoma: só roxinho. 
• Cisto erupcional: tecido adicional. Fibroso, 
azulado, elevadaem locais onde os dentes 
estão erupcionando. 
 
• TRATAMENTO: para hematoma no geral é auto 
resolutivo, pois o dente vai rasgar e nascer. 
• Quando o hematoma não passa e o tecido só 
incha e está ficando cada vez mais fibroso já 
é um cisto, e o tratamento é fazendo uma 
ulotomia ou ulectomia. A maioria das vezes 
que precisa desse tratamento é em dentição 
permanente. 
 
• ULOTOMIA: Corte do tecido 
• ULECTOMIA: Corte e remoção do tecido 
 
 
 
 
 
 
Lesões do tipo proliferativo não-neoplásicas 
 
LESÕES PERIFÉRICAS DE CÉLULAS GIGANTES 
 
• Causado por fator traumático crônico. 
• Massa nodular, globosa, séssil, bastante 
avermelhada e assintomática. 
 
• TRATAMENTO: remoção de causa e cirurgia 
para a remoção do nódulo. Se não houver 
remoção de fator causador a recidiva é 
frequente. 
 
 
 
 
 
GRANULOMA PIOGÊNICO 
 
• Acontece em qualquer local da mucosa ou 
pele por fator traumático crônico. 
• Vermelho mais vivo/intenso. 
 
• TRATAMENTO: Remoção cirúrgica e remoção 
de causa. 
 
 
 
FIBROMATOSE 
 
• Fibromatose química ou medicamentosa: 
hidantoína e fenitoina (medicamento) 
 
• TRATAMENTO: Controle da medicação, remover 
fator etiológico local, cirurgia periodontal, 
controle periódico. 
 
 
 
FIBROMATOSE IRRITATIVA 
 
• Causada por respiração bucal, aparelho mal 
adaptado, tártaro. 
• Evolui e fibrosa o tecido. 
 
• TRATAMENTO: Remoção de causa e cirurgia. 
 
 
 
Neoplasias Benignas 
 
PAPILOMA 
 
• Pouco frequente em crianças. 
• Parece uma couve flor. 
• Associada ao fator traumático. 
 
• TRATAMENTO: Cirúrgico 
 
 
 
FIBROMA 
• Conjuntivo. 
• Firme à palpação. 
• Etiologia desconhecida. 
• Coloração semelhante ao restante do tecido 
 
• TRATAMENTO: Cirúrgico 
 
 
 
HEMANGIOMA 
• Proliferação anormal dos vasos sanguíneos. 
• Alteração bolhosa, aspecto vermelho 
azulado. 
• Normalmente já está presente nos primeiros 
anos de vida. 
• Diagnostico: pressão digital. Ao apertar deve 
isquemiar. 
 
• TRATAMENTO: Cirúrgico, com agentes 
esclerosantes, desde que seja um 
hemangioma debilitante, caso for simples, 
pode conviver normalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
LINFANGIOMA 
• Lesão dos vasos linfáticos. 
• Mais comum no dorso da língua. 
• Raramente acontece no lábio ou palato mole. 
• A maioria já está presente no nascimento e 
está presente até os 3 anos de vida. 
 
• TRATAMENTO: Cirúrgico. Recidivas são 
bastante comuns. 
 
 
 
 
 
Alterações congênitas 
 
LÍNGUA FISSURADA 
 
• Sulcos mais pronunciados no dorso da 
língua. 
• Higiene deve ser muito boa para evitar mau 
hálito. 
• Não é patologia 
 
 
 
LÍNGUA GEOGRÁFICA 
 
• A língua possui áreas erosivas e que no centro 
tem ausência de papoila filiforme. 
• Limites definidos e tem mudança rápida. 
• No centro dessas áreas é mais sensível 
(possibilidade de ardor na alimentação 
acida). 
• Manter higienizado e nos momentos que as 
lesões estão mais robustas, cuidar com a 
alimentação acida, pois pode arder. 
 
 
 
 
 
ANQUILOGLOSSIA 
 
• Alteração congênita. 
• Freio lingual curto ou com inserção posterior 
fibrosa. 
• Paciente apresenta problema de fonação e 
lactação. 
 
• TRATAMENTO: frenectomia ou fenulotomia. 
 
• FRENECTOMIA: Corte e remoção do tecido. 
• FENULOTOMIA: Corte do tecido 
 
 
 
 
 
 
LÁBIO LEPORINO 
 
• Quando os processos embrionários não se 
fundem ou fundem de maneira errada. 
• Só no lábio: lábio leporino. 
• Na maxila ou osso palatino: fissura palatina. 
• Causa: pode ser genética ou de alteração 
embrionária. 
 
• TRATAMENTO: cirurgia multidisciplinar (buco, 
fono, cabeça e pescoço, etc) 
 
 
 
 
Doenças infecciosas 
CANDIDÍASE 
 
• Na criança pode ser causado por mamadeira 
mal higienizada, criança coloca mão suja na 
boca, etc. 
• Pode acontecer também quando está com 
imunidade baixa pois é um fungo 
oportunista. 
 
 
• TRATAMENTO: Antifúngico local, em alguns 
casos sistêmico, mas principalmente higiene. 
Nistatina, fluconazol. 
 
 
 
 
SÍFILIS 
 
• Congênita: Adquiriu via intrauterina. 
• Recente: logo após o nascimento. 
• Tardia: primeira ou segunda década de vida. 
• A apresentação tardia tem como 
característica a tríade de hutchinson: nariz 
em sela, molar em amora, incisivo em fenda. 
• A questão do formato dos dentes pode ser 
resolvida com dentística. 
 
• TRATAMENTO: Penicilina 
 
 
 
 
OSTEOMIELITE AGUDA SUPURATIVA 
 
• De origem bacteriana, tem reabsorção óssea 
• Inicia-se com abscesso adento alveolar em 
consequência de uma infecção odontogênica. 
 
• TRATAMENTO: Remoção do sequestro ósseo, 
drenagem do abscesso e antibiótico terapia 
especifica. 
 
 
 
OSTEOMIELITE DE GARRÉ 
 
• Osteomielite mais frequente em crianças. 
• Acontece próximo ao 1° molar permanente 
com destruição por carie. 
 
• TRATAMENTO: exodontia do dente 
comprometido 
 
 
 
 
ESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA 
 
• Infecção de herpes simples. 
 
• Tratamento: cuidar da dor, aciclovir e 
melhora de quadro geral (crianças tem 
dificuldade de se alimentar e nem se 
hidratar) 
 
 
 
HERPANGINA 
 
• Pontinhos avermelhados na orofaringe 
• É uma doença viral, aguda. 
• Começa com dor de garganta simples, evolui 
para febre, mal estar, dor de cabeça. 
• Pode evoluir para uma infecção bacteriana 
secundaria, é uma piora do quadro. 
• A doença é auto resolutiva em 10 dias. 
• Nos primeiros 3 dias deve haver o controle 
da febre. 
 
 
 
 
 
 
Alterações hereditárias 
 
FIBROMATOSE GENGIVAL HEREDITÁRIA 
 
• Crescimento gengival generalizado com 
fibrose. 
• Começa na 1 infância até a 1° década. 
• Acompanhamento ao longo da vida 
 
• TRATAMENTO: cirúrgico, estético e funcional 
para cuidar da oclusão do paciente. 
 
 
 
 
 
 
QUERUBISMO 
 
• É genético. É raro. 
• Afeta principalmente mandíbula e maxila. 
• A característica principal radiológica, 
aspecto cístico multilocular bilateral, 
radiolucido. 
• Possui esse nome poiso formato de rosto 
lembra de anjos 
 
• TRATAMENTO: Cirurgia corretiva depois da 
puberdade pois a doença tende a estabilizar 
depois da vida adulta. É uma expansão 
benigna. 
 
 
 
 
 
 
Neoplasias Malignas 
LINFOMA DE BURKKET 
 
• Evolução rápida e geralmente fatal. 
• Afeta mandíbula e maxila. 
• Tumor com grande destruição óssea. 
• Afeta todo o sistema gastrointestinal, a 
cavidade bucal é a porta. 
 
• TRATAMENTO: Radio e Quimioterapia 
 
 
 
 
SARCOMAS 
 
• Ocorre em pessoas mais jovens 
• Dificuldade que apresenta é metástase muito 
cedo 
• Acometimento de maxila e mandíbula, mas 
também do corpo inteiro. 
 
• TRATAMENTO: cirurgia e radioterapia. 
 
 
SARCOMA OSTEOGÊNICO 
 
• Encontrado em metáfise de ossos longos. 
• Rápida evolução na cavidade bucal, mais na 
mandíbula. 
• Massa tumoral com crescimento rápido que 
desloca dente. 
 
• TRATAMENTO: Cirurgia, radio, quimio. 
 
 
 
 
LEUCEMIA 
 
• Em sua versão aguda tem início os primeiros 
sinais clínicos o sangramento gengival 
espontâneo. 
• Forma mais comum de neoplasia maligna. 
• Petéquias em toda cavidade bucal 
acompanhado ou não por edema. 
 
• TRATAMENTO: radio e quimio. 
 
 
 
Cirurgia em 
Odontopediatria 
 
Cirurgias mais comuns em crianças 
1. Remoção de dentes decíduos 
2. Dentes não irrompidos 
3. Dentes supranumerários 
4. Cistos de erupção 
5. Ulectomia 
6. Frenectomia 
 
• Em odontopediatria não existe cirurgia de urgência, as cirurgias são eletivas e planejadas. 
 
Remoção de dentes decíduos• Necessidade de exodontia 
• Oportunidade da exodontia 
• Técnica cirúrgica 
• Sempre avisar a criança do que vai ser feito, 
de maneira lúdica 
• Nunca mentir para a criança pois ela pode se 
assustar com o procedimento 
 
 
 
INDICADO 
• Realizado sempre que houver algum processo infeccioso atrapalhando ou quando o dente em si está 
atrapalhando o permanente (anquilose) 
 
• INOPORTUNO: Crianças com diabetes descompensada, paciente que passou por quimio ou 
radioterapia na região de cabeça e pescoço. No caso da radioterapia, a criança deve ficar 5 anos sem 
extrair dentes de maneira cirúrgica. 
 
• Crianças não fazem radioterapia na maioria das vezes pois existem muitas células em diferenciação e 
a radioterapia paralisa essas células, enquanto a criança está em fase de crescimento. 
 
TÉCNICA CIRURGICA 
• Assepsia cavidade bucal 
• Anestesia 
• Sindesmotomia 
• Extração propriamente dita (fórceps e alavancas). 
• Curetagem 
• Sutura 
 
MOVIMENTAÇÃO FÓRCEPS E ALAVANCA 
• FÓRCEPS: em decíduos são usados em movimento de lateralidade ou pendular. 
 
• Não fazer movimento giratório, principalmente em dentes bi ou tri-radiculares. Caso gire, pode 
prejudicar o germe do dente permanente. 
 
• Também não se faz movimento intrusivo, pelo mesmo motivo que pode prejudicar o germe do dente 
permanente. 
 
• Superior (maxila): movimento de vestibular e palatina, já em dentes tri-radiculares que tem uma raiz 
palatina maior, ela pode quebrar dependendo da força. 
 
• ALAVANCAS: O uso de alavancas é permitido em dentes decíduos. A alavanca é colocada no sulco 
entre osso alveolar e dente, rompe o ligamento periodontal e remove o dente. 
 
• Em dentes decíduos é importante ter um cuidado com ponto de apoio, pois o osso alveolar é frágil e o 
dente decíduo ao lado também, podendo ser lesados. 
 
 
BROCAS 
• Uso de instrumentos rotatórios (brocas): evita-se ao máximo a utilização. 
 
• Alguns livros contra-indicam a separação de raízes com broca em dentes decíduos, para que não lese 
o dente permanente em formação. 
 
• Pode-se utilizar o instrumento rotatório para fazer osteotomia em casos de dente anquilosado, dente 
incluso, dente fora de posição. 
 
• Broca para osteotomia: Esférica ou 702. Cuidar com o tamanho da broca para não ter risco de lesar o 
dente adjacente. 
 
 
 
• Curetagem feita com delicadeza para não lesar dente permanente. 
• Os motivos de sutura são os mesmos de adultos. 
• Só não sutura quando o dente permanente estiver perto, pois não há necessidade. 
 
ACIDENTES 
• FRATURA CORONÁRIA: Nestes casos remove-se a coroa e a raíz, cuidando com o germe do dente 
permanente. Não se remove quando há avaliação de risco benefício e pode ser ruim. 
 
• FRATURA RADICULAR: Remoção do remanescente, cuidando com o germe do dente permanente. Não 
se remove quando há avaliação de risco benefício e pode ser ruim. 
OBS: Em casos onde não vai remover a raíz, deve-se avisar a família que essa raíz pode ser reabsorvida pelo 
organismo ou o dente permanente vai empurrar essa raíz e quando ela aparecer na boca, podemos remover. 
Para deixar o fragmento deve-se verificar se não há tecido de granulação. 
 
TABELA DE FÓRCEPS 
 
NÚMERO INDICAÇÃO 
 
1 
 
• Indicado para incisivos e caninos superiores 
 
2 
• Indicado para extração de pré-molares e 
molares superiores de ambos os lados 
 
 
3 
• Indicado para extração de pré-molares e 
raízes inferiores de ambos os lados 
 
 
4 
• Indicado para extração de raízes superiores 
de ambos os lados 
 
 
5 
• Indicado para extração de incisivos inferiores 
 
 
6 
• Indicado para extração de molares inferiores 
de ambos os lados 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dentes não-irrompidos 
INDICAÇÃO 
• Quando o dente que estiver na época de 
erupcionar ou não e estiver associado com 
tumor ou processo inflamatório. 
 
• Quando necessita de movimento ortodôntico 
e aquele dente está atrapalhando. 
 
• Quando a erupção desse dente vai causar 
danos aos dentes decíduos adjacentes. 
 
• Extração de dentes pré-radiação 
(radioterapia de cabeça e pescoço). O CD vai 
avaliar a panorâmica e a indicação de 
remoção de dentes que devem acontecer 
num período de 5 anos. 
 
 
 
Dentes supranumerários 
• A decisão de remover ou não é do 
profissional CD. 
 
• Deve-se pesar o risco-benefício e 
independente da decisão, avisar os 
responsáveis se vai haver remoção ou não. 
 
• Avaliar o risco-beneficio (idade da criança, 
acompanhamento, se há cisto, tumor, etc). 
 
 
 
Cistos de erupção 
• A decisão de fazer alguma cirurgia nestes 
casos é do CD. 
 
• Indicado se o tecido estiver fibroso ou com 
tecido de granulação, caso não, a maioria das 
vezes é auto resolutivo. 
 
• Esta região está hipervascularizada, vai 
sangrar bastante 
 
• O corte deve ser feito na ‘’incisal’’ 
 
• Cuidar com o lugar da punção do anestésico 
e o lugar do corte, pois o corte pode ficar 
irregular, e quando o permanente estiver 
 
 
erupcionando, esse corte irregular afetar a 
gengiva cervical do dente permanente e da 
papila. 
 
 
Ulectomia 
 
• Corte e remoção de tecido gengival. 
 
 
 
Frenectomia 
 
 
 
INDICAÇÃO PARA FREIO LABIAL 
• Quando a inserção do freio for curta ou por palatina. 
 
• Traciona o lábio e causa a isquemia do freio, olha por palatina. Se a isquemia do freio acontecer no 
palato, quer dizer que a inserção fibrosa do freio está pelo palato e deve ser removida. 
 
• Incisão dos dois lados, divulsiona os tecidos e sutura com ponto simples. 
 
INDICAÇÃO PARA FREIO LINGUAL 
• É feito em casos de freio curto, inserção anterior, quando estiver atrapalhando a mecânica da língua, 
quando a mãe não consegue amamentar devido a posição da língua da criança. 
 
• A língua com freio curto faz um coração na ponta da língua. 
 
• Existe tratamento conservador: exercício de alongamento para a língua (mamar -amamentação) 
 
• Deve ser feita com o mesmo cuidado de uma cirurgia extensa e invasiva. Geralmente já é feito quando 
a criança ainda é Recém-Nascida. Usa-se anestesia local regional, em recém-nascidos consegue fazer 
com colírio anestésico oftálmico de tetracaína. Espera de 2 a 3 minutos e corta. 
 
• O instrumento utilizado é o tentacânula. Encaixa o dente da tentacânula no freio lingual, levanta a 
língua, estica o máximo causando isquemia na região e observa onde há tecido fibroso, cortando 
somente ele. Com anestesia tópica de colírio não pode sair divulsionando tecido. Caso a inserção 
esteja mais profunda/muscular, anestesia com anestésico e faz-se. 
 
• O pós-operatório em recém nascido é feito sem sutura e coloca o bebê para amamentar, pois estanca 
o sangramento na hora. Crianças que não são amamentadas no peito, a cicatrização vai acontecer 
também, podendo demorar só mais um pouquinho, mas também não há necessidade de sutura. 
 
Pós-operatório 
ORIENTAÇÃO 
• Tudo que for orientar, faça por escrito. 
• Não escovar em cima, limpar com uma gaze 
• Se necessário fazer mais de uma via de orientação se a criança ficar sob cuidado de mais pessoas. 
 
MEDICAÇÃO 
• Medicação analgésica - não prescrever ‘’se houver dor’’, pois a criança sempre está com dor. 
• 6 em 6 horas por 3 dias 
 
ALIMENTAÇÃO 
• Liquida e pastosa e fria no mesmo dia. 
• Após extração/frenectomia não pode fazer movimentos de sucção, portanto a mamadeira deve ficar 
de lado por um momento. 
 
CURATIVO COMPRESSIVO OU SUTURA 
• Sempre que possível e disponível, escolher a sutura. Quando não, utilizar o compressivo (gaze e 
morde) 
 
HIGIENE LOCAL 
• Crianças não fazem bochechos efetivos. 
• A higiene local é feita com supervisão de adultos. 
• Com uma gaze molhada com periogard ou clorexidina, o adulto limpa aquela região. 
 
Lesões traumáticas na 
dentição decídua e mista 
 
1. A primeira coisa a ser feita após um trauma em uma criança éacalmar a família 
2. Inspeção clinica visual 
3. Radiografia se necessário 
4. Inspeção de toda a cavidade bucal 
 
Epidemiologia 
• A prevalência dos traumas em dentição decídua é de 35%, um terço de todas as repercussões da 
cavidade bucal vem de trauma. 
 
• Os dentes mais afetados são os incisivos superiores, sendo que pode sempre atingir mais de um dente. 
 
• Frequentemente acontecem lesões de periodonto junto. 
 
• Frequentemente essas lesões são repetidas. A criança que tem uma personalidade mais ativa tem uma 
tendencia maior de cair e bater a boca. 
 
• As crianças geralmente caem de boca e de frente. Quando o trauma é repetido, prejudica a proservação 
do dente. 
 
Etiologia 
• Normalmente são quedas que ocorrem quando a criança está andando (aprendendo a caminhar) ou 
correndo, dos 10 aos 24 meses. 
 
• A criança não tem reflexo de proteção nesta fase. 
 
• A causa das quedas podem ser degraus também. 
 
• É necessário, quando a criança está aprendendo a caminhar, cuidar com quinas, degraus, vidros, etc. 
 
Prevenção 
• Orientação para os responsáveis. 
 
• Quando a criança está aprendendo a caminhar: remover tapetes, quinas de móveis, cuidar com chão 
molhado. 
 
• Cuidar com as crianças andando ou correndo de meia, em parquinhos 
 
• Pacientes epiléticos, deficientes motores, deficientes mentais merecem maiores cuidados, 
principalmente quando estão em crise 
 
• Pacientes com alterações oclusais, apinhamentos, sem vedamento labial (mordida aberta) podem 
bater a boca com maior facilidade. 
 
Atendimento – Exame e diagnóstico 
• Na maioria das vezes, em casos de queda é a primeira vez da criança no dentista tendo contato com 
tudo aquilo e isso dificulta o atendimento. 
 
1- A primeira coisa a ser feita é controlar a ansiedade da família. 
2- Fazer uma anamnese resumida/rápida 
3- Histórico do trauma: como ocorreu, há quanto tempo, onde caiu, se já aconteceu outras vezes, etc 
4- Identificar sinais e sintomas: se a criança está apresentando cefaleia, se teve algum trauma, etc 
5- Condicionamento psicológico da criança. 
6- Exame geral na criança 
7- Exame local do trauma 
8- Limpeza da área afetada 
9- Exame clínico visual e palpação de dentes e demais estruturas 
10- Exame radiográfico 
11- Teste de vitalidade e percussão 
12-Estabelecimento do diagnóstico 
 
OBS: Percussão e teste de vitalidade em crianças evita-se o máximo possível. 
 
Lesão dos tecidos duros dos 
dentes 
 
Trinca ou Fratura incompleta do esmalte 
• Quando há este tipo de trinca, fazer apenas 
acompanhamento 
 
• Se tiver sensibilidade fazer fluorterapia 
 
 
• Orientação: evitar novos traumas para a 
fratura não se tornar completa 
 
 
 
 
 
Fratura de esmalte 
• Restauração convencional com resina 
 
• Se a fratura de esmalte pegar só a parte 
translucida do esmalte (não há 
comprometimento de estética e função), 
pode-se fazer polimento e aplicação tópica de 
flúor 
 
• Caso houver o fragmento, é só hidratar e 
colar com resina. 
 
 
Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar 
• Restauração com resina, com proteção do 
complexo dentino-pulpar 
 
• Nestes casos, é necessário verificar vitalidade 
pulpar ou lesão com frequência (a cada 3 
meses e depois a cada 6 meses) 
 
 
 
Fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar 
• Tratamento endodôntico e restauração 
• O tratamento endodôntico vai depender do 
grau de rizogênese do elemento. 
 
• RIZOGENESE INCOMPLETA: Pulpotomia 
 
• RIZOGENESE COMPLETA E TRAUMA RECENTE (15-20 
MINUTOS): Pulpotomia 
 
• RIZOGENESE COMPLETA E TRAUMA HÁ UM TEMPO: 
Pulpectomia 
 
 
 
 
Fratura coronorradicular 
• Fratura coronorradicular com 
comprometimento da raíz é feita exodontia e 
prótese 
 
• Sem comprometimento da raíz: aumento de 
coroa clínica, pulpectomia e reabilitação do 
dente 
 
 
Fratura radicular 
• NIVEL APICAL E MEDIO, SEM MOBILIDADE E 
DESLOCAMENTO: Acompanhamento. 
 
• NIVEL APICAL E MEDIO, COM MOBILIDADE E 
DESLOCAMENTO: Reposição e contenção 
semirrígida de 14 a 21 dias. 
 
• NIVEL CERVICAL: Manter o restante da raíz e 
fazer cirurgia periodontal/endo/prótese ou 
Exodontia. 
- Sei quando é possível fazer a primeira opção 
quando a linha da fratura é fora do osso 
alveolar 
 
 
 
 
Fratura de tecido de suporte 
 
Concussão 
• Quando o trauma é nas estruturas de 
suporte, pode ter tido edema ou hemorragia, 
mas não teve deslocamento ou mobilidade 
 
• TRATAMENTO: Orientação de repouso absoluto 
por 1 semana, cuidar com a alimentação 
(sendo na primeira e segunda semana 
alimentação mais macia) limpeza rigorosa da 
região com delicadeza nessa semana e 
acompanhamento clinico e radiográfico. 
 
 
 
Subluxação 
• Afrouxamento anormal das fibras do 
ligamento 
• Tem mobilidade, mas não tem deslocamento 
aparente 
 
• TRATAMENTO: Orientação de repouso dental, 
limpeza, acompanhamento clinico e 
radiográfico 
 
 
 
 
Luxação lateral 
• Reposicionar o dente 
• Contenção semirrígida de 1 a 2 dentes para 
cada lado, durante 14 a 21 dias 
• A contenção após 3 semanas dificilmente 
fará efeito 
• Se depois de 3 semanas ainda há 
mobilidade, provavelmente não houve uma 
cicatrização eficiente e pode-se extrair o 
dente. 
 
 
 
Luxação extrusiva 
• Dente sai do alvéolo 
 
• TRATAMENTO IMEDIATO (NA HORA): 
- DENTE PERMANETE: Redução da luxação 
colocando o dente de volta no lugar; 
contenção flexível semirrígida de 14 a 21 dias. 
- DENTE DECÍDUO: Não tentar reposicionar. 
Dependendo do tempo de atendimento o 
coagulo já endureceu e ao tentar reposicionar 
pode-se deslocar o germe do dente 
permanente. 
 
• TRATAMENTO MEDIATO (DEPOIS): Se depois 
dos 14 a 21 dias ainda tem mobilidade, pode-
se fazer um desgaste no dente para ele ficar 
na mesma altura de outros dentes ou para 
que o dente não fique para fora ou que outros 
dentes batam nele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luxação intrusiva 
• Quando o dente vai para dentro do alvéolo 
• Em casos de decíduo não se faz nada, pois 
ele vai extruir sozinho pela força de erupção 
do permanente: erupção passiva de 15 a 30 
dias 
• Se a erupção passiva depois de 30 dias não 
iniciou, pode ter tido algum tipo de 
anquilose. Fazer radiografia para 
acompanhar o permanente 
 
• No caso de dente permanente, reposiciona e 
faz contenção semirrígida de 14 a 21 dias e 
tratamento endodôntico. 
 
 
 
 
Avulsão 
• DECIDUOS: Reimplantar somente em 
condições muito peculiares, em no máximo 
20 minutos e se o dente não estiver em 
processo de rizolise. Se a reimplantação deu 
certo: contenção semirrigida de 14 a 21 dias. 
Se a reimplantação não deu certo, extrai e 
coloca mantenedor de espaço. 
 
• PERMANENTES: Reimplantar dependendo 
do tempo e da qualidade de armazenagem. 
Orientar a família a armazenar o dente 
avulsionado no leite ou na saliva. De 15 a 20 
minutos a taxa de reimplantação é alta e até 
2 horas pode ser que dê certo. Após esse 
tempo não funciona. Contenção de 14 a 21 
dias. 
 
 
 
 
 
 
Traumatismo ao osso, à gengiva ou mucosa oral 
• Acontece mais em dentes permanentes, pois 
o dente decíduo é mais frágil então ele cai, 
esfolia 
• Em dentes permanentes, onde o dente é mais 
rígido, acontece mais os traumas ao osso, 
gengiva e mucosa. 
 
• OSSO: A fratura pode ser de cominutiva de 
alvéolo, parede de alvéolo, processo alveolar, 
mandíbula e maxila. 
 
 
• MUCOSA: Laceração, contusão e abrasão 
 
 
 
OBSERVAÇÃO 
• Nos casos de traumas (todos) principalmente em decíduo é necessário ter cuidado com os hábitos 
da criança, da higiene e dos cuidados do momento. Crianças que chupam muito chupeta ou dedo(hábitos de sucção não nutritivos) precisam ser removidos. 
 
 
Repercussão de trauma 
 
Em dentição decídua 
O que pode acontecer com o dente decíduo: 
• HIPEREMIA PULPAR: Levemente avermelhado. 
 
• NECROSE PULPAR: Dente mais escuro que os outros 
 
• HEMORRAGIA PULPAR: Sangramento interno, dente fica roxo 
 
• CALCIFICAÇÃO: Dente fica opaco 
 
 
 Nos germes dos permanentes 
O que pode acontecer com o germe do permanente após trauma no decíduo: 
• Leves manchas brancas 
• Leves hipoplasias 
• Deslocamento 
• Anquilose 
• Dilaceração de coroa

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