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Administrativo---Questoes

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QUESTÕES 
COMENTADAS
@MARCELOMAPAS
DIREITO ADMINISTRATIVO
 Olá, querido aluno! Como nosso maior objetivo é
te ajudar a realizar o seu sonho de se tornar um
policial, elaboramos um presente para você.
Utilizando-nos do site QConcursos, pesquisamos
sobre os assuntos mais cobrados dentro das
disciplinas de Penal, Processo penal,
Administrativo e Constitucional pela banca
Fundação Getúlio Vargas (FGV) e fizemos um
compilado contendo questões dos 3 (três)
assuntos mais recorrentes em prova para te
ajudar na fixação do conteúdo.
Fontes: 
Plataforma QConcursos
 Materiais de estudos: Dedicação delta e Equipe
Jospodvim.
Equipe @marcelomapas
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO (tema
mais cobrado pela FGV)
1.FGV – 2022 – Prefeitura de Manaus/AM -
Advogado.
Fernando, servidor público do Município Alfa, conduzia veículo
oficial em via pública, imprimindo velocidade bem superior à
permitida. Em razão da conduta culposa por imprudência, Fernando
abalroou o carro de Moacir, que sofreu danos materiais. Moacir
ajuizou ação indenizatória em face do Município Alfa, e obteve
sentença, que acaba de transitar em julgado, com a procedência do
pedido.
Observado o texto constitucional e o entendimento do Supremo
Tribunal Federal, com intuito de ser ressarcido pelo prejuízo que
sofreu, o Município Alfa deve ajuizar ação regressiva em face de
Fernando, com base em sua responsabilidade civil: 
A- Subjetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir os
cofres públicos independentemente da comprovação de ter agido
com culpa ou dolo, incidindo no caso narrado a teoria do risco
administrativo que dispensa a comprovação do elemento subjetivo
para fins de ressarcimento ao erário. 
B- Subsidiária, pois o agente público tem o dever de ressarcir o
erário municipal, independentemente de ter agido com culpa ou
dolo, incidindo no caso narrado a teoria da dupla garantia: a primeira
para o particular Moacir que teve assegurada a responsabilidade
em face do Município; e a segunda para o servidor Fernando, que
somente responderá perante o ente público. 
C- Objetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir o erário
municipal, independentemente de ter agido com dolo ou culpa,
incidindo no caso narrado a teoria do risco administrativo que
dispensa a comprovação do elemento subjetivo para fins de
ressarcimento ao erário. 
D- Subjetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir o erário
municipal, porque agiu com culpa, incidindo no caso narrado a teoria
da dupla garantia: a primeira para o particular Moacir que teve
assegurada a responsabilidade objetiva, não necessitando
comprovar dolo ou culpa de Fernando; e a segunda para o servidor
Fernando, que somente responderá perante o ente municipal.
E- Objetiva, pois o agente público tem o dever de ressarcir o erário
municipal, porque agiu com culpa, incidindo no caso narrado a teoria
da dupla garantia: a primeira para o particular Moacir que teve
assegurada a responsabilidade subjetiva, não necessitando
comprovar dolo ou culpa de Fernando; e a segunda para o servidor
Fernando, que somente responderá perante o ente municipal.
2. FGV – 2022 – PC/AM - Investigador de Polícia.
João cumpria pena privativa de liberdade em regime fechado em
estabelecimento prisional do Estado Alfa. Um dia, João foi
encontrado morto, sendo certo que a investigação realizada e a
prova técnica produzida comprovaram, de forma inequívoca, que se
tratou de suicídio e que não houve inobservância pelo Estado do
dever específico de proteção previsto no Art. 5º, inciso XLIX, da
Constituição da República.
Mesmo sendo incontroverso o fato de que, no caso em tela, houve
causa impeditiva da atuação estatal protetiva do detento, os filhos
de João ajuizaram ação indenizatória em face do Estado Alfa.
Levando em consideração a jurisprudência dos Tribunais Superiores
sobre o tema, a pretensão reparatória dos filhos de João:
A- Merece prosperar, com base da responsabilidade civil objetiva
do Estado Alfa, sem necessidade de comprovação de dolo ou culpa
de agentes públicos.
B- Merece prosperar, com base da responsabilidade civil subjetiva
por omissão do Estado Alfa, sem necessidade de comprovação de
dolo ou culpa de agentes públicos. 
C- Merece prosperar, com base da responsabilidade civil objetiva
por omissão do Estado Alfa, com necessidade de comprovação de
dolo ou culpa de agentes públicos.
D- Não merece prosperar, pois rompeu-se o nexo de causalidade
entre a suposta omissão do Estado Alfa e o resultado danoso
consistente na morte de João. 
E- Não merece prosperar, pois o Estado Alfa, em qualquer hipótese,
não pode ser responsabilizado por morte decorrente de suicídio.
3. FGV – 2022 – MPE/BA – Estágio - Direito.
Joana, servidora pública do Município Alfa, ao manusear uma
politriz portátil, com o objetivo de dar polimento em um monumento
situado em praça pública, terminou por danificar o veículo de Pedro,
que estava estacionado próximo ao local. Acresça-se que Joana
não seguiu as orientações de segurança estabelecidas pelo
Município.
 À luz da sistemática constitucional:
A- Somente Joana será responsabilizada pelos danos causados a
Pedro, mesmo que não seja demonstrada sua culpa;
B- O Município Alfa será responsabilizado pelos danos causados a
Pedro, mas apenas se for demonstrada a culpa de Joana;
C- O Município Alfa será responsabilizado pelos danos causados a
Pedro, ainda que não seja demonstrada a culpa de Joana; 
D- É necessário que o Município Alfa e Joana sejam
simultaneamente responsabilizados, desde que provada a culpa
desta última; 
E- Joana e o Município Alfa não serão responsabilizados pelo dano
causado a Pedro, pois o interesse público prepondera sobre o
individual.
João, investigador policial da Polícia Civil do Estado Alfa, cumpria
diligência determinada por delegado de polícia no bojo de inquérito
policial que apura crime de associação para o tráfico de drogas.
Para tanto, João realizava o mapeamento de determinada rua,
quando, por descuido, deixou sua arma cair no chão, causando um
disparo que atingiu a perna de Maria, moradora da comunidade.
Após receber alta no hospital onde foi atendida, Maria procurou
a Defensoria Pública e ajuizou ação indenizatória em face: 
4. FGV – 2022 – PC/RJ – Investigador de Polícia.
A- de João, diretamente, com base em sua responsabilidade civil
objetiva, sendo desnecessária a comprovação de ter o policial
agido com culpa ou dolo;
B- de João, diretamente, com base em sua responsabilidade civil
subjetiva e solidária, sendo necessária a comprovação de ter o
policial agido com culpa ou dolo;
C- da Polícia Civil do Estado Alfa, com base em sua
responsabilidade civil objetiva, sendo desnecessária a
comprovação de ter agido João com culpa ou dolo;
D- do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil objetiva,
sendo desnecessária a comprovação de ter agido João com culpa
ou dolo;
E- do Estado Alfa, com base em sua responsabilidade civil
subjetiva, sendo necessária a comprovação de ter agido João com
culpa ou dolo.
5. FGV – 2021 – PC/RJ – Perito criminal.
João foi vítima de homicídio doloso causado por envenenamento e
seu corpo foi levado ao Instituto Médico Legal da Polícia Civil do
Estado Alfa, para realização de exame necroscópico. Após ser dada
entrada do corpo no IML, a policial civil que fazia atendimento aos
cidadãos informou aos filhos de João que o corpo de seu pai estaria
liberado, no máximo, na manhã do dia seguinte, razão pela qual já
poderiam providenciar o velamento e o sepultamento para a tarde do
dia seguinte. Os familiares de João, assim, adotaram todas as
medidas para a realização do enterro no dia seguinte. Por divergência
interna entre as equipes de peritos legistas de plantão no IML,
consistente em desentendimento sobre quem seria o responsável
por fazer a perícia em razão do horário de entrada do cadáver, o corpo
de João somente foi liberado cinco dias depois. 
Os filhos de João buscaram atendimento na DefensoriaPública,
alegando que sofreram danos materiais e morais em razão da
demora injustificada para liberação do corpo de seu pai, sendo-
lhes informado que era:
A- viável o ajuizamento de ação indenizatória em face da Polícia
Civil estadual, mediante comprovação da culpa ou do dolo dos
policiais envolvidos;
B- viável o ajuizamento de ação indenizatória em face do Estado
Alfa, independentemente de comprovação da culpa ou do dolo dos
policiais envolvidos;
C- viável o ajuizamento de ação indenizatória diretamente em face
dos policiais envolvidos, independentemente da comprovação da
culpa ou do dolo, assegurado o direito de regresso contra a Polícia
Civil estadual;
D- inviável o ajuizamento de ação indenizatória em face do
legitimado, pois a Administração Pública não está vinculada à
conduta de seus servidores, exceto se praticarem algum crime no
exercício das funções; 
E- inviável o ajuizamento de ação indenizatória em face do
legitimado, pois não houve dolo ou culpa dos policiais envolvidos,
que deverão responder tão somente na esfera disciplinar.
AGENTES PÚBLICOS E LEI N.º 8.112/90 (Segundo
tema mais cobrado pela FGV)
6. FGV – 2022 – SEFAZ/AM – Assistente – Apoio
Administrativo
Marcelo é servidor público estável ocupante de cargo efetivo da
administração direta e acaba de se eleger para o cargo eletivo de
Prefeito municipal. De acordo com as disposições da
Constituição da República sobre o tema, Marcelo, no exercício
de mandato eletivo:
A- Receberá as vantagens de seu cargo efetivo, se houver
compatibilidade de horários para acumulação, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo.
B- Poderá acumular as funções do cargo eletivo com o cargo
efetivo, se houver compatibilidade de horário, mas deverá auferir
exclusivamente o subsídio de Prefeito. 
C- Será afastado do cargo efetivo e terá seu tempo de serviço
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento.
D- Deverá ser exonerado do cargo efetivo, sob pena de cassação
de sua diplomação e responsabilização por improbidade
administrativa em razão de acumulação ilícita de cargos.
E- Será afastado do cargo efetivo e, na hipótese de ser segurado
de regime próprio de previdência social, será extinta sua filiação a
esse regime, no ente federativo de origem.
7 .FGV – 2022 – PC/AM – Delegado de Polícia.
O Estado Beta editou lei estadual prevendo que a remuneração do
grau máximo da carreira de Delegado de Polícia Civil estadual
corresponderá a 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento) da remuneração dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, escalonados conforme as respectivas classes,
sendo a diferença entre uma e outra de 5% (cinco por cento).
Consoante jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o
tema, a citada lei é:
A- inconstitucional, porque deveria ter observado limite
constitucional de 95% (noventa e cinco por cento) do subsídio
mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. 
B- inconstitucional, porque deveria ter observado limite
constitucional de 95% (noventa e cinco por cento) incidente sobre
o subsídio mensal, em espécie, dos Deputados Estaduais.
C- inconstitucional, porque vincula ou referencia espécies
remuneratórias devidas a cargos e carreiras distintos,
especialmente quando pretende a vinculação entre servidores de
Poderes e níveis federativos diferentes.
D- constitucional, desde que haja uma norma na Constituição
Estadual que não conflite com o percentual indicado na lei estadual
editada, devendo prevalecer o maior percentual legal.
E- constitucional, desde que tenha sido observada a iniciativa
legislativa do Governador do Estado, com a prévia e indispensável
concordância do Delegado-Geral de Polícia Civil estadual.
8. FGV – 2021 - Câmara de Aracaju/ SE -
Assistente Administrativo.
A Câmara Municipal de cidade do interior de Sergipe está
elaborando edital de concurso público para preenchimento de seus
cargos efetivos que estão vagos. De acordo com o texto
constitucional, o mencionado concurso público deverá:
A- Ter prazo de validade de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período;
B- Englobar os cargos efetivos e comissionados, que somente
podem ser providos por concurso;
C- Ser de provas ou de títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo, na forma prevista em lei;
D- Compreender as funções de confiança e os cargos efetivos,
excluídos os cargos em comissão que são ocupados por pessoas
necessariamente não concursadas;
E- Ser homologado no prazo de até noventa dias após a publicação
do resultado final e ter validade de dois anos, improrrogáveis.
9. FGV – 2022 – TJ/DFT – Analista Judiciário –
Análise de Sistemas
João, servidor público federal ocupante de cargo efetivo, no
exercício das funções, opôs resistência injustificada ao andamento
de documento e processo. De acordo com o regime jurídico
disciplinar da Lei nº 8.112/1990, que lhe é aplicável, observadas as
cautelas procedimentais legais, em tese, João, que até então nunca
havia praticado qualquer infração funcional, está sujeito à sanção
de:
A- Advertência, que terá seu registro cancelado, após o decurso de
três anos de efetivo exercício, se João não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar;
B- Suspensão, que terá seu registro cancelado, após o decurso de
três anos de efetivo exercício, se João não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar;
C- Suspensão, que terá seu registro cancelado, após o decurso de
cinco anos de efetivo exercício, se João não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar; 
D- Demissão, que terá seu registro cancelado, após o decurso de
três anos de efetivo exercício, se João não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar;
E- Demissão, que terá seu registro cancelado, após o decurso de
cinco anos de efetivo exercício, se João não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.
10. FGV – 2022 – PC/RJ – Investigador de Polícia.
Rodrigo é servidor público estável ocupante do cargo de
investigador policial da Polícia Civil do Estado Alfa. De acordo com o
texto da Constituição da República de 1988, Rodrigo apenas
poderá perder o cargo em algumas hipóteses, como, por exemplo:
A-Em virtude de sentença judicial confirmada em segunda
instância, ainda que não transitada em julgado, assegurados o
contraditório e a ampla defesa; 
B-Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
na forma de lei complementar, assegurada a ampla defesa;
C-Em virtude de sentença judicial, independentemente de
confirmação pela segunda instância ou do trânsito em julgado;
D- Mediante sindicância administrativa disciplinar, iniciada por
imputação feita pelo Ministério Público, assegurada a ampla defesa
desempenhada pela Defensoria Pública ou advocacia privada;
E- Mediante processo administrativo disciplinar em que lhe seja
assegurada a ampla defesa, sendo que a falta de defesa técnica
por advogado ofende a Constituição da República de 1988 e gera
nulidade absoluta e insanável.
LICITAÇÕES E LEI N.º 14.133 DE 2021 (Terceiro
tema mais cobrado pela FGV)
11. FGV – 2022– SEJUSP/MG– Agente de
segurança prisional.
Em 01/04/2021, foi publicada a nova Lei de Licitações e Contratos
Administrativos brasileira (Lei nº 14.133/2021). O novo diploma
legal traz diferenças significativas em relação à Lei nº 8.666/1993.
Acerca dessas diferenças, analise as afirmativas a seguir.
 I. A regra geral da Lei nº 14.133/2021 é a de que a fase de
habilitação precede à fase de julgamento. 
II. As modalidades de licitação “tomada de preços” e “convite” não
estão mais presentes na Lei nº 14.133/2021. 
III. Foi incluído o “diálogo competitivo” como nova modalidade de
licitação.
Está correto o que se afirma em:
A-I, apenas.
B-I e II, apenas.
C-I e III, apenas.
D-II e III, apenas.
E-I, II e III. 
12. FGV – 2022 – MPE/SC – Analista em Administração
1.De acordo com a nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021),a
modalidade de licitação diálogo competitivo é restrita a
contratações em que a Administração, entre outros, verifique a
necessidade de definir e identificar os meios e as alternativas que
possam satisfazer suas necessidades, com destaque para alguns
aspectos.
A alternativa que NÃO contém um desses aspectos é:
A- A estrutura financeira do contrato;
B- A solução técnica mais adequada;
C- A estrutura jurídica do contrato;
D- Os requisitos técnicos aptos a concretizar a solução já definida;
E- O objeto com padrões de desempenho e qualidade que possam
ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações
usuais de mercado.
13. FGV – 2022 – MPE/SC – Analista – Administrador
O Ministério Público do Estado Delta, em junho de 2022, pretende
realizar contratação com valor de R$ 60.000,00 para serviços de
manutenção de veículos automotores da frota da Procuradoria-
Geral de Justiça.
De acordo com a Lei nº 14.133/2021, tal contratação:
A- Poderá ocorrer mediante dispensa de licitação;
B- Poderá ocorrer mediante inexigibilidade de licitação;
C- Deverá necessariamente ocorrer mediante prévia licitação, na
modalidade pregão;
D- Deverá necessariamente ocorrer mediante prévia licitação, na
modalidade concorrência;
E- Deverá necessariamente ocorrer mediante prévia licitação, na
modalidade diálogo competitivo.
14. FGV – 2022 – MPE/SC – Analista – Administrador
Ana, chefe do Setor de Licitações do Município Alfa, foi instada a se
manifestar sobre a possibilidade de, à luz da Lei nº 14.133/2021, ser
realizada uma licitação visando à contratação de serviços, em que
haja um diálogo da Administração Pública com os licitantes. Ana
respondeu, corretamente, que, preenchidos os demais
requisitos exigidos:
A- é possível a adoção desse modelo, desde que seja assegurada a
participação de todos os licitantes interessados;
B- é possível a adoção desse modelo, desde que o diálogo seja
realizado com transparência, no âmbito de audiências públicas;
C- esse modelo é incompatível com a ordem jurídica por afrontar o
princípio da impessoalidade, salvo se houver lei específica
autorizando-o em cada contratação;
D- é possível a adoção desse modelo se os licitantes forem
selecionados mediante critérios objetivos, sendo a proposta final
apresentada após o encerramento dos diálogos; 
E- é possível a adoção desse modelo, desde que o diálogo se limite à
negociação do preço, não ao desenvolvimento da alternativa que
atenda às necessidades da Administração.
15. FGV - 2022 - Prefeitura de Manaus/AM –
Advogado
No ano de 2022, sob o regime jurídico da nova lei de licitações, o
Município de Manaus, por meio de sua Secretaria Municipal de Saúde,
pretende proceder à contratação que tem por objeto a aquisição de
medicamentos destinados exclusivamente ao tratamento de
doenças raras definidas pelo Ministério da Saúde.
 De acordo com a Lei nº 14.133/2021, observadas as formalidades
legais e o preço de mercado, a contratação pretendida.
A- deve ser feita mediante prévia licitação, na modalidade
compatível com o valor estimado da contratação.
B- deve ser feita mediante prévia licitação, na modalidade pregão,
diante da natureza da contratação. 
C- deve ser feita mediante prévia licitação, na modalidade diálogo
competitivo, diante da natureza da contratação.
D- pode ser feita mediante dispensa de licitação, por expressa
previsão legal.
E- pode ser feita mediante inexigibilidade de licitação, por expressa
previsão legal.
GABARITO COMENTANDO.
ADMINISTRATIVO
QUESTÃO 1 - Gabarito: LETRA D.
 Segundo o disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a
ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada
contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora
de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do
ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa (STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min.
Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019. Repercussão geral, Info.
947).
A expressão “teoria da dupla garantia” foi cunhada pelo então Min.
Carlos Ayres Britto:
(...) Esse mesmo dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla
garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe ação
indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de
direito privado que preste serviço público, dado que bem maior,
praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano
objetivamente sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do
servidor estatal, que somente responde administrativa e
civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se
vincular (STF. 1ª Turma. RE 327904, Rel. Min. Carlos Britto, julgado
em 15/08/2006).
QUESTÃO 2 - Gabarito: LETRA D.
A questão trata da responsabilidade do Estado em caso de suicídio
 de detento. O Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário nº
841.526, entendeu que há responsabilidade do Estado pela morte de
detendo, mesmo em caso de suicídio, quando for possível para o
Estado agir para impedir a norma.
 Quando, contudo, não for possível a atuação estatal para proteger o
preso e não há descumprimento, pelo poder público, de seu dever de
proteção, fica afastada a responsabilidade do ente público, já que não
há nexo de causalidade entre a atuação do Estado e o resultado
danoso (RE 841526, Relator: Luiz Fux, Tribunal Pleno, julgado em
30/03/2016, acórdão eletrônico repercussão geral - mérito DJe-159
divulgado 29-07-2016 e publicação 01-08-2016).
QUESTÃO 3 - Gabarito: LETRA C.
A questão trata sobre a responsabilidade civil do Estado por
 danos causados a terceiros por seus agentes. O tema é regulado pelo
artigo 37, §6º, da Constituição Federal que dispõe o seguinte:
Art. 37: (...)
§6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. A
responsabilidade civil do Estado é objetiva, isto é, para
que fique configurado o dever do Estado de reparar o dano é
desnecessária demonstração de dolo ou culpa do agente causador do
dano, basta que sejam demonstrados os elementos objetivos da
responsabilidade:
fato administrativo, dano e nexo causal entre o fato e o dano. Já a
responsabilidade dos agentes públicos, por sua vez, é subjetiva,
de modo que, em caso de dolo ou culpa, o Estado terá direito de
regresso contra os agentes 
QUESTÃO 4 - Gabarito: LETRA D.
Como vimos anteriormente, a responsabilidade do estado é
objetiva, o que significa que basta que sejam demonstrados os
elementos objetivos da responsabilidade: fato administrativo, dano
e nexo causal entre o fato e o dano. Também já vimos que o agente
público só será responsabilizado, caso tenha agido com dolo ou
culpa. E vimos ainda, que com base na teoria da dupla garantia,
nasce para o cidadão a garantia de requerer do Estado a
indenização pelo dano sofrido. 
A grande sacada desta questão é contra quem o cidadão atingido
pelo agente policial deveria requerer a ação de indenização. Sendo
assim, é importante ressaltar que a polícia civil é órgão público, isto
é, uma subdivisão da pessoa política – Estado Alfa – sem
personalidade jurídica própria, de modo que é o Estado Alfa que
pode ser responsabilizado e não o órgão policia civil.
QUESTÃO 5 - Gabarito: LETRA B.
Como vimos anteriormente, a responsabilidade do estado é
objetiva, o que significa que basta que sejam demonstrados os
elementos objetivos da responsabilidade: fato administrativo,
dano e nexo causal entre o fato e o dano. A polícia civil é órgão
público, isto é, uma subdivisão da pessoa política – Estado Alfa –
sem personalidade jurídica própria, de modo que é o Estado Alfa
que pode ser responsabilizado e não o órgão policia civil.
QUESTÃO 6 - Gabarito: LETRA C.
A resposta encontra-se na literalidade do artigo 38, da CF/88:
 Art. 38. Ao servidor público da administração direta,autárquica e
fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as
seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
 I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital,
ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;
 II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo,
emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração;
 III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade
de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não
havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
 IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de
mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os
efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art4
V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência
social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de
origem. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de
2019)
QUESTÃO 7 - Gabarito: LETRA C.
A questão cobrou o conhecimento do Informativo n.º 1000 do STF:
“É inconstitucional lei que equipara, vincula ou referencia espécies
remuneratórias devidas a cargos e carreiras distintos,
especialmente quando pretendida a vinculação ou a equiparação
entre servidores de Poderes e níveis federativos diferentes”. 
 STF. Plenário. ADI 6436/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado
em 27/11/2020 (Info 1000)
QUESTÃO 8 - Gabarito: LETRA A.
A resposta se encontra na literalidade do art. 37, inciso III, da CF/88.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
(...)
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos,
prorrogável uma vez, por igual período;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
QUESTÃO 9 - Gabarito: LETRA A.
A Lei n.º 8.112/90 nos traz algumas proibições aos servidores, são
elas:
Art. 117. Ao servidor é proibido: 
I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia
autorização do chefe imediato;
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer
documento ou objeto da repartição;
III - recusar fé a documentos públicos;
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e
processo ou execução de serviço;
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da
repartição;
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos
previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua
responsabilidade ou de seu subordinado;
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a
associação profissional ou sindical, ou a partido político;
VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de
confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau
civil;
XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando
solicitado. 
No caso de violação dessas proibições será aplicada a pena de
advertência (art. 129 da referida lei), e caso passado três anos de
efetivo exercício do cargo desde a aplicação da advertência, sem
cometimento de nova infração disciplinar, o registro da penalidade
será cancelado (art. 131 da referida lei).
QUESTÃO 10 - Gabarito: LETRA B.
Através da literalidade do art. 41, §1º da CF/88 é possível
responder a questão.
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os 
 servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude
de concurso público.
§1º O servidor público estável só perderá o cargo:
 I- em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
 II- mediante processo administrativo em que lhe seja
 assegurada ampla defesa;
 III- mediante procedimento de avaliação periódica de
 desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla
defesa.
QUESTÃO 11 - Gabarito: LETRA D.
A nova Lei de Licitações (n.º 14.133/2021) trouxe as seguintes
modalidades de licitação (art.28): pregão, concorrência, concurso,
leilão e diálogo competitivo. Em comparação com a lei anterior (art.
22 da lei n.º 8.666/1993), foram excluídas as modalidades: convite
e tomada de preços, e incluída a modalidade do diálogo
competitivo.
QUESTÃO 12 - Gabarito: LETRA E.
A nova Lei de Licitações (n.º 14.133/2021) em seu artigo 32,
incisos I e II, fala sobre a modalidade do diálogo competitivo e
responde a questão:
Art. 32. A modalidade diálogo competitivo é restrita a contratações
em que a Administração:
I - vise a contratar objeto que envolva as seguintes condições:
a) inovação tecnológica ou técnica;
b) impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade
satisfeita sem a adaptação de soluções disponíveis no mercado; e
c) impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas
com precisão suficiente pela Administração;
II - verifique a necessidade de definir e identificar os meios e as
alternativas que possam satisfazer suas necessidades, com
destaque para os seguintes aspectos:
a) a solução técnica mais adequada;
b) os requisitos técnicos aptos a concretizar a solução já definida;
c) a estrutura jurídica ou financeira do contrato.
QUESTÃO 13 - Gabarito: LETRA A.
O Ministério Público quer contratar o serviço de manutenção de
automóveis no valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). De
acordo com o art. 75, inciso I, da Lei nº 14.133/2021 a licitação
será dispensável quando necessária a contratação de serviços de
manutenção de veículos automotores envolvendo valores
inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais). 
QUESTÃO 14 - Gabarito: LETRA D.
No diálogo competitivo, modalidade de licitação, para a contratação
de obras, serviços e compras, a Administração Pública realiza
diálogos com licitantes previamente selecionados mediante
critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais
alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os
licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos
diálogos (art. 6, inciso XLII).
QUESTÃO 15 - Gabarito: LETRA D.
Lei nº 14.133 de 01 de Abril de 2021
Art. 75. É dispensável a licitação:
I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00
(cem mil reais), no caso de obras e serviços de engenharia ou de
serviços de manutenção de veículos automotores;
II - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais), no caso de outros serviços e compras;
III - para contratação que mantenha todas as condições definidas
em edital de licitação realizada há menos de 1 (um) ano, quando se
verificar que naquela licitação:
a) não surgiram licitantes interessados ou não foram apresentadas
propostas válidas;
b) as propostas apresentadas consignaram preços
manifestamente superiores aos praticados no mercado ou
incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes;
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1188287797/Lei-n-14.133-de-01-de-Abril-de-2021#art-75
IV - para contratação que tenha por objeto:
a) bens, componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira
necessários à manutenção de equipamentos, a serem adquiridos
do fornecedor original desses equipamentos durante o período de
garantia técnica, quando essa condição de exclusividade for
indispensável para a vigência da garantia;
b) bens, serviços, alienações ou obras, nos termos de acordo
internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando
as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para a
Administração;
c) produtos para pesquisa e desenvolvimento, limitada a
contratação, no caso de obras e serviços de engenharia, ao valor de
R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);
d) transferência de tecnologia ou licenciamento de direito de uso
ou de exploração de criação protegida, nascontratações realizadas
por instituição científica, tecnológica e de inovação (ICT) pública ou
por agência de fomento, desde que demonstrada vantagem para a
Administração;
e) hortifrutigranjeiros, pães e outros gêneros perecíveis, no período
necessário para a realização dos processos licitatórios
correspondentes, hipótese em que a contratação será realizada
diretamente com base no preço do dia;
f) bens ou serviços produzidos ou prestados no País que envolvam,
cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional;
g) materiais de uso das Forças Armadas, com exceção de materiais
de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de
manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico
dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante autorização por
ato do comandante da força militar;
h) bens e serviços para atendimento dos contingentes militares
das forças singulares brasileiras empregadas em operações de paz
no exterior, hipótese em que a contratação deverá ser justificada
quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e
ratificada pelo comandante da força militar;
i) abastecimento ou suprimento de efetivos militares em estada
eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades
diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação
operacional ou de adestramento;
j) coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos
urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de
coleta seletiva de lixo, realizados por associações ou cooperativas
formadas exclusivamente de pessoas físicas de baixa renda
reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais
recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as
normas técnicas, ambientais e de saúde pública;
k) aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos,
de autenticidade certificada, desde que inerente às finalidades do
órgão ou com elas compatível;
l) serviços especializados ou aquisição ou locação de
equipamentos destinados ao rastreamento e à obtenção de provas
previstas nos incisos II e V do caput do art. 3º da Lei nº 12.850, de
2 de agosto de 2013, quando houver necessidade justificada de
manutenção de sigilo sobre a investigação;
m) aquisição de medicamentos destinados exclusivamente ao
tratamento de doenças raras definidas pelo Ministério da Saúde;
V - para contratação com vistas ao cumprimento do disposto nos
arts. 3º, 3º-A, 4º, 5º e 20 da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de
2004, observados os princípios gerais de contratação constantes
da referida Lei;
VI - para contratação que possa acarretar comprometimento da
segurança nacional, nos casos estabelecidos pelo Ministro de
Estado da Defesa, mediante demanda dos comandos das Forças
Armadas ou dos demais ministérios;
VII - nos casos de guerra, estado de defesa, estado de sítio,
intervenção federal ou de grave perturbação da ordem;
VIII - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando
caracterizada urgência de atendimento de situação que possa
ocasionar prejuízo ou comprometer a continuidade dos serviços
públicos ou a segurança de pessoas, obras, serviços,
equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente
para aquisição dos bens necessários ao atendimento da situação
emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços
que possam ser concluídas no prazo máximo de 1 (um) ano,
contado da data de ocorrência da emergência ou da calamidade,
vedadas a prorrogação dos respectivos contratos e a
recontratação de empresa já contratada com base no disposto
neste inciso;
IX - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno,
de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade
que integrem a Administração Pública e que tenham sido criados
para esse fim específico, desde que o preço contratado seja
compatível com o praticado no mercado;
X - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para
regular preços ou normalizar o abastecimento;
XI - para celebração de contrato de programa com ente federativo
ou com entidade de sua Administração Pública indireta que envolva
prestação de serviços públicos de forma associada nos termos
autorizados em contrato de consórcio público ou em convênio de
cooperação;
XII - para contratação em que houver transferência de tecnologia
de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS),
conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive
por ocasião da aquisição desses produtos durante as etapas de
absorção tecnológica, e em valores compatíveis com aqueles
definidos no instrumento firmado para a transferência de
tecnologia;
XIII - para contratação de profissionais para compor a comissão de
avaliação de critérios de técnica, quando se tratar de profissional
técnico de notória especialização;
XIV - para contratação de associação de pessoas com deficiência,
sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgão ou
entidade da Administração Pública, para a prestação de serviços,
desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no
mercado e os serviços contratados sejam prestados
exclusivamente por pessoas com deficiência;
XV - para contratação de instituição brasileira que tenha por
finalidade estatutária apoiar, captar e executar atividades de
ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional,
científico e tecnológico e estímulo à inovação, inclusive para gerir
administrativa e financeiramente essas atividades, ou para
contratação de instituição dedicada à recuperação social da
pessoa presa, desde que o contratado tenha inquestionável
reputação ética e profissional e não tenha fins lucrativos;
XVI - para aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno,
de insumos estratégicos para a saúde produzidos por fundação
que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar
órgão da Administração Pública direta, sua autarquia ou fundação
em projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
institucional, científico e tecnológico e de estímulo à inovação,
inclusive na gestão administrativa e financeira necessária à
execução desses projetos, ou em parcerias que envolvam
transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o SUS,
nos termos do inciso XII do caput deste artigo, e que tenha sido
criada para esse fim específico em data anterior à entrada em vigor
desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o
praticado no mercado (...).

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