Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Monitora Maria Alice Leal 
Monitoria de Cuidado Integral de Saúde do Adulto 1 
 
 
 
 
 
 
Resumão 3 
Doenças Cardiovasculares 
(DCV) 
 
Relembrando Anatomia - Sistema Cardiovascular, Hipertensão Arterial (HAS), 
Arritmias Cardíacas e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARA ENTENDER DISTÚRBIOS QUE ACOMETEM O SISTEMA 
CARDIOVASCULAR É FUNDAMENTAL RELEMBRAR CONCEITOS 
IMPORTANTES DE ANATOMIA HUMANA. 
 
 
 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
 
Monitora Maria Alice Leal 
 
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
 
Relembrando como ocorre a 
Circulação Sanguínea... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
1. O SANGUE VENOSO - POBRE EM OXIGÊNIO - APÓS PERCORRER TODO CORPO, 
RETORNA AO CORAÇÃO PELAS VEIAS CAVAS INFERIORES E SUPERIORES, CHEGANDO 
ÁTRIO DIREITO. 
2. ESSE SANGUE É BOMBEADO DO ATRIO DIREITO PARA O VENTRÍCULO DIREITO PELA 
VALVA TRICÚSPIDE OU ATRIOVENTRICULAR DIREITA (LEVA ESSE NOME POR TER 3 
VÁLCULAS). 
3. O SANGUE É BOMBEADO DO VENTRÍCULO DIREITO AO PULMÃO PELA VALVA 
PULMONAR ATRAVÉS DO TRONCO PULMONAR QUE SE RAMIFICA EM ARTÉRIAS 
PULMONARES, CHEGANDO NO PULMÃO E SENDO OXIGENADO NOS ALVEOLOS. 
4. ESSE SANGUE OXIGENADO - SANGUE ARTERIAL - RETORNA AO CORAÇÃO ATRAVÉS 
DAS VEIAS PULMONARES, CHEGANDO AO ÁTRIO ESQUERDO. 
5. O SANGUE ARTERIAL É BOMBEADO DO ÁTRIO ESQUERDO AO VENTRÍCULO ESQUERDO 
PELA VALVA MITRAL OU ATRIOVENTRICULAR ESQUERDA. 
6. CHEGANDO AO VENTRÍCULO ESQUERDO, ESSE SANGUE É BOMBEADO DO 
VENTRÍCULO ESQUERDO AO CORPO ATRAVÉS DA VALVA AÓRTICA PARA A ARTÉRIA 
AORTA E DEMAIS RAMIFICAÇÕES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENQUANTO O SISTEMA CIRCULATÓRIO ESTÁ OCUPADO 
FORNECENDO OXIGÊNIO E ALIMENTOS PARA TODAS AS CÉLULAS 
EXISTENTES NO CORPO, NÃO VAMOS ESQUECER QUE O CORAÇÃO, 
QUE TRABALHA MAIS ARDUAMENTE DO QUE TODOS OS ÓRGÃOS, 
PRECISA DE ALIMENTO TAMBÉM. A CIRCULAÇÃO CORONARIANA 
REFERE-SE A MOVIMENTAÇÃO DE SANGUE ATRAVÉS DOS TECIDOS 
DO CORAÇÃO. 
http://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/Projetos/Luciana/aplicativo/sistCircul.html
Monitora Maria Alice Leal 
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
SÍTOLE
OS VENTRÍCULOS SE CONTRAEM E BOMBEIAM 
SANGUE PARA FORA DO CORAÇÃO – O 
VENTRÍCULO DIREITO BOMBEIA PARA O 
PULMÃO E O VENTRÍCULO ESQUERDO PARA O 
CORPO.
OS ÁTRIOS SE RELAXAM E COMEÇAM A SE 
ENCHER DE SANGUE NOVAMENTE. 
PRESSÃO MÁXIMA DO SANGUE EXERCIDA 
CONTRA AS PAREDES ARTERIAIS.
PRESSÃO MÁXIMA DO SANGUE EXERCIDA 
CONTRA AS PAREDES ARTERIAIS.
CONTRAÇÃO DOS VENTRÍCULOS -
PRESSÃO MAIOR NAS ARTÉRIAS
DIÁSTOLE
OS ÁTRIOS SE CONTRAEM, FORÇANDO A 
ENTRADA DE MAIS SANGUE NOS 
VENTRÍCULOS QUE ESTÃO RELAXADOS E SE 
ENCHEM DE SANGUE.
PRESSÃO MÍNIMA DO SANGUE EXERCIDA 
CONTRA AS PAREDES ARTERIAS
RELAXAMENTO DOS 
VENTRÍCULOS
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
SISTÊMICA (HAS) 
 
 DOENÇA CARDIOVASCULAR 
PRESSÃO ARTERIAL 
(PA)
MEDIDA DA TENSÃO EXERCIDA 
PELO SANGUE NOS VASOS 
DURANTE A SISTOLE (PAS) E 
DIASTOLE (PAD) NA CONTRAÇÃO 
E RELAXAMENTO DO 
VENTRÍCULO, RESPECTIVAMENTE
NÍVEIS ELEVADOS E 
SUSTENTADOS DE PAS MAIOR OU 
IGUAL A 140 MMHG E/OU PAD 
MAIOR OU IGUAL A 90 MMHG 
CARACTERIZAM A HIPERTENSÃO 
ARTERIAL SISTEMICA (HAS)
Monitora Maria Alice Leal 
 MAIS FREQUENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSOCIADO A 
OCORRÊNCIA E 
COMPLICAÇÕES :
MORTE SÚBITA
INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO
PRESSÃO 
DESCONTROLADA NAS 
CORONÁRIAS FALHAM A 
IRRIGAÇÃO MUSCULAR 
DO CORAÇÃO
ACIDENTE VASCULAR 
ENCEFÁLICO (AVE)
ISQUEMIA CEREBRAL
DOENÇA ARTERIAL 
PERIFÉRICA (DAP)
DOENÇA RENAL 
CRÔNICA (DRP)
ALTERAÇAO DA PERFUSÃO 
GLOMERULAR
Monitora Maria Alice Leal 
MUITA ATENÇÃO NA 
PREPARAÇÃO DO PACIENTE 
ANTES DE AFERIR A PRESSÃO! 
 
 
Rastreamento da HAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como verificar? 
1. Posicionar o paciente sentado com os pés no chão, com pernas descruzadas 
e dorso encostado na cadeira. 
2. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos 
em ambiente calmo. 
3. Certificar-se que o paciente está com a bexiga vazia e não praticou exercícios 
físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café ou fumou nos últimos 30 minutos. 
4. Braço na altura do coração 
5. Colocar o manguito 2 a 3 cm acima da fossa cubital, sem deixar folgas 
6. Palpar artéria radial e inflar manguito até parar a pulsação (Estimativa de PAS 
- Pressão Arterial Sistólica) 
7. Inflar 20 a 30mmHg acima da estimativa de PAS 
8. Posicionar estetoscópio na artéria braquial 
9. Deflação lenta observando sons 
10. Determinar PAS pelo primeiro som 
11. Determinar PAD pelo abafamento das bulhas 
HISTÓRICO DO 
PACIENTE
AVALIAÇÃO DOS 
SINTOMAS E 
EXAME FÍSICO
AVALIAÇÃO DA 
PA EM DUAS 
OCASIÕES 
DIFERENTES
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
As medidas realizadas no primeiro dia de monitorização devem ser 
excluídas para fins de definição das médias da PA. A medida de 
consultório (o valor de PA medido no momento da consulta) será 
utilizada para calcular a reação de alarme. Devem ser obtidas, pelo 
menos, 14 medidas válidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• SEM CAUSA DEFINIDA
• MAIORIA DOS CASOS (90% - 95% DOS 
CASOS)
• LENTA PROGRESSÃO
• ASSINTOMÁTICA
PRIMÁRIA 
• PROVOCADA POR CAUSAS BEM 
DEFINIDAS 
• 5% A 10% DOS CASOS
• DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS, 
VASCULARES, RENAIS, ENDÓCRINOS
SECUNDÁRIA
ORIGEM ENDÓCRINA: TIREOIDE, DIABETES, HIPOTIREOIDISMO, 
HIPERTIREOIDISMO... 
ORIGEM RENAL: NEFRITES AGUDAS E CRÔNICAS... 
ORIGEM VASCULAR: ESTENOSE AÓRTICA, ARTERIOSCLEROSE... 
ORIGEM NEUROGÊNICA: PÓS-TRAUMA CRANIANO, AVC... 
OU PRIMÁRIA 
Monitora Maria Alice Leal 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
 
COMPLICAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PODE SER 
ASSINTOMÁTICA
CEFALEIA VERTIGEM
FADIGA IRRITABILIDADE
REDUÇÃO DA 
VISÃO
IAM
INSUFICIENCIA 
RENAL (IR)
INSUFICIENCIA 
CARDIACA 
(IC)
AVE
VISÃO 
PREJUDICADA
Monitora Maria Alice Leal 
TRATAMENTO 
 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO 
• Mudanças no estilo de vida 
• Dieta alimentar (hipossódica e hipolipídica) 
• Redução ou eliminação do consumo de bebidas alcoólicas e eliminação do 
tabagismo. 
• Atividade física programada e regular, além da redução do peso corporal para 
os obesos 
• Educação do paciente 
• Redução do estresse e ansiedade 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
• Diuréticos: aumentam a velocidade da produção da urina e removem o 
excesso de líquido extracelular do corpo – Hidroclorotiazida, Furosemida, 
Espironolactona. 
• Beta-bloqueadores: bloqueia receptores beta- adrenérgicos (contrair vasos) – 
Propranolol. 
• Inibidores da ECA: Captopril – reduz a pressão arterial (e consequentemente 
a demanda de oxigênio do coração) ao inibir a conversão da Angiotensina, 
pela enzima. (Via oral) 
• Bloqueadores dos Receptores AT1 da Angiotensina II (BRA): losartana 
potássica. 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
• Promover o acolhimento dos pacientes, identificando os obstáculos e barreiras 
presentes no cotidiano e incentivar apoio seu enfrentamento. 
• Capacitar as pessoas para aumentar seu controle sobre os determinantes que 
influenciam o autocuidado e, assim, melhorar sua saúde 
• Desenvolver ações de promoção de saúde e à prevenção das doenças crônicas 
não transmissíveis (DCNT), em especial a HA e a diabetes melittus (DM); 
• Incentivar o autocuidado. 
• Planejar estratégias para promover e avaliar a adesão dos pacientes às 
condutas prescritas com técnicas educacionais, motivacionais, e uso de 
tecnologias;• Promover ações educacionais em saúde com os usuários. 
Monitora Maria Alice Leal 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
(EXEMPLOS) 
 
Ansiedade relacionada à crise hipertensiva e ameaça de morte, 
evidenciada por elevação da PA, agitação e aflição. 
Controle ineficaz do regime terapêutico, relacionado a complexidade do 
regime terapêutico e dificuldades econômicas evidenciado por relato 
verbal de dificuldades com o regime terapêutico e elevação da PA. 
Estilo de vida sedentário, relacionado a falta de tempo e interesse, 
evidenciado por relato verbal. 
Déficit do conhecimento relacionado ao esquema terapêutico e 
caracterizado pela interpretação incorreta da prescrição 
Dor aguda relacionada a elevação da pressão arterial caracterizada pela 
expressão facial e resposta verbal 
 
METAS PARA O PACIENTE COM O TRATAMENTO 
• Compreensão do processo patológico 
• Compreensão do tratamento 
• Participação em um programa de autocuidado 
• Ausência de complicações 
• Manter a PA abaixo de 140/90mmHg 
• Não demonstrar sintomas de angina, palpitações ou alterações visuais 
• Aderir ao regime nutricional, abandono ao tabagismo, redução do consumo 
de álcool, prática de exercícios físicos, uso de medicamentos 
• Não apresentar complicações (visuais, respiratórias, urinárias, cardíacas) 
• Não apresentar cefaleia, fraqueza, vertigem. 
 
 
 
 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
ARRITMIAS CARDÍACAS 
 
Antes de começar a estudar sobre Arritmias Cardíacas, é 
interessante que o aluno compreenda como funciona a 
condução elétrica no coração. 
 
 
 
 Condução elétrica normal 
 
A corrente elétrica origina-se no nódulo sinoatrial, 
atravessa inicialmente o átrio direito e em seguida o 
átrio esquerdo, fazendo com que os músculos destas 
câmaras se contraiam e o sangue seja bombeado dos 
átrios para as câmaras inferiores do coração 
(ventrículos). 
 A corrente elétrica atinge, em seguida, o nódulo 
atrioventricular. 
O nódulo atrioventricular é a única conexão elétrica 
entre os átrios e os ventrículos. Sem essa conexão, 
os átrios estariam separados dos ventrículos apenas 
por tecidos incapazes de condução elétrica. 
Depois de atravessar o nódulo atrioventricular, a 
corrente elétrica desce até atingir o feixe de His, um 
grupo de fibras que se divide em ramo esquerdo — 
para o ventrículo esquerdo — e em ramo direito — 
para o ventrículo direito. A seguir, a corrente elétrica 
distribui-se de forma regular sobre a superfície dos 
ventrículos, de baixo para cima, iniciando a 
contração dos ventrículos, e promovendo o 
bombeamento de sangue. 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
Eletrocardiograma 
 
 As células cardíacas, em seu estado de repouso, são eletricamente 
polarizadas, ou seja, o seu meio interno é carregado negativamente em relação ao 
seu meio externo. 
 
 
 
 
 
 As células cardíacas podem perder a sua negatividade interna em um 
processo chamado despolarização. A despolarização é o evento elétrico 
fundamental do coração, pois leva a contração. Em algumas células, conhecidas 
como células marca passos (nó sinoatrial-sinusal), ela ocorre espontaneamente. Em 
outras, é iniciada pela chegada de um impulso elétrico que leva íons carregados 
positivamente a atravessar a membrana celular. 
 A despolarização é propagada de célula à célula, produzindo uma onda de 
despolarização que pode ser transmitida por todo o coração. Essa onda representa 
um fluxo de eletricidade, uma corrente elétrica, que pode ser detectada por 
eletrodos colocados na superfície do corpo. Após a despolarização estar completa, 
as células cardíacas restauram a sua polaridade de repouso por meio de um 
processo chamado repolarização, que também pode ser detectado por eletrodos de 
registro. 
TODAS AS ONDAS DIFERENTES QUE VEMOS EM UM ECG SÃO 
MANIFESTAÇÕES DESTES DOIS PROCESSOS: DESPOLARIZAÇÃO E 
REPOLARIZAÇÃO. 
 
 
 É um exame de avaliação da atividade elétrica do coração que 
registra de forma gráfica os estímulos captados por eletrodos 
fixados na pele do paciente. A partir disso, é possível detectar o 
ritmo do coração e o número de batimentos por minuto. 
Essas ondas são representações da eletrofisiologia do coração, e 
cada uma representa uma fase do ciclo cardíaco. 
Monitora Maria Alice Leal 
Acompanhe um ciclo de contração (sístole) e relaxamento (diástole) cardíaco, 
concentrando nos eventos elétricos que produzem as ondas e linhas básicas do 
ECG padrão 
 
1. DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Durante a despolarização e contração atrial, eletrodos colocados sobre a 
superfície corporal registram um pequeno surto de atividade elétrica que dura uma 
fração de um segundo. Essa é a onda P, que é um registro da disseminação da 
despolarização pelo miocárdio atrial do início ao fim (despolarização do átrio 
esquerdo e direito) = contração atrial. 
O NÓ SINOATRIAL DISPARA 
ESPONTANEAMENTE (UM 
EVENTO INVISÍVEL NO ECG) 
E UMA ONDA DE 
DESPOLARIZAÇÃO COMEÇA A 
SE ESPALHAR PARA FORA 
PELO MIOCÁRDIO ATRIAL
DESPOLARIZAÇÃO DAS 
CÉLULAS MIOCÁRDICAS 
ATRIAIS 
CONTRAÇÃO ATRIAL (ÁTRIO 
ESQUERDO E DIREITO 
DESPOLARIZADOS E 
CONTRAÍDOS)
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando a despolarização atrial (direito e esquerdo) está completa, o ECG se torna 
eletricamente silencioso. 
 
2. UMA PAUSA SEPARA A CONDUÇÃO DOS ÁTRIOS PARA OS VENTRÍCULOS 
 
 A onda de despolarização, tendo completado a sua jornada pelos átrios, é 
impedida de se comunicar com os ventrículos pelas válvulas cardíacas que separam 
os átrios dos ventrículos. 
 Para isso, a condução elétrica 
deve ser canalizada pelo nó 
atrioventricular que diminui a 
velocidade de condução para um 
rastejo. Essa pausa dura apenas 
uma fração de um segundo. 
 Esse retardo fisiológico na 
condução é essencial para 
permitir que os átrios terminem a 
sua contração antes que os 
ventrículos comecem a se 
contrair. O inteligente sistema de 
fiação elétrica do coração permite 
que os átrios esvaziem 
completamente o seu volume 
sanguíneo dentro dos ventrículos 
antes que estes se contraiam. 
 
Monitora Maria Alice Leal 
3. DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR 
 Após cerca de um décimo de 
segundo, a onda de despolarização 
escapa do nó AV e é disseminada 
rapidamente para os ventrículos por 
meio de células especializadas do 
tecido de condução elétrica. Esse 
sistema de condução ventricular tem 
uma anatomia complexa, mas 
consiste essencialmente em três 
partes: 
 1. feixe de His; 
 2. ramos do feixe 
3. fibras terminais de Purkinje 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A despolarização do miocárdio ventricular produz a contração ventricular. Ela 
é marcada no ECG pelo complexo QRS. A amplitude do complexo QRS é muito 
maior do que a da onda P porque os ventrículos têm muito mais massa muscular do 
que os átrios e mais força de ejeção. 
 O complexo QRS é um complexo de ondas que demarca a ativação do 
ventrículo. Ou seja, é o trecho do ECG que revela a atividade elétrica dos ventrículos 
no momento da ejeção do sangue para os vasos. 
OS RAMOS DIREITO E ESQUERDO E SEUS FASCÍCULOS TERMINAM EM 
INÚMERAS FIBRAS DE PURKINJE, QUE FORNECEM A CORRENTE ELÉTRICA 
PARA O MIOCÁRDIO VENTRICULAR
O RAMO ESQUERDO LEVA A CORRENTE PARA BAIXO E PARA PARTE 
ANTERIOR E POSTERIOR ESQUERDA DO CORAÇÃO
O RAMO DIREITO LEVA A CORRENTE PARA BAIXO E PELO LADO DIREITO 
DO SEPTO INTERVENTRICULAR ATÉ O ÁPICE DO VENTRÍCULO DIREITO 
O FEIXE DE HIS EMERGE DO NÓ AV E QUASE IMEDIATAMENTE SE DIVIDE 
EM RAMO DIREITO E RAMO ESQUERDO
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS PARTES DO COMPLEXO QRS 
 O complexo QRS consiste em várias ondas distintas, cada uma delas com seu 
nome. Como a configuração precisa do complexo QRS pode variar 
significativamente de acordo com resultados do paciente, foi criadoum formato 
padrão para designar cada componente. 
 1. Se a primeira deflexão for para baixo, é chamada de onda Q. 
 2. A primeira deflexão para cima é chamada de onda R. 
 3. Se houver uma segunda deflexão para cima, ela é chamada R’ (R linha). 
 4. A primeira deflexão para baixo, após uma deflexão para cima, é chamada de onda 
S. 
ATENÇÃO! 
 Se a primeira onda do complexo for uma onda R, a deflexão seguinte para 
baixo é chamada onda S e não onda Q. Uma deflexão para baixo só pode ser 
chamada de onda Q se for a primeira onda do complexo. Qualquer outra deflexão 
para baixo é chamada de onda S. 
 5. Se toda a configuração consistir unicamente em uma deflexão para baixo, a onda 
é chamada de onda QS. 
Exemplos de configurações mais comuns do complexo QRS: 
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REPOLARIZAÇÃO 
 Após as células miocárdicas se 
despolarizarem, passam por um curto 
período refratário durante o qual elas são 
resistentes a outra estimulação. Elas, 
então, se repolarizam, ou seja, elas 
restauram a eletronegatividade do seu 
interior de modo que possam ser 
reestimuladas. Assim como há uma onda 
de despolarização, há também uma onda 
de repolarização. Isso também pode ser 
visto no ECG. A repolarização ventricular 
inscreve uma terceira onda no ECG, a 
onda T. 
 A repolarização ventricular é um 
processo muito mais lento do que a 
despolarização ventricular. Portanto, a 
onda T é mais larga do que o complexo 
QRS. A sua configuração também é mais 
simples e mais arredondada. 
Monitora Maria Alice Leal 
Entendido isso, vamos relembrar como preparar o paciente e 
realizar o exame de ECG 
 
 
 
 
 
 
Para conectar o aparelho ao paciente são utilizados os eletrodos – pequenos 
dispositivos que ficam em contato com a pele limpa e fixados com gel condutor em 
suas ventosas. O gel facilita a captação dos estímulos. 
O paciente deve estar deitado e os eletrodos são posicionados no peito, nos punhos 
e nos tornozelos. 
Os equipamentos colocados no peito – eletrodos precordiais - devem estar nas 
posições de V1 a V6, formando o plano horizontal para o registro da atividade 
elétrica do coração. 
 
Monitora Maria Alice Leal 
Os eletrodos periféricos devem seguir a 
ordem: 
• Vermelho (R): no braço direito 
(Right) 
• Amarelo (L): no braço esquerdo 
(Left) 
• Verde (F): na perna esquerda 
(Foot) 
• Preto (N): na perna direita 
(Neutro). 
 
 
Com isso, o ECG possibilita detectar o 
ritmo do coração e a frequência cardíaca 
que é o número de batimentos por minuto 
(BPM) 
• NORMOCARDIA – 60 A 100 BPM 
• BRAQUICARDIA - < 60 BPM 
• TAQUICARDIA - > 100 BPM 
Monitora Maria Alice Leal 
DISTÚRBIOS NA 
ORIGEM DO 
IMPULSO 
ELÉTRICO
MODIFICAÇÕES 
NA CONDUÇÃO
ALTERAÇÕES 
NO RITMO DOS 
BATIMENTOS 
CARDÍACOS
• ARRITMIA CARDÍACA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PODEM SER CAUSADAS POR: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEQUÊNCIA 
ANORMAL DE 
ATIVAÇÃO 
MIOCARDICA 
IAM
INFARTO AGUDO 
DO MIOCÁRDIO
CARDIOPATIAS 
MIOCÁRDICAS 
HAS
HIPERTENSÃO 
ARTERIAL
ALCOOL. 
TABAGISMO, 
DROGAS, 
MEDICAMENTOS
CIRURGIAS 
CARDÍACAS 
BLOQUEIO DAS 
ARTÉRIAS 
CORONÁRIAS 
Monitora Maria Alice Leal 
Existem vários tipos de arritmias cardíacas mas iremos focar apenas em algumas, 
são elas: 
BRADIARRITMIAS 
• BRADICARDIA SUNUSIAL 
 
Bradicardia, ou batimento 
cardíaco lento, é diagnosticada 
quando o ritmo natural do seu 
coração está abaixo de 60 
batimentos por minuto, devido a 
disfunção do nó sinusal e/ou 
anormalidades de condução 
atrioventricular. Ou seja, o nó sinusal dispara menos que 60 vezes por minutos 
gerando um batimento mais lento e com menos de 60 batimentos por minutos. 
 
• BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR (BAV) 
Na BAV, acontece a interrupção parcial ou completa 
da transmissão do impulso dos átrios aos 
ventrículos devido a algum bloqueio. 
Normalmente, no ECG, percebe-se que do início da 
onda P ao início do complexo QRS há um tempo que 
varia de 0,12 até 0,20 segundos (de 3 a 5 
quadradinhos). 
No bloqueio atrioventricular há um atraso na 
condução elétrica do coração devido ao bloqueio. O 
átrio se contrai mas demora mais que o normal para 
os ventrículos se contraírem. Ou seja, aumento no intervalo PR. 
Podem variar em 3 graus mas o principal para esse momento de estudo é do 1º grau, 
que acontece quando no ECG o intervalo PR sempre será o mesmo, ou seja 
constante e sem mudanças. 
 
 
 
 
 
 
Perceba as alterações mais lentas nas ondas pqrst 
Monitora Maria Alice Leal 
TAQUIARRITMIAS 
 
• Taquicardia supraventricular (TSV) 
São arritmias patológicas originárias nos átrios levando a uma aceleração súbita de 
batimentos cardíacos > 100 bpm. Podem estar associadas a IAM, estresse, 
ansiedade, bebidas energéticas, usos de álcool e outras drogas como cocaína. 
Tem as seguintes formas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• TAQUICARDIA VENTRICULAR 
A taquicardia ventricular é um ritmo cardíaco muito rápido que começa nos 
ventrículos. > 120 bpm. Os sinais elétricos são enviados muito rapidamente, não 
dando aos ventrículos tempo suficiente para se encher de sangue antes que o 
coração se contraia. Como resultado, o coração pode não ser capaz de bombear 
sangue suficiente para o resto do corpo. 
 
 
 
 
 
TAQUICARDIA 
SUPRAVENTRICULAR 
(TSV)
TAQUICARDIA VENTRICULAR
FLUTTER ATRIAL
FIBRILAÇÃO ATRIAL
Monitora Maria Alice Leal 
• FLUTTER ATRIAL 
Se origina no átrio direito, onde os átrios se contraem, mas em uma frequência muito 
rápida (250 a 400 vezes por minuto). Ou seja, as contrações atriais são muito mais 
rápidas que as contrações ventriculares. O nó atrioventricular impede que toda 
propagação de impulsos irregular do átrio atinja o ventrículo. 
No ECG percebe-se a ausência de ondas P normais, e a presença de ondas F 
(ondas Flutter) que tem um padrão de ondas serrilhadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• FIBRILAÇÃO ATRIAL 
Causada por múltiplos impulsos elétricos iniciados aletoriamente de muitos focos, 
sejam dentro ou ao redor dos átrios, geralmente próximo as veias pulmonares. 
Nesse caso, esse excesso de impulsos elétricos aleatórios levam o coração a tremer 
(ou fibrilar), ao invés de contraírem. 
Aqui, a frequência atrial é alta, porém não propaga impulsos elétricos suficientes 
para os ventrículos. Quando acontece de propagar para as ventrículos, gera 
batimentos irregulares. 
No ECG apresenta ausência de ondas P e estreitamento do complexo QRS 
irregulares. Apresenta ondas f. 
 
 
 
 
 
 Ondas f 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
ATENÇÃO A DIFERENÇA DE ECG DAS ONDAS F E ONDAS f 
Ondas F: ONDAS FLUTTER - regulares 
Ondas f: ONDAS DE FIBRILAÇÃO - irregulares 
 
 Na dúvida ao ver o ECG, verifique se as ondas são ou não regulares. 
 
PARA MELHOR VISUALIZAÇAO, RECOMENDO ASSITIR O VÍDEO 
ARRITMIAS CARDÍACAS, ANIMAÇÃO. 
ALILA MEDICAL MEDIA PORTUGUÊS, 
NO YOUTUBE. 
 
FACILITA O ENTENDIMENTO! 
 
ATÉ AGORA FALAMOS DE TAQUIARRITMIAS DE RITMOS ATRIAIS, MAS É 
IMPORTANTE TAMBÉM SE ATENTAR AOS RITMOS VENTRICULARES! 
 
• TAQUICARDIA VENTRICULAR 
 
São alterações potencialmente fatais nos batimentos ventriculares acima do 
esperado, caracterizadas pela contração superficial e ineficiente dos ventrículos. 
Acontece por um disparo ou circuito forte e único regular e rápido, 100 a 250 bpm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
SINTOMAS DE ARRITMIAS CARDÍACAS 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESO OU DOR NO PEITO
BATIMENTOS ALTERADOS 
(LENTOS OU 
ACELERADOS)
TONTURA
FRAQUEZA
DESMAIO
CONFUSÃO MENTAL
HIPOTENSÃO ARTERIAL PALIDEZ
• AVALIAÇÃO EM GRÁFUCOS DA 
ATIVIDADE E CONDUÇÃO ELÉTRICA
ELETROCARDIOGRAMA
• AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO EM 
ESPESSURA, TAMANHO, CAVIDADES, 
FUNÇÃO, EJEÇÃO SANGUÍNEA..
ECOCARDIOGRAMA 
• VERIFICA COMO O CORAÇÃO SE 
COMPORTADURANTE ATIVIDADE 
FÍSICA 
TESTE DE ESFORÇO 
ERGOMÉTRICO
HOLTER 24H 
REGISTRA 
ATIVIDADE ELÉTRICA EM 24 HORAS 
Monitora Maria Alice Leal 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
• Grupo I- atuam bloqueando os canais de sódio: Quinidina, Procainamida; 
Lidocaína, Fenitoina; Propafenona, Flecainida. 
• Grupo II- antagonistas da ação cardíaca das catecolaminas: Bloqueantes b. 
• Grupo III- prolongadores da duração da fase de repolarização do potencial de 
ação: Amiodarona. 
• Grupo IV- produz bloqueio dos canais de cálcio: Verapamil e Diltiazem. 
 
 
TRATAMENTO COM DISPOSITIVOS 
 
MARCAPASSO CARDÍACO 
 
 
 
 
• QUANDO É INDICADO? 
 
1. Tratamento permanente ou temporário para casos de impulsos mais lentos 
que o normal 
2. Alteração da condução atrioventricular ou ventricular sintomática 
3. Taquiarritmias que não respondem ao tratamento medicamentoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamento eletrônico que proporciona estímulos 
elétricos para o músculo cardíaco 
Monitora Maria Alice Leal 
DESFIBRILAÇÃO E CARDIOVERSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSSÍVEIS RESULTADOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESFIBRILAÇÃO 
PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA
LIBERA O CHOQUE ELÉTRICO DE 
FORMA NÃO SICRONIZADA EM 
QUALQUER MOMENTO DO CICLO 
CARDÍACO 
DEVIDO AO CHOQUE EM QUALQUER 
MOMENTO, PODE HAVER FIBRILAÇÃO 
VENTRICULAR
CARDIOVERSÃO
PROCEDIMENTO EMERGENCIAL OU 
ELETIVO
LIBERA O CHOQUE ELÉTRICO DE 
FORMA SICRONIZADA AO COMPLEXO 
QRS
EVITA FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Monitora Maria Alice Leal 
PREVENÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO! 
As arritmias cardíacas podem levar a uma 
diminuição do fluxo sanguíneo cerebral e provocar 
lesões neurológicas irreversíveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALIMENTAÇÃO 
SAUDÁVEL E 
ATIVIDADES FÍSICAS
NAÕ INGERIR E NEM 
MISTURAR ALCOOL E 
ENERGÉTICO EM 
EXCESSO 
TRATAR O TABAGISMO
SAÚDE EMOCIONAL
CONSULTAS E 
RASTREIO 
PREVENTIVAS DE 
DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES
COMPLICAÇÕES
AVC
MORTE SÚBITA
INSUFICIENCIA 
CARDIACA (IC)
ANGINA E INFARTO 
AGUDO DO 
MIOCÁRDIO (IAM)
Monitora Maria Alice Leal 
AÇÕES DE ENFERMAGEM 
 
1. Observar os cuidados com a administração de antiarrítmico (verificação de 
pulso antes e após a dosagem prescrita); 
2. Orientar a família e o paciente sobre os procedimentos a serem realizados 
(Educação em Saúde) 
3. Destacar a importância do controle do estresse 
4. Evitar o tabagismo 
5. Reduzir a ingestão de cafeína (café, chá mate, chá preto, refrigerantes a base 
de cola). 
6. Transmitir segurança ao paciente que apresenta arritmia para diminuir sua 
ansiedade; 
7. Proporcionar sono e repouso adequados, garantindo ambiente livre de ruídos 
8. Monitorizar sinais vitais; 
9. Oferecer oxigênio, se necessário, para reduzir a hipóxia causada pela arritmia. 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
Monitora Maria Alice Leal 
 
SÍNDROME CORONARIANA 
AGUDA (SCA): 
ANGINA E INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO (IAM) 
 
 
 
 
 
 
RELEMBRANDO: ATEROSCLEROSE É UM ACÚMULO ANORMAL DE LÍPIDIOS 
NAS ARTÉRIAS 
 
 
RUPTURA DE UMA 
PLACA 
ATEROSCLERÓTICA 
QUE SE MOVE ATÉ 
AS ARTÉRIAS 
CORONARIANAS
FORMAÇÃO DE 
COÁGULO NA 
ÁREA COM A 
ATEROSCLEORSE 
BLOQUEIO DOS 
VASOS 
CORONARIANOS 
ISQUEMIA DO 
CORAÇÃO 
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES DE RISCOS MODIFICÁVEIS
 
FATORES DE RISCOS NÃO MODIFICÁVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDADE GENERO ETNIA
HISTÓRICO 
FAMILIAR
GENÉTICA
TABAGISMO HAS
ALTO NÍVEL DE 
LDL
SEDENTARISMO
DIABTES 
MELLITUS 
(DM)
OBESIDADE
ANGINA IAM SCA
Monitora Maria Alice Leal 
PRESSÃO 
NO PEITO
DOR APERTO
ANGINA 
 
 
 
 SINTOMÁTICA! 
 
 
 
 
 
Na maioria dos casos, a angina é o resultado de um aporte reduzido de oxigênio 
(isquemia miocárdica) = DESEQUILÍBRIO NA OFERTA E CONSUMO DE 
OXIGENIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPISODIOS CURTOS 
DURAM NO MAX 15 
MIN 
 
DESCONFORTO 
PROLONGADO > 20 
MIN 
PRÉ INFARTO 
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) 
 
 
 Comprometimento irreversível. 
 
 
 
 
 
 
 
Monitora Maria Alice Leal 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 
 
 
ANAMNESE E 
EXAME FÍSICO
ECG
MARCADORES 
DE NECROSE 
MIOCÁRDICA
Monitora Maria Alice Leal 
RESULTADOS DE ECG 
 
 
DICA Supradesnivelamento = Desnivelamento em posição superior, em altura ou em escala. 
 
• Anamnese 
• Avaliação da Dor: 
Dor ou desconforto retrosternal, muitas 
vezes referidos como opressão, peso ou 
queimação-> SINAL DE LEVINE 
Localização 
Intensidade 
Qualidade (como é a dor?) 
O que provoca ou piora a dor 
Fatores que influenciam a dor 
Irradiação 
Severidade (0 a 10) 
Tempo (há quanto tempo a dor iniciou)Outros sinais e sintomas: Náuseas, 
vômitos, sudorese, palidez, sensação de morte iminente. 
IAM SEM
SUPRADESNIVELAMENTO 
DO SEGMENTO ST
OBSTRUÇÃO 
PARCIAL
IAM COM
SUPRADESNIVELAMENTO 
DO SEGMENTO ST
OBSTRUÇÃO 
TOTAL
Monitora Maria Alice Leal 
 
 
MARCADORES SÉRICOS IDENTIFICADOS NO IAM 
 
 
 
 
 
 
 
TEMPO DE DETECÇÃO 
 
 
 
 
MIOGLOBINA CKMB TROPONINA I TROPONINA T
Monitora Maria Alice Leal 
CATETERISMO CARDÍACO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO MOVE 
 
M ONITORIZAÇÃO REALIZAR ECG, PA, FC E OXIMETRIA 
O XIGÊNIO MANTER SATURAÇÃO > 94% - EVITAR DISPNEIA 
V EIA PUNCIONAR DOIS ACESSOS VENOSOS JELCO 16 OU 18 
E XAMINAR ECG DE 12 DERIVAÇÕES 
 
 
TRATAMENTO MONABICH 
 
 
 
Consiste no procedimento para DIAGNOSTICAR doenças cardíacas, 
por meio da introdução de um cateter, que é um tubo flexível 
extremamente fino e longo, na artéria do braço ou da perna do 
indivíduo, que será conduzido até o coração. 
Monitora Maria Alice Leal 
INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÃNEA -
ANGIOPLASTIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REPERFUSÃO 
EMERGENCIAL 
MECÂNICA 
O CATETER ABRE 
UMA ARTERIA 
CORONÁRIA 
REESTABELECE O 
FLUXO 
 SANGUÍNEO 
Monitora Maria Alice Leal 
REPERFUSÃO EMERGENCIAL QUÍMICA – TROMBÓLISE 
ENDOVENOSA – TERAPIA FIBRINOLÍTICA 
 
• Reperfusão da artéria obstruída utilizando medicamentos que dissolvem o 
trombo (trombolíticos): estreptoquinase, alteplase e tenecteplase IV 
• Requer monitorização hemodinâmica do paciente 
• Checar contraindicações à terapia- RISCO DE HEMORRAGIA! 
• Avaliar custo x benefício 
• Necessidade de um centro especializado com hemodinâmica e 
intervencionistas experientes. 
 
OUTRO TRATAMENTOS 
• Cirurgia cardíaca 
• CRM: Cirurgia de revascularização do miocárdio 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRURGIA DE PONTE DE SAFENA 
Fluxo sanguíneo é redirecionado em torno de 
uma ou mais artérias coronárias por meio de um 
enxerto de vaso sanguíneo para criar novas vias 
de fluxo sanguíneo para o tecido do músculo 
cardíaco 
Monitora Maria Alice Leal 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
DOR TORÁCICA RELACIONADA A ANGINA/INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO 
PADRÃO RESPIRATÓRIO INEFICAZ RELACIONADO A DOR EVIDENCIADO 
PELA SENSAÇÃO DE FALTA DE AR 
PERFUSÃO TISSULAR PERIFÉRICA INEFICAZ RELACIONADO A 
HIPERTENSÃO, DISLIPIDEMIA, TABAGISMO EVIDENCIADO POR DOR NOS 
MEMBROS, PARESTESIA, PULSOS PERIFÉRICO FILIFORME. 
PERFUSÃO INEFICAZ DO TECIDO CARDÍACO RELACIONADO A DAC 
EVIDENCIADO POR DOR TORÁCICA. 
ANSIEDADE RELACIONADO AO DESCONHECIMENTO DE SUA PATOLOGIA E 
TRATAMENTO EVIDENCIADO POR PREOCUPAÇÕES EXPRESSAS, MEDO E 
INQUIETUDE. 
RISCO DE INFECÇÃO RELACIONADO A INTERNAÇÃO HOSPITALAR, 
PROCEDIMENTOS 
LEMBRAR PELO MENOS 3 DIAGNÓSTICOS!! 
 
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM 
• Monitorizar o paciente. 
• Manter repouso absoluto em 45º. 
• Avaliar a dor. 
• Avaliar nível de consciência. 
• Realizar ECG. 
• Orientar o paciente quanto ao repouso. 
• Verificar PA, FC, FR, ritmo, pulsos periféricos. 
• Administrar terapia medicamentosa 
• Observar sinais de diminuição de débito cardíaco: alteração do nível de 
consciência,cianose, extremidades frias, hipotensão, pulsos periféricos 
diminuídos, dispneia. 
• Administrar oxigênio quando necessário 
• Monitorar evolução da dor precordial. 
• Orientar cuidados alimentares e atividade física (restrição de esforços); 
• Encaminhar para grupos de apoio e cessação do tabagismo; 
• Se paciente acamado: evitar LPP – LESÃO POR PRESSÃO; 
• Avaliar precocemente sinais de TVP. – TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

Mais conteúdos dessa disciplina