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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD RELATÓRIO DE PRÁTICA - ACADÊMICO IDENTIFICAÇÃO 1. Acadêmico: Gabriele Machado Furtado 2. Matrícula: 4287602 3. Curso: Nutrição 4. Turma: FLC 26639 NTR 5. Disciplina: Relações microrganismos e hospedeiros 6. Tutora Externa: Jayne Luiza dos Santos DADOS DA PRÁTICA 1. Título: IDENTIFICAÇÃO DE Escherichia coli EM ALIMENTOS 2. Local: Palhoça 3. Período: 20:30 as 21:30 4. Semestre: 2023/02 5. Data: 14/08/2023 INTRODUÇÃO Existe a recomendação do uso de Escherichia coli como microrganismo indicador de contaminação de origem fecal, porque pode facilmente ser distinguido de outros membros do grupo coliforme termotolerante. Entre as características que possibilitam essa identificação, estão a ausência de urease e a presença de glucuronidase. Além disso, a presença de E. coli é um indicativo mais aceitável da presença de contaminação de origem fecal. Além de atender às recomendações apresentadas anteriormente para microrganismos indicadores, E. coli tem como habitat exclusivo o trato intestinal do homem e de animais de sangue quente, portanto, sua presença nas fezes ocorre em número elevado. Além disso, também apresenta algumas características que a classificam como um bom indicador, como alta resistência ao ambiente extra enteral além de apresentar técnicas laboratoriais rápidas, simples e precisas para detecção e contagem (Germano; Germano,2015). Na aula prática iremos utilizar placas de Petri com ágar MacConkey e placas de Petri com Ágar eosina azul metileno (EMB) para identificação de E. coli OBJETIVOS Nesse experimento você irá identificar Escherichia coli em amostras de alimentos: suco de fruta, leite líquido ou queijo minas. ● conhecer o grupo coliformes e a família Enterobacteriaceae; ● compreender que a presença de contaminação por E. coli em alimentos; ● entender a importância da determinação de E. coli em alimentos; ● utilizar a técnica analítica apresentada para identificação de E. coli. MATERIAIS Alça de Drigalski; Amostra de suco de fruta; Estufa a 37°C e 45°C; Pipeta graduada; Placas de Petri com ágar eosina azul metileno (EMB); Placas de Petri com ágar MacConkey; Swab estéril; Tubos de ensaio. METODOLOGIA Liguei o bico de Bunsen e ajustei a chama. Utilizando a pipeta graduada, transferi 1 mL de suco de fruta para um tubo de ensaio. Homogenizei o tubo 3 vezes com a pipeta graduada e transferi 1 mL para o seguinte tubo. Repeti o procedimento de diluições até o quarto tubo. Pipetei 1 mL da amostra diluída no tubo de ensaio 1. Movi a placa 1 com ágar MacConkey para o bico de Bunsen e despejei 1 mL da amostra. Flambei a alça de Drigalski e espalhei a amostra na placa. Repeti os procedimentos anteriores com as demais placas. Colhi, com auxílio do swab estéril, o inóculo do alimento utilizado. Movi a placa 1 com ágar EMB para o bico de Bunsen e semeei por esgotamento. Repeti os procedimentos anteriores, colhi o swab estéril o inóculo do alimento e semeei em placa de ágar MacConkey. Realizei a incubação da placa de ágar EMB em estufa a 37°C e as culturas das placas de ágar MacConkey em 45°C por 48h. Visualizei as placas no contador de colônia e realizei a contagem. Qual é a importância do crescimento de colônias presentes nos meios de culturas utilizados? A aplicação dos meios de cultura em um estudo, auxiliam na identificação dos microrganismos que podem provocar infecções, alergias e, até mesmo, a contaminação da água ou alimentos. Por isso, a aplicação desse estudo se faz tão necessária Por que é necessário incubar as culturas da placa de MacConkey em estufa a 45°C? O ágar Eosina-Azul de Metileno (BEM) é um meio de cultura seletivo e diferencial utilizado para isolamento e detecção de enterobactérias. Os corantes eosina e azul de metileno inibem o crescimento de bactérias Gram positivas permitindo assim a diferenciação entre os microrganismos capazes de fermentar a lactose. A produção de ácido pela fermentação da lactose com aparecimento de brilho verde metálicos são utilizadas para diferenciar a E. coli de outros coliformes. FOTOS CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD Legenda Visão geral do laboratório virtual Legenda Meio de cultura 6 para crescimento bacteriano Legenda Meio de cultura 2 para crescimento bacteriano REFERÊNCIAS UNIASSELVI. Laboratório Bio Uniasselvi - Tecido de Pele. 2023. Disponível em: https://trilhaaprendizagem.uniasselvi.com.br/bio/. Acesso em: 18 ago. 2023. ANVISA, 2005. Descrição dos Meios de Cultura Empregados nos Exames Microbiológicos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Módulo IV. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_4_2004.pdf. FRANCO, B. D. G. e LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo. Atheneu, 2008. https://trilhaaprendizagem.uniasselvi.com.br/bio/ http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_4_2004.pdf
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