Prévia do material em texto
Monitora Maria Alice Leal Monitoria de Cuidado Integral de Saúde do Adulto 1 Resumão 3 Doenças Cardiovasculares (DCV) Relembrando Anatomia - Sistema Cardiovascular, Hipertensão Arterial (HAS), Arritmias Cardíacas e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Monitora Maria Alice Leal PARA ENTENDER DISTÚRBIOS QUE ACOMETEM O SISTEMA CARDIOVASCULAR É FUNDAMENTAL RELEMBRAR CONCEITOS IMPORTANTES DE ANATOMIA HUMANA. Monitora Maria Alice Leal Monitora Maria Alice Leal Monitora Maria Alice Leal Monitora Maria Alice Leal Relembrando como ocorre a Circulação Sanguínea... Monitora Maria Alice Leal 1. O SANGUE VENOSO - POBRE EM OXIGÊNIO - APÓS PERCORRER TODO CORPO, RETORNA AO CORAÇÃO PELAS VEIAS CAVAS INFERIORES E SUPERIORES, CHEGANDO ÁTRIO DIREITO. 2. ESSE SANGUE É BOMBEADO DO ATRIO DIREITO PARA O VENTRÍCULO DIREITO PELA VALVA TRICÚSPIDE OU ATRIOVENTRICULAR DIREITA (LEVA ESSE NOME POR TER 3 VÁLCULAS). 3. O SANGUE É BOMBEADO DO VENTRÍCULO DIREITO AO PULMÃO PELA VALVA PULMONAR ATRAVÉS DO TRONCO PULMONAR QUE SE RAMIFICA EM ARTÉRIAS PULMONARES, CHEGANDO NO PULMÃO E SENDO OXIGENADO NOS ALVEOLOS. 4. ESSE SANGUE OXIGENADO - SANGUE ARTERIAL - RETORNA AO CORAÇÃO ATRAVÉS DAS VEIAS PULMONARES, CHEGANDO AO ÁTRIO ESQUERDO. 5. O SANGUE ARTERIAL É BOMBEADO DO ÁTRIO ESQUERDO AO VENTRÍCULO ESQUERDO PELA VALVA MITRAL OU ATRIOVENTRICULAR ESQUERDA. 6. CHEGANDO AO VENTRÍCULO ESQUERDO, ESSE SANGUE É BOMBEADO DO VENTRÍCULO ESQUERDO AO CORPO ATRAVÉS DA VALVA AÓRTICA PARA A ARTÉRIA AORTA E DEMAIS RAMIFICAÇÕES. ENQUANTO O SISTEMA CIRCULATÓRIO ESTÁ OCUPADO FORNECENDO OXIGÊNIO E ALIMENTOS PARA TODAS AS CÉLULAS EXISTENTES NO CORPO, NÃO VAMOS ESQUECER QUE O CORAÇÃO, QUE TRABALHA MAIS ARDUAMENTE DO QUE TODOS OS ÓRGÃOS, PRECISA DE ALIMENTO TAMBÉM. A CIRCULAÇÃO CORONARIANA REFERE-SE A MOVIMENTAÇÃO DE SANGUE ATRAVÉS DOS TECIDOS DO CORAÇÃO. http://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/Projetos/Luciana/aplicativo/sistCircul.html Monitora Maria Alice Leal Monitora Maria Alice Leal SÍTOLE OS VENTRÍCULOS SE CONTRAEM E BOMBEIAM SANGUE PARA FORA DO CORAÇÃO – O VENTRÍCULO DIREITO BOMBEIA PARA O PULMÃO E O VENTRÍCULO ESQUERDO PARA O CORPO. OS ÁTRIOS SE RELAXAM E COMEÇAM A SE ENCHER DE SANGUE NOVAMENTE. PRESSÃO MÁXIMA DO SANGUE EXERCIDA CONTRA AS PAREDES ARTERIAIS. PRESSÃO MÁXIMA DO SANGUE EXERCIDA CONTRA AS PAREDES ARTERIAIS. CONTRAÇÃO DOS VENTRÍCULOS - PRESSÃO MAIOR NAS ARTÉRIAS DIÁSTOLE OS ÁTRIOS SE CONTRAEM, FORÇANDO A ENTRADA DE MAIS SANGUE NOS VENTRÍCULOS QUE ESTÃO RELAXADOS E SE ENCHEM DE SANGUE. PRESSÃO MÍNIMA DO SANGUE EXERCIDA CONTRA AS PAREDES ARTERIAS RELAXAMENTO DOS VENTRÍCULOS Monitora Maria Alice Leal HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) DOENÇA CARDIOVASCULAR PRESSÃO ARTERIAL (PA) MEDIDA DA TENSÃO EXERCIDA PELO SANGUE NOS VASOS DURANTE A SISTOLE (PAS) E DIASTOLE (PAD) NA CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO DO VENTRÍCULO, RESPECTIVAMENTE NÍVEIS ELEVADOS E SUSTENTADOS DE PAS MAIOR OU IGUAL A 140 MMHG E/OU PAD MAIOR OU IGUAL A 90 MMHG CARACTERIZAM A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA (HAS) Monitora Maria Alice Leal MAIS FREQUENTE ASSOCIADO A OCORRÊNCIA E COMPLICAÇÕES : MORTE SÚBITA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO PRESSÃO DESCONTROLADA NAS CORONÁRIAS FALHAM A IRRIGAÇÃO MUSCULAR DO CORAÇÃO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) ISQUEMIA CEREBRAL DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRP) ALTERAÇAO DA PERFUSÃO GLOMERULAR Monitora Maria Alice Leal MUITA ATENÇÃO NA PREPARAÇÃO DO PACIENTE ANTES DE AFERIR A PRESSÃO! Rastreamento da HAS Como verificar? 1. Posicionar o paciente sentado com os pés no chão, com pernas descruzadas e dorso encostado na cadeira. 2. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. 3. Certificar-se que o paciente está com a bexiga vazia e não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café ou fumou nos últimos 30 minutos. 4. Braço na altura do coração 5. Colocar o manguito 2 a 3 cm acima da fossa cubital, sem deixar folgas 6. Palpar artéria radial e inflar manguito até parar a pulsação (Estimativa de PAS - Pressão Arterial Sistólica) 7. Inflar 20 a 30mmHg acima da estimativa de PAS 8. Posicionar estetoscópio na artéria braquial 9. Deflação lenta observando sons 10. Determinar PAS pelo primeiro som 11. Determinar PAD pelo abafamento das bulhas HISTÓRICO DO PACIENTE AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS E EXAME FÍSICO AVALIAÇÃO DA PA EM DUAS OCASIÕES DIFERENTES Monitora Maria Alice Leal Monitora Maria Alice Leal As medidas realizadas no primeiro dia de monitorização devem ser excluídas para fins de definição das médias da PA. A medida de consultório (o valor de PA medido no momento da consulta) será utilizada para calcular a reação de alarme. Devem ser obtidas, pelo menos, 14 medidas válidas. Monitora Maria Alice Leal CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA • SEM CAUSA DEFINIDA • MAIORIA DOS CASOS (90% - 95% DOS CASOS) • LENTA PROGRESSÃO • ASSINTOMÁTICA PRIMÁRIA • PROVOCADA POR CAUSAS BEM DEFINIDAS • 5% A 10% DOS CASOS • DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS, VASCULARES, RENAIS, ENDÓCRINOS SECUNDÁRIA ORIGEM ENDÓCRINA: TIREOIDE, DIABETES, HIPOTIREOIDISMO, HIPERTIREOIDISMO... ORIGEM RENAL: NEFRITES AGUDAS E CRÔNICAS... ORIGEM VASCULAR: ESTENOSE AÓRTICA, ARTERIOSCLEROSE... ORIGEM NEUROGÊNICA: PÓS-TRAUMA CRANIANO, AVC... OU PRIMÁRIA Monitora Maria Alice Leal MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS COMPLICAÇÕES PODE SER ASSINTOMÁTICA CEFALEIA VERTIGEM FADIGA IRRITABILIDADE REDUÇÃO DA VISÃO IAM INSUFICIENCIA RENAL (IR) INSUFICIENCIA CARDIACA (IC) AVE VISÃO PREJUDICADA Monitora Maria Alice Leal TRATAMENTO TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO • Mudanças no estilo de vida • Dieta alimentar (hipossódica e hipolipídica) • Redução ou eliminação do consumo de bebidas alcoólicas e eliminação do tabagismo. • Atividade física programada e regular, além da redução do peso corporal para os obesos • Educação do paciente • Redução do estresse e ansiedade TRATAMENTO FARMACOLÓGICO • Diuréticos: aumentam a velocidade da produção da urina e removem o excesso de líquido extracelular do corpo – Hidroclorotiazida, Furosemida, Espironolactona. • Beta-bloqueadores: bloqueia receptores beta- adrenérgicos (contrair vasos) – Propranolol. • Inibidores da ECA: Captopril – reduz a pressão arterial (e consequentemente a demanda de oxigênio do coração) ao inibir a conversão da Angiotensina, pela enzima. (Via oral) • Bloqueadores dos Receptores AT1 da Angiotensina II (BRA): losartana potássica. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Promover o acolhimento dos pacientes, identificando os obstáculos e barreiras presentes no cotidiano e incentivar apoio seu enfrentamento. • Capacitar as pessoas para aumentar seu controle sobre os determinantes que influenciam o autocuidado e, assim, melhorar sua saúde • Desenvolver ações de promoção de saúde e à prevenção das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), em especial a HA e a diabetes melittus (DM); • Incentivar o autocuidado. • Planejar estratégias para promover e avaliar a adesão dos pacientes às condutas prescritas com técnicas educacionais, motivacionais, e uso de tecnologias;• Promover ações educacionais em saúde com os usuários. Monitora Maria Alice Leal DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM (EXEMPLOS) Ansiedade relacionada à crise hipertensiva e ameaça de morte, evidenciada por elevação da PA, agitação e aflição. Controle ineficaz do regime terapêutico, relacionado a complexidade do regime terapêutico e dificuldades econômicas evidenciado por relato verbal de dificuldades com o regime terapêutico e elevação da PA. Estilo de vida sedentário, relacionado a falta de tempo e interesse, evidenciado por relato verbal. Déficit do conhecimento relacionado ao esquema terapêutico e caracterizado pela interpretação incorreta da prescrição Dor aguda relacionada a elevação da pressão arterial caracterizada pela expressão facial e resposta verbal METAS PARA O PACIENTE COM O TRATAMENTO • Compreensão do processo patológico • Compreensão do tratamento • Participação em um programa de autocuidado • Ausência de complicações • Manter a PA abaixo de 140/90mmHg • Não demonstrar sintomas de angina, palpitações ou alterações visuais • Aderir ao regime nutricional, abandono ao tabagismo, redução do consumo de álcool, prática de exercícios físicos, uso de medicamentos • Não apresentar complicações (visuais, respiratórias, urinárias, cardíacas) • Não apresentar cefaleia, fraqueza, vertigem. Monitora Maria Alice Leal ARRITMIAS CARDÍACAS Antes de começar a estudar sobre Arritmias Cardíacas, é interessante que o aluno compreenda como funciona a condução elétrica no coração. Condução elétrica normal A corrente elétrica origina-se no nódulo sinoatrial, atravessa inicialmente o átrio direito e em seguida o átrio esquerdo, fazendo com que os músculos destas câmaras se contraiam e o sangue seja bombeado dos átrios para as câmaras inferiores do coração (ventrículos). A corrente elétrica atinge, em seguida, o nódulo atrioventricular. O nódulo atrioventricular é a única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos. Sem essa conexão, os átrios estariam separados dos ventrículos apenas por tecidos incapazes de condução elétrica. Depois de atravessar o nódulo atrioventricular, a corrente elétrica desce até atingir o feixe de His, um grupo de fibras que se divide em ramo esquerdo — para o ventrículo esquerdo — e em ramo direito — para o ventrículo direito. A seguir, a corrente elétrica distribui-se de forma regular sobre a superfície dos ventrículos, de baixo para cima, iniciando a contração dos ventrículos, e promovendo o bombeamento de sangue. Monitora Maria Alice Leal Eletrocardiograma As células cardíacas, em seu estado de repouso, são eletricamente polarizadas, ou seja, o seu meio interno é carregado negativamente em relação ao seu meio externo. As células cardíacas podem perder a sua negatividade interna em um processo chamado despolarização. A despolarização é o evento elétrico fundamental do coração, pois leva a contração. Em algumas células, conhecidas como células marca passos (nó sinoatrial-sinusal), ela ocorre espontaneamente. Em outras, é iniciada pela chegada de um impulso elétrico que leva íons carregados positivamente a atravessar a membrana celular. A despolarização é propagada de célula à célula, produzindo uma onda de despolarização que pode ser transmitida por todo o coração. Essa onda representa um fluxo de eletricidade, uma corrente elétrica, que pode ser detectada por eletrodos colocados na superfície do corpo. Após a despolarização estar completa, as células cardíacas restauram a sua polaridade de repouso por meio de um processo chamado repolarização, que também pode ser detectado por eletrodos de registro. TODAS AS ONDAS DIFERENTES QUE VEMOS EM UM ECG SÃO MANIFESTAÇÕES DESTES DOIS PROCESSOS: DESPOLARIZAÇÃO E REPOLARIZAÇÃO. É um exame de avaliação da atividade elétrica do coração que registra de forma gráfica os estímulos captados por eletrodos fixados na pele do paciente. A partir disso, é possível detectar o ritmo do coração e o número de batimentos por minuto. Essas ondas são representações da eletrofisiologia do coração, e cada uma representa uma fase do ciclo cardíaco. Monitora Maria Alice Leal Acompanhe um ciclo de contração (sístole) e relaxamento (diástole) cardíaco, concentrando nos eventos elétricos que produzem as ondas e linhas básicas do ECG padrão 1. DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL Durante a despolarização e contração atrial, eletrodos colocados sobre a superfície corporal registram um pequeno surto de atividade elétrica que dura uma fração de um segundo. Essa é a onda P, que é um registro da disseminação da despolarização pelo miocárdio atrial do início ao fim (despolarização do átrio esquerdo e direito) = contração atrial. O NÓ SINOATRIAL DISPARA ESPONTANEAMENTE (UM EVENTO INVISÍVEL NO ECG) E UMA ONDA DE DESPOLARIZAÇÃO COMEÇA A SE ESPALHAR PARA FORA PELO MIOCÁRDIO ATRIAL DESPOLARIZAÇÃO DAS CÉLULAS MIOCÁRDICAS ATRIAIS CONTRAÇÃO ATRIAL (ÁTRIO ESQUERDO E DIREITO DESPOLARIZADOS E CONTRAÍDOS) Monitora Maria Alice Leal Quando a despolarização atrial (direito e esquerdo) está completa, o ECG se torna eletricamente silencioso. 2. UMA PAUSA SEPARA A CONDUÇÃO DOS ÁTRIOS PARA OS VENTRÍCULOS A onda de despolarização, tendo completado a sua jornada pelos átrios, é impedida de se comunicar com os ventrículos pelas válvulas cardíacas que separam os átrios dos ventrículos. Para isso, a condução elétrica deve ser canalizada pelo nó atrioventricular que diminui a velocidade de condução para um rastejo. Essa pausa dura apenas uma fração de um segundo. Esse retardo fisiológico na condução é essencial para permitir que os átrios terminem a sua contração antes que os ventrículos comecem a se contrair. O inteligente sistema de fiação elétrica do coração permite que os átrios esvaziem completamente o seu volume sanguíneo dentro dos ventrículos antes que estes se contraiam. Monitora Maria Alice Leal 3. DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR Após cerca de um décimo de segundo, a onda de despolarização escapa do nó AV e é disseminada rapidamente para os ventrículos por meio de células especializadas do tecido de condução elétrica. Esse sistema de condução ventricular tem uma anatomia complexa, mas consiste essencialmente em três partes: 1. feixe de His; 2. ramos do feixe 3. fibras terminais de Purkinje A despolarização do miocárdio ventricular produz a contração ventricular. Ela é marcada no ECG pelo complexo QRS. A amplitude do complexo QRS é muito maior do que a da onda P porque os ventrículos têm muito mais massa muscular do que os átrios e mais força de ejeção. O complexo QRS é um complexo de ondas que demarca a ativação do ventrículo. Ou seja, é o trecho do ECG que revela a atividade elétrica dos ventrículos no momento da ejeção do sangue para os vasos. OS RAMOS DIREITO E ESQUERDO E SEUS FASCÍCULOS TERMINAM EM INÚMERAS FIBRAS DE PURKINJE, QUE FORNECEM A CORRENTE ELÉTRICA PARA O MIOCÁRDIO VENTRICULAR O RAMO ESQUERDO LEVA A CORRENTE PARA BAIXO E PARA PARTE ANTERIOR E POSTERIOR ESQUERDA DO CORAÇÃO O RAMO DIREITO LEVA A CORRENTE PARA BAIXO E PELO LADO DIREITO DO SEPTO INTERVENTRICULAR ATÉ O ÁPICE DO VENTRÍCULO DIREITO O FEIXE DE HIS EMERGE DO NÓ AV E QUASE IMEDIATAMENTE SE DIVIDE EM RAMO DIREITO E RAMO ESQUERDO Monitora Maria Alice Leal AS PARTES DO COMPLEXO QRS O complexo QRS consiste em várias ondas distintas, cada uma delas com seu nome. Como a configuração precisa do complexo QRS pode variar significativamente de acordo com resultados do paciente, foi criadoum formato padrão para designar cada componente. 1. Se a primeira deflexão for para baixo, é chamada de onda Q. 2. A primeira deflexão para cima é chamada de onda R. 3. Se houver uma segunda deflexão para cima, ela é chamada R’ (R linha). 4. A primeira deflexão para baixo, após uma deflexão para cima, é chamada de onda S. ATENÇÃO! Se a primeira onda do complexo for uma onda R, a deflexão seguinte para baixo é chamada onda S e não onda Q. Uma deflexão para baixo só pode ser chamada de onda Q se for a primeira onda do complexo. Qualquer outra deflexão para baixo é chamada de onda S. 5. Se toda a configuração consistir unicamente em uma deflexão para baixo, a onda é chamada de onda QS. Exemplos de configurações mais comuns do complexo QRS: Monitora Maria Alice Leal 4. REPOLARIZAÇÃO Após as células miocárdicas se despolarizarem, passam por um curto período refratário durante o qual elas são resistentes a outra estimulação. Elas, então, se repolarizam, ou seja, elas restauram a eletronegatividade do seu interior de modo que possam ser reestimuladas. Assim como há uma onda de despolarização, há também uma onda de repolarização. Isso também pode ser visto no ECG. A repolarização ventricular inscreve uma terceira onda no ECG, a onda T. A repolarização ventricular é um processo muito mais lento do que a despolarização ventricular. Portanto, a onda T é mais larga do que o complexo QRS. A sua configuração também é mais simples e mais arredondada. Monitora Maria Alice Leal Entendido isso, vamos relembrar como preparar o paciente e realizar o exame de ECG Para conectar o aparelho ao paciente são utilizados os eletrodos – pequenos dispositivos que ficam em contato com a pele limpa e fixados com gel condutor em suas ventosas. O gel facilita a captação dos estímulos. O paciente deve estar deitado e os eletrodos são posicionados no peito, nos punhos e nos tornozelos. Os equipamentos colocados no peito – eletrodos precordiais - devem estar nas posições de V1 a V6, formando o plano horizontal para o registro da atividade elétrica do coração. Monitora Maria Alice Leal Os eletrodos periféricos devem seguir a ordem: • Vermelho (R): no braço direito (Right) • Amarelo (L): no braço esquerdo (Left) • Verde (F): na perna esquerda (Foot) • Preto (N): na perna direita (Neutro). Com isso, o ECG possibilita detectar o ritmo do coração e a frequência cardíaca que é o número de batimentos por minuto (BPM) • NORMOCARDIA – 60 A 100 BPM • BRAQUICARDIA - < 60 BPM • TAQUICARDIA - > 100 BPM Monitora Maria Alice Leal DISTÚRBIOS NA ORIGEM DO IMPULSO ELÉTRICO MODIFICAÇÕES NA CONDUÇÃO ALTERAÇÕES NO RITMO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS • ARRITMIA CARDÍACA PODEM SER CAUSADAS POR: SEQUÊNCIA ANORMAL DE ATIVAÇÃO MIOCARDICA IAM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO CARDIOPATIAS MIOCÁRDICAS HAS HIPERTENSÃO ARTERIAL ALCOOL. TABAGISMO, DROGAS, MEDICAMENTOS CIRURGIAS CARDÍACAS BLOQUEIO DAS ARTÉRIAS CORONÁRIAS Monitora Maria Alice Leal Existem vários tipos de arritmias cardíacas mas iremos focar apenas em algumas, são elas: BRADIARRITMIAS • BRADICARDIA SUNUSIAL Bradicardia, ou batimento cardíaco lento, é diagnosticada quando o ritmo natural do seu coração está abaixo de 60 batimentos por minuto, devido a disfunção do nó sinusal e/ou anormalidades de condução atrioventricular. Ou seja, o nó sinusal dispara menos que 60 vezes por minutos gerando um batimento mais lento e com menos de 60 batimentos por minutos. • BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR (BAV) Na BAV, acontece a interrupção parcial ou completa da transmissão do impulso dos átrios aos ventrículos devido a algum bloqueio. Normalmente, no ECG, percebe-se que do início da onda P ao início do complexo QRS há um tempo que varia de 0,12 até 0,20 segundos (de 3 a 5 quadradinhos). No bloqueio atrioventricular há um atraso na condução elétrica do coração devido ao bloqueio. O átrio se contrai mas demora mais que o normal para os ventrículos se contraírem. Ou seja, aumento no intervalo PR. Podem variar em 3 graus mas o principal para esse momento de estudo é do 1º grau, que acontece quando no ECG o intervalo PR sempre será o mesmo, ou seja constante e sem mudanças. Perceba as alterações mais lentas nas ondas pqrst Monitora Maria Alice Leal TAQUIARRITMIAS • Taquicardia supraventricular (TSV) São arritmias patológicas originárias nos átrios levando a uma aceleração súbita de batimentos cardíacos > 100 bpm. Podem estar associadas a IAM, estresse, ansiedade, bebidas energéticas, usos de álcool e outras drogas como cocaína. Tem as seguintes formas: • TAQUICARDIA VENTRICULAR A taquicardia ventricular é um ritmo cardíaco muito rápido que começa nos ventrículos. > 120 bpm. Os sinais elétricos são enviados muito rapidamente, não dando aos ventrículos tempo suficiente para se encher de sangue antes que o coração se contraia. Como resultado, o coração pode não ser capaz de bombear sangue suficiente para o resto do corpo. TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR (TSV) TAQUICARDIA VENTRICULAR FLUTTER ATRIAL FIBRILAÇÃO ATRIAL Monitora Maria Alice Leal • FLUTTER ATRIAL Se origina no átrio direito, onde os átrios se contraem, mas em uma frequência muito rápida (250 a 400 vezes por minuto). Ou seja, as contrações atriais são muito mais rápidas que as contrações ventriculares. O nó atrioventricular impede que toda propagação de impulsos irregular do átrio atinja o ventrículo. No ECG percebe-se a ausência de ondas P normais, e a presença de ondas F (ondas Flutter) que tem um padrão de ondas serrilhadas. • FIBRILAÇÃO ATRIAL Causada por múltiplos impulsos elétricos iniciados aletoriamente de muitos focos, sejam dentro ou ao redor dos átrios, geralmente próximo as veias pulmonares. Nesse caso, esse excesso de impulsos elétricos aleatórios levam o coração a tremer (ou fibrilar), ao invés de contraírem. Aqui, a frequência atrial é alta, porém não propaga impulsos elétricos suficientes para os ventrículos. Quando acontece de propagar para as ventrículos, gera batimentos irregulares. No ECG apresenta ausência de ondas P e estreitamento do complexo QRS irregulares. Apresenta ondas f. Ondas f Monitora Maria Alice Leal ATENÇÃO A DIFERENÇA DE ECG DAS ONDAS F E ONDAS f Ondas F: ONDAS FLUTTER - regulares Ondas f: ONDAS DE FIBRILAÇÃO - irregulares Na dúvida ao ver o ECG, verifique se as ondas são ou não regulares. PARA MELHOR VISUALIZAÇAO, RECOMENDO ASSITIR O VÍDEO ARRITMIAS CARDÍACAS, ANIMAÇÃO. ALILA MEDICAL MEDIA PORTUGUÊS, NO YOUTUBE. FACILITA O ENTENDIMENTO! ATÉ AGORA FALAMOS DE TAQUIARRITMIAS DE RITMOS ATRIAIS, MAS É IMPORTANTE TAMBÉM SE ATENTAR AOS RITMOS VENTRICULARES! • TAQUICARDIA VENTRICULAR São alterações potencialmente fatais nos batimentos ventriculares acima do esperado, caracterizadas pela contração superficial e ineficiente dos ventrículos. Acontece por um disparo ou circuito forte e único regular e rápido, 100 a 250 bpm. Monitora Maria Alice Leal SINTOMAS DE ARRITMIAS CARDÍACAS DIAGNÓSTICO PESO OU DOR NO PEITO BATIMENTOS ALTERADOS (LENTOS OU ACELERADOS) TONTURA FRAQUEZA DESMAIO CONFUSÃO MENTAL HIPOTENSÃO ARTERIAL PALIDEZ • AVALIAÇÃO EM GRÁFUCOS DA ATIVIDADE E CONDUÇÃO ELÉTRICA ELETROCARDIOGRAMA • AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO EM ESPESSURA, TAMANHO, CAVIDADES, FUNÇÃO, EJEÇÃO SANGUÍNEA.. ECOCARDIOGRAMA • VERIFICA COMO O CORAÇÃO SE COMPORTADURANTE ATIVIDADE FÍSICA TESTE DE ESFORÇO ERGOMÉTRICO HOLTER 24H REGISTRA ATIVIDADE ELÉTRICA EM 24 HORAS Monitora Maria Alice Leal TRATAMENTO FARMACOLÓGICO • Grupo I- atuam bloqueando os canais de sódio: Quinidina, Procainamida; Lidocaína, Fenitoina; Propafenona, Flecainida. • Grupo II- antagonistas da ação cardíaca das catecolaminas: Bloqueantes b. • Grupo III- prolongadores da duração da fase de repolarização do potencial de ação: Amiodarona. • Grupo IV- produz bloqueio dos canais de cálcio: Verapamil e Diltiazem. TRATAMENTO COM DISPOSITIVOS MARCAPASSO CARDÍACO • QUANDO É INDICADO? 1. Tratamento permanente ou temporário para casos de impulsos mais lentos que o normal 2. Alteração da condução atrioventricular ou ventricular sintomática 3. Taquiarritmias que não respondem ao tratamento medicamentoso Equipamento eletrônico que proporciona estímulos elétricos para o músculo cardíaco Monitora Maria Alice Leal DESFIBRILAÇÃO E CARDIOVERSÃO POSSÍVEIS RESULTADOS: DESFIBRILAÇÃO PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA LIBERA O CHOQUE ELÉTRICO DE FORMA NÃO SICRONIZADA EM QUALQUER MOMENTO DO CICLO CARDÍACO DEVIDO AO CHOQUE EM QUALQUER MOMENTO, PODE HAVER FIBRILAÇÃO VENTRICULAR CARDIOVERSÃO PROCEDIMENTO EMERGENCIAL OU ELETIVO LIBERA O CHOQUE ELÉTRICO DE FORMA SICRONIZADA AO COMPLEXO QRS EVITA FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Monitora Maria Alice Leal PREVENÇÃO ATENÇÃO! As arritmias cardíacas podem levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo cerebral e provocar lesões neurológicas irreversíveis ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E ATIVIDADES FÍSICAS NAÕ INGERIR E NEM MISTURAR ALCOOL E ENERGÉTICO EM EXCESSO TRATAR O TABAGISMO SAÚDE EMOCIONAL CONSULTAS E RASTREIO PREVENTIVAS DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES COMPLICAÇÕES AVC MORTE SÚBITA INSUFICIENCIA CARDIACA (IC) ANGINA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) Monitora Maria Alice Leal AÇÕES DE ENFERMAGEM 1. Observar os cuidados com a administração de antiarrítmico (verificação de pulso antes e após a dosagem prescrita); 2. Orientar a família e o paciente sobre os procedimentos a serem realizados (Educação em Saúde) 3. Destacar a importância do controle do estresse 4. Evitar o tabagismo 5. Reduzir a ingestão de cafeína (café, chá mate, chá preto, refrigerantes a base de cola). 6. Transmitir segurança ao paciente que apresenta arritmia para diminuir sua ansiedade; 7. Proporcionar sono e repouso adequados, garantindo ambiente livre de ruídos 8. Monitorizar sinais vitais; 9. Oferecer oxigênio, se necessário, para reduzir a hipóxia causada pela arritmia. ANOTAÇÕES Monitora Maria Alice Leal SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA): ANGINA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) RELEMBRANDO: ATEROSCLEROSE É UM ACÚMULO ANORMAL DE LÍPIDIOS NAS ARTÉRIAS RUPTURA DE UMA PLACA ATEROSCLERÓTICA QUE SE MOVE ATÉ AS ARTÉRIAS CORONARIANAS FORMAÇÃO DE COÁGULO NA ÁREA COM A ATEROSCLEORSE BLOQUEIO DOS VASOS CORONARIANOS ISQUEMIA DO CORAÇÃO Monitora Maria Alice Leal Monitora Maria Alice Leal FATORES DE RISCOS MODIFICÁVEIS FATORES DE RISCOS NÃO MODIFICÁVEIS IDADE GENERO ETNIA HISTÓRICO FAMILIAR GENÉTICA TABAGISMO HAS ALTO NÍVEL DE LDL SEDENTARISMO DIABTES MELLITUS (DM) OBESIDADE ANGINA IAM SCA Monitora Maria Alice Leal PRESSÃO NO PEITO DOR APERTO ANGINA SINTOMÁTICA! Na maioria dos casos, a angina é o resultado de um aporte reduzido de oxigênio (isquemia miocárdica) = DESEQUILÍBRIO NA OFERTA E CONSUMO DE OXIGENIO EPISODIOS CURTOS DURAM NO MAX 15 MIN DESCONFORTO PROLONGADO > 20 MIN PRÉ INFARTO Monitora Maria Alice Leal INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) Comprometimento irreversível. Monitora Maria Alice Leal DIAGNÓSTICO ANAMNESE E EXAME FÍSICO ECG MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA Monitora Maria Alice Leal RESULTADOS DE ECG DICA Supradesnivelamento = Desnivelamento em posição superior, em altura ou em escala. • Anamnese • Avaliação da Dor: Dor ou desconforto retrosternal, muitas vezes referidos como opressão, peso ou queimação-> SINAL DE LEVINE Localização Intensidade Qualidade (como é a dor?) O que provoca ou piora a dor Fatores que influenciam a dor Irradiação Severidade (0 a 10) Tempo (há quanto tempo a dor iniciou)Outros sinais e sintomas: Náuseas, vômitos, sudorese, palidez, sensação de morte iminente. IAM SEM SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST OBSTRUÇÃO PARCIAL IAM COM SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST OBSTRUÇÃO TOTAL Monitora Maria Alice Leal MARCADORES SÉRICOS IDENTIFICADOS NO IAM TEMPO DE DETECÇÃO MIOGLOBINA CKMB TROPONINA I TROPONINA T Monitora Maria Alice Leal CATETERISMO CARDÍACO TRATAMENTO MOVE M ONITORIZAÇÃO REALIZAR ECG, PA, FC E OXIMETRIA O XIGÊNIO MANTER SATURAÇÃO > 94% - EVITAR DISPNEIA V EIA PUNCIONAR DOIS ACESSOS VENOSOS JELCO 16 OU 18 E XAMINAR ECG DE 12 DERIVAÇÕES TRATAMENTO MONABICH Consiste no procedimento para DIAGNOSTICAR doenças cardíacas, por meio da introdução de um cateter, que é um tubo flexível extremamente fino e longo, na artéria do braço ou da perna do indivíduo, que será conduzido até o coração. Monitora Maria Alice Leal INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÃNEA - ANGIOPLASTIA REPERFUSÃO EMERGENCIAL MECÂNICA O CATETER ABRE UMA ARTERIA CORONÁRIA REESTABELECE O FLUXO SANGUÍNEO Monitora Maria Alice Leal REPERFUSÃO EMERGENCIAL QUÍMICA – TROMBÓLISE ENDOVENOSA – TERAPIA FIBRINOLÍTICA • Reperfusão da artéria obstruída utilizando medicamentos que dissolvem o trombo (trombolíticos): estreptoquinase, alteplase e tenecteplase IV • Requer monitorização hemodinâmica do paciente • Checar contraindicações à terapia- RISCO DE HEMORRAGIA! • Avaliar custo x benefício • Necessidade de um centro especializado com hemodinâmica e intervencionistas experientes. OUTRO TRATAMENTOS • Cirurgia cardíaca • CRM: Cirurgia de revascularização do miocárdio . CIRURGIA DE PONTE DE SAFENA Fluxo sanguíneo é redirecionado em torno de uma ou mais artérias coronárias por meio de um enxerto de vaso sanguíneo para criar novas vias de fluxo sanguíneo para o tecido do músculo cardíaco Monitora Maria Alice Leal DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DOR TORÁCICA RELACIONADA A ANGINA/INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO PADRÃO RESPIRATÓRIO INEFICAZ RELACIONADO A DOR EVIDENCIADO PELA SENSAÇÃO DE FALTA DE AR PERFUSÃO TISSULAR PERIFÉRICA INEFICAZ RELACIONADO A HIPERTENSÃO, DISLIPIDEMIA, TABAGISMO EVIDENCIADO POR DOR NOS MEMBROS, PARESTESIA, PULSOS PERIFÉRICO FILIFORME. PERFUSÃO INEFICAZ DO TECIDO CARDÍACO RELACIONADO A DAC EVIDENCIADO POR DOR TORÁCICA. ANSIEDADE RELACIONADO AO DESCONHECIMENTO DE SUA PATOLOGIA E TRATAMENTO EVIDENCIADO POR PREOCUPAÇÕES EXPRESSAS, MEDO E INQUIETUDE. RISCO DE INFECÇÃO RELACIONADO A INTERNAÇÃO HOSPITALAR, PROCEDIMENTOS LEMBRAR PELO MENOS 3 DIAGNÓSTICOS!! ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM • Monitorizar o paciente. • Manter repouso absoluto em 45º. • Avaliar a dor. • Avaliar nível de consciência. • Realizar ECG. • Orientar o paciente quanto ao repouso. • Verificar PA, FC, FR, ritmo, pulsos periféricos. • Administrar terapia medicamentosa • Observar sinais de diminuição de débito cardíaco: alteração do nível de consciência,cianose, extremidades frias, hipotensão, pulsos periféricos diminuídos, dispneia. • Administrar oxigênio quando necessário • Monitorar evolução da dor precordial. • Orientar cuidados alimentares e atividade física (restrição de esforços); • Encaminhar para grupos de apoio e cessação do tabagismo; • Se paciente acamado: evitar LPP – LESÃO POR PRESSÃO; • Avaliar precocemente sinais de TVP. – TROMBOSE VENOSA PROFUNDA