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AULA 9 - NORMAS DE PRESCRICAO DE MEDICAMENTOS

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TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM 
ODONTOLOGIA
PROF.: ROGÉRIO MENESES
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOLOGIA
Prof.: ROGÉRIO MENESES
NORMAS DE PRESCRIC ̧A ̃O DE MEDICAMENTOS 
DCB
DENOMINAÇÃO COMUM BRASILEIRA
Nomenclatura oficial, em língua portuguesa, de fármacos
ou princípios aEvos uElizados no país, que foram aprovados
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
CRITÉRIOS PARA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
O cirurgião-den.sta possui responsabilidade é.ca e civil nos atos que 
pra.ca, sendo que ao emi.r uma prescrição medicamentosa deverá 
conhecer os efeitos, mecanismos de ação e reações adversas.
A prescrição emi.da por cirurgião-den.sta deve observar a indicação 
dos fármacos necessários ao seu exercício profissional, de acordo 
com as suas áreas de competência, cuja finalidade seja o tratamento 
coadjuvante ou não a um procedimento odontológico, específico ou 
inespecífico, que esteja sendo adotado para o tratamento de um 
agravo à SAÚDE BUCAL.
CRITÉRIOS PARA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
O ato da prescrição conterá medidas medicamentosas, 
compreensíveis e detalhadas para facilitar a dispensação do 
medicamento e o uso pelo paciente
Ao emi.r uma prescrição, o cirurgião-den.sta deve informar ao 
paciente sobre a terapêu.ca selecionada, de forma clara e acessível, 
indicando os benePcios esperados e problemas associados, a duração 
do tratamento, a forma de armazenamento do medicamento e o que 
fazer com suas sobras, agendando nova consulta para 
monitoramento do tratamento proposto, quando for o caso.
CRITÉRIOS PARA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
A prescrição é um ato profissional em que o cirurgião-
denEsta se responsabiliza pelo paciente
TIPOS DE RECEITAS 
TODA E QUALQUER INDICAÇÃO DO USO DE MEDICAMENTOS 
A UM PACIENTE, SEJA QUAL FOR A FINALIDADE, DEVE SER 
FEITA NA FORMA DE RECEITA, EM TALONÁRIO PRÓPRIO DE 
RECEITUÁRIO, POR PROFISSIONAL HABILITADO
ART. 6º DA LEI Nº 5.081/66
O CIRURGIÃO-DENTISTA TEM COMPETÊNCIA PARA PRESCREVER E 
APLICAR ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS DE USO INTERNO E 
EXTERNO, INDICADAS EM ODONTOLOGIA.
DOCUMENTO PRÓPRIO PARA A PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA 
RECEITA
INFORMAÇÕES SOBRE:
•POSOLOGIA
•DOSAGEM DO MEDICAMENTO
•PRECAUÇÕES 
•ORIENTAÇÕES ADICIONAIS
RECEITA COMUM
Empregada na prescrição de 
medicamentos de referência ou genéricos, 
ou quando se deseja selecionar fármacos
ou outras substâncias, quanLdades e 
formas farmacêuLcas, para manipulação
em farmácias
RECEITA DE CONTROLE 
ESPECIAL
ULlizada na prescrição de medicamentos à
base de substâncias sujeitas a controle 
especial, de acordo com a Portaria no 
344/98, da Anvisa
Art. 35 da Lei nº 5.991/733 estabelece que a receita deve ser aviada se: 
NORMAS LEGAIS PARA A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS 
EsLver escrita à Lnta (MANUSCRITA ou INFORMATIZADA) de modo LEGÍVEL,
observadas a NOMENCLATURA e o SISTEMA DE PESOS e MEDIDAS OFICIAIS
Con.ver nome e endereço residencial do paciente
Con.ver descrito o modo de usar do medicamento
ConLver a DATA e a ASSINATURA DO PROFISSIONAL, o endereço do consultório ou
da residência e o NÚMERO DE INSCRIÇÃO do respecLvo Conselho Profissional.
Quanto à prescrição e à dispensação dos GENÉRICOS, a 
RDC no 10/2001 estabelece os seguintes critérios: 
• No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), as prescrições pelo
profissional responsável adotarão obrigatoriamente a DENOMINAÇÃO
COMUM BRASILEIRA (DCB) ou, na sua falta, a Denominação Comum
Internacional (DCI).
• Nos serviços privados de saúde, a prescrição ficará a critério do
prescritor, podendo ser pelo nome GENÉRICO ou COMERCIAL
(fantasia), que deverá ressaltar, quando necessária, a
intercambialidade.
• Dispensação
• Será permi.da ao profissional farmacêu.co a subs.tuição do
medicamento prescrito pelo medicamento genérico
correspondente, salvo restrições expressas pelo profissional
prescritor.
• Nesses casos, o profissional farmacêu.co deverá indicar a
subs.tuição realizada na prescrição, apor seu carimbo a seu nome e
número de inscrição do Conselho Regional de Farmácia, datar e
assinar.
Quanto à prescrição e à dispensação dos GENÉRICOS, a 
RDC no 10/2001 estabelece os seguintes critérios: 
COMO PRESCREVER 
POR MEIO DE UMA 
RECEITA COMUM 
A versão mais tradicional é de que "Rx"
deriva do la.m recipere que significa
“recuperação” ou mesmo da
palavra recipe que significa algo como “faça
uso de”. Ou seja, escrever "Rx" é um
indica.vo de que em seguida teremos a
instrução/receita do que se deve fazer para
se recuperar.
IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL1
IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONALCABEÇALHO2
IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONALINSCRIÇÃO3
IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONALORIENTAÇÃO4
IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL 
CLÍNICA PRIVADA
TALONÁRIO PRÓPRIO PARA RECEITUÁRIO DEVERÁ CONTER:
• Nome 
• Especialidade(s), quando for o caso
• Número de inscrição no Conselho Regional (CRO) 
• Endereço do local de trabalho e/ou da residência
• Número do telefone para contato é opta.vo 
• Não há restrição quanto à cor do papel do talonário 
IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL 
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
TALONÁRIO PRÓPRIO PARA RECEITUÁRIO DEVERÁ CONTER:
• Nome
• Endereço da ins.tuição
• Nome do Cirurgião-den.sta e seu respec.vo número de inscrição 
no CRO devem ser informados logo abaixo da data e assinatura
• Profissional deverá possuir seu próprio carimbo com esses dados 
CABEÇALHO 
• O cabeçalho de uma receita deverá conter o NOME e o ENDEREÇO do
paciente e a FORMA DE USO DO MEDICAMENTO, que pode ser
INTERNO ou EXTERNO.
• USO INTERNO:
• Somente quando for degluLdo, ou seja, quando passar através do tubo
gastrintesLnal
• Comprimidos, cápsulas, drágeas, soluções orais, suspensões, xaropes, elixires,
etc.
• USO EXTERNO:
• Comprimidos sublinguais, soluções para bochechos, pomadas, cremes,
supositórios, soluções injetáveis.
INSCRIÇÃO 
• NOME DOMEDICAMENTO
• Pode ser o nome genérico ou o do fármaco de referência (original), se o prescritor assim
desejar
• CONCENTRAÇÃO
• No caso da prescrição de Amoxicilina, na forma de suspensão oral, deve-se acrescentar sua
concentração, pois no mercado farmacêu@co são encontradas suspensões orais de
amoxicilina nas concentrações de 125, 200, 250, 400 e 500 mg/5 mL.
• Quando se prescreve uma solução oral de penicilina V, não é preciso acrescentar sua
concentração (400.000 U.I./5 mL), por ser a única forma de apresentação.
• QUANTIDADE
• 2 (duas) caixas, 1 (um) frasco, etc.
• Quando o medicamento puder ser fracionado: 4 comprimidos, 6 drágeas, 12 cápsulas, etc
ORIENTAÇÃO 
• DesLna-se ao paciente, com as INFORMAÇÕES:
• Como fazer uso da medicação, especificando as doses, os horários das tomadas
ou aplicações dos medicamentos e a duração do tratamento.
• Deve ser escrita por extenso, evitando-se abreviaturas.
• A receita também poderá conter as precauções com relação ao uso da
medicação, como:
• Não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento, não ingerir com leite, não deglu4r a solução, etc.
• No caso das intervenções cirúrgicas odontológicas que exigem cuidados pós-
operatórios por parte do paciente, como não fazer bochechos de qualquer
espécie nas primeiras 24 h, evitar esforço hsico, exposição demorada ao sol, etc.,
ou orientações relaLvas à dieta alimentar.
DATA E ASSINATURA DO PROFISSIONAL 
• Data e a assinatura (ou rubrica) do profissional devem ser
acrescentadas ao final da receita, à .nta e de próprio punho
• Carimbo
OUTRAS RECOMENDAÇÕES 
• A prescrição de formulações magistrais para manipulação em
farmácias deve ser feita em duas folhas do talonário separadas.
• A primeira deverá conter apenas a solicitação da preparação da formulação ao farmacêu@co;
• A segunda, trazer as orientações ao paciente para o uso da medicação.
• EVITAR DEIXAR ESPAÇOS EM BRANCO ENTRE A ORIENTAÇÃO E A
ASSINATURA DO PRESCRITOR, O QUE PODE PERMITIR A
ADULTERAÇÃO DA PRESCRIÇÃO (TRAÇO).
• Por ocasião da prescrição, solicitar ao paciente que faça a leitura
cuidadosa da receita, no intuito de esclarecer qualquer dúvida.
OUTRAS RECOMENDAÇÕES 
• Registrar a medicaçãoprescrita no prontuário clínico, que poderá
servir como prova legal em caso do uso indevido da mesma.
• Na prescrição de ansiolí.cos do grupo dos benzodiazepínicos, a
receita comum deverá ser acompanhada da no.ficação de receita do
.po B, de cor azul, para a dispensação do medicamento nas farmácias
CABEÇALHO
IDENTIFICAÇÃO
PROFISSIONAL
INSCRIÇÃO
ORIENTAÇÃO
DATA 
E 
ASSINATURA
PRESCRIÇÃO DE MANIPULADOS
RECEITA DE 
CONTROLE ESPECIAL 
RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL
• A receita de controle especial deve ser preenchida em duas 
vias, sendo:
• 1a via: Retenção da Farmácia ou Drogaria 
• 2a via: Orientação ao Paciente 
• Tem validade em todo o território nacional
• Pode ser informa.zada
UTILIZADA NA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS À BASE DE 
SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL
RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL
Os medicamentos sujeitos a controle especial, de uso
odontológico, podem ser prescritos e dispensados por meio
da receita de controle especial ou da receita comum, ambas
em duas vias, sendo a segunda via reTda nas farmácias ou
drogarias.
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS
• Realizada em receituário priva.vo do prescritor ou do
estabelecimento de saúde, não havendo, portanto modelo de receita
específico.
• Prescrita de forma legível, sem rasuras, em 2 (duas) vias
• Válida em todo o território nacional, por 10 (dez) dias a contar da
data de sua emissão
• Receita poderá conter a prescrição de outras categorias de
medicamentos desde que não sejam sujeitos a controle especial
• Obrigatória sua escrituração no Sistema Nacional de Gerenciamento
de Produtos Controlados (SNGPC).
•
NOTIFICAÇÃO DE RECEITA 
• A no.ficação de receita é o documento que autoriza a dispensação de
medicamentos à base de outras substâncias que também estão
sujeitas a controle especial, com base nas listas da Portaria nº 344/98
• São de quatro .pos:
• NoLficação de receita “A” (amarela)
• NoLficação de receita “B” (azul) - BENZODIAZEPÍNICOS
• NoLficação de receita “B2” (azul)
• NoLficação de receita especial (de cor branca)
NOTIFICAÇÃO DE RECEITA “B” (AZUL)
• De interesse para a clínica odontológica, deve acompanhar a
receita comum no caso da prescrição dos benzodiazepínicos,
empregados para a sedação mínima de crianças, adultos e
idosos
• O documento deverá conter os seguintes itens e
caracterísTcas, devidamente impressos, de acordo com a
Portaria no 344/98:
CABEÇALHO
IDENTIFICAÇÃO
PROFISSIONAL
INSCRIÇÃO
ORIENTAÇÃO
DATA 
E 
ASSINATURA

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