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Resumo Clinica de Pequenos Animais - NEUROLOGIA

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Resumo Clinica de Pequenos Animais I 
Marina de Castro Prado Almosnino – 6668772 – 6 SEM. 
 
NEUROLOGIA: 
RESUMO ANAMNESE NEUROLOGICA: 
Estado mental – nível de conciencia (tronco encefálico e 
córtex/SARA). Comportamento (tálamo-cortex). 
Locomoçao – integração entre visão, equilíbrio, propriocepção e 
função motora. Descrever membros afetados (normal, claudicando, 
ataxia/ desequilíbrio, paresia). Tipos de ataxia (vestibular, cerebelar, 
propiaceptiva)/ andar compulsivo ou em círculos. 
Nervos cranianos, reflexos e reações – Ausente, diminuído, 
normal ou aumentado (Tamanho e simetria da pupila, face / reflexos 
oculares, sensibilidade nasal / olfato, visão, mastigação, membros). 
Reaçoes Posturais – Feita nos 4 membros, propriocepção 
conciente, saltitar (ausente, diminuído, normal). 
Reflexos segmentares – Tonus, patelar, flexor, cutâneo tronco 
Avaliaçao sensitiva – Palpaçao de coluna, avaliar dor cervical, 
sensibilidade de membros (nocicepção). 
Exame Neurologico (PROVA): Ferramenta para avaliar se todas 
as funções do paciente (movimento / nervos cranianos), estão 
funcionando de forma adequada. E se caso não esteja, qual lado 
que não esta funcionando, se tem um lado pior que outro (lesão 
estrutural). No caso de tumor, AVC, mal formação (genética), altera 
os 2 lados. Objetivo: verificar se existe ou não doença neurológica, 
e se sim avaliar a localização, natureza e extençao da doença. 
– Na anamnese 50% do diagnostico eh pela observaçao 
– Sequencia de procedimentos para avaliar integridade do sistema 
(que incluem o SNC) 
– Sinais clínicos dependem da anatomia (localização) da lesão. 
– Avalair o FOCO, em pacientes que temn crise, saber se tem 
outras alterações e se tem lesão lateralizada. 
– Avaliar assimetrias (que lado esta alterado) 
Materiais ultilizados no exame: pleximetro, pinça hemostática, 
foco de luz, cotonete, fundoscopia, petiscos (avalia apetite, faro 
como enxerga, como mastiga). 
Principais passos do exame: Estado mental / conciencia - 
(controlado pelo SARA – tálamo, córtex 30% e tronco encefálico 
70%). 
 
Postura - (tem de andar em linha reta, alterações que vemos, andar 
em círculos, head tilt, cifose, lordose). Temos posição de Schiff 
sherrington T2 – L5 (ateraçao aguda da medula com lesão de T3 a 
L3, fica estático na frente e flácido atras, permanece consiente, 
muito comum em acidentes de carro). Temos lesões características 
de lesão cerebral intensa Descerebraçao (plasticidade dos 4 
membros, cerebro não se comunica com o resto do corpo, estado 
de coma) / Descerebelaçao (não consegue se movimentar, 
membros flácidos em direção a cabeça, consiencia normal, 
cerebelo não se comunica com o restante do cérebro). 
Locomoção - (membros afetados, ataxia/ desequilíbrio – sem ser 
por problemas neuromusculares ou tremores). 
Existem 3 tipos de ataxia: Vestibular, inclinação de cabeça e queda 
para os lados, pode apresentar nistagmo (tronco encefálico – head 
tilt). Proprioceptiva, perda da sensibilidade / identificação dos 
membros as vezes associado com paresia (fraqueza) – geralmente 
por lesões em medula espinhal (medular – coluna ou córtex e 
tálamo – arrastar membros ao andar), avaliamos dobrando a pata e 
vendo em quanto tempo leva para voltar (ate 2s). Cerebelar, 
apresenta marcha exagerada, levanta pata muito a pata para andar 
(hipermetria), tremor de intenção, base ampla - geralmente por 
lesões cerebelares(cérebro). 
Paresias - (perda parcial dos movimentos voluntários, alteração 
medular), tremor nas patas trazeiras (fraqueza), fadiga, desequibrio 
(ataxia), conciencia norma. Tetrapesia - (fraqueza dos 4 membros, 
perda completa dos movimentos voluntários). Paralisia flácida - 
(pescoço mole caído – alteração neuromuscular). 
Reflexos – pupilar e palpebral (visão, ameaça, normal piscar e 
fechar os olhos / diencéfalo), cutâneo, perianal, patelar e flexor/ 
extensor. 
Olfatorio - (mesencéfalo), dar petisco, se não tiver reação, lesões 
em mucosa (nada de SNC). 
Oculomotor – posição dos olhos, quando alterado apresenta 
estrabismo. Diagnostico diferencial (fotofobia/ raiva). 
Simetrias – facial (se a boca abre e fecha normal), cabeça (traçar 
linha reta no olhos), língua (avaliamos qnd animal mastiga). 
 
Comportamento (lobo frontal), pode ter perda de nação espacial 
(parado olhando para parede), agressividade, medo, compulsão 
(região de córtex e tálamo - andar em círculos, lamber, morder pata 
ou rabo), do nada ficar dócil (caso seja bravo), disfonia (ficou rouco 
do nada – alteração do nervo vago). 
Convulsoes – Avaliar pelo VITAMIND OU DINAMITE (PROVA). 
Vasculares – Inflamatorios -Traumas – Anomalias – Metabolicas 
Idiopaticas – Neoplasias – Degenerativas . 
Porque ocorre o Head Tilt (PROVA): Ocorre pela inserção do 
nervo craniano dentro do tronco encefálico. 
Epilepsia em cães e gatos: 
Crise epiletica - eh uma descarga elétrica excessiva sincrônica no 
cérebro, onde o organismo não consegue inibibir, gerando vários 
movimentos composto por 3 fatores, movimentos de pata ou face 
(motores) (Ex. patas da frente -1 hemisferio / as 4 patas – 2 
hemisferios), sensibilidades especificas no momento da crise 
(sensoriais), comer coisas que não existem, ficar agressivo 
(comportamentais), sialorreia e liberação de esfíncter (automicos). 
São episódios de 2 a 3 minutos, com intensidades diferentes, nem 
sempre perdem a conciencia. Temos que saber se esta tendo uma 
crise pelo excesso de ureia e creatinina presentes na circulação 
(que gera excitabilidade no cérebro), ou por um problema 
neurológico. Ocorre por uma diferenciação na quantidade de sódio 
e potássio e quem ativa eh o glutamato e dopamina 
(neurotransmissores excitatórios) Cavalos e gatos tem crises + 
fortes. 
- Autolimitantes (paramos a crise ou não) 
- Reflexas (estimulo de barulho, visitas, alimentação) 
- Estado epilético (atividade elétrica continua maior que 5 min, 
complica a condição, EMERGENCIA) 
- Cluster (crises seriadas, mais de uma crise em 24H. Qntr mais 
convulsionar, mais chance de não responder a medicação) 
- Quanto + estado epilético + cluster = alta chance de morte subita 
Crises reativas: são uma resposta natural do cérebro (encéfalo) a 
uma injuria sistêmica, um distúrbio transitório (metabólico ou toxico), 
reversível se corrigir a causa (crise provocada). 
Exemplo: Problema renal (acumulo de toxina) ou intoxicação por 
ingestão de cocaína e glicemia baixa. 
Crise : qualquer evento agudo/súbito de curta duração e transitório. 
Crises epileticas focais – motoras (movimenta membros/ face), 
automicas (libera xixi/ coco, sialorreia), comportamentais (come o 
que não existe, corre atras do rabo, fica agressivo). 
Crises epileticas generalizadas – movimenta todos os membros. 
Crises epileticas focais com evolução para generalizada – a 
mais comum de todas. 
 
 
Convulsao: termo usado pelo tutor (leigo), sempre pedir para filmar 
e descrever. São episódios de contrações musculares excessivas e 
anormais, bilateral e continua. A convulsão so ocorre por descarga 
elétrica em córtexe tálamo. A maior área do cérebro que pode 
receber descarga elétrica excessiva eh a área de Emuculo, onde 
temos a movimentação de face e membros.OBS: Nem todo 
paciente que tem crise epiletica eh epilético. 
Epilepsia: Ter pelo menos 2 crises epileticas (não provocadas / não 
restivas), em um intervalo maior de 24h. Consequencias (ma 
formação cerebral / tumor cerebral que gera as crises – epilepsia 
secundaria ou epilepsia estrutural) e prevalência (epilepsia 
idiopática, genética, já acomete meio % da população canina). 
Fases (pródromo, ictus, pos-ictus) PROVA: A crise epiletica 
normalmente tem 3 fases. 
Prodromo – Fase antes da crise (ate 24h antes), pode ter 
alterações comportamentais, fica mais perto do dono, mais ansioso, 
ficam andando para la e para ca, (aurea - mal estar, náusea). 
Ictus – Momento da crise, ocorre sialorreia, midríase, inchasso 
cerebral que causa déficit de energia em áreas do cérebro. 
Pos-ictus – Após a crise (1-7 dias), ficam com espasmos, 
desequilíbrio. 
VITAMIND OU DINAMITE (Acromo - serie de letras que nos ajudam 
a lembrar das coisas) PROVA: Lembrete de consulta, para não 
esquecer nenhum diagnostico (diferencial) que pode provocar a 
crise. 
Vasculares – AVC causando uma crise 
Inflamatorios /infecciosos /Imuninologicas – MEG meningoencefalite 
Traumas – Atropelamento 
Anomalias – Congenitas (shunt –come e tem sintomas, hidrocefalia) 
Metabolicas (reativas) – Aumento de ureia e creatinina, hipoglicemia 
Idiopaticas – Geneticas 
Neoplasias – Tumores (pioram com o tempo) 
Degenerativas 
EX: Cao convulsionou e ficou andando em círculos, mas 12h depois 
esta normal. Pode ser idiopático (so convulsionar daqui a 6 meses 
novamente), ou pode ser Vascular (sintomas melhoram em 72h, 
pois cães tem plasticidade cerebral). 
 
Porque os pacientes tem convulçoes: Pq temos um limiar na 
quantidade de neurônios que estão excitando e inibindo, e por . 
algum motivo não temos esse equilíbrio. 
Estado Epiletico (epileptogenese): Uma crise com + de 5 min. 
Sequencia de eventos que tornam os circuitos normais em 
hiperexcitáveis. FASES – latente, ocorrência frequente, refratários. 
As areas do cérebro mais propensas a receber descarga elétrica 
são o córtex motor (movimentação) e lobo temporal 
(comportamento). Ex: gato fazendo xixi fora do lugar, com midríase, 
sialoreia. 
Eletroencefalograma: um paciente que convulciona, fazemos um 
eletroencefalo para ver as ondas no cérebro (há uma tentativa de 
controle da onda, mas logo se perde). Quando alterado, são pelos 
canais de iônicos que geram o aumento de neurotransmissores 
excitatórios ou inibição dos inibitórias. Seu potencial de ação se da 
pela entrada de sódio, saída de potássio, chegando na 
concentração de -70, temos a liberação da descarga elétrica. Para o 
musculo contrair precisamos de concentração de sódio e potássio. 
Como diagnosticar a crise epiletica: Durante o sono ou por 
felicidade, menos de 5 minutos, ter podromo ou pos ictus, alteração 
de conciencia e automica, não eh interrompida, contrai musc. 
Faciais, gatilhos emocionais/ medo. 
Como diagnosticar a crise idiopática: excluir outras causas 
(metabólica, intoxicação, tumores), Ter pelo menos 2 crises 
epileticas (não provocadas / não restivas), em um intervalo maior de 
24h, exames normais entre uma crise e outra. 
Exames laboratoriais: Nivel 1 – hemograma, eletrólitos (cálcio 
baixo), perfil renal e hepático, glicemia (baixa), triglicérides (alto), 
colesterol, ácidos biliares (shunt, encefalopatia hepática), exame de 
urina, T4/ TSH (hipotiroidismo), PRC agentes infecciosos 
(cinomose, toxoplasmose, neospora). Nivel 2 – Adicionar anteriores 
+ Ressonancia M (fazer qnd não responde ao tratamento, 
refratários). e LCR (avaliação do liquor). Nivel 3- acrescentar 
eletroencefalograma + identificar anormalidades no exame. 
 
 
Diagnostico Diferencial: Sincope (desmaio, com ou sem tosse 
antes), neuromuscular (perda de força em algum momento), 
corportamental, crise vestibular, movimento paroxístico (distúrbio do 
movimento), distúrbio do sono, intoxicação, dor (DDIV cervical, imita 
uma crise), hipoglicemia, mioclonias (mov, invonluntario 
persistente), nistagmo (mov. Involuntário dos olhos), matabolico, 
supeita de cinomose, toxoplasma, anatômico (shunt) 
Tratamento: Nunca cessamos 100% das crises, mas aumentamos 
os intervalos, diminuímos intensidade, gerar qualidade de vida. 
Fenobarbital (1 escolha cães e gatos) – Não utilizar em prenhez, 
metabolização hepática, estimula receptores GABA. Aumenta FA, 
triglicérides e colesterol. Fracasso terapêutico: Triglicerides alto 
(perde efeito, se liga na gosdura e não tem ação), Outra medicação 
que diminui seu efeito, forma de administrar incorreta. 
Brometo de potássio (2 escolha cães) – Bom para hepatopatas 
(não metabolizado no fígado). 
Levetiracetam (2 escolha gato / 3 escolha cães) – Não eh 
metabolizado no fígado, uso pontual (1 hora antes de jogo, banho, 
visitas, age em 30 min). 
Gabapentina – poucos estudos, pouca eficiência anticonvulsivante 
Topiramato – Bom para polifagicos, poucos estudos. 
Outros tratamentos: massageador de estimulo vagal, dieta 
cetogenica, homeopatia, acupuntura. 
Farmacologia (PROVA): Para liberação dos neurotransmissores, 
precisamos de cálcio ligando na vesícula e liberando na fenda, e 
essa fenda faz com que os neurotransmissores se liguem em 
alguns receptores. Vamos trabalhar com as medicações a inibição 
ou a ativação desses receptores, ligados a neurotransmissores. 
Casos exame neuro: cao obnubilado, afundamento na cabeça. Foi 
feita a cirurgia de descompressão medular. 
Cao com lesão medular, desequilíbrio. 
Cao alucinado, intoxicação por cogumelos 
Cao que não dobrava as patas para andar, ataxia cerebelar 
Gato que não caminha direito, arrasta a pata, problema na coluna 
(ataxia proprioceptiva). 
Cao inclinando cabeça caindo para os lados, ataxia vestibular 
Cao com tremor nas patas trazeiras (fraqueza), fadiga, desequibrio 
(ataxia), conciencia normal, paresia (perda parcial dos movimentos 
voluntários, alteração medular).

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