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87 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 DESIGN DE INTERIORES (REPRESENTAÇÃO) Unidade IV 7 PRINCÍPIO DE ORDEM No desenvolvimento de um projeto de interiores, o princípio de ordem estabelece um critério de estilo e de senso visual nos ambientes. Esse princípio está identificado com a concepção e a organização dos elementos que compõem um ambiente, que são: • Simetria: baseada na forma e na proporção de números pares que se aplicam na divisão de um ambiente, no sentido vertical e horizontal. • Assimetria: elementos que compõem um ambiente de forma desigual, com peso visual diferente. • Equilíbrio: influência dos elementos de decoração iguais ou diferentes, como superfícies, texturas e posições, que, juntos, proporcionam harmonia. • Contraste: elementos em um ambiente com uso e forma diferentes, tamanho e altura, luz e sombra, rugoso ou liso, que, juntos, se completam. • Ritmo: elementos com dimensionamento e proporção que se repetem dentro de uma composição na decoração. • Repetição: elementos decorativos que se repetem em séries em uma decoração – por exemplo, a disposição de porta-retratos sobre uma mesa ou um aparador. • Foco visual: elemento decorativo ou cor que atrai o olhar para determinado ponto no ambiente. Observação A decisão de projetar com um dos elementos do princípio de ordem indica, direciona, um estilo de decoração. Isso facilita o processo do projeto. Mancuso (2007) afirma que as características de um projeto de interiores são baseadas em linhas, texturas, tipos de equilíbrio e cores. O estilo pertence ao momento histórico, possui relação de tempo e espaço, os quais, inclusive, caracterizam cada estilo. Um ambiente sofisticado apresenta linhas retas e curvas, com cores intensas, sem muita mistura de materiais e, de preferência, com brilho, textura fina e equilíbrio assimétrico. 88 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Unidade IV Um ambiente rústico apresenta características marcantes, com linhas retas, texturas rugosas, materiais naturais (como madeira, ferro fundido e cobre), pouco brilho, cores neutras e escuras e equilíbrio simétrico. O ambiente feminino apresenta predominância de linhas curvas e suaves, cores claras e texturas lisas e brilhantes. O ambiente masculino apresenta linhas retas, cores escuras ou neutras, texturas rugosas e identidade marcante. A predominância de cores quentes e ambiente simétrico identifica um ambiente luxuoso, com alternância de linhas, texturas e brilho. A presença de linhas retas, tanto verticalmente como horizontalmente, é marcante em um ambiente requintado, com textura lisa e cores sóbrias; também existe na versão feminina, com linhas curvas, cores neutras ou quentes na sua matriz e equilíbrio alternado. O ambiente moderno utiliza-se de linhas horizontais, cores neutras ou primárias, poucos elementos (apenas o necessário), textura lisa e equilíbrio assimétrico. Um ambiente contemporâneo tem linhas retas, textura lisa, com cores neutras e detalhes de brilho, e cores vibrantes. O ambiente simples permite a mescla de linhas, textura lisa e material fosco, cores pastéis ou suaves na tonalidade fria, e equilíbrio simétrico. 7.1 Elementos de projeto Ambientes pequenos, com falta de espaço, são, sem dúvida, um ponto problemático. A decoração de interiores os estuda para identificar e propor soluções. As residências atuais, de reduzidas dimensões, obrigam o designer de interiores a aproveitar da melhor forma possível o espaço disponível. Uma distribuição apropriada dos elementos e a escolha do mobiliário com dimensionamento correto para cada ambiente permitirão espaços confortáveis e com estilo. O processo para conseguir o resultado almejado dependerá dos estudos realizados no ambiente, sobre sua função e seu objetivo. Resumindo: • Transformação visual: empregar uma série de soluções de fácil execução, que permita aumentar ou diminuir visualmente as dimensões aparentes de qualquer local. • Transformação espacial: realizar pequenas reformas, que permitam a máxima utilização do ambiente. 89 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 DESIGN DE INTERIORES (REPRESENTAÇÃO) • Transformação do ambiente: possibilitar mais de uma utilização do mesmo espaço, tendo em conta que, de acordo com as necessidades previstas, o local poderá ter atividades distintas em horários diferentes. No projeto de interiores, a utilização dos espaços ou ambientes ao máximo exige do profissional conhecimento e criatividade. A transformação do espaço existente não é possível em todos os casos. Podem surgir dificuldades de caráter estrutural ou legal, que impeçam a modificação do ambiente. Para realizar a transformação, o item despesas pode ser outro obstáculo. Em ambientes com divisórias leves, removíveis, ou de planta livre, será possível proceder à transformação do espaço. O designer pode encontrar um ambiente que pareça demasiadamente estreito, comprido ou alto, sem que exista a possibilidade de retirar paredes ou criar aberturas. Algumas pessoas não se conformam em viver em casas cujas proporções não estão de acordo com sua noção de espaço ou que não permitem a distribuição desejada de móveis. Mesmo não havendo a possibilidade de transformação real, com reforma, é possível realizar uma transformação visual. A transformação visual recorre a elementos decorativos, figuras de contraste, cores, texturas, jogos de perspectiva e iluminação. Para um efeito visual que amplie ou reduza o ambiente, deve-se recorrer a processos de fácil aplicação e que gerem pouco investimento. Devem ser considerados o uso de cor, o emprego de revestimento, a utilização de espelhos, a fixação de painéis fotográficos que ampliem a perspectiva e, para divisão de espaço, a colocação de biombos. A iluminação é fundamental para corrigir ou mesmo anular possíveis desequilíbrios de proporção e criar um cenário harmonioso. Um bom resultado dependerá do conhecimento sobre a maneira correta de utilizar os elementos decorativos relacionados com a função, o dimensionamento e o estilo do ambiente. 7.1.1 Desenvolvimento de projeto A edificação residencial está setorizada em zonas que estabelecem forma, função e dimensionamento. O estudo de cada ambiente é necessário para entender a organização e as relações espaciais com características físicas, circulação, conexões e escalas de forma individual. Todo profissional de design de interiores, antes de iniciar qualquer projeto, deve estabelecer atividades prévias, como a coleta de dados com o cliente, a definição da finalidade do projeto e o desenvolvimento de uma metodologia de trabalho, que será a norteadora do projeto. Inicia-se com a capacidade de compreender as necessidades do cliente no âmbito residencial e elaborar questões para que ele possa expressar de forma clara as suas ideias e as suas divergências. A coleta de informações com o cliente, denominada briefing, possibilita o desenvolvimento do programa de necessidades. O briefing é adquirido numa reunião entre o cliente e o profissional do 90 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Unidade IV design, o qual gera um documento com informações para o desenvolvimento de um projeto que atenda às necessidades e expectativas do cliente. Com a composição de necessidades, é possível realizar um planejamento de todas as etapas de projeto, como pesquisa, mapeamento das problemáticas, indicação de soluções e desenvolvimento de ideias. No programa de necessidades, é fundamentalidentificar, para cada ambiente, o dimensionamento, a atividade ali exercida, os equipamentos necessários nos diferentes espaços e, de forma conjunta, o objetivo e o estilo estético para o desenvolvimento do projeto. Em edificações existentes, é necessário que o profissional faça um levantamento ou diagnóstico dos elementos que compõem cada ambiente, com medição, fotos e projeto arquitetônico em mãos. Esse trabalho deve ser realizado de forma sistemática, para que nenhum elemento importante para o desenvolvimento do projeto seja esquecido, como: • identificar todos os móveis existentes; • demarcar as instalações elétricas e hidráulicas; • mediar largura, profundidade e altura (pé direito); • escolher portas, janelas, tipo de guarnição, rodapé, piso, ornamentos de decoração; • definir textura na parede ou papel de parede; • definir trabalho de gesso ou rebaixo de gesso; • estabelecer pontos de iluminação, luminárias, iluminação natural e trajetória aparente do sol. Com todas as informações levantadas – programa de necessidades, diagnóstico do local, pesquisa sobre estilo, composição, materiais, cores –, inicia-se o processo de elaboração do projeto, com indicações e soluções criativas. Observação Para um bom desenvolvimento de projeto, é necessário que o designer crie um padrão, um método de trabalho, e cumpra todas as etapas definidas, sem esquecer os detalhes. 91 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 DESIGN DE INTERIORES (REPRESENTAÇÃO) 7.1.2 Formulação de um conceito Cada profissional tem o seu próprio método de trabalho, ou método criativo, para atender às necessidades do cliente. Uma sugestão é solicitar ao cliente que expresse três palavras que transmitam as características desejadas para o projeto, por exemplo: leveza, elegância e conforto. Também é preciso identificar o estilo de vida do cliente, seus hábitos e preferências e o orçamento estipulado para a realização do projeto e a execução da obra. O painel conceitual é uma metodologia de trabalho que auxilia nas soluções e indicações criativas para o desenvolvimento do projeto. O painel pode ser composto por imagens de revista, fotografia ou croquis que remetam ao estilo ou ao tema do projeto em questão. Por exemplo: o cliente pediu ao designer de interiores um projeto com ambientes livres, cores quentes e materiais naturais (figura a seguir). Figura 61 – Painel conceitual Com as imagens, o profissional identificou o uso de material fosco e brilhante, para dar contraste ao ambiente, materiais naturais, como pedra e madeira, superfícies curvas e reflexivas e uma circulação livre e fluida. Com o conceito estipulado, inicia-se a elaboração das ideias preliminares com os croquis. Os croquis são desenhos realizados à mão livre, em esboços de planta com layout e perspectivas, trazendo várias soluções para obter um processo evolutivo do programa. Projeto de sala de televisão Em um apartamento de um jovem solteiro, a proposta é utilizar um dormitório para criar uma sala de televisão. • Briefing: homem jovem, solteiro, administrador de empresa. Em suas horas de lazer, gosta de ficar em casa e assistir a filmes. O objetivo do profissional de design é desenvolver os elementos da personalidade do cliente, criar um estilo para o ambiente, estudar as cores e a escolha dos materiais. O cliente é apaixonado por cinema. 92 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Unidade IV • Coleta de dados: esse ambiente possui um dimensionamento de 3,15 x 3,35 x 3,00 m (pé direito). Tem uma porta de correr com 3,15 x 2,10 m, com três folhas, uma fixa e duas móveis. O piso é vinílico com acabamento de madeira escura. As paredes são de alvenaria, com massa corrida. A pintura é na cor branca, tonalidade gelo. O teto possui um rebaixo de gesso de 0,18 cm com tabica de 0,02 cm, na cor branca, tonalidade neve. Há muita incidência da radiação solar na janela. Ponto de iluminação: central, um interruptor, duas tomadas. • Programa de necessidades: sofá de dois lugares, uma cadeira ou poltrona ou puff, uma estante para livros, um rack, um tapete, um ponto de iluminação embutido (spot), tomadas, cortina com blackout. • Estilo do cliente: contemporâneo. Ele gosta de cores sóbrias e sua cidade predileta é Londres. • Construção: estilo contemporâneo (arquitetura do edifício). • Painel conceitual: a área urbana demonstra dinamismo e, ao mesmo tempo, tradição; o cinema mostra o quanto se pode ser realista ou sonhador; arte e vida indicadas pelas figuras que representam a sétima arte (figuras a seguir). A B Figura 62 – Imagens que remetem ao tema cinema A B Figura 63 93 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 DESIGN DE INTERIORES (REPRESENTAÇÃO) O painel conceitual possibilita o estudo de cores para utilizar no projeto. Nesse caso, as cores escolhidas foram três, harmônica triádica, indicada no círculo cromático. As cores do painel conceitual são vermelho, azul e amarelo. Figura 64 No briefing do cliente, foi identificado que a preferência é por cores sóbrias. O azul será a cor predominante, e as cores amarela e vermelha aparecerão apenas nos detalhes. Os materiais madeira e aço remetem à tradição, como simbolismo cultural da cidade de Londres. O estilo contemporâneo possibilita a mistura de materiais e acabamentos, propiciando um ambiente masculino, mas aconchegante e confortável. Dimensionamentos • Área: 3,15 x 3,35 x 3,00 (pé direito). • Função: sala de TV. • Módulo de referência de um homem em pé: 0,60 x 0,60. Mobiliário • Sofá de dois lugares: 1,50 x 0,80 x 0,80 de altura. • Estante: 2,00 x 0,40 x 1,80 de altura; rack: 1,80 x 0,49 x 0,56 de altura. • Puff: 0,42 de diâmetro. • Cadeira: 0,55 x 0,57 x 0,70 de altura. • Tapete: 2,00 x 2,00 m. Iluminação • Iluminação pontual com spot de embutir. • Abajur. 94 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Unidade IV 8 DESENHOS Croquis são os estudos de área e dimensionamento para o projeto. O primeiro estudo indica uma circulação livre da porta até a porta de correr, a primeira área é menor, a segunda área é média e a terceira área é maior. Essas áreas estabelecem o dimensionamento para utilização dos móveis. A área menor ficaria para a estante, e a área maior para o sofá. Esse layout não favorece a segunda área, na qual ficaria a televisão, que impede a abertura da porta de correr, a luz natural e a radiação pode ofuscar a visão (figura a seguir). 1 2 3 Porta de correr Vidro fixo Muita luz Planta Circulação Área de projeto Legenda Figura 65 – Estudo da circulação O segundo estudo indica uma circulação livre da porta interna até a porta de correr. A terceira área é menor, a primeira área é média e a segunda área é maior. Esse layout favorece a segunda área, o que possibilita colocar o sofá, a mesa de apoio lateral, a cadeira e o puff. A parede de maior dimensionamento será o apoio para quadros, e a cortina irá proteger os móveis e equipamentos eletrônicos da luz natural e da radiação, sem interferir na circulação do ambiente. Na primeira área, ficará a televisão, que será protegida também pela cortina. Na terceira área, ficará a estante para livros, DVDs e demais objetos de decoração, que estarão em um espaço fora da área de circulação principal do ambiente, que não será acessado constantemente (figura a seguir). 95 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F abio - 2 1/ 08 /2 01 8 DESIGN DE INTERIORES (REPRESENTAÇÃO) 1 2 Porta de correr Vidro fixo Muita luz Planta Circulação Área de projeto Legenda 3 Figura 66 – Estudo da circulação O desenho é uma linguagem que representa um conceito, uma proposta, um projeto. São desenhos técnicos a planta, o estudo de circulação, a planta layout, a planta de paginação de piso, a planta de gesso, a planta com indicação das luminárias, as vistas do ambiente e as perspectivas que possibilitam vários ângulos de visão. Para elaborar um projeto, inicia-se pela planta e pelo dimensionamento do ambiente (figura a seguir). Figura 67 – Planta 96 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Unidade IV A planta do ambiente possibilita o estudo da circulação natural do homem no sentido das aberturas (porta e janela). A área de circulação indica quais são os espaços e seu dimensionamento real para os móveis, com medidas precisas (figura a seguir). Figura 68 – Área de circulação e dimensionamento A função do ambiente é ser uma sala de televisão. Com a análise de circulação e dimensionamento, é possível realizar o estudo de layout com as medidas dos móveis e chegar à melhor proposta em relação à função, à harmonia e ao aconchego (figura a seguir). Figura 69 – Planta – layout 97 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 DESIGN DE INTERIORES (REPRESENTAÇÃO) Definido o tipo de piso e sua medida, o estudo de paginação é importante para que não haja tantos recortes e para que o piso se inicie na abertura (porta) sem recortes (figura a seguir). Figura 70 – Paginação de piso (piso vinílico – 0,15 x 0,90 m) Para esse ambiente, pequeno, optou-se por um desenho simples de gesso para o teto, um rebaixo de gesso liso de 0,20 cm com tabica de 0,02 cm (figura a seguir). Figura 71 – Planta de gesso 98 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Unidade IV A iluminação será de spot embutido, com lâmpadas de LED com 3000 K, distribuídas na área central do ambiente e na área da estante. Também há um abajur para complementar a iluminação do ambiente (figura a seguir). Figura 72 – Planta – indicação de luminária – spot de embutir (0,10 de diâmetro) A vista nº 1 mostra a área de estar, com sofá, puff, mesa de apoio, quadros na parede e a lateral da estante (figura a seguir). Figura 73 – Vista nº 1 99 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 DESIGN DE INTERIORES (REPRESENTAÇÃO) A vista nº 2 mostra a porta de correr ao fundo, a cortina sobre ela, a cadeira, a lateral do sofá e o rack (figura a seguir). Figura 74 – Vista nº 2 A vista nº 3 mostra o rack de forma frontal, com suas divisórias e a televisão (figura a seguir). Figura 75 – Vista nº 3 100 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Unidade IV A vista nº 4 mostra a porta e a estante com seu dimensionamento e sua divisão (figura a seguir). Figura 76 – Vista nº 4 O resultado é um ambiente funcional, elegante, masculino, com estilo contemporâneo, com móveis de linhas retas e cores sóbrias (figura a seguir). Figura 77 – Perspectiva do ambiente – sala de televisão 101 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 DESIGN DE INTERIORES (REPRESENTAÇÃO) Saiba mais Consultar a obra a seguir: GIBBS, J. Design de interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: Gustavo Gili, 2010. 8.1 Memorial descritivo O memorial descritivo tem por objetivo especificar todos os materiais, produtos e móveis do projeto de design de interiores. O memorial estabelece os requisitos necessários para a composição do ambiente. Tabela 1 – Memorial descritivo simplificado Item Descrição Quant. 1 Sala de televisão – área 3,15 x 3,35 x 3,00 1 2 Sofá de dois lugares – 1,50 x 0,80 x 0,80 1 3 Estante – 2,00 x 0,40 x 1,80 1 4 Rack – 1,80 x 0,49 x 0,56 1 5 Puff redondo – 0,42 (diâmetro) 1 6 Cadeira de madeira – 0,55 x 0,57 x 0,70 1 7 Tapete de tecido com poliamida – 2,00 x 2,00 1 8 Equipamento completo de home theater 1 9 Almofadas coloridas 3 10 Mesa de apoio redonda – 0,50 (diâmetro) 1 11 Cortina com blackout e voal branco – 1,80 x 2,35 2 12 Piso vinílico – castanho real – 0,15 x 0,91 10,55 m² 13 Rodapé – acqua – 0,15 x 1,80 9,10 m lineares 14 Interruptor e tomada – 2 x 4 Pial Plus 1 15 Tomada – 4 x 4 Pial Plus 2 16 Spot de embutir – lâmpada de LED 6 17 Tinta acrílica – acetinado – areia da praia cod. 20YY 75/073 (Coral) 1 lata de 3,5 l 18 Tinta acrílica – acetinado – branco neve (Coral) 1 lata de 3,5 l 19 Quadros – 0,50 x 0,70 2 20 Objetos de decoração com motivo de cinema e a cidade de Londres 5 102 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Unidade IV Lembrete Todo o processo de trabalho é importante para que o designer desenvolva uma metodologia, a fim de garantir um projeto coerente, com qualidade, com todos os desenhos necessários para não haver dúvidas, cumprindo o objetivo proposto. A representação gráfica é uma linguagem usada num projeto de design de interiores. Essa representação é o resultado de anotações e apontamentos das necessidades do cliente, de compreensão do estilo de vida, dos gostos e das preferências, a fim de cumprir o objetivo: atender aos anseios do cliente, conciliando orçamento, atualidade e qualidade. Ao desenvolver o projeto, é preciso definir um conceito com base nas informações recebidas e valorizar ideias e soluções que resolvam o problema em questão. Para o cliente entender a proposta do projeto, é possível utilizar uma linguagem de apresentação de desenhos técnicos, como plantas, cortes, vistas e perspectivas, em que se podem incluir as cores e os materiais escolhidos. A seguir, um exemplo de um projeto de banheiro para apresentar ao cliente. Figura 78 103 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 DESIGN DE INTERIORES (REPRESENTAÇÃO) Figura 79 Exemplo de aplicação Escolha um ambiente de sua casa, proponha uma reforma e desenvolva um projeto com todos os passos que demonstramos. Resumo Ao estruturar o sistema de trabalho, o designer deve iniciar suas atividades considerando as necessidades do cliente, ou seja, elaborar um programa de necessidades. Depois, deve criar um conceito; propor inovações e soluções com base em conhecimento teórico e técnico; utilizar, de forma correta, a linguagem gráfica universal; realizar o desenho à mão livre, o desenho digital, o desenho técnico e a perspectiva em programa computacional. 104 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Unidade IV É importante que o designer verifique o grau de satisfação do cliente e a aprovação da totalidade do projeto. Esses indicadores mostram o que o designer precisa melhorar para um novo planejamento de projeto a fim de alcançar o sucesso. Exercícios Questão 1. (Enade 2015) As fases de um projeto de design de interiores podem ser divididas em quatro principais. A primeira diz respeito à elaboração do programa de necessidades, da proposta de trabalho e do aceite do cliente,já a segunda abrange a reunião de informações que servirão como base para o desenvolvimento do projeto e sua apresentação ao cliente. Assim, após a aprovação, tem início a terceira fase, na qual é desenvolvido o detalhamento. A fase final, denominada de gerenciamento do projeto, é constituída pela execução da obra e, após sua finalização, pela entrega ao cliente. GIBBS, J. Design de interiores: guia útil para estudantes e profissionais. 2. ed. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2010 (adaptado). A partir do texto, avalie as afirmações a seguir. I – A retroalimentação do planejamento físico-financeiro faz parte do escopo do gerenciamento da obra. II – O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) é variável e deve ser calculado de acordo com o projeto e localização da obra. III – A responsabilidade do designer de interiores com o cliente termina com a finalização e a entrega da obra. É correto o que se afirma em: A) II, apenas. B) III, apenas. C) I e II, apenas. D) I e III, apenas. E) I, II e III. Resposta correta: alternativa C. Análise da questão O enunciado trata um assunto fundamental para o exercício da profissão do designer de interiores: o conjunto de fases ao longo das quais se desenvolve o projeto. Essa sequência, e as inter-relações 105 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 DESIGN DE INTERIORES (REPRESENTAÇÃO) entre as etapas e seus participantes, é tão importante que muitas vezes ela é usada como referência para o pagamento dos honorários do designer. É preciso lembrar que as etapas são interdependentes e normalmente não pode haver continuidade nos trabalhos sem que a anterior tenha sido concluída. No entanto, é preciso ressaltar que, apesar de haver um consenso geral de que há realmente uma sequência básica apropriada de fases de desenvolvimento do projeto, as etapas e as relações entre os participantes não ocorrem necessariamente da mesma maneira. Ou seja, a sequência e as interfaces apresentadas tanto no enunciado quanto nesta introdução teórica podem ser modificadas em função da cultura de cada empresa e profissionais envolvidos no projeto. Por isso, de modo geral, é aceito que um projeto de interiores siga o seguinte fluxo básico de desenvolvimento: Elaboração do programa de necessidades e aceite do cliente Desenvolvimento do projeto e apresentação ao cliente Aprovação do cliente e detalhamento do projeto Gerenciamento do projeto, execução da obra e entrega ao cliente Fluxo básico das etapas de um projeto de interiores O fluxo apresentado na figura anterior pode ser ampliado ou modificado dependendo de várias condicionantes direta ou indiretamente relacionadas ao projeto, como o seu tamanho, sua complexidade, necessidades do cliente, prazos, custos, participação de outros profissionais e, evidentemente, modificações ou solicitações que ocorrem durante o processo. A sequência de produção e execução mais detalhada de um projeto pode ser apresentada em quatro níveis que ocorrem paralelos ao longo do tempo. O quadro a seguir mostra a sequência das etapas e as atividades, a documentação e as interfaces que ocorrem em cada uma delas: Quadro – Sequência de produção e execução de um projeto de interiores Sequência Atividades realizadas na etapa Documentação produzida por etapa Interfaces Estudo preliminar Levantamento de dados, definição do programa e estudos iniciais. Desenhos e maquetes de estudo; cálculo dos honorários e BDI; programa arquitetônico. Cliente e autor(es) do projeto arquitetônico. Definição do projeto Definição das soluções espaciais e dos fornecedores. Documentação técnica (desenhos e maquetes) e projetos complementares. Autor(es) do projeto e profissionais de outras áreas. Projeto executivo Projeto detalhado; planejamento e organização da obra. Documentação detalhada para execução da obra; planejamento físico-financeiro. Autor(es) do projeto e responsáveis pela construção. Execução da obra Gerenciamento de projeto; acompanhamento de obra. Relatórios de etapas da obra; retroalimentação do projeto, prazos e custos. Autor(es) do projeto; fornecedores de serviços de materiais. Manutenção e garantia Levantamento da obra efetivamente realizada. Atualização da documentação técnica entregue para a realização da obra. Cliente, autor(es) do projeto arquitetônico e responsáveis pela obra. 106 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Unidade IV Um dos itens usados nas afirmativas é o BDI (do inglês Budget Difference Income, que gerou a tradução Benefício e Despesas Indiretas, também chamado de Bonificação), que corresponde ao cálculo das despesas indiretas (que não estão diretamente relacionadas à compra de material, contratação de mão de obra, serviços terceirizados, taxas públicas) e do lucro. O cálculo do BDI, ainda que não haja um consenso sobre qual é a melhor fórmula, depende essencialmente do porte do trabalho a ser feito pelo designer. De uma maneira geral, quanto maior o volume de tarefas envolvidas no projeto, maior também deve ser o BDI. Análise das afirmativas I – Afirmativa correta. Justificativa: é correta porque somente durante a realização da obra, pode-se verificar se o planejamento físico-financeiro foi feito corretamente. Como a execução do projeto está sempre sujeito a muitas interferências, alterações podem ser necessárias e devem ser incluídas no planejamento da obra. II – Afirmativa correta. Justificativa: o BDI depende de vários fatores, mas o principal é o projeto, pois dele depende o volume de despesas indiretas e de lucro que o designer terá. A localização também é uma delas, pois quanto mais distante o local do projeto, mais deslocamentos o designer terá de fazer para acompanhar a obra. III – Afirmativa incorreta. Justificativa: a responsabilidade do projetista com o cliente vai além do término e entrega da obra, pois existe a garantia dada pelo serviço prestado, por um determinado período. Questão 2. (Enade 2015) Após a definição do projeto e a devida aprovação pelo cliente do layout sugerido, um designer de interiores marcou uma nova reunião para apresentar desenhos mais detalhados, amostras dos materiais de revestimentos, repertório de mobiliário e desenhos dos móveis sob medida. De posse dos desenhos, o cliente orçou os custos do mobiliário sob medida em três empresas de móveis modulados e o dos materiais de revestimento em diferentes lojas da cidade. Ao receber os orçamentos, o cliente verificou significativa variação de preços entre as empresas de móveis modulados, que precisaram adequar o projeto à sua modulação. Houve, também, variações de preços dos materiais de revestimento. O cliente, então, resolveu consultar o designer sobre os custos levantados e os materiais especificados no projeto. Nesse contexto, assinale a opção que expressa a postura adequada a ser adotada pelo designer. 107 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 DESIGN DE INTERIORES (REPRESENTAÇÃO) A) Orientar o cliente na escolha de profissional ou empresa que oferecer o melhor custo/benefício para atender, do modo mais fiel, o projeto original. B) Optar pelas empresas que apresentaram pouca alteração em seu projeto original, não importando o custo final. C) Rever o projeto original como forma de adequar a planilha de custos aos orçamentos propostos pelas empresas parceiras. D) Abster-se de opinar sobre preços e custos cobrados por outros profissionais e empresas que não foram indicados por ele.E) Informar ao cliente que o valor mais alto de materiais se justifica pela melhor qualidade oferecida pelo produto. Resolução desta questão na plataforma. 108 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 7 CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 85. Figura 8 CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 26. Figura 9 IIDA, I.; BUARQUE, L. Ergonomia: projeto e produção. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2016. p. 29. Figura 10 MANCUSO, C. Arquitetura de interiores e decoração: a arte de viver bem. Curitiba: Sulina, 2007. p. 68. Figura 11 GURGEL, M. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Senac, 2013. p. 101 Figura 12 GURGEL, M. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Senac, 2013. p. 99. Figura 13 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. p. 7 e 8. Figura 14 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. p. 11. Figura 15 A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. p. 17. 109 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Figura 15 B ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. p. 20. Figura 16 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. p. 58. Figura 17 CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 104. Figura 18 CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 77. Figura 19 CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 78. Figura 20 CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 80. Figura 21 CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 81. Figura 61 GIBBS, J. Design de interiores: guia útil para estudantes e profissionais. São Paulo: Gustavo Gili, 2010. p. 64. Figura 62 Grupo UNIP-Objetivo Figura 63 A LONDON-EYE-945497_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/ 09/18/11/47/london-eye-945497_960_720.jpg>. Acesso em: 28 jun. 2018. 110 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 REFERÊNCIAS Textuais ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6492: representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 8402: execução de caracter para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 8403: aplicação de linhas em desenhos: tipos de linhas: largura de linhas. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 8196: desenho técnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10068: folha de desenho: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: ABNT, 1987. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10126: cotagem em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10582: apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1988. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10647: desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13142: desenho técnico: dobramento de cópia. Rio de Janeiro: ABNT, 1999. BASSO, A. C. F. A ideia do modelo tridimensional em arquitetura. 2005. 125 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia do Ambiente Construído) – Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos, 2005. CASTRAL, P. C.; VIZIOLI, S. H. T. O desenho à mão livre mediado pelo tablet. In: CONGRESO IBEROAMERICANO DE GRÁFICA DIGITAL, 15., 2011, Santa Fé. Anais... Santa Fé: FADU UNL, 2011. p. 64-68. CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1990. 111 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 GARCIA JUNIOR, E. Luminotécnica: instalações elétricas. São Paulo: Erica, 1996. GIBBS, J. Design de interiores: guia útil para estudantes e profissionais. São Paulo: Gustavo Gili, 2010. GOUVEIA, A. P. S. O croqui do arquiteto e o ensino do desenho. 1998. 73f. Dissertação (Doutorado em Arquitetura) – Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), São Paulo, 1998. GURGEL, M. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: Senac, 2013. IIDA, I.; BUARQUE, L. Ergonomia: projeto e produção. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2016. LUZ, J. M. da Luminotécnica. Disponível em <www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Livros/Luminotecnica.pdf>. Campinas, [s.d.] Acesso em: 2 abr. 2018. MACINTYRE, A. J. Manual de Instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos, 1996. MANCUSO, C. Arquitetura de interiores e decoração: a arte de viver bem. Curitiba: Sulina, 2007. MOXON, S. Sustentabilidade no design de interiores. São Paulo: GG Brasil, 2012. PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e referência para projeto. São Paulo: Gustavo Gili, 2016. PINHEIRO, A. C.; CRIVELARO, M. F. B. Conforto ambiental: ergonomia, paisagismo e critérios para projeto. São Paulo: Erica, 2014. SANMIGUEL, D. Desenho de perspectiva. Rio de Janeiro: Ambientes & Costumes, 2015. VERÍSSIMO, F. S.; BITTAR, W. S. M. 500 anos da casa no Brasil: as transformações da arquitetura e da utilização do espaço de moradia. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999. Exercícios Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2015: Tecnologia em Design de Interiores. Questão 13. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/ provas/2015/15_cst_design_interiores.pdf>. Acesso em: 19 set. 2018, Unidade II – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2015: Tecnologia em Design de Interiores. Questão 15. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/ provas/2015/15_cst_design_interiores.pdf>. Acesso em: 19 set. 2018. 112 DI N T - Re vi sã o: A lin e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 2 1/ 08 /2 01 8 Unidade II – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIOTEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2015: Tecnologia em Design de Interiores. Questão 28. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/ provas/2015/15_cst_design_interiores.pdf>. Acesso em: 19 set. 2018. Unidade III – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2015: Tecnologia em Design de Interiores. Questão 24. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/ provas/2015/15_cst_design_interiores.pdf>. Acesso em: 19 set. 2018. Unidade III – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2015: Tecnologia em Design de Interiores. Questão 33. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/ provas/2015/15_cst_design_interiores.pdf>. Acesso em: 19 set. 2018. UNIDADE IV – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2015: Tecnologia em Design de Interiores. Questão 12. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/ provas/2015/15_cst_design_interiores.pdf>. Acesso em: 19 set. 2018. UNIDADE IV – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2015: Tecnologia em Design de Interiores. Questão 11. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/ provas/2015/15_cst_design_interiores.pdf>. Acesso em: 19 set. 2018. Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
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