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Apuração do IRPJ e da CSLL:
LUCRO PRESUMIDO
Prof.: Dr. Mateus Alexandre
Universidade Federal da Paraíba
CCSA/DFC/Curso de Ciências Contábeis
Disciplina: Contabilidade Tributária II
Lucro Presumido
Definições Iniciais
Definições Iniciais
O Lucro Presumido é uma forma de tributação
simplificada
◦ o lucro ou o resultado são presumidos com base na atividade
exercida pela PJ (comércio, prestação de serviços,
intermediação financeira etc.)
Ele é opcional para as pessoa jurídicas (PJ) que se
enquadrarem nas condições estabelecidas em Lei
(opção feita a cada ano).
O período de apuração para o IRPJ e a CSLL é
Trimestral
Art. 214, IN RFB 1700/2017
Definições Iniciais: Opção
Quem pode optar?
◦PJ cuja receita total no ano-calendário anterior
tenha sido igual ou inferior a R$ 78 milhões
(R$ 6,5 milhões mensais), desde que não seja
obrigada à tributação com base no Lucro Real
(p. ex. instituições financeiras, factoring, PJ que
usufrui de incentivos fiscais)
Art. 214, IN RFB 1700/2017
Definições Iniciais: Opção
Quem pode optar?
◦PJ cuja receita total no ano-calendário anterior
tenha sido igual ou inferior a R$ 78 milhões
(R$ 6,5 milhões mensais), desde que não seja
obrigada à tributação com base no Lucro Real
(p. ex. instituições financeiras, factoring, PJ que
usufrui de incentivos fiscais)
Esse limite observará o regime de
competência ou de caixa, conforme adotado
pela PJ, caso esta, no ano-calendário anterior,
tenha optado pelo lucro presumido.
(§ 2º, art. 13, Lei nº 9.718/1998)
Considera-se receita total para fins de verificação do
limite do Lucro Presumido, o somatório:
◦ da Receita Bruta mensal;
◦ dos rendimentos produzidos por aplicações financeiras de renda fixa e de
renda variável;
◦ dos ganhos líquidos obtidos em operações realizadas em bolsa de
valores, de mercadorias e futuros e em mercado de balcão organizado;
◦ das demais receitas e ganhos de capital;
◦ das parcelas de receitas auferidas nas exportações às pessoas vinculadas
ou aos países com tributação favorecida que excederem o valor já
apropriado na escrituração da empresa, na forma prevista na Instrução
Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012; e
◦ dos juros sobre o capital próprio que não tenham sido contabilizados
como receita, conforme disposto no parágrafo único do art. 76, da
Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 2017.
Definições Iniciais: Opção
A opção pelo Lucro Presumido:
o via de regra, é manifestada com o pagamento da 1ª ou única
quota do IRPJ do 1º trimestre do ano-calendário (AC) ou do ano-
início da atividade (trimestre do início da atividade);
o é irretratável e válida para todo o AC;
o implica na apuração da CSLL também com base no Resultado
Presumido
Art. 214, IN RFB 1700/2017
Definições Iniciais: Opção
A opção pelo Lucro Presumido também poderá ser
considerada quando (SCI* Cosit nº 05/2008):
o houver a entrega espontânea da Declaração de Débitos e
Créditos Tributários Federais (DCTF) ou de Declaração de
Compensação (DCOMP), bem como os parcelamentos
requeridos caracterizam opção pelo Lucro Presumido.
o A entrega da DIPJ (atualmente, Escrituração Contábil Fiscal -
ECF), devidamente preenchida, sem pagamentos e sem
entrega de DCTF, caracteriza opção pelo lucro presumido.
Definições Iniciais: Opção
* Solução de Consulta Interna
Opção – exclusão do Simples Nacional
As ME e EPP excluídas do SIMPLES NACIONAL,
poderão optar pelo lucro presumido, nos termos da
legislação aplicável, a partir do período em que se
processarem os efeitos da exclusão
(art. 32, caput e § 2º, Lei Complementar nº 123/2006)
Definições Iniciais: Opção
Mudança de opção – exceção: Lucro Real
• A PJ optante pelo Lucro Presumido deverá apurar o IRPJ e a
CSLL pelo Lucro Real Trimestral caso, no mesmo ano-
calendário, aufira lucros, rendimentos ou ganhos de capital
oriundos do exterior, a partir, inclusive, do trimestre da
ocorrência do fato.
• A hipótese acima não se aplica à pessoa jurídica que auferir
receita da exportação de mercadorias e da prestação direta de
serviços no exterior.
• Não se considera prestação direta de serviços aquela realizada
no exterior por intermédio de filiais, sucursais, coligadas,
controladas e demais unidades descentralizadas da PJ.
ADI SRF Nº 5/2001
Definições Iniciais: Opção
Ocorrendo qualquer das hipóteses de arbitramento previstas na
legislação tributária*, a PJ poderá, desde que conhecida a sua
receita bruta, determinar o lucro tributável segundo as regras
relativas ao regime de tributação com base no lucro arbitrado.
* ver art. 226, IN RFB 1700
Mudança de opção – exceção: Lucro Arbitrado
Definições Iniciais: Opção
Lucro Presumido
Bases de Cálculo
RECEITA BRUTA
(-) Devoluções
(-) Vendas Canceladas
(-) Descontos Incondicionais 
(=) BASE DE CÁLCULO DO LUCRO DA ATIVIDADE
(X) Percentual de Presunção de Lucro da Atividade
(=) LUCRO DA ATIVIDADE
Art. 215
IN RFB 1.700
IRPJ - Determinação do Lucro s/ Receita Bruta %
Atividades em geral (Percentual “Padrão”)
8,0
Serviços de transporte de cargas
Serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e
terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia,
radiologia, anatomia patológica e citopatológia, medicina nuclear e
análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos,
procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e
oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços
seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atendas as
normas da Anvisa.
Atividade de construção por empreitada com emprego de todos os
materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais
incorporados à obra.
Atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda,
bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a
revenda.
IRPJ - Determinação do Lucro s/ Receita Bruta %
Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool 
etílico carburante e gás natural, 1,6
Serviços de transporte (exceto o de carga) 16,0
Prestação de Serviços em geral (exceto serviços hospitalares) 32,0
IRPJ - Determinação do Lucro s/ Receita Bruta %
Prestação de serviços relativos ao exercício de profissões
regulamentadas.
32,0
Intermediação de negócios.
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de
qualquer natureza.
Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão
de obra ou com emprego parcial de materiais.
Construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de
infraestrutura, no caso de concessão de serviços públicos,
independentemente do emprego parcial ou total de materiais.
Coleta e transporte de resíduos até aterros sanitários ou local de
descarte.
Prestação de qualquer outra espécie de serviço não mencionados
acima.
CSLL - Determinação do Resultado s/ Receita Bruta %
Pessoas jurídicas em geral 12,0
Prestação de serviços de construção, recuperação, reforma,
ampliação ou melhoramento de infraestrutura vinculados a contrato
de concessão de serviço público.
32,0
Prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de
auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia,
anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e
patologias clínicas, desde que a prestadora destes serviços seja
organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa;
Intermediação de negócios;
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos
de qualquer natureza;
Percentual de Presunção do Lucro da Atividade
• No caso de atividades diversificadas será aplicado o
percentual de presunção de lucro da atividade
correspondente a cada uma delas (§ 2º, art. 215, IN RFB nº
1.700/2017);
• Os percentuais de presunção do lucro da atividade também
serão aplicados sobre a receita financeira da PJ que explora
atividades imobiliárias (loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à
vendae venda de imóveis construídos ou adquiridos para a
revenda), quando decorrente da comercialização de imóveis
e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos
em contrato (§ 26, art. 215, IN RFB nº 1.700/2017).
Bases de Cálculo
Para fins do IRPJ, podem aplicar o percentual de 16%,
desde que:
◦ Empresa seja exclusivamente prestadora de serviços (exceto
hospitalares, de transporte e de sociedades civis de
profissões legalmente regulamentadas);
◦ Receita bruta acumulada no ano-calendário em curso limite-
se a R$ 120.000,00;
◦ Ultrapassado esse limite, a empresa ficará sujeita ao percentual de
32%, com efeitos retroativos, com pagamento das diferenças de
imposto, até o último dia útil do mês subsequente ao trimestre da
verificação do excesso (sem acréscimos moratórios).
Percentual de presunção do Lucro da Atividade
Bases de Cálculo
RECEITA BRUTA
(-) Devoluções
(-) Vendas Canceladas
(-) Descontos Incondicionais 
(=) BASE DE CÁLCULO DO LUCRO DA ATIVIDADE
(X) Percentual de Presunção de Lucro da Atividade
(=) LUCRO DA ATIVIDADE
(+) Ganhos de capital
(+) Rendim./Ganhos Líq. em aplic. Financeiras
(+) JCP
(+) Demais Receitas e Resultados Positivos
(=) LUCRO/RESULTADO PRESUMIDO 
Art. 215
IN RFB 1.700
Base de 
Cálculo
Não integram o lucro e o resultado presumidos:
• a receita financeira decorrente do AVP (§ 5º, art.
215, IN RFB 1.700);
• O ganho de AVJ (art. 217, IN RFB 1.700);
• O resultado positivo do MEP.
Bases de Cálculo
o As receitas financeiras decorrentes das variações monetárias
dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em
função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeito de
determinação das bases de cálculo do IRPJ e da CSLL, quando
da liquidação da correspondente operação – Regime de Caixa
(§ 27, art. 215, IN RFB nº 1.700).
o À opção da pessoa jurídica, essas variações monetárias
poderão ser consideradas segundo o regime de
competência, o qual será aplicado a todo o ano-
calendário (§ 28, art. 215, IN RFB nº 1.700).
Bases de Cálculo
Bases de Cálculo
Ganho de Capital
• O ganho de capital nas alienações de ativos não circulantes
classificados como investimento, imobilizado ou intangível, ainda
que reclassificados para o ativo circulante com a intenção de
venda, corresponderá à diferença positiva entre o valor da
alienação e o respectivo valor contábil (art. 215, § 14, IN RFB 1.700).
• O valor contábil corresponde ao valor do ativo que estiver
registrado na escrituração comercial, diminuído, se for o caso, da
depreciação, amortização ou exaustão acumulada e das perdas
estimadas no valor de ativos (art. 200, § 1º; art. 215, § 14, IN RFB
1.700).
Bases de Cálculo
Renda Fixa e Renda Variável
• Os rendimentos auferidos em aplicações de
renda fixa e os ganhos líquidos auferidos em
aplicações de renda variável serão acrescidos às
bases de cálculo do lucro presumido e do
resultado presumido no período de apuração
da alienação, resgate ou cessão do título ou
aplicação, não lhes sendo aplicável o regime de
competência (art. 70, §§ 1º e 9º, inciso II, IN RFB
1.585/2015, e art. 216., caput, IN RFB 1.700/2017);
Bases de Cálculo
Renda Fixa e Renda Variável
• Os rendimentos auferidos em aplicações de
renda fixa e os ganhos líquidos auferidos em
aplicações de renda variável serão acrescidos às
bases de cálculo do lucro presumido e do
resultado presumido no período de apuração
da alienação, resgate ou cessão do título ou
aplicação, não lhes sendo aplicável o regime de
competência (art. 70, §§ 1º e 9º, inciso II, IN RFB
1.585/2015, e art. 216., caput, IN RFB 1.700/2017);
O IR, retido ou pago, incidente sobre os
rendimentos ou ganhos líquidos mensais
será deduzido no encerramento de cada
período de apuração (ou na data da
extinção) (art. 70, inciso I, IN RFB 1.585/2015)
Bases de Cálculo
Renda Fixa e Renda Variável
• Os rendimentos auferidos em aplicações de
renda fixa e os ganhos líquidos auferidos em
aplicações de renda variável serão acrescidos às
bases de cálculo do lucro presumido e do
resultado presumido no período de apuração
da alienação, resgate ou cessão do título ou
aplicação, não lhes sendo aplicável o regime de
competência (art. 70, §§ 1º e 9º, inciso II, IN RFB
1.585/2015, e art. 216., caput, IN RFB 1.700/2017);
Em cada trimestre, o IR mensal deve ser:
• em cada um dos 2 (dois) meses imediatamente anteriores ao do
encerramento do período de apuração, apurado e pago
separadamente, sendo considerado antecipação, compensável
com o devido no encerramento do período de apuração;
• em relação ao 3º mês do período de apuração, é dispensado o
recolhimento em separado
(art. 70, § 9º, inciso I, IN RFB 1.585/2015; art. 216, §§ 1º e 2º, IN RFB 1.700/2017)
Bases de Cálculo
Renda Fixa e Renda Variável
• Os rendimentos auferidos em aplicações de
renda fixa e os ganhos líquidos auferidos em
aplicações de renda variável serão acrescidos às
bases de cálculo do lucro presumido e do
resultado presumido no período de apuração
da alienação, resgate ou cessão do título ou
aplicação, não lhes sendo aplicável o regime de
competência (art. 70, §§ 1º e 9º, inciso II, IN RFB
1.585/2015, e art. 216., caput, IN RFB 1.700/2017);
• Em relação aos mercados à vista, de opções, a termo e futuros, as
perdas incorridas poderão ser compensadas com os ganhos líquidos
auferidos, no próprio mês ou subsequentes, inclusive em anos-
calendário seguintes, em outras operações realizadas, exceto day-trade,
em qualquer das modalidades operacionais desses mercados, para fins
de apuração e pagamento do IR mensal;
• No caso das perdas em day-trade, elas somente poderão ser
compensadas com ganhos auferidos nessas mesmas operações.
(arts. 65 e 70, § 9º, inciso III, IN RFB 1.585/2015)’
PREJUÍZOS FISCAIS
• No regime do lucro presumido não há
compensação de prejuízos
fiscais/resultados negativos.
• Saldo de prejuízo fiscal/resultado negativo
de período de apuração anterior poderá ser
utilizado, caso a PJ caso a empresa retorne
ao Lucro Real.
Bases de Cálculo
Lucro Presumido
Apuração do IRPJ
Apuração do 
Imposto e 
Adicional 
Devidos
LUCRO PRESUMIDO 
(X) 15%
(=) Imposto Devido
LUCRO PRESUMIDO 
(-) R$ 60.000,00 (R$ 20.000,00 X 3 MESES)
(=) BASE DO ADICIONAL
(X) 10%
(=) Adicional 
Apuração do 
Imposto de 
Renda a 
Pagar
(+) Imposto Devido
(+) Adicional
(=) Imposto Apurado com Base no LP
( - ) Isenções e Reduções do Imposto
( - ) Redução por Reinvestimento
( - ) Imposto Pago/Retido na Fonte
(=) IMPOSTO A PAGAR
Lucro Presumido
Apuração da CSLL
Apuração 
da CSLL a 
Pagar
RESULTADO PRESUMIDO 
(X) ALÍQUOTA DA CSLL
(=) CSLL Devida
( - ) CSLL Retida na Fonte
( - ) Bônus de Adimplência Fiscal
(=) CSLL A PAGAR
Lucro Presumido
Pagamento do IRPJ e da CSLL
o O pagamento do IRPJ e da CSLL será realizado em quota única até o
último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de
apuração;
o Opcionalmente, a PJ poderá efetuar o pagamento em até três quotas
mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no última dia útil dos 3 meses
subsequentes ao do encerramento do período de apuração;
o valores abaixo de R$ 2.000,00 serão pagos em quota única;
o o valor da quota não poderá ser inferior a R$ 1.000,00;
o as quotas serão acrescidas de juros Selic acumulados mensalmente,
calculados a partir do 1º (primeiro) dia do 2º (segundo) mês
subsequente ao do encerramento do período de apuração até o
último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento)
no mês do pagamento
o Darf - utiliza-se, no campo 04, o código 2089 (IRPJ) e 2372 (CSLL).
Pagamento do IRPJ e da CSLL
Ver o Sicalc, disponível em: 
https://sicalc.receita.economia.gov.br/sicalc/rapido/contribuinte
No caso em que o valor retido na fonte ou já pago
pelo contribuinte for maior que o imposto devido no
período de apuração trimestral, a diferença a maior
poderá ser compensada com o imposto relativo aos
períodos de apuração subsequentes.
Saldo Negativo no Período de Apuração
Pagamento do IRPJ e da CSLL
Lucro Presumido
Regimes de Apuração das Receitas
REGIMEDE CAIXA – As receitas (e despesas) são
reconhecidas quando do seu recebimento (pagamento),
mediante dinheiro ou equivalente; ou
REGIME DE COMPETÊNCIA – As receitas (e despesas) são
reconhecidas no período em que as transações e eventos
ocorrem, independentemente de terem sido recebidas
(pagas).
Regimes de Apuração
1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre
Vendas à Vista 100.000 50.000 300.000 600.000
Vendas a Prazo 200.000 100.000 500.000 300.000
Recebimentos das 
Vendas a Prazo 80.000 150.000 400.000
Regimes de Apuração
1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre
Vendas à Vista 100.000 50.000 300.000 600.000
Vendas a Prazo 200.000 100.000 500.000 300.000
Recebimentos das 
Vendas a Prazo 80.000 150.000 400.000
RECEITA 
TRIBUTÁVEL 300.000 150.000 800.000 900.000
Regime de Competência
Regimes de Apuração
1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre
Vendas à Vista 100.000 50.000 300.000 600.000
Vendas a Prazo 200.000 100.000 500.000 300.000
Recebimentos das 
Vendas a Prazo 80.000 150.000 400.000
RECEITA 
TRIBUTÁVEL 100.000 130.000 450.000 1.000.000
Regime de Caixa
Regimes de Apuração
Caso a PJ adote a escrituração do livro Caixa, deverá indicar, em
registro individual, a nota fiscal a que corresponder cada
recebimento (art. 223, IN RFB nº 1.700/2017);
◦ A manutenção do livro Caixa desobriga, para fins fiscais, a PJ de
manter a escrituração contábil (art. 225, § único, IN RFB nº
1.700/2017);
Caso a PJ mantenha escrituração contábil, na forma prevista na
legislação comercial, deverá controlar os recebimentos de suas
receitas em conta específica, na qual, em cada lançamento, será
indicada a nota fiscal a que corresponder o recebimento (art. 223, IN
RFBnº 1.700/2017);
Regime de Caixa
Regimes de Apuração
Os valores recebidos do adquirente do bem ou direito ou do
contratante dos serviços serão considerados como recebimento do
preço ou de parte deste, até o seu limite (art. 223, IN RFB nº
1.700/2017);
◦ Os adiantamentos recebidos, por conta de venda de bens ou
direitos ou da prestação de serviços, serão computados como
receita do mês em que se der o faturamento, a entrega do bem ou
do direito ou a conclusão dos serviços, o que primeiro ocorrer.
O cômputo da receita em período de apuração posterior ao
previsto neste artigo sujeitará a pessoa jurídica ao pagamento do
IRPJ e da CSLL com o acréscimo de juros de mora e de multa de
mora ou de ofício, conforme o caso, calculados na forma da
legislação específica (art. 223, IN RFBnº 1.700/2017).
Regime de Caixa
Regimes de Apuração
A PJ deverá reconhecer, no mês de dezembro do ano-
calendário anterior àquele em que ocorrer a mudança
de regime (por opção ou obrigatoriedade), as receitas
auferidas e ainda não recebidas.
(art. 1º, caput, IN SRF nº 345/2003.)
Regime de Caixa: retorno ao regime de 
competência
Regimes de Apuração
Lucro Presumido
Distribuição de Lucros ou Dividendos
Isenção do IRRF
o Os lucros ou dividendos calculados com base nos
resultados apurados a partir de 1º/1/1996, pagos ou
creditados pelas PJ tributadas com base no lucro
presumido não estão sujeitos à incidência do IRRF, nem
integrarão a base de cálculo do imposto de renda do
beneficiário.
o O montante do lucro que poderá ser distribuído, sem
incidência de imposto, é apurado da seguinte forma:
LIMITE = Base de Cálculo – (IRPJ + CSLL + Cofins + PIS/Pasep).
Distribuição de Lucros ou Dividendos
(inciso I, § 2º, art. 238, IN RFB nº 1.700/2017)
A parcela de lucros ou dividendos distribuídos que
exceder o LIMITE calculado com base no Lucro
Presumido, também gozará de isenção do Imposto de
Renda, desde que a empresa demonstre, com base
em escrituração contábil feita com observância da
lei comercial, que o lucro efetivo é maior que o
determinado segundo as normas para apuração da
base de cálculo do imposto pela qual houver optado.
(inciso II, § 2º, art. 238, IN RFB nº 1.700/2017)
Distribuição de Lucros ou Dividendos
A parcela dos lucros ou dividendos distribuídos que
exceder o Lucro Contábil (escrituração comercial), será
imputada aos lucros acumulados ou reservas de lucros
de períodos anteriores, ficando sujeita à incidência do
Imposto de Renda calculado de acordo com a legislação
específica, com acréscimos legais (§ 3º, art. 238, IN RFB nº
1.700/2017);
Distribuição de Lucros ou Dividendos
EXEMPLO
• PJ comercial.
• Receita Bruta = R$ 7.500.000,00
• Lucro Contábil (Escrituração Comercial): R$ 1.000.000,00
• Lucro Presumido: R$ 600.000,00
• IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins: R$ 498.750,00
Distribuição de Lucros ou Dividendos
EXEMPLO
• A PJ poderá distribuir até R$ 101.250,00 (R$ 600.000,00
– R$ 498.750,00) sem incidência do IRRF;
• A PJ poderá distribuir até R$ 1.000.000,00 sem
incidência do IRRF, desde que demonstre, com base na
escrituração comercial, que esse foi seu lucro efetivo;
• Se a PJ distribuir, por exemplo, R$ 1.200.000,00, o
excedente (R$ 200.000,00) será atribuído aos lucros
anteriores, sujeitando-se à tributação da época da
respectiva apuração.
Distribuição de Lucros ou Dividendos
Inexistindo lucros acumulados ou reservas, a
parcela excedente será tributada nos termos do
art. 61 da Lei nº 8.981/1995 (§ 4º, art. 238, IN RFB nº
1.700/2017)
Distribuição de Lucros ou Dividendos
Art. 61, . Fica sujeito à incidência do Imposto de Renda
exclusivamente na fonte, à alíquota de trinta e cinco por cento todo
pagamento efetuado pelas pessoas jurídicas a beneficiário não
identificado, ressalvado o disposto em normas especiais.
§ 1º A incidência prevista no caput aplica-se, também, aos
pagamentos efetuados ou aos recursos entregues a terceiros ou
sócios, acionistas ou titular, contabilizados ou não, quando não
for comprovada a operação ou a sua causa [...]
§ 2º Considera-se vencido o Imposto de Renda na fonte no dia do
pagamento da referida importância.
§ 3º O rendimento de que trata este artigo será considerado
líquido, cabendo o reajustamento do respectivo rendimento bruto
sobre o qual recairá o imposto.
(Lei nº 8.981/1995)
Distribuição de Lucros ou Dividendos
EXEMPLO
• Considerando o exemplo anterior, caso a PJ
distribuísse R$ 200.000,00 que excedesse os lucros
acumulados/reservas de lucros a tributação dar-se-
ia da seguinte maneira:
Distribuição de Lucros ou Dividendos
= 
Distribuição de Lucros ou Dividendos
EXEMPLO
Lucro Presumido
Distribuição de Lucros ou Dividendos
Débito não garantidos
Distribuição de Lucros ou Dividendos
• Pessoas jurídicas que possuem débito não
garantido com a União, não poderão realizar a
distribuição de lucros, sob pena de multa de 50%
sobre o valor distribuído indevidamente.
• Os beneficiários também sujeitam-se à multa de
50% sobre o valor recebido indevidamente.
• Não se aplica se o débito estiver sob
parcelamento ativo.
art. 32, Lei nº 4.357/1964; e art. 52, Lei nº 8.212/1991
Lucro Presumido
Distribuição de Lucros ou Dividendos
Distribuição desproporcional
Distribuição de Lucros ou Dividendos
Art. 1.007. Salvo estipulação em contrário, o sócio participa
dos lucros e das perdas, na proporção das respectivas
quotas, mas aquele, cuja contribuição consiste em serviços,
somente participa dos lucros na proporção da média do
valor das quotas.
Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua
qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas.
Código Civil (Lei nº 10.406/2002)
Lucro Presumido
Distribuição de Lucros ou Dividendos
Remuneração versus Lucro
Distribuição de Lucros ou Dividendos
• O sócio de empresa é segurado obrigatório na categoria
de contribuinte individual, sendo obrigatória a
discriminação entre a parcela da distribuição de lucro e
aquela paga pelo trabalho (art. 12, inciso V, alínea “f’, Lei
nº 8.212/1991).
• Pelo menos parte dos valores pagos pela sociedade ao
sócio que presta serviço à sociedade terá
necessariamente natureza jurídica de retribuição pelo
trabalho, sujeita à incidência de contribuição
previdenciária.
Lucro Presumido
Distribuição de Lucros ou Dividendos
Escrituração ContábilDigital (ECD)
Distribuição de Lucros ou Dividendos
• A PJ ou equiparada tributada com base no lucro
presumido é obrigada a apresentar ECD –
Escrituração Contábil Digital (IN RFB 2.004/2021)
quando distribuir, a título de lucros, sem incidência
do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF),
parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da
base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os
impostos e contribuições a que estiver sujeita.
FIM DO TÓPICO
Obrigado!!!!

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