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TDE2 – Francellis Montiel 
Questão 01) Determinada empresa deixou de recolher, no mês de maio de 2010, valores declarados com relação ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no dia 20.05.2010. Diante da omissão no pagamento, o débito foi inscrito em dívida ativa no ano de 2013, sendo ajuizada a competente execução fiscal no ano de 2018. Considerando a situação apresentada e o momento do ajuizamento da execução fiscal, é possível afirmar, com relação ao crédito tributário, que não ocorreu o fenômeno da prescrição ou decadência?
 
Resposta: Em conformidade com o CTN – “Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;”
Sendo assim, entende-se que a ação deveria ter sido ajuizada execução até 20.05.2015, como foi feita em 2018 não terá efeito pois está extinta. 
Questão 02) Tício foi sócio, com poderes de gerência, da empresa de confecções Togas Ltda, nos anos de 2002 até 2005. No ano de 2010 retirou-se da sociedade e as suas quotas foram adquiridas por Caio. A empresa possuía débitos tributários de ICMS em aberto do ano de 2009, decorrentes de fraude fiscal. Em 2018 houve redirecionamento da execução fiscal desses débitos para o patrimônio pessoal de Tício. Na condição de advogado de Tício, verifique a legalidade desse redirecionamento. 
Resposta: 
Em acordo com o art 130 do CTN, o redirecionamento é ilegal visto que Tito se retirou da sociedade e Caio por sua vez comprou as quotas da empresa, as quais vieram junto as obrigações fiscais da empresa. A obrigação fiscal era da empresa, e não pessoal de Tito, e por isso, o responsável legal passa a ser Caio.

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