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Radiologia Intervencionista PROF.ª CATARINA TORRES Radiologia Intervencionista - RI Área de atuação da medicina que abrange procedimentos médicos invasivos, Realizados usualmente por meio de agulhas e/ou cateteres; O médico radiologista intervencionista - médico especializado em diagnóstico por imagem e intervenção. A RI utiliza métodos de imagem Com o objetivo de orientar o procedimento, não necessitando de cortes cirúrgicos ou câmeras de videocirurgia. Radiologia Intervencionista Com a utilização desses recursos, o radiologista intervencionista (médico) é capaz de localizar com precisão o alvo do procedimento... Tecido, órgão ou tumor e, assim, introduzir agulhas e/ou cateteres com acompanhamento simultâneo das imagens tornando o procedimento seguro e eficiente. Radiologia Intervencionista Os procedimentos intervencionistas são guiados por imagem, ou seja, o médico pode observar o andamento através de um monitor. Equipamentos utilizados: •Tomografia computadorizada; •USG; • Ressonância Magnética Nuclear RMN; •Radiografia convencional com fluoroscopia, angiógrafos... Radiologia Intervencionista Radiologia Intervencionista Radiologia Intervencionista Radiologia Intervencionista Histórico 1953, o sueco Sven Ivar Seldinger Descreveu o uso do cateter para inserir o contraste nos vasos sanguíneos, desenvolvendo assim a angiografia moderna. Sua brilhante ideia: Obter acesso a um vaso do corpo humano utilizando sistema de troca de uma agulha por um fio-guia e colocando o cateter sobre o fio-guia dentro do aparelho vascular dos pacientes. Histórico Sven Ivar Seldinger Esse foi o primeiro salto evolutivo na Medicina que possibilitou a bifurcação entre procedimentos cirúrgicos Os procedimentos não-cirúrgicos onde se colocava um instrumento no interior do corpo humano sem precisar de uma incisão cirúrgica extensa. Técnica de Seldinger Radiologia Intervencionista Meios de contraste são utilizados para a visibilização de órgãos ou tecidos na tela de um monitor. As técnicas guiadas fluoroscopicamente foram originalmente desenvolvidas por radiologistas... Mas rapidamente os cardiologistas entraram nesse campo e mundialmente hoje representam a especialidade com maior número de procedimentos. Histórico 1927 Português Antonio Egas Moniz começou a estudar a possibilidade de utilizar raios X junto com um meio de contraste para visualizar os vasos sanguíneos do cérebro. Localizou neoplasias e hematomas no cérebro tornando- se o precursor das cirurgias nesta região. Histórico Novos caminhos para a cirurgia cerebral Criou a lobotomia Médico, neurologista, investigador, professor, político e escritor português. Angioplastia de coronária Histórico Posteriormente, houve um desenvolvimento nas múltiplas técnicas de cateterismo em que se introduziu a técnica seletiva em diversos vasos e órgãos do corpo humano. Para realizar suas angiografias, utilizava corda de guitarra como fio-guia e dizia ... “O cateter angiográfico poderia ser mais que uma ferramenta diagnóstica Se usado com imaginação poderia ser um importante instrumento cirúrgico.” Charles Dotter "Father of Interventional Radiology" Histórico A ideia surgiu de maneira inesperada, quando Dotter estava fazendo uma arteriografia de uma artéria ilíaca ocluída e o cateter ultrapassou a oclusão, desobstruindo-a. Histórico Pioneiro na radiologia vascular por ter descrito a técnica de angioplastia (1964) Técnica utilizada pela primeira vez para tratar uma artéria periférica HISTÓRICO Em 1964, Dotter utilizou um fio-guia e cateteres de teflon para dilatar uma estenose de artéria femoral superficial em uma paciente de 82 anos. O procedimento foi um sucesso e a paciente foi embora sem precisar amputar o membro e as lesões cicatrizaram. Conhecido como "Father of Interventional Radiology" HISTÓRICO Em 1972, Dotter descreveu a embolização (oclusão de uma artéria utilizando cateter colocado pela técnica percutânea) arterial seletiva para controlar sangramento gastrintestinal, considerado um avanço na medicina porque se utilizou um instrumento puramente diagnóstico para fazer um tratamento. Descreveu também o uso do cianoacrilato e de fibrinolíticos arteriais. Mais tarde, criou um stent em espiral para artérias periféricas. Histórico Dotter serviu como presidente da Faculdade de Medicina do Departamento de Radiologia Diagnóstica da Universidade de Ciências da Saúde Oregon por 33 anos, de 1952 até sua morte em 1985. A Universidade agora possui o Instituto Intervencionista Dotter em sua homenagem https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC101126/ HISTÓRICO Em 1977, o alemão Andréas Gruentzig realizou a primeira angioplastia percutânea com balão. Revolucionando a abordagem das lesões obstrutivas coronarianas e constituindo-se a partir deste momento numa alternativa ao tratamento clínico e cirúrgico dos pacientes. Intervencionista em 4 estações Fluoroscopia A fluoroscopia proporciona uma imagem em movimento, em tempo real. Permite sua aplicação em procedimentos nos quais se deseja obter imagens dinâmicas de estruturas e funções do organismo. Utiliza como auxílio para realce de estruturas meios de contraste à base de iodo ou bário. Fluoroscopia_ imagem A imagem gerada pela fonte de raios X é formada em uma tela fluorescente de entrada de um intensificador de imagem, que converte raios X do paciente em uma imagem luminosa. A intensidade da luz é diretamente proporcional à intensidade de raios X e, portanto, a imagem é fiel. Função do intensificador de imagem: Cada fóton de raios X 3000 fótons de luz Tubo Intensificador de imagem Responsável pela transformação dos fótons de raios X em um sinal luminoso. Diferencia um equipamento fluoroscópico de um radiográfico. Tubo Intensificador de imagem Tubo de vidro a vácuo: permite o fluxo de elétrons do fotocatodo para o anodo; Tela fluorescente de entrada: composta de cristais de CsI ativado com sódio (15- 40 cm de diâmetro) que converte os fótons de raios X em luz visível; Fotocatodo: fina camada de compostos de Cs e Sb, de onde são liberados elétrons por fotoemissão; Tubo Intensificador de imagem Lentes eletrostáticas: Entre o fotocatodo e o anodo é aplicada uma diferença de potencial para que os elétrons emitidos pelo fotocatodo sejam acelerados em direção ao anodo. À medida que os elétrons passam pelo tubo intensificador, estes são multiplicados milhares de vezes em relação ao número original, através do uso de lentes eletrostáticas no tubo. ◦ As lentes eletrostáticas são placas de metal positivamente carregadas que focam e aceleram os elétrons até a tela de saída. Tubo Intensificador de imagem Tubo de vidro a vácuo: permite o fluxo de elétrons do fotocatodo para o anodo; Tela fluorescente de entrada: composta de cristais de CsI ativado com sódio (15- 40 cm de diâmetro) que converte os fótons de raios X em luz visível; Fotocatodo: fina camada de compostos de Cs e Sb, de onde são liberados elétrons por fotoemissão; Tubo Intensificador de imagem Tubo de vidro a vácuo: permite o fluxo de elétrons do fotocatodo para o anodo; Tela fluorescente de entrada: composta de cristais de CsI ativado com sódio (15- 40 cm de diâmetro) que converte os fótons de raios X em luz visível; Fotocatodo: fina camada de compostos de Cs e Sb, de onde são liberados elétrons por fotoemissão; Tubo Intensificador de imagem Anodo: placa carregada positivamente que atrai os elétrons até a tela de saída. Diferença de potencial ente anodo e catodo: 25- 35 kV (acelerar os elétrons); Tela fluorescente de saída: peça de vidro ou alumínio de 2,54 cm de diâmetro, coberta com fina camada de sulfeto de Cd e Zn. Emite luz (amarelo/verde) de 500- 650 nm. anodo Sistema ótico O sistema ótico ,conjunto de lentes e prismas, é projetado para minimizar a distorção e outras aberrações ópticas. O arranjo ótico inclui um diafragma de aberturavariável... Diminuindo este ganho, uma taxa MAIOR de exposição é aplicada, resultando em menor ruído da imagem. Aumentando este ganho, uma taxa menor de exposição é aplicada, resultando em MAIOR ruído da imagem. Sistema de vídeo A função básica da câmara de vídeo é a de produzir um sinal eletrônico proporcional à quantidade de luz enviada pelo intensificador de imagem. Vantagens Possibilidade de realização de procedimentos complexos com cortes cirúrgicos de pequena extensão Diminuição da probabilidade de infecções Rápido restabelecimento do paciente Redução do tempo de internação Diminuição dos custos hospitalares Desvantagens Maiores doses a pacientes e profissionais Lesões radioinduzidas às vezes severas Tempos de exposição são longos Taxas de dose são altas Grandes quantidades de imagens adquiridas Inadequada colimação e uso de filtros Fluoroscopia Incorporação de tecnologias associadas ao equipamento de raios X no que tange à automação e informática com a finalidade de atender as novas e crescentes necessidades na geração de imagem radiológicas. Imagem digitalizada, melhoria na qualidade do feixe de raios X, sensores e detectores. Fluoroscopia Geração de volumes tridimensionais que podem ser rotacionados e trabalhados em workstations. -Angiografia com reconstrução tridimensional. -Estenose da artéria de rim transplantado. Inovações em fluoroscopia https://www.healthcare.siemens.com.br/fluoroscopy https://www.iaea.org/resources/rpop/health-professionals/radiology/fluoroscopy https://www.healthcare.siemens.com.br/fluoroscopy https://www.iaea.org/resources/rpop/health-professionals/radiology/fluoroscopy
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