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Ensino Fundamental – Anos finais
O Ensino Fundamental é caracterizado por ser a etapa mais longa da Educação Básica (9 anos). Durante esta fase, os alunos passam por muitas mudanças relacionadas ao seu desenvolvimento físico, emocional, social, à sua capacidade cognitiva e à sua rotina dentro e fora da escola. O Ensino Fundamental atende desde crianças com 6 anos de idade a adolescentes com 14 anos de idade. É um período de grandes transformações!
Para abranger as competências e habilidades a serem desenvolvidas durante essa fase tão complexa, divide-se a etapa do Ensino Fundamental entre os Anos iniciais (1º ao 5º Ano) e os Anos finais (6º ao 9º Ano). A abordagem pedagógica nessas duas etapas apresenta várias características comuns. Nos Anos finais do Ensino Fundamental, no entanto, ela se direciona cada vez mais para a intenção de despertar a autonomia e o protagonismo dos estudantes, preparando-os para o ingresso no Ensino Médio.
Competências gerais
Uma das principais mudanças no Ensino Fundamental – Anos finais – e ao longo de toda a Educação Básica – conforme a proposta da BNCC, é a definição de um conjunto de 10 competências gerais. As competências gerais são a “mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.” (BNCC)
Elas mantêm-se as mesmas da Educação Infantil ao Ensino Médio, mas se desdobram ao longo de cada uma dessas etapas da educação em diferentes direitos de aprendizagem, campos de experiência, unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades específicas, adequando-se às particularidades de cada fase do desenvolvimento dos estudantes.
a partir do Ensino Fundamental a estrutura da Base Nacional Comum Curricular é organizada em grandes áreas do conhecimento e seus respectivos componentes curriculares (anteriormente conhecidos como matérias ou disciplinas). Cada área e componente curricular possuem competências específicas, articuladas às dez competências gerais.
Você sabe quais são as áreas do conhecimento e os componentes curriculares para os Anos finais do Ensino Fundamental? Confira!
Área de Linguagens(Língua Portuguesa, Arte, Educação Física E Língua Inglesa)
*A inclusão da Língua Inglesa como componente curricular obrigatório é uma das mais importantes mudanças no Ensino Fundamental – Anos finais.
Área de Matemática(matemática)
Área de Ciências da Natureza(Ciências)
Área de Ciências Humanas(Geografia e História)
Área de Ensino Religioso(Ensino Religioso)
Unidades temáticas
Entre as mais significativas mudanças no Ensino Fundamental, está a organização de todo o conteúdo em unidades temáticas. Para facilitar a compreensão dos conceitos colocados pela BNCC, vamos usar como exemplo uma das unidades temáticas presentes no componente de Geografia: “O sujeito e o seu lugar no mundo”. Esta mesma unidade temática está presente do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. A cada etapa, no entanto, ela se relaciona com diferentes objetos de conhecimento e habilidades, como veremos a seguir.
Objetos de conhecimento
Os objetos de conhecimento podem ser entendidos como os principais conteúdos, conceitos e processos que serão trabalhados dentro de cada unidade temática. Vamos compreender melhor essa relação utilizando o mesmo exemplo do tópico anterior.
Dentro da unidade temática “O sujeito e o seu lugar no mundo”, um aluno do 1º ano deve trabalhar com os objetos de conhecimento “O modo de vida das crianças em diferentes lugares” e “Situações de convívio em diferentes lugares”. Enquanto isso, dentro da mesma unidade temática, um estudante do 9º ano trabalhará objetos de conhecimento mais complexos, como “A hegemonia europeia na economia, na política e na cultura” e as “Corporações e organismos internacionais”.
Habilidades
Por fim, as habilidades são as aptidões que o estudante irá desenvolver no estudo de determinado objeto de conhecimento. Retomando o nosso exemplo anterior, ao estudar “O modo de vida das crianças em diferentes lugares”, o aluno do 1º ano deverá ser capaz de “descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares” (EF01GE01) e “identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.” (EF01GE02)
O aluno do 9º ano, por sua vez, ao estudar “a hegemonia europeia na economia, na política e na cultura”, irá desenvolver a sua habilidade de “analisar criticamente de que forma a hegemonia europeia foi exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de conflito, intervenções militares e/ou influência cultural em diferentes tempos e lugares”. (EF09GE01)
BNCC: conheça as principais mudanças no Ensino Fundamental – Anos finais
Esses conceitos ficaram mais claros agora? Organizada dessa forma, a nova estrutura proposta pela BNCC permite que um mesmo tema seja retomado e aprofundado, trabalhando com a construção de conhecimentos mais complexos e com o desenvolvimento de novas habilidades ao longo dos Anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.
Com a implementação da BNCC, as principais mudanças no Ensino Fundamental – Anos finais vêm da necessidade de desenvolver, dentro das instituições de ensino, os conhecimentos, as habilidades, as atitudes e os valores essenciais para o século XXI.
As mudanças próprias dessa fase da vida implicam a compreensão do adolescente como sujeito em desenvolvimento, com singularidades e formações identitárias e culturais próprias, que demandam práticas escolares diferenciadas, capazes de contemplar suas necessidades e diferentes modos de inserção social.
(BNCC)
Esse entendimento do adolescente como sujeito em desenvolvimento (evidenciada tanto pela BNCC quanto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais) enfatiza a necessidade de a escola e o profissional da educação buscarem compreender e dialogar com as formas particulares de expressão dos estudantes nesta etapa de ensino. Isso se relaciona, especialmente, com o envolvimento com a cultura e a comunicação nos meios digitais – mas na verdade vai muito além disso.
Confira a seguir quais são os destaques e as principais mudanças no Ensino Fundamental – Anos finais!
Tecnologia e cultura digital
A tecnologia permeia todo o documento da Base Nacional, aparecendo desde as competências gerais para a Educação Básica até o desenvolvimento das habilidades específicas a cada componente curricular. Especialmente nos Anos finais do Ensino Fundamental, é essencial olhar para a tecnologia e para as particularidades da cultura digital como mais uma forma de criar conexões com os adolescentes das novas gerações.
É importante que a instituição escolar preserve seu compromisso de estimular a reflexão e a análise aprofundada e contribua para o desenvolvimento, no estudante, de uma atitude crítica em relação ao conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais. Contudo, também é imprescindível que a escola compreenda e incorpore mais as novas linguagens e seus modos de funcionamento, desvendando possibilidades de comunicação (…).
Protagonismo juvenil
O termo “protagonismo” aparece inúmeras vezes ao longo da BNCC do Ensino Fundamental – Anos finais. A intenção evidenciada aqui é que a escola proporcione um ambiente, projetos e práticas pedagógicas favoráveis para que o adolescente desenvolva cada vez mais a sua autonomia. Essa autonomia vale tanto para a administração dos seus próprios estudos, quanto para a sua atuação em sociedade e para a construção do seu projeto de vida.
Projeto de vida
Nos Ensino Fundamental – Anos finais começa a aparecer de forma mais evidente a definição de projeto de vida dos estudantes, que será trabalhada de modo mais aprofundado ao longo do Ensino Médio.
(…) a BNCC propõe a superação da fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento, o estímulo à sua aplicação na vida real, a importância do contexto para dar sentido ao quese aprende e o protagonismo do estudante em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de vida.
BNCC ENSINO MÉDIO
A BNCC do Ensino Médio foi homologada pelo ministro da Educação em 14 de dezembro de 2018, durante sessão extraordinária do Conselho Nacional de Educação (CNE).Com isso, a Base Nacional Comum Curricular da Educação Básica, que já tem as etapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental homologadas desde dezembro de 2017, está completa.
Em outros posts do Blog, te explicamos mais sobre o que a Base prevê para as etapas iniciais da Educação Básica. Agora, chegou a hora de nos aprofundarmos nas especificidades da BNCC para o Ensino Médio.
Quer saber tudo sobre a BNCC do Ensino Médio? Confira esse post e descubra o que a Base prevê para esse segmento! Vamos lá?
O que é a BNCC do Ensino Médio?
Assim como a já homologada Base Nacional Comum Curricular da Educação Infantil e Ensino Fundamental, a BNCC do Ensino Médio é um documento normativo que define o conjunto de aprendizagens essenciais que devem ser desenvolvidas com base em conhecimentos, competências e habilidades.
A Base entende que, no Brasil, o Ensino Médio além de ser a etapa final da Educação Básica e é, também, um direito de todo cidadão. No entanto, o segmento representa um gargalo na garantia do direito à educação, seja pelo desempenho insuficiente dos estudantes no Ensino Fundamental, pelo excesso de componentes curriculares ou pela distância das escolas entre a cultura juvenil e o mundo do trabalho. Por isso, como prevê a BNCC, é essencial buscar a universalização do ensino.
Diante disso, a BNCC do Ensino Médio está configurada de maneira a dar continuidade ao que já foi proposto e que está em vigor para as etapas iniciais da educação básica.
Assim, as competências gerais estabelecidas para a Educação Básica orientam tanto as aprendizagens essenciais a ser garantidas no âmbito da BNCC do Ensino Médio quanto os itinerários formativos a ser ofertados pelos diferentes sistemas, redes e escolas.
(Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio)
A Base não deve ser compreendida como um currículo, mas sim como um conjunto de orientações que irá conduzir as equipes pedagógicas na construção dos currículos locais.
O objetivo apontado no texto da BNCC é para que a educação brasileira – pública e privada – caminhe para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
BNCC do Ensino Médio: Tudo o que você precisa saber
Quando a BNCC do Ensino Médio entrará em vigor?
A dúvida de muitos educadores é quando a BNCC do Ensino Médio estará em vigor. Com a sua homologação, ela já tem agora caráter normativo e, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), a previsão é que as mudanças comecem a ser aplicadas já no início de 2020.
Segundo notícia veiculada no site do MEC:
Os currículos deverão estar estruturados até junho de 2019. Entre julho e setembro, haverá consultas públicas regionais nos estados. Os novos documentos deverão ser analisados e aprovados pelos conselhos estaduais de educação entre outubro e dezembro, para serem aplicados a partir do início do ano letivo de 2020. As primeiras turmas irão se formar em 2022.
(MEC)
Quais são os principais destaques para o Ensino Médio?
Com a homologação da BNCC do Ensino Médio, os sistemas de ensino e escolas de todo o país passarão a construir os novos currículos e suas propostas pedagógicas tendo em vista as características e culturas locais, assim como as necessidades de formação e as demandas dos estudantes.
Confira a seguir os destaques da BNCC do Ensino Médio! Vamos ler?
Áreas do Conhecimento
Assim como a BNCC do Ensino Fundamental, a BNCC do Ensino Médio está organizada por Áreas do Conhecimento, que são: 1) Linguagens e suas Tecnologias, 2) Matemática e suas Tecnologias, 3) Ciências da Natureza e suas Tecnologias, e 4) Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Cada área tem suas competências específicas que devem ser desenvolvidas e aprofundadas ao longo da etapa do Ensino Médio, uma vez que o desenvolvimento de algumas já está previsto nas competências de área do Ensino Fundamental.
Confira o esquema abaixo e veja como se dá, na BNCC do Ensino Médio, a estrutura das competências nas áreas do conhecimento e itinerários formativos, que vamos te explicar na sequência! 
BNCC do Ensino Médio: Tudo o que você precisa saber
Itinerários formativos
A Lei 13.415/ 2017, mais conhecida como Reforma do Ensino Médio, também traz mudanças para o currículo do Ensino Médio. Com sua sanção em 2017, foram estipulados cinco itinerários formativos que deverão ser oferecidos para os alunos. Eles são:
Linguagens e suas tecnologias
Matemática e suas tecnologias
Ciências da Natureza e suas tecnologias
Ciências Humanas e sociais aplicadas
Formação técnica e profissional
Esses itinerários:
deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino (…) Assim, os currículos e as propostas pedagógicas devem garantir as aprendizagens essenciais definidas na BNCC. Essas aprendizagens expressam as finalidades do Ensino Médio e as demandas de qualidade dessa formação na contemporaneidade, bem como as expectativas presentes e futuras das juventudes.
(BNCC)
Ou seja, os currículos das escolas serão compostos pela BNCC e também pelos itinerários formativos que serão ofertados pelas escolas. Dessa forma, foi estipulado que, no Ensino Médio, 1800 horas serão destinadas para a parte comum da Base e que 1200 horas serão destinadas aos itinerários formativos.
Após a homologação, o MEC informou que o documento dos Referenciais para a Elaboração dos Itinerários Formativos está sendo finalizado. Eles devem ser organizados entre os seguintes eixos estruturantes: investigação científica, processos criativos, mediação e intervenção sociocultural, e empreendedorismo.
Carga horária obrigatória
A BNCC do Ensino Médio prevê como obrigatória, durante os 3 anos, os componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática. Além disso, a Base fala da flexibilização da organização curricular desta etapa, por meio dos itinerários formativos previstos na legislação brasileira.
Tal flexibilização pretende valorizar o protagonismo juvenil e estimular a interdisciplinaridade no ensino.
Distribuição dos conteúdos
Além da carga horária obrigatória, que te explicamos no item acima, os saberes das demais áreas de conhecimento podem ser distribuídos entre os três anos do Ensino Médio. Dessa forma, eles podem ser ficar concentrados em um, dois ou até mesmo em três anos.
Foco na juventude e protagonismo do aluno
Os jovens e o seu protagonismo permeiam todo o texto da BNCC do Ensino Médio. O documento explica que as escolas devem apresentar ao jovem o mundo como um campo aberto para investigação e intervenção. O objetivo é convocá-los a assumir novas responsabilidades de forma a equilibrar e resolver questões deixadas pelas gerações anteriores, valorizando o que já foi feito e abrindo possibilidades para o novo.
Diante disso, tal foco na juventude e seu protagonismo deve acontecer pela promoção da educação integral – que se refere aos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais – na preparação básica para o trabalho, na construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva, e pelo compromisso com a interdisciplinaridade dos fundamentos científico-tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem.
Mundo do Trabalho
Outra preocupação da BNCC do Ensino Médio, além de formar um jovem para ser protagonista da sociedade em que vive, é começar a prepará-lo para o mundo do trabalho.De acordo com o documento, o atual cenário mundial é cada vez mais complexo, dinâmico e fluído. Assim, as incertezas do mundo do trabalho e das relações sociais acabam sendo um desafio para a educação.
Para tentar superar esse desafio que o cotidiano impõe é necessário, então, caracterizar os jovens não simplesmente como “adultos em formação”, mas como um grupo diverso e dinâmicoque faz a diferença e tem poder na definição dos rumos da sociedade. Diante disso, o atual texto da BNCC do Ensino Médio prevê para as escolas a formação de jovens críticos e autônomos para tomar decisões conscientes e responsáveis. 
ENEM
Com a Reforma do Ensino Médio e a homologação da BNCC, o Exame Nacional do Ensino Médio também sofrerá mudanças significativa. Em resumo, a prova que era uma avaliação única, organizada em dois dias de acordo com cada área do conhecimento, passa a ser dividida em duas. Veja abaixo como ela funcionará, a partir de 2021:
1º dia: prova GERAL que terá como referência a BNCC
2º dia: prova ESPECÍFICA de acordo com os referenciais dos itinerários formativos (área exigida pelo curso superior)
Conclusão
Como já falamos no início desse post, com a homologação da BNCC do Ensino Médio, a Base Nacional Comum Curricular da Educação Básica agora está completa e já pode ser implementada nas escolas de todo país.
O prazo final para a implementação da Base, como um todo, é 2020. Mas a partir de 2019 ela já começa a ser introduzida na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. No Ensino Médio, a implementação deve começar em 2020 – no primeiro ano do segmento – e seguir até 2022, quando será implementada no chamado “terceirão”. 
10 COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC
Você sabe quais são as 10 competências gerais da BNCC? Neste artigo, explicamos uma a uma!
Educador (a), você com certeza está pensando com frequência na BNCC, certo? A Base Nacional Comum Curricular define as aprendizagens essenciais que os alunos têm direito de adquirir e estabelece a revisão dos currículos escolares. E as aprendizagens essenciais do documento estão expressas em 10 competências gerais.
Elas definem a base educacional, norteando os caminhos pedagógicos a se seguir.
Segundo o MEC, as 10 competências gerais são mobilizações de conhecimentos de acordo com os princípios éticos, estéticos e políticos, que visam a formação humana em suas múltiplas dimensões. O objetivo é perpetuar no ensino uma comunicação integral, mobilização de conhecimentos, atitudes, valores e habilidades para suprir as demandas do cotidiano, a fim de garantir o crescimento do aluno como cidadão e qualificá-lo para o mercado de trabalho.
Dessa forma, é muito importante que o corpo pedagógico se prepare para as novas normas e conhecê-las mais profundamente é essencial. Por isso, te explicamos essas 10 competências gerais do documento:
1. Conhecimento
O que é: Valorizar e utilizar os conhecimentos sobre o mundo físico, social, cultural e digital.
Para: Entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar com a sociedade.
Incentivo: Fazer escolhas a partir desse conhecimento.
2. Pensamento científico, crítico e criativo
O que é: Exercitar a curiosidade intelectual e utilizar as ciências com criticidade e criatividade.
Para: Investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções.
Incentivo: o foco está na mobilização de adquirir novas habilidades e desenvolver o processo cognitivo, como a atenção, memória, percepção e o raciocínio. É fazer o aluno investigar sobre o assunto e apresentar soluções com o conhecimento adquirido.
3. Repertório cultural
O que é: Valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais.
Para: Fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
Incentivo: Consciência multicultural, com incentivo à curiosidade e experimentação. (Aulas como da diversidade cultural do filme Viva e Pantera Negra são ótimos exemplos neste tópico)
4. Comunicação
O que: é Utilizar diferentes linguagens.
Para: Expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias, sentimentos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Incentivo: Domínio de repertórios da comunicação e multiletramento, como acesso à diferentes plataformas e linguagens.
5. Cultura Digital
O que é: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de forma crítica, significativa e ética.
Para: Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria.
Incentivo: Contato com ferramentas digitais, produção multimídia e linguagem de programação – tudo de forma ética.
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6. Trabalho e Projeto de Vida
O que é: Valorizar e apropriar-se de conhecimentos e experiências.
Para: Entender o mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas à cidadania e ao seu projeto de vida com liberdade, autonomia, criticidade e responsabilidade.
Incentivo: Compreensão sobre o valor do esforço e capacidades, como determinação e autoavaliação.
7. Argumentação
O que é: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis.
Para: Formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns, com base em direitos humanos, consciência socioambiental, consumo responsável e ética.
Incentivo: Consciência sobre modos de expressão e reconhecimento de pontos de vista diferentes.
8. Autoconhecimento e autocuidado
O que é: Conhecer-se, compreender-se na diversidade humana e apreciar-se.
Para: Cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Incentivo: Reconhecimento de emoções e sentimentos e como influência de suas atitudes. (Lembra da importância de ensinar aos alunos habilidades emocionais?)
9. Empatia e cooperação
O que é: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação.
Para: Fazer-se respeitar e promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade, sem preconceitos de qualquer natureza.
Incentivo: Diálogo como mediador de conflitos e acolhimento da perspectiva do outro.
10. Responsabilidade e cidadania
O que é: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação.
Para: Tomar decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Incentivo: Participação ativa na avaliação de problemas atuais, levando em conta desafios como valores conflitantes e interesses individuais.
As competências gerais serão trabalhadas em cada uma das áreas de conhecimento – Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino religioso – e construídas por habilidades desenvolvidas a partir de atividades em sala de aula.

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