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Estratégias E Desempenho

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@laismazzini 
 
Estratégias E Desempenho 
A primeira fase de decisão de uma CS é: estratégia ou projeto da cadeia de suprimentos e tem 
como objetivo estruturar a cadeia, definindo os processos que cada estágio desempenhará. O 
projeto é um evento com objetivo bem definido e com prazo a ser cumprido, ou seja, em função 
de uma demanda (pode ser um problema, uma oportunidade de melhoria, uma exigência do 
cliente ou legal etc.) a empresa realiza mudanças para seu atendimento. 
Um projeto consiste em esforço temporário empreendido com um objetivo pré-estabelecido, 
definido e claro, seja criar um novo produto, serviço ou processo. 
A estratégia pode ser definida sendo a maneira pela qual a empresa visa alcançar objetivos 
através de planos e competências técnicas, superando os concorrentes. Através das informações 
da cadeia de suprimento, é possível elaborar estratégias que tragam vantagem competitiva. A 
essência da estratégia é realizar atividades de modo diferente da concorrência e manter 
vantagem competitiva (PORTER, 1985). 
A estratégia é “a seleção dos meios para realizar objetivos” (MAXIMIANO, 2006, p. 329). 
Os critérios competitivos são um conjunto de prioridades que a empresa tem de valorizar se 
quer ser competitiva. Slack (2002) define como principais critérios competitivos: custo, 
qualidade, flexibilidade, velocidade e confiabilidade de entrega. Estes critérios podem variar em 
função da organização ou tipo de negócio e isoladamente não significam muito. 
Podemos entender o BSC como um sistema de gerenciamento que se utiliza de indicadores que 
ajudam a traduzir os objetivos e estratégias da empresa, formando um conjunto que ajudará a 
mensurar e avaliar resultados das metas inicialmente propostas. 
O BSC propõe uma gestão baseada em quatro perspectivas, conforme demonstrado na figura 
a seguir. 
 
Balanced Scorecard – BSC – é uma ferramenta de planejamento estratégico na qual a entidade 
tem claramente definidas as suas metas e estratégias, visando medir o desempenho empresarial 
através de indicadores quantificáveis e verificáveis. 
Brewer e Speh (2001) afirmam que os princípios do gerenciamento da cadeia de suprimentos 
encaixam-se com o ambiente do balanced scorecard, o que é mostrado a seguir. 
@laismazzini 
 
 
A logística é a parte dos processos da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e 
controla o fluxo de bens, serviços e informações desde o ponto de origem até o ponto de 
consumo, ou seja, a logística é o que movimenta a CS. A logística engloba assuntos como: lead 
time, milk run, cross docking, transit point, merge in transit e postponement. 
• lead time, iremos utilizá-la como a determinação, ou mensuração, do tempo que se leva 
entre uma operação e outra. Um dos grandes desafios da logística e das empresas, é 
diminuir o lead time, que terá como consequência a redução do efeito chicote e dos 
estoques e também obterá maior flexibilidade para o atendimento aos clientes. 
• milk run, o caminho do leiteiro, mas pode ser também traduzida como coleta 
programada, trata-se de uma técnica onde os veículos em circulação retiram 
mercadorias dos fornecedores em uma espécie de cronograma sincronizado (horários e 
agendamentos previamente estabelecidos), e em um circuito sequencial e lógico, 
evitando assim que os veículos transitem sem carga, os atrasos ou erros passam a ser 
punidos com multas e até mesmo a perda de contratos de fornecimento. 
• cross docking, estamos indicando que a operação é cruzamento de docas, ou seja, a 
mercadoria chega no CD e sem estocar o produto ele já é separado em lotes menores e 
despachados, em uma operação também conhecida como baldeação. Esta técnica pode 
ser utilizada para o fracionamento, mas também para consolidar cargas. 
A figura a seguir mostra um exemplo de sua utilização. 
@laismazzini 
 
 
Notem na imagem que chegam três veículos com cargas diferentes (aqui ilustrados diferenciados 
como: redondo, em “L” e quadrado), passam praticamente sem estocagem pelo CD e já são 
separados em lotes menores e embarcados em caminhões (também menores) nos quais há um 
“mix” de cargas diferentes. Como resultado, os clientes não necessitam receber três entregas 
diferentes para três tipos de produtos, o que diminui tempo de operação e, consequentemente, 
redução de custos. Já no modelo transit point (algo como Ponto de Transição), a operação é a 
consequência da tradução ao pé da letra do termo. O CD passa a ser apenas uma unidade de 
passagem da mercadoria, a qual não é estocada, apenas fragmentada em unidades menores já 
previamente estabelecidas, ou seja, com a destinação certa, apenas como um ponto de transição 
dentro das rotas de entrega. No sistema merge in transit, o produto passa a ser montado ao 
longo da cadeia, os componentes chegam separados e o local físico (CD) é utilizado para o 
agrupamento destes e posterior montagem de acordo com o pedido dos clientes, um exemplo 
que se encaixa neste tipo de operação é o do segmento de computadores, que somente são 
montados momentos antes do despacho. Finalmente, chegamos ao postponement. Em uma 
tradução mais literal, podemos dizer postergação, isto é, consiste em uma técnica de postergar 
ao máximo a atividade de configuração final do produto em um processo. Existem alguns tipos 
de processo de postponement, os mais conhecidos ou utilizados são: 
• de etiquetagem, onde a etapa final vem a ser a colocação de etiquetas de acordo com o 
mercado a ser entregue; 
• de embalagem, processo no qual a embalagem com variações regionais é o processo 
postergado; 
• de montagem, onde não serão mantidos estoques de produtos montados, e sim de 
componentes, os quais são apenas montados de acordo com os pedidos, e; 
• de fabricação, a produção só é concluída após recebimento de um pedido. 
 
 
Referência: Gerenciamento da cadeia de suprimentos - Leonardo Ferreira Paula Regina Branco 
Carnacchioni Clério de Vietro Ricardo Scavariello Franciscato.

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