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24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&PA… 1/45 GESTÃO DA LOGÍSTICAGESTÃO DA LOGÍSTICA INTEGRADAINTEGRADA ROTEIRIZAÇÃOROTEIRIZAÇÃO Autora: Ma. Laiane Aparecida Soares Sena Nery Revisor : Dany lo de Araujo V iana I N I C I A R 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&PA… 2/45 introduçãoIntrodução Um dos pilares do triângulo logístico é o transporte. Para um bom desempenho logístico, é necessário adotar estratégias e tomar decisões de armazenagem, localização e transporte. Neste último caso, um dos pontos fundamentais para a e�ciência é a roteirização. Nesta unidade, discutiremos algumas características e pontos da atividade de roteirização, bem como sua importância e impacto no transporte. Também discutiremos a questão da Tecnologia da Informação (TI) e as contribuições para a logística integrada. Por �m, falaremos de alguns dos principais custos logísticos a serem analisados e levados em conta, em relação ao processo de decisão. Lembro a você, estudante, que, ao longo da unidade, materiais, como indicação de livros, sites e\ou �lmes serão disponibilizados, no intuito de ampliar os canais de aprendizado. Bons estudos! 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&PA… 3/45 A logística, por muito tempo, foi sinônimo de transporte, isso porque, de fato, o transporte tem um papel fundamental na logística, tanto em relação a sua importância operacional quanto em relação aos custos gerados. Neste sentido, é preciso buscar a maximização dos recursos e e�ciência dos transportes, realizando, por exemplo, uma adequada roteirização de veículos. Roteirização de veículos nada mais é que uma forma otimizada de realizar entregas e coletas, seguindo uma rota preestabelecida e respeitando algumas restrições, como: capacidade do veículo, tempo, distância, agendamentos de entrega etc. A roteirização dos veículos é necessária para que haja melhor aproveitamento do veículo, do trajeto e, claro, o oferecimento de um melhor nível de serviço, tudo isso com o menor tempo e o menor custo possível. Decisões sobre Roteirização Para Gomes e Ribeiro (2004) existem, ao menos, três aspectos que devem ser considerados, quando falamos em roteirização: 1) cumprir a entrega Roteirização deRoteirização de VeículosVeículos 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&PA… 4/45 conforme combinado com o cliente; 2) respeitar a jornada de trabalho dos motoristas; e 3) obedecer aos limites estabelecidos em relação à velocidade, capacidade de carga, legislação etc. Nas palavras de Bowersox (2014), as decisões sobre roteirização podem ser consideradas táticas, pois têm o objetivo de de�nir os recursos, rotas diárias e programação, no curto prazo, e, em certa medida, estratégicos, pois podem estabelecer rotas que serão usadas, ao longo dos anos. O autor destaca algumas perguntas típicas sobre a análise dos transportes: De que maneira as entregas devem ser agrupadas, para formar rotas? Qual é a melhor sequência de entrega, para atender os clientes? Quais rotas devem ser atribuídas a quais tipos de veículos? Qual é o melhor tipo de veículo, para atender diferentes tipos de clientes? Qual sequência de entrega deve ser usada, para atender as restrições de tempo impostas pelos clientes? Ballou (2006) a�rma que é preciso se manter atento às restrições existentes, quando falamos de roteirização, como: necessidade de combinar coletas e entregas na mesma viagem; veículos com dimensões diferentes; limite de carga; tempo da rota x tempo de descanso do motorista; permissão, para coletar ou entregar, em determinada hora do dia (as chamadas janelas) entre outras. Esse tipo de restrição torna a roteirização muito mais complexa, pois abre uma série de possibilidades que combinam: tempo; custo; nível de segurança; quantidade de veículos e mão-de-obra; entre outros. Neste sentido, Ballou (2006) sugere oito princípios básicos de uma boa roteirização e programação de veículos: 1. “Carregar caminhões com volumes destinados a paradas que estejam mais próximas entre si. 2. Paradas em dias diferentes devem ser combinadas para produzir agrupamentos concentrados. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&PA… 5/45 3. Comece os roteiros a partir da parada mais distante do depósito. 4. O sequenciamento das paradas num roteiro de caminhões deve ter forma de lágrima. 5. Os roteiros mais e�cientes são aqueles que fazem uso dos maiores veículos disponíveis. 6. A coleta deve ser combinada nas rotas de entrega em vez de reservada para o �nal dos roteiros. 7. Uma parada removível de um agrupamento de rota é uma boa candidata a um meio alternativo de entrega. 8. As pequenas janelas de tempo de paradas devem ser evitadas (BALLOU, 2006, p. 199). A busca por melhor e�ciência nas coletas e entregas se torna um objetivo. É essa, por exemplo, uma das metas do sistema de roteirização conhecido como Milk Run. Milk Run De forma muito simples, podemos entender o conceito de Milk Run como um sistema que busca aumentar a produtividade nas operações de transporte de insumos, estabelecendo um transporte que seja mais inteligente, aproveitando as viagens, para coletar ou entregar em mais de um cliente/fornecedor. Milk Run signi�ca “Corrida do Leite” e foi um sistema bastante usado, nas fazendas, nos EUA, onde o transportador coletava leite de diversas fazendas, ao longo do caminho, para entregar na fábrica (Figura 3.1). O objetivo é simples: maximizar a produtividade, aproveitando melhor a capacidade de cada caminhão e também suas rotas, ao mesmo tempo em que há economia de tempo e custos. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&PA… 6/45 Castiglioni e Pigozzo (2014, p. 118) explicam que “antigos leiteiros norte- americanos deixavam garrafões vazios na porta das suas fazendas fornecedoras e levavam os cheios em troca, obtendo a matéria-prima no momento que desejavam”. O sistema utilizado, inicialmente, nas fazendas americanas, é praticado em diversos outros ramos, inclusive nas plantas de grandes montadoras. Castiglioni e Pigozzo (2014, p. 119) destacam algumas vantagens da coleta que é realizada no sistema Milk Run, como: Minimização do custo de frete (otimizando ao máximo o veículo/rotas); Diminuição dos estoques (abastecimento apenas na hora necessária, na quantidade necessária e com embalagens padronizadas); Menor número de veículos nas fábricas; Agilidade no carregamento/descarregamento de materiais; Redução do estoque do fornecedor; Melhor aproveitamento de embalagens reutilizáveis/pallets; Diminuição do número de avarias de transporte (devido à padronização de embalagens e melhor aproveitamento do caminhão). Uma das maiores di�culdades deste sistema é o cumprimento dos horários e rotas planejados, isso porque o Milk Run funciona com base em um rígido programa de entregas e coletas, com horários e rotas bem especí�cos e que Figura 3.1 - Sistema convencional x sistema Milk Run Fonte: Castiglioni e Pigozzo (2014, p. 119). 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&PA… 7/45 podem sofrer alterações por conta de tráfego, acidentes e atraso dos fornecedores. Qualquer uma dessa variáveis pode inviabilizar a operação, uma vez que o objetivo do Milk Run é oferecer um transporte e�ciente, enxuto e que ocorra no momento planejado. praticarVamos Praticar saibamaisSaiba mais Neste cenário cada vez mais tecnológico em que vivemos, ter agilidade e pronto atendimento são características imprescindíveis,sobretudo, quando falamos de transporte. As startups vêm ganhando força, no mercado, nos últimos anos, e na logística não seria diferente. Você conhece alguma startup no segmento de transporte? Fonte: Martins (2018, on-line). ACESSAR https://www.ilos.com.br/web/entrega-rapida/ 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&PA… 8/45 Como sabemos, o transporte tem uma parcela signi�cativa nos custos logísticos, por isso, o estudo de formas e�cientes e econômicas de realizar o transporte de cargas é tão importante. Neste sentido, analise as a�rmativas, a seguir, e assinale a alternativa correta sobre o sistema Milk Run. a) O objetivo do Milk Run é disponibilizar um transporte mais ágil e seguro, sendo empregadas, para isso, novas tecnologias, softwares e sistema de rastreamento. b) O conceito de Milk Run, apesar de ser econômico para a operação, encarece muito o frete, pois o veículo precisa “rodar” mais tempo, tendo que visitar diferentes fornecedores/clientes no mesmo dia. c) O Milk Run é um sistema, amplamente, utilizado pelas montadoras e prevê que não é necessário estabelecer grandes estoques, mas sim, que o material necessário esteja à disposição apenas no momento necessário. d) O Milk Run é um sistema que só funciona em montadoras, pois os materiais transportados, em geral, são pequenos, como: porcas, parafusos, arruelas etc. e) O sistema de Milk Run possui muita �exibilidade no horário, pois, como faz constantes coletas/entregas, se acaso uma atrasar, poderá ser �nalizada no dia seguinte. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&PA… 9/45 A roteirização pode ocorrer de diferentes formas. Um único ponto de origem e um único ponto de destino (rota mais simples); um único ponto de origem e vários de destino, ou, ainda, diferentes pontos de origem e diferentes pontos de destino, o que torna a roteirização muito mais complexa. Neste tópico, abordaremos a roteirização com um único ponto de origem e um único ponto de destino. Segundo Ballou (2006, p. 192), o método do “caminho mais curto” (Figura 3.2) é uma das formas mais simples e direta de encontrar o menor caminho, em rotas em que haja um ponto de origem e um ponto de destino distintos. Essa abordagem, segundo Ballou (2006), pode ser explicada da seguinte forma: o caminho é representado por uma rede composta por “ligações” e “nós”, em que o objetivo é sair da origem e chegar ao destino, percorrendo o caminho mais curto. Os “nós” são os pontos de encontro entre as ligações. Em Roteirização: umRoteirização: um Ponto de Origem ePonto de Origem e um Ponto deum Ponto de DestinoDestino 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 10/45 um cenário real, os “nós” poderiam ser cidades e as “ligações” estradas ou rodovias. Os valores que vemos em cada ligação são as variáveis, como o tempo, distância, frete etc. Para calcular qual o menor caminho em um problema em rede, como apresentado, na Figura 3.2, é necessário, inicialmente, estabelecer: quais são os “nós” possíveis e seus valores (valores da ligação em si e também da somatória das ligações anteriores), como mostra a Tabela 3.1. Lembre-se de que a origem da rota é representada pelo NÓ A e a chegada pelo NÓ G. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 11/45 Nós de ligação Nós combinados Valores dos nós combinados Soma dos nós combinados AB *** *** 4 AC *** *** 6 AD *** *** 5 BC AB + BC 4 + 3 7 BE AB + BE 4 + 8 12 CD AC + CD 6 + 2 8 CD BC + CD 7 + 2 9 CE AC + CE 6 + 5 11 CE BC + CE 7 + 5 12 CF AC + CF 6 + 4 10 CF BC + CF 7 + 4 11 DF AD + DF 5 + 5 10 DF CD + DF 9 + 5 14 EG BE + EG 12 + 6 18 EG CE + EG 11 + 6 17 EG FE + EG 12 + 6 18 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 12/45 Tabela 3.1 - Menor caminho Fonte: Elaborada pela autora. A construção da tabela é bastante simples. Partindo da origem (nó A), é possível percorrer três caminhos diferentes, que são expressos pelas ligações e seus respectivos tempos. Ou seja, partindo de A, é possível chegar a B, C ou D. Portanto: Ligação (AB) = 4 horas Ligação (AC) = 6 horas Ligação (AD) = 5 horas Cada uma destas ligações tem um tempo especí�co, neste exemplo, está expresso em horas. Todas as ligações possíveis devem estar expressas, na tabela, de modo que seja possível visualizar tanto a ligação local, em análise, como sua(s) ligação(ões) anterior(es). Exemplo: A Figura 3.2 mostra que a ligação BC = 3 horas, porém, na construção da tabela, é necessário levar em conta a ligação anterior, ou seja: AB = 4 horas, portanto, a soma total da ligação BC = 7 horas (Tabela 3.1). É importante salientar que haverá casos nos quais a ligação anterior será resultado de outras ligações, devendo, então, ser considerada a ligação anterior de menor valor. Exemplo: A ligação EG possui três ligações anteriores possíveis (Figura 3.2), que são: BE, CE e FE. No caso da ligação CE, é proveniente de outras duas FE CF + FE 10 + 2 12 FE DF + FE 10 + 2 12 FG CF + FG 10 + 8 18 FG DF + FG 10 + 8 18 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 13/45 combinações possíveis: AC = 6 BC = 7 Logo, a ligação anterior a ser escolhida, para calcular o total de CE, será a ligação AC, pois é a ligação de menor valor. praticarVamos Praticar Observe o sistema de rotas apresentado na �gura seguinte. Ele representa as rotas possíveis de Porto Alegre-RS a Santa Maria-RS. Para melhor visualização e operação, pode-se estruturá-la conforme a �gura seguinte. Figura - Rotas possíveis de Porto Alegre-RS a Santa Maria-RS Fonte: Elaborada pela autora. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 14/45 Por meio do método do caminho mais curto, assinale a alternativa que traz o menor caminho de Porto Alegre a Santa Maria, sabendo que a rota, obrigatoriamente, deve passar por Cachoeira do Sul. a) O menor caminho de Porto Alegre a Santa Maria, considerando a obrigatoriedade de passar por Cachoeira do Sul, é composta pelas ligações: AC - CD - DG - GH - HI - IJ. Figura - Rotas de Porto Alegre a Santa Maria estruturadas em nós e linhas Fonte: Elaborada pela autora. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 15/45 Ligação Combinação dos nós Valores dos nós combinados Soma AB *** + *** *** + *** 153 AC *** + *** *** + *** 123 BD AB + BD 153 + 32 185 BE AB + BE 153 + 40 193 CD AC + CD 123 + 25 148 CH AC + CH 123 + 52 175 DG BD + DG 185 + 65 250 DG CD + DG 148 + 65 213 EF BE + EF 193 + 18 211 FJ EF + FJ 211 + 88 299 FJ GF + FJ 253 + 88 341 GF DG + GF 213 + 40 253 GH DG + GH 213 + 35 248 HI GH + HI 248 + 50 298 HI CH + HI 175 + 50 225 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 16/45 b) O menor caminho de Porto Alegre a Santa Maria, considerando a obrigatoriedade de passar por Cachoeira do Sul, é composto pelas ligações: AB - BD - DG - GF - FJ. IJ HI + IJ 225 + 107 332 IJ HI + IJ 298 + 107 405 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 17/45 Ligação Combinação dos nós Valores dos nós combinados Soma AB *** + *** *** + *** 153 AC *** + *** *** + *** 123 BD AB + BD 153 + 32 185 BE AB + BE 153 + 40 193 CD AC + CD 123 + 25 148 CH AC + CH 123 + 52 175 DG BD + DG 185+ 65 250 DG CD + DG 148 + 65 213 EF BE + EF 193 + 18 211 FJ EF + FJ 211 + 88 299 FJ GF + FJ 253 + 88 341 GF DG + GF 213 + 40 253 GH DG + GH 213 + 35 248 HI GH + HI 248 + 50 298 HI CH + HI 175 + 50 225 IJ HI + IJ 225 + 107 332 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 18/45 c) O menor caminho de Porto Alegre a Santa Maria, considerando a obrigatoriedade de passar por Cachoeira do Sul, é composto pelas ligações: AB - BD - DG - GH - HI - IJ. IJ HI + IJ 298 + 107 405 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 19/45 Ligação Combinação dos nós Valores dos nós combinados Soma AB *** + *** *** + *** 153 AC *** + *** *** + *** 123 BD AB + BD 153 + 32 185 BE AB + BE 153 + 40 193 CD AC + CD 123 + 25 148 CH AC + CH 123 + 52 175 DG BD + DG 185 + 65 250 DG CD + DG 148 + 65 213 EF BE + EF 193 + 18 211 FJ EF + FJ 211 + 88 299 FJ GF + FJ 253 + 88 341 GF DG + GF 213 + 40 253 GH DG + GH 213 + 35 248 HI GH + HI 248 + 50 298 HI CH + HI 175 + 50 225 IJ HI + IJ 225 + 107 332 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 20/45 d) O menor caminho de Porto Alegre a Santa Maria, considerando a obrigatoriedade de passar por Cachoeira do Sul, é composto pelas ligações: AC - CD - DG - GF - FJ. IJ HI + IJ 298 + 107 405 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 21/45 Ligação Combinação dos nós Valores dos nós combinados Soma AB *** + *** *** + *** 153 AC *** + *** *** + *** 123 BD AB + BD 153 + 32 185 BE AB + BE 153 + 40 193 CD AC + CD 123 + 25 148 CH AC + CH 123 + 52 175 DG BD + DG 185 + 65 250 DG CD + DG 148 + 65 213 EF BE + EF 193 + 18 211 FJ EF + FJ 211 + 88 299 FJ GF + FJ 253 + 88 341 GF DG + GF 213 + 40 253 GH DG + GH 213 + 35 248 HI GH + HI 248 + 50 298 HI CH + HI 175 + 50 225 IJ HI + IJ 225 + 107 332 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 22/45 e) O menor caminho de Porto Alegre a Santa Maria, considerando a obrigatoriedade de passar por Cachoeira do Sul, é composto pelas ligações: AB - BE - EF - FJ. IJ HI + IJ 298 + 107 405 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 23/45 Ligação Combinação dos nós Valores dos nós combinados Soma AB *** + *** *** + *** 153 AC *** + *** *** + *** 123 BD AB + BD 153 + 32 185 BE AB + BE 153 + 40 193 CD AC + CD 123 + 25 148 CH AC + CH 123 + 52 175 DG BD + DG 185 + 65 250 DG CD + DG 148 + 65 213 EF BE + EF 193 + 18 211 FJ EF + FJ 211 + 88 299 FJ GF + FJ 253 + 88 341 GF DG + GF 213 + 40 253 GH DG + GH 213 + 35 248 HI GH + HI 248 + 50 298 HI CH + HI 175 + 50 225 IJ HI + IJ 225 + 107 332 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 24/45 IJ HI + IJ 298 + 107 405 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 25/45 Atualmente, tudo à nossa volta funciona com base na tecnologia da informação, seja de forma direta ou indireta e, claro, não é diferente, quando pensamos em logística integrada. Nas palavras de Chopra e Meindl (2003), a integração na cadeia de suprimentos passou a ser tecnologicamente possível e economicamente viável devido à evolução da tecnologia da informação, que trouxe, entre outras coisas, a facilidade de integrar as bases de dados de diferentes empresas dentro da cadeia de suprimentos. O autor ainda a�rma que os sistemas apoiados na tecnologia da informação possuem, entre outros objetivos: a) coletar informação; b) dar acesso à informação; c) analisar, planejar e controlar as atividades; e d) permitir a colaboração e a integração entre os parceiros da rede. Como sabemos, são essas informações que dão base para a “tomada de decisão” e, portanto, é necessário que haja segurança e con�abilidade em sua Tecnologia daTecnologia da InformaçãoInformação Aplicada àAplicada à LogísticaLogística 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 26/45 origem. Chopra (2003) a�rma que, para apoiar, adequadamente, a gestão da rede de suprimentos, é necessário que a informação: 1. Tenha acurácia: o dado deve ser �dedigno e a informação deve re�etir o real estado do que se está analisando. À medida que as informações disponibilizadas não re�itam a realidade da empresa, tampouco as decisões sobre elas tomadas re�etirão; 2. Seja acessível, quando necessário: de nada vale uma informação acurada, se esta não estiver a completa disposição sempre que necessário. A e�ciência na tomada de decisão depende, em boa parte, de ter acesso às informações desejadas no momento desejado; 3. Seja disponibilizada de forma adequada: muitas vezes, as empresas possuem um grande volume de dados, mas sua apresentação para o usuário se torna ine�ciente por serem dados desordenados ou fora de contexto. Neste contexto, podemos dividir a ação da tecnologia da informação (TI) em quatro grandes áreas das cadeias de suprimentos: 1) TI na gestão fornecedores e suprimentos; 2) TI na rede de unidades logísticas (unidades produtivas e de armazenagem); 3) TI na gestão dos �uxos e estoques na rede; e 4) TI na gestão de clientes e de distribuição de produto. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 27/45 TI na Gestão de Fornecedores e Suprimentos É muito comum que os processos de aquisição de materiais sejam realizados por e-mail, sistemas próprios (compartilhado entre as empresas) ou, mais recentemente, o E-sourcing. O E-sourcing, nas palavras de Corrêa (2010, p. 375), “é um conjunto de métodos e ferramentas inter-relacionadas que visa melhorar os processos de saibamaisSaiba mais A tecnologia da informação, de fato, revolucionou as relações de trabalho. Na logística, não é diferente, em especial nos transportes, a TI tem uma in�uência direta no desempenho deste setor. Pesquisadores realizaram, em 2016, um estudo, em duas grandes empresas do estado de Santa Catarina, com o objetivo de analisar a in�uência da tecnologia da informação no transporte rodoviário de cargas. Fonte: Santa et al. (2016, p. 210-233). ACESSAR http://revistagt.fpl.edu.br/get/article/view/834/646 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 28/45 identi�cação, análise e obtenção de suprimentos por intermédio de sistemas e processos eletrônicos”. Segundo o autor, o primeiro passo, para se trabalhar com o E-sourcing é estabelecer com clareza a estratégia de suprimentos da empresa. Essa é uma ferramenta que pode trazer vantagem competitiva, desde que a empresa não a veja apenas como uma solução eventual. O E-sourcing deve possuir processos robustos, sustentáveis e sistêmicos para que os bons resultados sejam observados. Além do E-sourcing, outra ferramenta bastante usada, quando se fala de gestão de fornecedores e suprimentos, é o Supplier relationship management (SRM), que é um conjunto de métodos e ferramentas interrelacionados o qual suporta os processos focalizados na interação entre a empresa e seus fornecedores, na rede de suprimentos (CORRÊA, 2010, p. 376). Em outras palavras, o SRM é um sistema que controla e acompanha todo o processo de aquisição de materiais e movimentação de pedidos entre fornecedor e cliente. O sistema é responsável por: controle e homologação de fornecedores, desempenho dosfornecedores, cotações, negociações, elaboração de relatórios gerenciais entre outros. TI na Rede de Unidades Logísticas (Unidades Produtivas e de Armazenagem) As decisões sobre a unidade produtivas e de armazenagem geram grande impacto no desempenho de qualquer organização, esse tipo de decisão deve estar apoiado em um sistema de informação consolidado, é esse o papel do ERP (Enterprise resource planning). Os ERPs são aplicativos com base em tecnologia da informação que integram aplicativos em vendas, gestão de pedidos, manufatura, �nanças, 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 29/45 contabilidade, recursos humanos, distribuição e outras funções da empresa em um grande sistema integrado, com dados compartilhados e visibilidade, ao longo do empreendimento como um todo (CORRÊA, 2010, p. 377). O ERP tem o objetivo de integrar todos os departamentos de uma empresa, em um único sistema, por sua vez, tem a função de processar, organizar e disponibilizar todas as informações que poderão, portanto, servir de apoio para a tomada de decisão. Alguns benefícios do ERP, segundo o autor, são: Completa visibilidade do que está acontecendo, em qualquer lugar da empresa; Possibilidade de implantar a logística de gestão por processo e, assim, alcançar um melhor desempenho; Aperfeiçoamento das iniciativas de melhoria contínua; Melhora na comunicação com o cliente, fornecedores e demais parceiros. É importante salientar que esses sistemas podem ser implantados a partir de um modelo já elaborado pelas empresas de softwares, ou de forma totalmente personalizada, partindo das necessidades da empresa em busca da criação de um ERP próprio. Apesar de oferecer um resultado mais efetivo, a elaboração de um ERP personalizado, além de ser um processo muito mais demorado (pode levar anos), é muito mais custoso. Além da integração de todos os sistemas, na empresa, por meio do ERP, a tecnologia da informação possui um papel importante na decisão de localização de unidades da rede de suprimento. Esse apoio à decisão se dá pelo uso de softwares (extensões do ERP ou não) que usam algoritmos avançados, para calcular as possíveis vantagens e desvantagens de se instalar uma unidade logística, em um determinado lugar. Não apenas as instalações de unidades logísticas podem ser decididas com base na TI, mas, também, unidades do varejo. Atualmente, quando uma empresa resolve abrir uma �lial, é possível usar softwares especializados, para determinar a faixa etária de consumidores de determinada área, suas preferenciais, a concorrência da região etc. Esses sistemas funcionam por 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 30/45 meio do cruzamento de milhares de dados de consumo, que incluem densidade geográ�ca, participação do comércio, distribuição de renda etc. TI na Gestão dos Fluxos e Estoques na Rede de Materiais e Informações Os estoques têm papel fundamental na cadeia de suprimentos e, portanto, precisam ser gerenciados de forma e�ciente e estratégica. Essa é uma das funções do Warehouse Management System, mais conhecido como WMS. O WMS é um sistema, segundo Corrêa (2010, p. 381) “usado para gerenciar de forma e�caz os processos de negócio e atividades diretas relacionadas aos armazéns e sua operação”. Dentre as atividades gerenciadas pelo WMS, estão: recebimento; conferência; separação; embarque; inventário; comunicação etc. Além do WMS, a TI pode ser usada, para gerenciar o transporte/roteirização de veículos em uma rede de suprimentos. Esses sistemas integram informações sobre o tipo de carga, suas dimensões, data de entrega com informações sobre o veículo, capacidade, rotas previstas etc. O resultado é um sistema que entrega uma roteirização muito mais e�ciente e adequada, para atender à demanda. Os estoques podem ser gerenciados por meio da TI. O mercado, atualmente, oferece uma gama completa de softwares com essa �nalidade, sendo suas principais funções, segundo Corrêa (2010, p. 385): Realizar rastreamento dos pedidos dos clientes; Segmentação dos produtos por grau de importância (curva ABC); Determinar a política de estoques; Determinar a localização dos estoques; Análise de cenários diversos; Monitoramento do desempenho; Geração de relatórios gerenciais. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 31/45 Todas essas facilidades podem estar contidas em um único programa ou, como é muito comum, estarem em sistemas diferentes, mas que possuem um nível de integração. Algumas empresas iniciam a implantação de sistemas de informação, aos poucos, e, com o passar do tempo, vão agregando novos programas e softwares com a �nalidade de melhorar o desempenho e controle de seus processos. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 32/45 TI na Gestão de Clientes e Distribuição de Produtos reflitaRe�ita No �nal do ano de 2018, a Revista “IMAN Logística e Supply Chain” convidou treze grandes executivos a traçarem as principais tendências na logística para o ano de 2019. Tópicos, como: armazéns sustentáveis, automatização, logística 4.0, terceirização, popularização dos AGVs e tecnologia foram os temas mais comentados. É incrível, mas parece que 2018 aconteceu dez anos atrás, isso porque estamos vivendo uma era de mudanças em tempo real, “compartilhamento na nuvem”, “startups” e “tecnologias disruptivas”. Você já se perguntou qual será o futuro da logística hoje? Fonte: Revista Logística (2018, on-line). 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 33/45 Atender com e�ciência o cliente é o objetivo central de praticamente toda organização. Neste cenário, a TI pode atuar como apoio aos canais de comunicação entre empresa e cliente, como é o caso do Customer Relationship Management, mais conhecido como CRM. O CRM, nas palavras de Corrêa (2010, p. 390), consiste em um conjunto de aplicativos inter-relacionados que apoiam os processos os quais ocorrem entre a empresa e seus clientes. O autor ainda a�rma que esse conjunto de aplicativos pode variar de empresa para empresa, mas, no geral, possuem elementos, como: Gestão de recursos de marketing: pesquisa de mercado, planejamento de orçamento, planejamento de marcas e produtos, agrupamentos de clientes, análise de dados, otimização de mercado- alvo, simulação e análise de campanhas, gestão do portfólio de propostas, assistência, simulação e mapeamento de propostas, análise do desempenho dos agentes entre outros. Gestão de recursos de vendas: planejamento e previsão de vendas, integração com a rede de suprimentos, planejamento de oportunidades, relatório de desempenho de vendas, gestão de contrato de clientes, gestão do canal de relacionamentos, cotações para clientes, acordos comerciais, comissões para vendedores entre outros. Gestão de serviços: catálogo de serviços, gestão de contratos de serviços, serviço de suporte ao cliente, planejamento de recursos, devoluções e reparos, gestão de garantias entre outros. Esse sistema de gerenciamento necessita de um abastecimento acurado de dados primários para que, após consolidado, seja traduzido em informações con�áveis, para apoiar a tomada de decisão. ti 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 34/45 praticarVamos Praticar A TI é fundamental, para apoiar as decisões, ao longo da cadeia de suprimentos. Para isso, é necessário que haja acuracidade; acessibilidade e disposição adequada das informações para os usuários. A respeito dessas características, é correto a�rmar que: a) A TI precisa ser acurada, pois programaspequenos não têm capacidade, para suportar grandes bases de dados. b) Um dos principais objetivos dos sistemas apoiados na TI é realizar o gerenciamento de materiais, desde a entrada até a expedição realizada nos armazéns. c) “Seja acessível quando necessário” é uma premissa dos sistemas apoiados em TI, pois os usuários, na atualidade, não gostam de sistemas lentos. d) As informações devem “estar disponíveis de forma adequada nos sistemas”, quer dizer, as informações fornecidas só serão e�cazes, se forem disponibilizadas de uma forma clara para cada tipo de usuário. e) A TI só apoia a tomada de decisão dos níveis mais altos da cúpula gerencial, como diretorias, conselhos administrativos e CEOs. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 35/45 O gerenciamento de custos nunca esteve tão em evidência como nos últimos tempos. A organização que não conhecer em detalhes seus principais custos corre o risco de não ter uma longa vida no mercado altamente competitivo em que vivemos. Entre os diversos custos existentes, nas organizações, falaremos um pouco sobre os custos logísticos. Custos logísticosCustos logísticos 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 36/45 Segundo Luz et al. (2018), os custos logísticos são aqueles relacionados com os produtos/serviços, desde sua origem até a entrega �nal ao cliente, ou seja, são aqueles custos logísticos que acompanham os materiais ao longo da cadeia de suprimentos. Dentre os diversos custos existentes ao longo da cadeia de suprimentos o transporte é sem dúvida um dos mais expressivos (Figura 3.3). A logística é dividida em atividades-chave e atividades de apoio (Figura 3.4), sendo essas atividades responsáveis pelos principais custos logísticos. Outra questão importante relativa aos custos logísticos diz respeito ao nível de serviço. Em outras palavras, para que o cliente esteja satisfeito com o produto/serviço entregue, é necessário se atentar para custos, como: investimento em tecnologia, mão-de-obra especializada, gestão da qualidade entre outros. Custos das Atividades-chave da Logística O transporte, como sabemos, é uma atividade extremamente dispendiosa para a logística, isso porque são muitos os custos que estão envolvidos, como: Figura 3.4 - Atividades-chave e atividades de apoio da logística Fonte: Luz et al. (2018, p. 41). 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 37/45 combustível, manutenção dos veículos, terceirização, fretes, contratação de operadores logísticos, seguros, IPVA de veículos, taxas e impostos diversos. O custo com transporte pode variar de acordo com o modal escolhido. O modal aéreo é o que possui o custo mais elevado, em contrapartida, é considerado o modal de transporte mais seguro e pode ser usado para entregas urgentes e de longas distâncias ou de alto valor agregado. Para Luz et al. (2018), a terceirização é um caminho muito utilizado, para reduzir custos, mas é preciso cautela, pois, além da questão dos custos de transporte, é preciso se atentar para o nível de serviço prestado, já que essa também é uma variável decisiva, para se manter de forma competitiva no mercado. A gestão de estoques impacta nos custos logísticos, pois é ela que determina a quantidade de estoques os quais a empresa deve possuir. Os custos podem ser afetados de duas maneiras. Se houver uma alta quantidade de estoques, o custo será com a própria manutenção destes materiais e, se por outro lado, houver pouca quantidade de estoques, seu custo imediato diminui, mas aumenta a possibilidade de haver compras emergenciais (e mais caras), para suprir uma determinada demanda. É papel do gestor de suprimentos analisar esses dois cenários e decidir qual será a política de estoques. Embora o custo despendido com o processamento de pedidos seja, dentre todos, o menor, é necessário considerá-lo. Seu principal custo diz respeito à mão-de-obra necessária, para gerenciar os pedidos, desde o recebimento, processamento, até a sua expedição o posterior feedback de recebimento por parte do cliente. Custos das Atividades de Apoio da Logística Em relação às atividades de apoio, a atividade de armazenagem merece atenção especial, pois é, dentre todas, a que, no geral, custa mais para a 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 38/45 logística. A armazenagem é o processo responsável pela “guarda” do material e isso inclui: o processo de recebimento, conferência, guarda e posterior expedição. Porém, para que todo esse processo funcione, dentro de um armazém, são necessários equipamentos de movimentação, estruturas físicas, pallets entre outros. Além disso, existe o custo de mão-de-obra, softwares (como o sistema WMS), sistema de vigilância, sistema de refrigeração (se for o caso), aluguel, seguros, entre outros. A atividade de manuseio de materiais, por sua vez, absorve os custos ligados, especi�camente, aos equipamentos de movimentação, como: empilhadeiras, carrinhos, paleteiras, pontes-rolantes, esteiras etc. Segundo Luz et al. (2018), a segurança dos funcionários também deve ser observada, devendo, portanto, incluir o custo com EPIs (equipamentos de proteção individual). Outro custo que deve ser observado está relacionado com embalagens de proteção. Essas embalagens têm a função de proteger o material e facilitar sua movimentação e transporte. As embalagens variam conforme o produto e a necessidade do cliente, mas, nas unidades logísticas, as mais comuns são de plástico, papelão, caixas e, no caso de transporte internacional: o container. Importante lembrar que o custo da logística reversa (ou seja, o retorno de materiais e embalagens no canal reverso) também deve ser considerado. O custo de disponibilidade do produto, segundo Luz (2018), refere-se aos materiais que entram, na empresa, por meio de ordens de compras. As decisões sobre os fornecedores devem levar em consideração custo, qualidade dos produtos e comprometimento com os prazos de entrega. Já a programação de produtos diz respeito àqueles materiais que estão programados para serem expedidos (enviados aos clientes). A este processo também incorrem alguns custos, como maior ou menor e�ciência da roteirização. Um planejamento mais cuidadoso procura maximizar a capacidade do veículo e das rotas. Quando não há um bom planejamento e programação de envio de produtos, o transporte, de forma geral, encarece. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 39/45 Além disso, é necessário se atentar para adversidades, como questões climáticas e engarrafamentos. Por �m, a manutenção de informações, apesar de ser uma atividade de apoio, desempenha um papel fundamental, ao longo da cadeia de suprimentos. Todas essas atividades só podem ocorrer de forma e�ciente, se houver uma intensa troca de informações e, para isso, é necessário investir em sistemas de gerenciamento como ERP. praticarVamos Praticar As empresas, de forma geral, buscam, como nunca, redução de custos em suas operações, inclusive na logística. Custos logísticos devem ser gerenciados para que não haja prejuízo à organização. Assinale a alternativa correta em relação aos custos logísticos. a) Os custos logísticos de transporte referem-se, principalmente, ao frete, seguro, salário de motorista, combustível, manutenção do veículo etc. b) Os maiores custos de armazenagem dizem respeito às licenças de órgãos competentes necessários para o funcionamento do armazém. c) Os maiores custos da logística dizem respeito ao departamento �scal e ao pagamento de despachantes aduaneiros. d) Os estoques (matéria-prima e produtos acabados) não são considerados custos logísticos,já que, no futuro, serão usados. e) Os custos logísticos de embalagens não devem ser considerados, pois já existem embalagens recicláveis e, portanto, mais baratas. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 40/45 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 41/45 indicações Material Complementar LIVRO Gestão Logística do tranporte de cargas José Vicente Caixeta-Filho, Ricardo Silveira Martins (organizadores) Editora: Atlas ISBN: 978-85-224-3041-3/ 978-85-224-9463-7 Comentário: O transporte é responsável por grande parte dos custos logístico das empresas. Em seu livro sobre “Gestão logística do transporte de carga”, Caixeta-Filho e Martins discutem sobre a oferta de transporte e os fatores determinantes do valor do frete. Essa é uma leitura interessante, para conhecer com mais detalhes essa área tão vital nas organizações: a gestão de transportes. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 42/45 FILME Inovação, tecnologia e novas tendências - TED TALKS Ano: 2019 Comentário: Nos dias atuais, nosso trabalho, estudo, lazer e, em grande parte, nossos relacionamentos estão pautados (em alguma medida) pela atuação de tecnologias. O mundo, sem dúvida, está vivendo o ápice da transformação tecnológica e entender esse processo é importante, só assim nos preparamos para o que está por vir. Neste vídeo, o engenheiro e professor, Arthur Schuller, comenta de forma simples e despretensiosa as novas tendências do mundo moderno e nossa relação com esse cenário cada vez mais tecnológico. T R A I L E R 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 43/45 conclusão Conclusão Como vimos, ao longo desta unidade, a roteirização de veículos tem um papel fundamental no desempenho e e�ciência dos transportes, isso porque, por meio da roteirização, é possível otimizar as entregas e coletas, além de diminuir os custos e melhorar o nível de serviço. Vimos, também, a importância de conhecer os custos logísticos, ao longo da cadeia de suprimentos, tanto nas atividades-chaves como nas atividades de apoio da logística. Por �m, falamos sobre o impacto da tecnologia da informação nas atividades logísticas, tanto no aspecto do apoio à tomada de decisões como para integrar os processos e informações no que, hoje, chamamos de logística integrada. referências Referências Bibliográ�cas BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / Logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 44/45 BOWERSOX, D. J. Gestão logística da cadeia de suprimentos. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. CASTIOGLIONI, J. A. de M.; PIGOZZO, L. Transporte e distribuição. São Paulo: Érica, 2014. CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos - estratégia, planejamento e operação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. CORRÊA, H. L. Gestão de redes de suprimentos: integrando cadeia de suprimento no mundo globalizado. São Paulo: Atlas,2010. GOMES, C. F. S.; RIBEIRO, P. 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Acesso em: 20 jan. 2020. https://www.ilos.com.br/web/entrega-rapida/ https://issuu.com/revista_logistica/docs/rl_sc_ed.338 http://revistagt.fpl.edu.br/get/article/view/834/646 24/08/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_731217_1&P… 45/45
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