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Aula - Curva ABC, S, Histograma e prática de orçamento e planejamento

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PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Prof. Josimar Oliveira
2
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
• Histograma
• Curva “S”
• Curva “ABC”
• Estudo de caso de planejamento e 
orçamento de obras
3
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Histograma
O histograma apresenta de forma simples, a distribuição dos
recursos tais como mão de obra, materiais e equipamentos,
ao longo dos seus períodos de utilização. Seus valores são
obtidos através da atribuição em cada uma das barras que
representam cronograma físico financeiro, a fração de
recursos consumidos em cada período de sua duração,
após atribuído o recurso em todas as atividades do projeto
em que ele for necessário, soma-se, de modo a descobrir
sua quantidade total, período a período (LIMMER, 2010).
4
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Histograma
Conforme Mattos (2010), o Histograma de recursos é
representado através de um gráfico de colunas que
demonstra a quantidade requerida de recurso por unidade
de tempo, conforme é exemplificado no Gráfico abaixo.
Histograma, de mão de obra. 
5
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Histograma
O histograma é uma das ferramentas estatísticas da
qualidade, ele é utilizado para representar graficamente uma
grande quantidade de dados numéricos, através da análise
do histograma é possível interpretar estas informações de
forma mais fácil e simples, do que acompanhando uma
grande tabela ou um relatório com somente números e/ou
valores (KUROKAWA e BORNIA, 2002).
6
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Histograma
A partir da análise do histograma, o gerente de obras pode
aplicar a técnica de nivelamento de recursos, que consiste
de ajustes feitos nas datas de início e término das
atividades, com base nas restrições de recursos, como por
exemplo, os recursos de mão de obra, quando livelados
reduzem a quantidade de demissões e contratações durante
o período de execução da obra (PMBOK, 2013).
7
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Histograma
Sempre que houver algum recurso, com sua disponibilidade
restrita a certos períodos, em quantidade limitada, com
destinação para duas ou mais atividades na mesma época,
ou para manter o uso do recurso em nível constante. O
nivelamento de recursos pode ser utilizado, a fim de reduzir
custos podendo muitas vezes causar mudanças no caminho
crítico original (PMBOK, 2013).
8
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “abc” 
Curva ABC de insumos é a apresentação dos insumos em
ordem decrescente de custos, contando com os principais
itens em termos de custo colocados no topo, e assim
sucessivamente até os insumos menos significativos
(MATTOS, 2006).
As informações fornecidas pela curva ABC capacitam a
empresa a estabelecer uma política adequada de compras.
Em conformidade com Solano (2003) as principais utilidades
da curva ABC, são:
9
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “abc” 
a) no Planejamento de Empreendimentos, onde a
estratégia da empresa e a padronização de projetos
destacam a importância da curva ABC, na tomada de
decisão inicial, quando ainda se quer definir “O QUE?” e
o “COMO?” fazer o futuro empreendimento, com base
em empreendimentos já concluídos;
b) na Programação de Empreendimentos, para orçamentos
expedidos em estudos de viabilidade preliminares;
10
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “abc” 
c) no Planejamento de Obras, quando já é possível
comparar a curva ABC real do projeto a ser executado
com as curvas da cultura da empresa, a fim de corrigir
rumos, reestudar os principais centros de custos e
estabelecer os objetivos gerais e específicos da política
de suprimentos e mão-de-obra;
d) na Programação de Obra, checando através de um
número reduzido de itens as variações de custos
individuais e suas repercussões no Custo Global da
Construção, para as devidas providências;
11
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “abc” 
e) no Gerenciamento de Obras, onde destaca o pouco
uso das curvas ABC pelos gerentes de obras e as
utilidades para os setores de suprimentos e
produção.
12
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “abc” 
Os pontos de divisão entre as classes A, B e C são
definidos com base apenas no bom senso do gestor.
Nela ele separa o essencial do trivial fazendo com que
o foco da obra seja direcionado para o que realmente
importa.
13
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “abc” 
A ordenação pode ser feita segundo os diferentes
parâmetros associados a cada item (custos, volumes,
consumo de insumos, duração, etapas, entre outros.). Na
Construção Civil, o critério utilizado tem sido o de
priorização por custos, através da geração de curvas ABC
de serviços do orçamento, de insumos de mão de obra, de
insumos de material, entre outros. Costuma-se colocar: Na
Classe A uma pequena porcentagem de itens, na maioria
dos casos menos que 20‘% dos itens. Na Classe C,
costuma-se colocar em torno de 50 % dos itens. Na Classe
B, a diferença dos 100% (ASSUMPÇÃO, 1990).
14
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “ABC” 
Nas figuras a seguir são apresentados os insumos de forma
decrescente, baseados no custo de cada insumo e em
seguida sua representação gráfica nas imagens abaixo:
1 - Ordenação financeira de insumos nas Classes A, B e C 
2 - Curva ABC de insumos 
15
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “abc” 
1 - Ordenação financeira de insumos nas Classes A, B e C 
Fonte: Mattos (2006) 
16
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “abc” 
2 - Curva ABC de insumos Fonte: Mattos (2006) 
17
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “s” 
Segundo Limmer (2010) Curva “S” é a representação dos valores
acumulados a cada período. Nela mostra-se a distribuição de um
recurso de forma acumulativa, podendo representar o projeto
como um todo, em termos de homem-hora ou de moeda
necessária à sua execução, conforme pode ser visto em gráfico 1.
A curva “S” tem este nome em razão de seu formato. Ela tem a
característica de ser sempre crescente, mostrando o total
acumulado de um determinado recurso e se constrói ao longo do
tempo. Tendo sua ordenada mais alta como sendo o total geral de
uso do recurso (MATTOS, 2010).
18
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “s” 
Dentre os benefícios da curva “S”, Mattos (2010) cita:
● A curva S é uma curva única que mostra o desenvolvimento
da obra do início ao fim;
● Pode ser aplicada de projetos simples a grandes e
complexos empreendimentos
● Possibilita a visualização do parâmetro acumulado (trabalho
ou custo) em qualquer época do projeto
● Aplica-se o detalhamento de engenharia por homem-hora,
quantidade de serviço executado, uso de recurso ou valores
monetários;
19
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “s” 
● Ótima ferramenta de controle previsto x realizado;
● Fácil leitura e permite apresentação rápida da evolução do
projeto;
● Serve para decisões gerenciais sobre desembolsos e fluxo
de caixa;
● De acordo com o formato do S, pode-se constatar se há
grande (ou pequena) concentração de atividades no começo
(ou fim) da obra.
20
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “s” 
Com base nos princípios da curva “S”, pode-se gerar modelos
de planejamento do consumo dos recursos, bem como
modelos de planejamento das despesas diretas dos projetos,
fundamentados em dados históricos das empresas
construtoras ou em curvas teóricas (ICHIARA, 1998).
21
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “s” 
Segundo Lima (2014), graças a seu formato curvo, a curva
“S” é de fácil reconhecimento, sendo uma importante
ferramenta de acompanhamento de da evolução de uma
variável seja ela de custo, produção, faturamento, etc. no
decorrer do tempo, conforme gráfico abaixo:
22
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Curva “s” 
Curva “S” de acompanhamento físico, ao longo do tempo em semanas. 
23
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Estudo de caso 
Neste capítulo, serão apresentadas técnicas de planejamento de
obra para um empreendimento de uma residência unifamiliar
situada na cidade de Barra dos Coqueiros. Inicialmente serão
apresentadas as características daobra e dos projetos que
fornecidos para sua execução.
Com base nos projetos, foi montada uma Estrutura Analítica de
Projeto, uma Planilha Orçamentária e a respectiva Curva ABC das
etapas da obra. Desta EAP, foi retirada da etapa Infraestrutura, a
sub-etapa Sapatas e suas respectivas atividades. Nela será
apresentada a planilha orçamentária e então, correrá a aplicação
das técnicas de Planejamento e Controle.
24
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Estudo de caso 
Para esta sub-etapa do empreendimento, com base na EAP
e na Planilha Orçamentária foi desenvolvida uma Rede
PERT-CPM e a partir desta elaborados os Cronogramas
Físico-Financeiro das datas mais cedo e mais tarde, suas
Curvas “S” e por fim o Histograma de Serventes tanto para
as datas mais cedo como para data mais. Por fim foi
apresentado o histograma nivelado de serventes.
25
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Estudo de caso 
A escolha de obra se deu devido a fase em que se 
encontrava o projeto, Pré-execução, e com base nos 
projetos foi criada a Estrutura Analítica do Projeto, e dela foi 
gerado o orçamento. 
As técnicas de planejamento foram aplicadas a sub-etapa
Sapatas, pois os serviços anteriores não apresentariam uma 
aplicabilidade clara das ferramentas, além de não 
proporcionarem resultados significativos. 
26
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
CARACTERÍSTICA DA OBRA
Obra será realizada no condomínio Alphaville Sergipe,
Quadra AI, lote 19, situada no bairro Atalaia Nova, cidade de
Barra dos Coqueiros, no estado de Sergipe.
Este empreendimento será construído em um terreno de
459,00m² tendo um total de 316,44m² de área construída em
dois pavimentos, e taxa de ocupação de 43,50%. As Figuras
apresentaram informações do projeto arquitetônico.
• Planta de Localização do terreno. 
• Fachada Noroeste.
• Fachada Sudoeste 
27
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Característica da obra
28
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Característica da obra
29
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Característica da obra
30
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Características dos projetos
Empresas Projetistas 
Os projetos foram fornecidos por 3 empresas distintas, neste
trabalho denominadas de Empresa A (responsável pelo projeto
arquitetônico); Empresa B (responsável pelo projeto estrutural)
e empresa C (responsável pelos projetos elétrico e
Hidrossanitários).
31
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
Características dos projetos
Projeto Arquitetônico 
Constituído por 6 pranchas contendo os projetos de: Localização;
Situação; Plantas Baixas Pavimento Térreo e Superior; Cobertura;
Cortes; e Fachadas. Trata-se de uma residência de alto padrão,
contendo, três suítes, um quarto, lavabo, cozinha, sala de estar,
sala intima, wc de serviço, garagem, duas varandas, deck e área
de serviço. A fachada terá 628,15m² de área pintada, 32,01m² de
revestimento em porcelanato e um “brise soleil” de 6,48m². Os
revestimentos internos não foram determinados no projeto
arquitetônico, assim como os acabamentos de louças e metais,
para realização do orçamento foi determinado pelo proprietário
que os itens a serem colocados serão de alto padrão.
32
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
Projeto Estrutural
Constituído de 8 pranchas, sendo elas, Locação e Forma
Pavimento Superior; Forma Cobertura e Reservatório; Armação de
Sapatas; Armação de Vigas Baldrames; Armação de Vigas do
Pavimento Superior; Armação de Vigas do Pavimento de
Cobertura; Armação de Vigas do Reservatório e Armação dos
Pilares. A fundação prevista no projeto foi fundação direta, do tipo
sapatas, travadas por vigas baldrames impermeabilizadas, com
laje niveladora de 8 cm de espessura executada sobre solo
compactado.
33
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
Projeto Estrutural
O projeto possui 17 sapatas e pilares de tamanhos variados, 15
vigas pavimento superior, 19 vigas no pavimento térreo e 17 vigas
baldrames. As lajes terão trechos de lajes nervuradas e trechos de
lajes maciças, a estrutura da edificação foi projetada para suportar
as cargas independente das alvenarias, que neste projeto
funcionarão apenas como vedação, porém foi autorizado pelo
projetista a execução da estrutura segundo os procedimentos de
alvenaria estrutural, desde que fossem respeitadas as dimensões
solicitadas em projeto. Portanto a estrutura será executada
simultaneamente com a alvenaria, sendo os pilares concretados
em duas etapas, uma a 1,5 metros do piso do pavimento, e outra
a 3,30 metros do piso do mesmo pavimento.
34
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
Projeto Elétrico 
O projeto elétrico prevê uma demanda de 28,41 Kw e uma carga
instalada de 53,375W, tendo o padrão de entrada de energia
subterrâneo, e três quadros de distribuição, sendo dois deles
instalados no térreo e um terceiro no primeiro pavimento e um
total de 32 circuitos. Todas as informações deste projeto foram
colocadas em uma única prancha, denominada Projeto Elétrico
Planta Baixa e Detalhes.
35
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
Projeto Hidrossanitários 
Os Projetos Hidrossanitários, foram organizados em duas
pranchas, sendo uma delas Projeto Hidráulico: Planta Baixa,
Detalhes e Isométricos, e a outra, Projeto de Esgoto: Planta Baixa
e Detalhes.
O projeto de distribuição hidráulica contará com instalações de
água quente e água fria, sendo o aquecimento da água quente,
realizado através de boilers.
O projeto de esgoto e drenagem pluvial são compostos das
instalações individuais de cada um dos banheiros, do lavabo e da
cozinha, tendo um total de 3 caixas de inspeção, 1 caixa de
gordura, 1 caixa redentora e 6 caixas de areia.
36
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS
Projeto Elétrico 
O projeto elétrico prevê uma demanda de 28,41 Kw e uma carga
instalada de 53,375W, tendo o padrão de entrada de energia
subterrâneo, e três quadros de distribuição, sendo dois deles
instalados no térreo e um terceiro no primeiro pavimento e um
total de 32 circuitos. Todas as informações deste projeto foram
colocadas em uma única prancha, denominada Projeto Elétrico
Planta Baixa e Detalhes.
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PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Das ferramentas que foram apresentadas na revisão bibliográfica
serão aplicadas neste capítulo a Estrutura Analítica de Projeto
(EAP), Curva ABC, Rede PERT-CPM, Cronograma Físico
Financeiro, Curvas “S”, Histogramas e Nivelamento de Recursos,
além destes, será apresentada a Planilha Orçamentária.
A análise dos projetos recebidos forneceu informações
relacionadas as atividades que deveriam ser executadas e das
técnicas construtivas à serem aplicadas neste empreendimento.
Pôde-se então criar uma estrutura em 4 níveis de detalhamento,
sendo o primeiro nível o projeto em sua plenitude, e o níveis
seguintes
38
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Divisões do todo em etapas, sub-etapas e atividades,
obtendo-se a Estrutura Analítica do Projeto (Quadro 1). A
partir dessa EAP foram elaborados o orçamento estimativo
para sua execução com seus respectivos percentuais de
custos de cada etapa ( Quadro 2) e a respectiva Curva
ABC (Quadro 3) das etapas da obra.
39
Estrutura Analítica do Projeto 
Quadro 1 - Resumo da EAP da obra 
40
Estrutura Analítica do Projeto 
Quadro 1 - Resumo da EAP da obra 
41
Estrutura Analítica do Projeto 
Quadro 1 - Resumo da EAP da obra 
42
Percentuais De Custos De Cada Etapa
Quadro 2 - Planilha Orçamentária ETAPA / SUB-ETAPA 
43
Percentuais De Custos De Cada Etapa
Quadro 2 - Planilha Orçamentária ETAPA / SUB-ETAPA 
44
Percentuais De Custos De Cada Etapa
Quadro 2 - Planilha Orçamentária ETAPA / SUB-ETAPA 
45
Percentuais De Custos De Cada Etapa
Quadro 2 - Planilha Orçamentária ETAPA / SUB-ETAPA 
46
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
A classificação daCurva ABC (Quadro 3) foi feita
considerando os 9 primeiros itens da tabela colocados na
classe A que correspondem a 41,23% do custo da obra, a
classe B é composta dos próximos 15 itens que quando
somados representam 35,29% do custo total da obra, por
fim, na região C foram colocados os 31 itens restantes do
projeto representando 20,48% do custo total do projeto.
Esta analise pode ser realizada para insumos específicos ou
etapas e atividades, neste trabalho foi feita apenas das
etapas para apresentar que grande parte do custo da obra
se concentrava em um número pequeno de etapas.
47
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
A Curva ABC, apresenta as etapas de acordo com sua
importância no custo total do projeto. Esta informação é
muito valiosa, pois evita que o gerente de projeto dedique
sua atenção a atividades menos importantes da EAP.
48
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
A Curva ABC, apresenta as etapas de acordo com sua
importância no custo total do projeto. Esta informação é
muito valiosa, pois evita que o gerente de projeto dedique
sua atenção a atividades menos importantes da EAP.
49
Curva ABC
Quadro 3 - Ordenação financeira das sub-etapas nas 
Classes A, B e C 
50
Curva ABC
Quadro 3 - Ordenação financeira das sub-etapas nas 
Classes A, B e C 
51
Curva ABC
Quadro 3 - Ordenação financeira das sub-etapas nas 
Classes A, B e C 
52
Curva ABC
Quadro 3 - Ordenação financeira das sub-etapas nas 
Classes A, B e C 
53
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Com base na EAP da obra (Quadro 1), são apresentadas
neste trabalho, as seguintes técnicas de planejamento
referentes ao item 2.1 (execução das Sapatas): Estrutura
Analítica de Projeto (EAP), Rede PERT-CPM, Cronograma
Físico Financeiro, Curvas “S” e Histogramas e a respectiva
Planilha Orçamentária.
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Estrutura Analítica de Projeto 
O Quadro 4 abaixo apresenta a EAP da sub-etapa Sapatas com as suas
respectivas atividades.
Quadro 4 - Estrutura Analítica da Sub-Etapa de Sapatas 
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Orçamento 
Com base nos itens mostrados na Estrutura Analítica apresentada
no quadro 1, foi feito o levantamento das quantidades de materiais
necessários para atendimento das solicitações de projeto.
Após a conclusão dos levantamentos quantitativos, foi elaborada
uma planilha orçamentária apresentada no Quadro 5, utilizando
como base as composições de custos unitários contidas no
Software ORSE (Orçamento de Obras de Sergipe), desenvolvido
pela Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas de
Sergipe (CEHOP) do Governo do Estado de Sergipe. Desta planilha
retirou-se do Item 2.1 o Orçamento da sub-etapa Sapatas (Quadro
5).
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Orçamento 
Quadro 5 -Orçamento do item 2.1 
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
A técnica de rede PERT-CPM Foi aplicada pelo método dos
blocos visto que, em conformidade com Mattos (2010), este
método possui a vantagem de ilustrar todos os tipos de
ligações, o que é extremadamente necessário no setor da
construção civil.
A Rede PERT-CPM para este projeto é apresentada no
Quadro 5 criada com base na Quadro 1.
Rede PERT-CPM 
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Rede PERT-CPM 
PDI – Primeiro Dia de Início FL – Folga Livre 
PDT– Primeiro Dia de Término FT – Folga Total 
UDI – Último dia de Início 
UDT – Último dia de Término 
Tabela para elaboração de diagrama de rede PERT-CPM 
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Rede PERT-CPM 
Diagrama de rede pelo método PDM 
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
A análise da rede PERT-CPM possibilitou a criação dos diagramas
para as datas mais cedo e mais tarde do projeto. Para essa
representação foi utilizado o gráfico de barras horizontais
conhecido como o gráfico de Gantt.
Concluídas todas as representações gráficas e diagramas, foi
possível determinar que esta etapa do projeto terá a duração de 34
dias, podendo ser reduzida com o aumento da quantidade de
profissionais envolvidos na produção, sem que o custo de
execução seja alterado.
Cronogramas Físico-Financeiro 
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Cronogramas Físico-Financeiro 
Cronograma físico financeiro para as datas mais cedo 
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Cronogramas Físico-Financeiro 
Cronograma físico financeiro para as datas mais tarde
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Curvas “S” 
Dos cronogramas gerados a partir do diagrama de rede, foram
extraídas as curvas para os percentuais dos custos acumulados
nos tempos mais cedo e mais tarde, chamadas respectivamente
de curva ASAP e ALAP. Essas curvas delimitam a região de
controle em que um gerente de projeto pode operar sem
extrapolar o insumo por elas representado.
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Curvas “S” 
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Curva “S”
Esta curva apresenta os valores acumulados nas datas mais
cedo (ASAP) e nas datas mais tardes (ALAP), o espaço entre
estas linhas é denominado zona de controle, e ela apresenta a
área em que o gerente de projetos pode trabalhar sem que que
corram fugas do valor orçado.
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Histogramas de Mão de obra 
Ao alocar recursos nas atividades, os Gráficos abaixo (conhecidos
como histogramas de recursos) foram delineados.
Esta análise pode ser realizada para recursos humanos, materiais
ou equipamentos, e mostra a necessidade de um determinado
recurso ao longo do tempo de projeto.
Segundo o PMBOK (2013), a análise desses gráficos possibilita ao gerente de 
projeto a capacidade de aplicar a técnica de nivelamento de recursos. 
Neste projeto foram elaborados histogramas para analisar a quantidade de 
serventes no decorrer da obra. A escolha deste insumo ocorreu devido a sua 
presença em todas as atividades estudadas. 
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Histogramas de Mão de obra 
Segundo o PMBOK (2013), a análise desses gráficos
possibilita ao gerente de projeto a capacidade de aplicar a
técnica de nivelamento de recursos.
Neste projeto foram elaborados histogramas para analisar a
quantidade de serventes no decorrer da obra. A escolha
deste insumo ocorreu devido a sua presença em todas as
atividades estudadas.
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Histogramas de Mão de obra
Histograma de serventes para as datas mais cedo 
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Histogramas de Mão de obra 
Histograma de serventes para as datas mais tarde 
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Histogramas de Mão de obra 
Os gráficos demonstram que caberia a este projeto a realização
de um nivelamento de recursos, pois ao seguir as datas mais cedo
ou mais tarde o gerente de projeto precisaria fazer demissões e
admissões que seriam evitadas com o nivelamento, ocasionando
assim uma redução em encargos contratuais de mão de obra.
A partir dos Gráficos demonstrados, fazendo então o nivelamento
de recurso de serventes, obtivemos o próximo gráfico a seguir:
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Histogramas de Mão de obra 
Histograma após o nivelamento 
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Histogramas de Mão de obra 
Após a análise dos Histogramas para as datas mais cedo e
mais tarde, foi percebido que ambos apresentavam
oscilações na quantidade de serventes, o que significaria
demissões e contratações durante a execução do serviço,o
que geraria custos indesejados.
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO 
Histogramas de Mão de obra 
No Histograma ALAP a deficiência ocorria apenas no dia 18,
devido ao item 2.1.4, que possuía duração de 28 dias.
Optou-se então por aumentar a produtividade dos serventes
para que se concluísse a atividade em 27 dias, sendo pago o
valor correspondente aos 28 dias de trabalho. Desta forma
nivelou-se o Histograma, evitando demissões,
recontratações e redução do prazo total de execução da
etapa demonstrada pois a atividade alterada correspondia a
um caminho crítico do projeto. Com a diminuição do tempo
de execução obtém-se economia devido ao decréscimo dos
custos de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI).

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