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DIREITO ADMINISTRATIVO
RESUMOS ILUSTRADOS
@MARCELOMAPAS
Gostaria de te parabenizar por adquirir esse
material. O nosso material é feito com muita
dedicação para te ajudar a alcançar os seus objetivos
nos estudos. Espero que você goste! 
Olá, tudo bom? 
Esse material destina-se exclusivamente a exibição
privada. É proibida toda forma de divulgação de
reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo. 
Qualquer compartilhamento, seja por google drive,
Torrent, Mega, WhatsApp, redes sociais ou
quaisquer outros meios se classificam como ato de
pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal.
Entretanto, acreditamos que você
é uma pessoa de bem e que
jamais faria uma coisa dessas.
Agradecemos a sua compreensão
e desejamos um ótimo estudo. 
Resumosmapasdireito
Marcelo.mapaseresumos@gmail.com
1. Princípios; 
4. Administração indireta; 
3. Empresa pública; 
4. Administração direta; 
5. Agências; 
6. Teoria do órgão público;
7. Poderes administrativos;
8. Poder hierárquico; 
9. Poder disciplinar;
10. Poder de polícia; 
11. Atos administrativos; 
12. Processo administrativo; 
13. Deveres administrativos; 
14. Fases do Processo Administrativo; 
15. Contratos; 
16. Servidores públicos; 
17. Acumulação de cargos; 
18. Penalidades de servidores; 
19. Serviços Públicos;
20. Bens públicos; 
21. Agentes públicos; 
22. Cargos privativos de brasileiros natos; 
23. Intervenção do estado;
24. Responsabilidade civil do estado. 
SUMÁRIO 
 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
DIREITO ADMINISTRATIVO
O DIREITO
O Direito, objetivamente considerado, é o
conjunto de regras de condutas coativamente
impostas pelo estado. O Direito se traduz em
princípios de conduta social, tendentes a
realizar a justiça. 
CONCEITO DE DIR. ADMINISTRATIVO
Conjunto harmônicos de princípios jurídicos que
regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas
tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente
os fins realizados pelo estado.
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
O Direito Administrativo tem sua
formação em quatro fontes principais,
a saber: a lei, a doutrina, a
jurisprudência e os costumes. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
LEI 
Em sentido amplo, é a fonte primária
do Direito Administrativo, abrangendo
esta expressão desde a Constituição
até os regulamentos executivos. 
E compreende-se que, assim seja, porque
tais atos, impondo o seu poder normativo
aos indivíduos e ao próprio Estado,
estabelecem relações de administração de
interesse e imediato do Direito
Administrativo. 
DOUTRINA
Formando o sistema teórico de
princípios aplicáveis ao Direito
Positivo, é elemento construtivo da
Ciência Jurídica, a qual pertence à
disciplina em causa.
 A doutrina é que distingue as regras que convêm ao
Direito Privado, e mais particularmente a cada um dos
sub-ramos do saber jurídico. 
COSTUME 
DIREITO ADMINISTRATIVO
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
JURISPRUDÊNCIA 
Reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influencia
poderosamente a construção do Direito, e especialmente a do
Direito Administrativo, que se ressente de sistematização
doutrinária e de codificação legal. 
A jurisprudência tem um caráter
mais prático, mais objetivo, que a
doutrina e a lei, mas nem por isso se
aparta de princípios teóricos que,
por sua persistência nos julgados,
acabam por penetrar eintegrar a
própria Ciência Jurídica. 
No direito administrativo brasileiro o costume exerce ainda
influência, em razão da deficiência da legislação. 
A prática administrativa vem suprindo o texto
escrito, e, sedimentada na consciência dos
administradores e administrados, a praxe
burocrática passa a suprir a lei, ou atua como
elemento informativo da doutrina.
Deve partir do conceito de Estado, sobre o qual repousa toda a
concepção moderna de organização e funcionamento dos serviços
púbicos a serem prestados aos administrados.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA 
O estudo do Dir. Administrativo Público, em geral,
compreende a sua estrutura e as suas atividades. 
CONCEITO DE ESTADO 
Corresponde ao conjunto de instituições no campo político
administrativo que organiza o espaço de um povo ou nação. 
Para o Estado existir, é necessário que
ele possua o seu próprio território e que
exerça sobre este a sua cidadania, ou
seja, o Estado deve ser a autoridade
máxima na área a ele correspondente. 
ELEMENTOS DO ESTADO 
O Estado é constituído de três elementos originários
indissociáveis: 
POVO;
TERRITÓRIO e 
GOVERNO SOBERANO. 
Pode ser também compreendido
como o conjunto de indivíduos
sujeitos às mesmas leis.
São os súditos, os cidadãos de
um mesmo Estado.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ELEMENTOS DO ESTADO 
POVO
Povo é a população do Estado considerada sob o aspecto puramente
jurídico, sendo constituído por um grupo de pessoas entendidas em
sua integração em uma ordem estatal determinada. 
TERRITÓRIO
O território é a base física ou geográfica de um determinado
Estado, seu elemento constitutivo, base delimitada de autoridade
Instrumento de poder com vistas a
dirigir o grupo social, com tal delimitação
que se pôde assegurar a eficácia do
poder e a estabilidade da ordem.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ELEMENTOS DO ESTADO 
GOVERNO SOBERANO
“A Soberania é o poder que tem uma
ação de organizar-se livremente e de
fazer valer dentro do seu território a
universalidade de suas decisões para
a realização do bem comum”.
PODERES DE ESTADO 
Os Poderes de Estado, na clássica tripartição de Montesquieu, até
hoje adotada nos Estados de Direito, são o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si e com suas
funções reciprocamente indelegáveis (art. 2º, CF). 
Esses Poderes são imanentes a
estruturas do Estado (diversamente dos
poderes administrativos que são
incidentais e instrumentais da
Administração), a cada um deles
correspondendo uma função que lhe é
atribuída com precipuidade. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
PODER JUDICIÁRIO 
A função do Judiciário é garantir e defender os direitos
individuais, ou seja, promover a justiça, resolvendo
todos os conflitos que possam surgir na vida em
sociedade. 
As responsabilidades e a
estrutura desse poder são
determinadas pela principal lei
do país, a Constituição Federal.
O Poder Judiciário no Brasil é organizado no âmbito da União Federal e
de cada Estado. A Justiça da União compreende a Justiça Federal
Comum e a Justiça Federal Especializada (Justiça do Trabalho,
Justiça Eleitoral e Justiça Militar). Os Estados organizam seu Poder
Judiciário, pois têm autonomia política.
PODER LEGISLATIVO
Conforme a Constituição, ao Legislativo compete
basicamente legislar e fiscalizar os atos do Executivo.
 No âmbito federal, o poder legislativo é
exercido pelo Congresso Nacional - composto
pela Câmara dos Deputados e pelo Senado
Federal. Na Câmara, ficam os deputados
federais e no Senado, os senadores.
DIREITO ADMINISTRATIVO
PODER EXECUTIVO
Poder executivo: governar o povo e administrar os interesses
públicos, cumprindo as ordenações legais e a Constituição do
seu país, seja no âmbito nacional, estadual ou municipal.
 O executivo tem várias faces,
depende do sistema em que ele está
inserido.
OBSERVAÇÃO:
Referirmo-nos á função precípua de cada Poder de
Estado porque, embora o ideal fosse a privatividade de
cada função de cada Poder.
Na realidade isso não ocorre, uma vez que
todos os Poderes têm necessidade de
praticar atos administrativos, ainda que
restritos á sua organização e ao seu
funcionamento, e, em caráter excepcional
admitido pela Constituição, desempenham
funções e praticam atos que, a rigor, sem
outro poder. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E DA ADMINISTRAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
A organização do Estado é matéria constitucional no que concerne á
divisão política do território nacional, á estruturação dos Poderes, á
forma de Governo, ao modo de investidura dos governantes, aos
direitos e garantias dos governados. 
Após as disposições constitucionais que moldam
a organização política do Estado soberano,
surge, através da legislaçãocomplementar e
ordinária, a organização administrativa das
entidades estatais, de suas autarquias e
empresas estatais instituídas para a execução
desconcentrada e descentralizada de serviços
públicos e outras atividades de interesse
coletivo, objeto do Direito Administrativo e das
modernas técnicas de administração. 
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 
Estruturação legal das entidades
e órgãos que irão desempenhar
as funções, através de agentes
públicos (pessoas físicas). 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E DA ADMINISTRAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 
Essa organização faz-se
normalmente por lei, e
excepcionalmente por decreto e
normas inferiores, quando não
exige a criação de cargos nem
aumenta a despesa pública. 
GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO
GOVERNO
É a expressão política de comando, de
iniciativa, de fixação de objetivos do Estado
e de manutenção da ordem jurídica vigente.
O governo atua mediante atos de Soberania
ou, pelo menos, de autonomia política na
condução dos negócios públicos. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Numa visão global, a Administração é todo o
aparelhamento do Estado preordenado a realização
de serviços, visando a satisfação das necessidades
coletivas.
DIREITO ADMINISTRATIVO
GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A Administração não pratica atos de
governo; pratica, tão somente, atos de
execução, com maior ou menor
autonomia funcional, segundo a
competência do órgão e de seus agentes. 
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
LEGALIDADE
O administrador só pode agir conforme
a lei. A vontade da Administração
Pública é a vontade da lei.
SUPREMACIA DO
INTERESSE PÚBLICO
O interesse PÚBLICO
prevalece sobre o
individual, RESPEITADOS
os direitos e garantias
FUNDAMENTAIS.
MORALIDADE
IMPESSOALIDADE
DIREITO ADMINISTRATIVO
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
Os administradores devem agir de
maneira ÉTICA.
A ADMINISTRAÇÃO NÃO pode
atuar para beneficiar ou
prejudicar pessoas determinadas,
mas sempre visar o interesse
PÚBLICO. 
FINALIDADE
A administração pública deve atender ao interesse
público visado pela lei, se não é caracterizado como
abuso de poder; acarretando nulidade do ato. 
PUBLICIDADE
Os atos da administração
Pública devem ser divulgados,
ressalvadas as hipóteses de
sigilo previstas em lei. 
INDISPONIBILIDADE
CONTINUIDADE
AUTOTUTELA 
DIREITO ADMINISTRATIVO
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
A administração pública não tem livre
disposição dos bens e interesses públicos,
porque atua em nome de terceiros, na
condição de gestor da coisa pública. O poder
de afirmar, renunciar ou transacionar sempre
dependerá da lei.
Os serviços públicos devem ser
prestados de maneira adequada, não
podendo sofrer interrupções, pois há
prejuízo para coletividade. 
É a possibilidade de a administração
pública rever os seus próprios atos, ou
seja, anular os atos ilegais e revogar os
atos inconvenientes ou inoportunos 
DIREITO ADMINISTRATIVO
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE 
Os atos da administração pública
são presumidos verdadeiros e
feitos conforme a lei. É presunção
relativa. 
PROPORCIONALIDADE
Não agir com excesso
desnecessário
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
É o conjunto de órgãos que
integram as pessoas politicas do
Estado. Estão inseridos na chefia
do executivo e nos órgãos auxiliares
da chefia do executivo. 
(União, Estados, Distrito
Federal e Municípios)
FEDERAL Presidente, Vice-Presidente, Ministros eórgãos de apoio
DIREITO ADMINISTRATIVO
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
ESTADUAL
MUNICIPAL 
Governador, Órgãos e Secretarias
Prefeito, Órgãos e Secretarias
Os órgãos da administração direta são pessoas jurídicas de
direito público e com autonomia. Nesse caso, os serviços
públicos são prestados por seus próprios meios, ou seja, sem a
criação de nova personalidade jurídica.
É o conjunto de pessoas jurídicas administrativas (não tem
capacidade para legislar), com personalidade jurídica própria
(aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações), que,
vinculadas á administração direta, tem competência para o
exercício, de forma descentralizada, de atividades administrativas 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
AUTARQUIAS;
FUNDAÇÕES;
AGÊNCIAS;
EMPRESAS PÚBLICAS;
SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA;
CONSÓRCIOS PÚBLICOS.
COMPOSTA POR:
DIREITO ADMINISTRATIVO
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Não possuem autonomia politica e estão
vinculadas a Administração Direta, mas não há
vinculo hierárquico com a mesma.
EMPRESAS PÚBLICAS
São pessoas jurídicas de direito
privado criadas por autorização
contida em lei para exercer
serviço público ou atividade
econômica. É feita por
autorização específica, com
necessidade de registro.
Os funcionários são celetistas e estão sujeitos á
proibição de acumulação remunerada de cargos.
São imunes aos impostos quando prestadoras de serviço
público.
Responsabilidade objetiva, quando prestadora de serviço. 
Se prestar serviço público, será regime de direito público;
se exercer atividade econômica será de regime híbrido,
ou seja, privado, parcialmente derrogado por normas de
direito público. 
Composição de capital: 100% público. 
 EXEMPLO: CAIXA ECONÔMICA 
DIREITO ADMINISTRATIVO
AUTARQUIAS 
São pessoas jurídicas de direito público criadas por
lei para exercer funções próprias do Estado, que
requeiram uma especialização
CRIAÇÃO
É feita por lei específica, sem
necessidade de registro. A iniciativa da lei
para criação de autarquia é do chefe do
Poder Executivo.
São imunes aos impostos. 
Responsabilidade objetiva.
Estão sujeitos á licitação.
Bens Públicos.
Tem capacidade financeira própria 
Regime Jurídico de direito público.
Os funcionários são estatutários e estão sujeitos á
proibição de acumulação remunerada de cargos
 EXEMPLO: IBAMA 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
São pessoas jurídicas de direito privado criados por
autorização contida em lei para exercer serviço público ou
atividade econômica. É feita por autorização da lei
específica, com necessidade de registro. 
EXEMPLO: BANCO DO BRASIL
DIREITO ADMINISTRATIVO
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Os funcionários são celetistas e estão sujeitos á proibição de
acumulação remunerada de cargos.
São imunes aos impostos quando prestadoras de serviços
públicos.
Estão sujeitas á licitação.
Responsabilidade objetiva, quando prestadora de serviço. 
Se prestar serviço público, será regime de direito público; se
exercer atividade econômica será de regime híbrido, ou seja,
privado, parcialmente derrogado por normas de direito público. 
FUNDAÇÃO PÚBLICA
São pessoas jurídicas de direito público criadas por
lei para exercer atividade educacional, cultural,
de pesquisa ou de assistência social.
É feita por lei específica, sem
necessidade de registro. A incoativa da
lei para a criação de autarquia é do
chefe do poder executivo.
EX.: FUNAI E IBGE
DIREITO ADMINISTRATIVO
FUNDAÇÃO PÚBLICA
São estatutários e estão sujeitos á proibição de
acumulação de cargos.
Responsabilidade objetiva.
Estão sujeitos á licitação. 
Estão sujeitos a controle judicial 
Regime Jurídico de direito público. 
São imunes aos impostos nos termos da imunidade
reciproca prevista no art. 150, VI, da CF
AGÊNCIAS
São pessoas jurídicas de direito
público consideradas autarquias
especiais. Podem ser executivas
(podem celebrar contrato de
gestão e executam atividades
administrativas) e reguladoras
(controlam pessoas privadas
incumbidas de prestação de
serviços públicos, sob regime de
concessão ou permissão).
Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) 
DIREITO ADMINISTRATIVO
CONSÓRCIOS PÚBLICOS
São pessoas de direito público ou de
direito privado decorrentes de
contrato firmados entre entes
federativos, após autorização
legislativa de cada um, para gestão
associada de serviços públicos e de
objetivo de interesse comum dos
consorciados, por delegação e sem fins
econômicos.
ENTIDADES POLÍTICAS E ADMINISTRATIVAS 
Entidade é pessoa jurídica, pública ou
privada, órgão é elemento despersonalizado
incumbido da realização das atividades da
entidade a que pertence, através de seus
agentes. Na organização políticae
administrativas brasileiras as entidades
classificam-se em estatais, autarquias,
fundacionais, empresariais e paraestatais. 
ENTIDADES ESTATAIS 
São pessoas jurídicas de Direito Público que integram a
estrutura constitucional do Estado com poderes políticos
administrativos, tais como a União, os Estados-membros,
os Municípios e o Distrito Federal. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ENTIDADES ESTATAIS 
A união é soberana; as demais
entidades têm apenas autonomia
politica, administrativa e financeira,
mas não dispõem de Soberania que é
privativa da Nação e própria da
Federação. 
São pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente
administrativa, criadas por lei específica, para a realização de
atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal
que as criou. Funcionam e operam na forma estabelecida da lei
instituidora e nos termos de seu regulamento. 
As autarquias podem
desempenhar atividades
educacionais,
previdenciárias e quaisquer
outras outorgadas pela
entidade estatal-matriz. 
Mas sem subordinação hierárquica, sujeitas apenas ao
controle finalístico de sua administração e da conduta de
seus dirigentes. 
São pessoas jurídicas de Direito Privado,
instituídas sob a forma de sociedade de
economia mista ou empresa pública, com
a finalidade de prestar serviço público
que possa ser explorado no modo
empresarial, ou de exercer atividade
econômica de relevante interesse
coletivo. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ENTIDADES FUNDACIONAIS
São pessoas jurídicas de Direito Público ou jurídicas de Direito
privado, devendo a lei definir as respectivas áreas de atuação,
conforme o inc. XIX do art. 37 da CF. No primeiro elas são criadas
por lei, á semelhança das autarquias, e no segundo a lei apenas
autoriza sua criação, devendo o Poder Executivo tomar as
providências necessárias á sua instituição. 
ENTIDADES EMPRESARIAIS 
Sua criação deve ser
autorizada por lei específica,
cabendo ao Poder Executivo as
providências complementares
para sua instituição.
DIREITO ADMINISTRATIVO
ENTIDADES PARAESTATAIS 
São pessoas jurídicas de Direito Privado
que, por lei, são autorizadas a prestar
serviços ou realizar atividades de interesse
coletivo, ou público, mas não exclusivas do
Estado. São espécies de entidades
paraestatais os serviços sociais autônomos
(SESI, SESC, SENAI e outros).
As entidades paraestatais são autônomas, administrativa e
financeiramente, têm patrimônio próprio e operam em regime da
iniciativa particular, na forma de seus estatutos, ficando sujeitas
apenas á supervisão dos órgãos da entidade estatal a que se
encontrem vinculadas, para o controle de desempenho estatutário.
São denominados entes de cooperação com o Estado.
ÓRGÃOS E AGENTES PÚBLICOS
ÓRGÃOS PÚBLICOS 
São centros de competência instituídos para
desempenho de funções estatais através de
seus agentes, cuja atuação é imputada á
pessoa jurídica a que pertencem. São
unidades de ação atribuições específicas na
organização estatal. 
ÓRGÃOS PÚBLICOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS
ÓRGÃOS INDEPENDENTES 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ÓRGÃOS E AGENTES PÚBLICOS
Cada órgão, como centro de competência
governamental ou administrativa, tem
necessariamente funções, cargos e agentes,
mas é distinto desses elementos, que podem
ser modificados, substituídos ou retirados
sem supressão da unidade orgânica. 
Como as atividades governamentais e administrativas são múltiplos e
variadas, os órgãos que irão realizá-las se apresentam
diferençados na escala estatal, multiformes na sua estrutura e
diversificados nas suas atribuições e funcionamento, procurando
adaptar-se às especializadas funções que lhe são atribuídas. 
São os originários da Constituição e
representativos dos Poderes de Estado -
Legislativo, Executivo e Judiciário -, colocados
no ápice da pirâmide governamental, sem
qualquer subordinação hierárquica ou
funcional, e só sujeitos aos controles
constitucionais de um poder pelo outro, 
ÓRGÃOS SUPERIORES 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ÓRGÃOS E AGENTES PÚBLICOS
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS 
São os localizados na cúpula da Administração, imediatamente
abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinação e
seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa, financeira
e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos, com funções
precípuas de planejamento, supervisão, coordenação e controle
das atividades que constituem sua área de competência. 
São os que detêm poder de direção,
controle, decisão e comando dos
assuntos de sua competência específica,
mas sempre sujeitos á subordinação e ao
controle hierárquico de uma chefia mais
lata. Não gozam de autonomia
administrativa nem financeira, atributos
dos órgãos independentes e dos
autônomos a que pertencem. 
Sua liberdade funcionam restringe-se ao planejamento
e solução técnicas, dentro da sua área de
competência, com responsabilidade pela execução,
geralmente a cargo de seus órgãos subalternos. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ÓRGÃOS E AGENTES PÚBLICOS
ÓRGÃOS SUBALTERNOS 
São todos os que acham
hierarquizados a órgãos mais
elevados, com reduzido poder
decisório e predominância de
atribuição de execução. 
Destinam-se á realização de serviços de rotina, tarefas de
formalização de atos administrativos, cumprimento de decisões e
primeiras soluções em casos individuais, tais como os que, nas
repartições públicas, executam as atividades-meios e atendem ao
público, prestando-lhe informações e encaminhando seus
requerimentos, como são as portarias e seções de expediente. 
ÓRGÃO SIMPLES OU COMPOSTO 
ÓRGÃOS SIMPLES OU UNITÁRIOS 
O que tipifica o órgão como simples
ou unitário é a inexistência de outro
órgão incrustado na sua estrutura,
para realizar desconcentradamente
sua função principal ou para auxiliar
seu desempenho. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ÓRGÃOS E AGENTES PÚBLICOS
ÓRGÃOS SIMPLES OU UNITÁRIOS 
O número de seus cargos e agentes não
influi na unidade orgânica se esta é mantida
num único centro de competência, como
ocorre numa portaria que são os órgãos
simples ou unitário, com diversidade de
cargos e agentes.
ÓRGÃOS COMPOSTOS 
São os que reúnem na sua estrutura
outros órgãos menores, com função
principal idêntica (atividade-fim
realizada de maneira desconcentrada)
ou com funções auxiliares
diversificadas (atividades-meios
atribuídas a vários órgãos menores). 
Assim, uma secretaria de Educação - órgão composto -
tem na sua estrutura muitas unidades escolares -
órgãos menores com atividade - fim idêntica - e órgãos
de pessoal, de material, de transporte, etc. 
ÓRGÃOS SINGULARES OU UNIPESSOAIS 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ÓRGÃOS SINGULARES OU COLEGIADOS
Quanto á atuação funcional, os órgãos podem ser
singulares ou colegiados. 
São os que atuam e decidem através de um
único agente, chefe e representante. Esses
órgãos podem ter muitos outros auxiliares,
como normalmente os têm, mas o que
caracteriza sua singularidade ou
unipessoalidade é o desempenho de sua
função precípua por m só agente investido
como seu titular. 
ÓRGÃOS COLEGIADOS OU PLURIPESSOAIS 
São todos os que atuam e decidem pela manifestação
conjunta majoritária da vontade de seus membros. 
Nos órgãos colegiados não prevalece a vontade
individual de chefe ou presidente, nem a de seus
integrantes isoladamente: o que se impõe e vale
juridicamente é a decisão da maioria, expressa na
forma legal, regimental ou estatutária. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
AGENTES PÚBLICOS 
São todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou
transitoriamente, do exercício de alguma função estatal. Os
agentes normalmente desempenham funções do órgão,
distribuídas entre cargos que são titulares, mas
excepcionalmente podem exercer funções sem cargo. 
CARGOS 
São epenas os lugares criados no órgão para
serem providos por agentes que exercerão as
suas funções na forma legal. 
O cargo é lotado no órgão e o agente é investido no cargo. Órgão, função e
cargo são criações abstratos da lei; agente é a pessoa humana, real, que
infunde vida, vontade e ação a essas abstrações legais. 
FUNÇÕES 
São os encargos atribuídos aos órgãos,cargos e agentes. O órgão normalmente
recebe a função in gernere e a repassa
aos seus cargos in espécie, ou transfere
diretamente a agentes sem cargo, com a
necessária parcela de poder público
para o seu exercício. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
AGENTES PÚBLICOS 
Toda função é atribuída e delimitada por norma legal.
Quando o agente ultrapassa esse limite, atua com
abuso ou excesso de poder. 
FUNÇÕES 
ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS
AGENTE POLÍTICO
São os componentes do Governo nos seus
primeiros escalões, investidos em cargos,
funções, mandatos ou comissões, por
nomeação, eleição, designação ou
delegação para o exercício de atribuições
constitucionais. 
AGENTE POLÍTICO
Esses agentes atuam com plena liberdade funcional,
desempenhando suas atribuições com prerrogativas e
responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e em leis
especiais. 
Os agentes políticos exercem funções governamentais, judiciais e
quase-judiciais, elaborando normas legais, conduzindo os negócios
públicos, decidindo e atuando com independência nos assuntos de
sua competência. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS
AGENTES ADMINISTRATIVOS 
São todos os que se vinculam ao Estado ou às suas
entidades e fundacionais por relações profissionais,
sujeitas á hierarquia funcional e ao regime jurídico
determinado pela entidade estatal que a servem. 
São investidos a título de
emprego e com retribuição
pecuniária, em regra por
nomeação, e excepcionalmente
por contrato de trabalho ou
credenciado. 
Os agentes administrativos não são membros de
Poder de Estado, nem o representam, nem
exercem atribuições políticas ou governamentais; 
São unicamente servidores públicos, com
maior ou menor hierarquia, encargos e
responsabilidades profissionais dentro do
órgão ou entidade a que servem,
conforme o cargo, emprego ou a função
em que estejam investidos. 
AGENTES HONORÍFICOS 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS
São cidadãos convocados, designados ou
nomeados para prestar, transitoriamente,
determinados serviços ao Estado, em razão
de sua condição cívica, de sua
honorabilidade ou de sua notória
capacidade profissional, mas sem qualquer
vínculo empregatício ou estatutário e,
normalmente, sem remuneração. 
Tais serviços constituem o chamado
múnus público, ou serviços públicos
relevantes, de que são exemplos: a
função de jurado, de mesário eleitoral,
de comissário de menores, de
presidente ou membro de comissão de
estudo ou de julgamento e outros
dessa natureza. 
Os agentes honoríficos não são servidores públicos, mas
momentaneamente exercem uma função pública e, enquanto a
desempenham, sujeitam-se á hierarquia e disciplina do órgão a
que estão servindo, podendo perceber um pro labore e contar o
período de trabalho como de serviço público. 
AGENTES DELEGADOS 
AGENTES CREDENCIADOS 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS
São particulares que recebem a incumbência da execução de
determinada atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome
próprio, por conta e risco, mas segundo normas do Estado e sob a
permanente fiscalização do delegante. 
Esses agentes não são servidores públicos,
nem honoríficos, nem representantes do
Estado; todavia, constituem uma categoria
á parte de colaboradores do Poder Público,
São os que recebem a incumbência da Administração para
representa-lá em determinado ato ou praticar certa atividade
específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante. 
INVESTIDURA DOS AGENTES PÚBLICOS
Todo agente público vincula-se ao Estado por meio
de ato ou procedimento legal a que se denomina
investidura, variável na forma e nos efeitos,
segundo o cargo, do emprego, da função ou do
mandato que se atribui ao investido. 
INVESTIDURA DOS AGENTES PÚBLICOS
INVESTIDURA ADMINISTRATIVA
A forma usual dessa investidura é a
normação, por decreto ou portaria,
mas admite, também,, a admissão, a
designação, a contratação e a eleição
administrativa, nos termos
regulamentares, regimentais ou
estatutários. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS
A investidura pode ser administrativa ou política;
originária ou derivada, vitalícia, efetiva ou em comissão,
e outras formas temporárias. 
É toda aquela que vincula o agente a cargo,
função ou mandato administrativo, atendidos os
requisitos, atendidos os requisitos de
capacidade e idoneidade que a lei estabelecer. 
Destina-se, em geral, á composição dos quadros do serviço
público, em sentido amplo, abrangendo o pessoal dos poderes
dos serviços autárquicos e fundacionais. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS
INVESTIDURA POLÍTICA 
Realiza-se, em regra, por eleição
direta ou indireta, mediante sufrágio
universal, ou restrito a determinados
eleitores, na forma da Constituição da
República (arts. 2º e 14).
O fundamento dessa investidura é a condição cívica do
cidadão, razão pela qual não se exigem do candidato
requisitos profissionais, mas apenas a plenitude de seus
direitos políticos, nos termos da legislação eleitoral. 
INVESTIDURA ORIGINÁRIA E DERIVADA 
Investidura originária é a que
vincula inicialmente o agente ao
Estado, tal como a primeira para
cargo público a que se refere a
Constituição. (art. 37, II);
Investidura derivada é aquela que
se baseia em anterior vinculação
do agente com a Administração,
como a promoção, a transferência,
a remoção, integração, etc.
DIREITO ADMINISTRATIVO
INVESTIDURA VITALÍCIA, EFETIVA E EM COMISSÃO
Investidura vitalícia é a que tem caráter perpétuo, como a dos
Magistrados, e cuja destituição exige processo judicial;
investidura efetiva é a que tem
presunção de definitividade, para
tornar o agente estável no serviço após
o estágio probatório, pelo quê a
destituição depende de processo
administrativo ou de sentença judicial;
a investidura em comissão é a de natureza transitória, para cargos ou
funções de confiança, sendo o agente exonerável ad nutum, a qualquer
tempo, e independentemente de justificativa. Nesta modalidade de
investidura o agente não adquire estabilidade no cargo ou na função
exercida, dada a precariedade de seu exercício. 
CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIROS NATOS 
MINISTROS DO STF;
PRESIDENTE E VICE DA REPÚBLICA;
PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS;
PRESIDENTE DO SENADO; 
CARREIRA DIPLOMÁTICA; 
OFICIAL DAS FORÇAS ARMADAS; 
MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA.
DIREITO ADMINISTRATIVO
CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIROS NATOS 
COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS 
Em regra serão comprovados no momento da posse
EXCEÇÕES Para cargos de Juiz e Membro do Ministério
Público;
comprovação de idade máxima
estabelecida e lei; 
FUNÇÕES PÚBLICAS 
FUNÇÕES TEMPORÁRIAS
FUNÇÕES DE CONFIANÇA
Atribuições conferidas aos
órgãos, aos cargos, empregos ou
diretamente aos agentes públicos.
CARGOS PÚBLICOS 
Ocupado por servidor público, em regime estatutário,
nas pessoas jurídicas de direito público.
Direito de permanecer no
SERVIÇO público, destinados
aos servidores detentores de
cargo efetivo. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
EMPREGOS PÚBLICOS 
Ocupado por empregados
públicos sob regime
celetistas, nas pessoas
jurídicas de direito privado. 
AGENTES PÚBLICOS
VITALICIEDADE 
Um segurança de permanência
no serviço público, aplicado nas
carreiras de magistrados e
membros do Ministério Público.
ESTABILIDADE
PARA ADQUIRIR 
Aprovado em concurso público;
Três anos de efetivo exercício;
Cargo de provimento efetivo;
Aprovação em avaliação especial
de desempenho.
NATUREZA A administração pública é a de um
múnus público para quem a exerce,
isto é, a de um encargo de defesa,
conservação e aprimoramento dos
bens, serviços e interesses da
coletividade. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
PARA PERDER:
Sentença judicial transitada em julgado;
Processo administrativo;
Insuficiência de desempenho, mediante avaliação;
Excesso de despesa pessoal. 
NATUREZA E FINS DA ADMINISTRAÇÃO
Como tal, impõe-se ao administrador público a
obrigação de cumprir fielmente os preceitos do
Direito e da Moral administrativa que regem a sua
atuação. 
FINS 
Os fins da administraçãoresumem-se
num único objetivo: o bem comum da
coletividade administrada. Toda
atividade do administrador público
deve ser orientada para esse objeto. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
NATUREZA E FINS DA ADMINISTRAÇÃO
Se dele o administrador afasta ou desvia, trai o
mandato de que está investido, porque a
comunidade não institui a Administração senão
como meio de atingir o bem-estar social.
Ilícito e imoral será todo ato
administrativo que não for praticado no
interesse da coletividade. 
PODERES E DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO
São os encargos daqueles que gerem bens e
interesses da comunidade. Esses gestores da coisa
pública, investidos de competência decisória, passam 
 a ser autoridades, com poderes e deveres específicos
do cargo ou da função e, consequentemente, com
responsabilidades próprias de suas atribuições. 
Os poderes e deveres do
administrador público são
expressos em lei, os impostos
pela moral administrativa e os
exigidos pelo interesse da
coletividade. 
O poder tem para o agente público o
significado de dever para com a
comunidade e para os indivíduos, no
sentindo de que quem o detém esta
sempre na obrigação de citá-lo. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
PODERES E DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO
Cada agente administrativo é investido da necessária parcela
de poder público para o desempenho de suas atribuições. 
Cada agente administrativo é investido
da necessária parcela de poder público
para o desempenho de suas
atribuições. 
PODER-DEVER DE AGIR 
O poder-dever de agir da autoridade pública é hoje reconhecido
pacificamente pela jurisprudência e pela doutrina.
Se para o particular o poder de agir é uma faculdade, para o
administrador público é uma obrigação de atuar, desde que se apresente
o ensejo de exercitá-la em benefício da comunidade. É que o direito
público ajunta ao poder do administrador o dever de administrar. 
DEVER DE EFICIÊNCIA 
DEVER DE PROBIDADE 
DIREITO ADMINISTRATIVO
PODER-DEVER DE AGIR 
É o que se atribui a todo agente
público de realizar suas
atribuições com presteza,
perfeição e rendimento
funcional. 
Probidade significa agir conforme os princípios éticos e morais
aceitos em uma sociedade. Significa ter integridade de caráter.
 É uma característica de pessoas que costumam agir com ética e
honra nas suas decisões. 
DEVER DE PRESTAR CONTAS 
O dever de prestar contas é decorrência natural
da administração como encargo de gestão de
bens e interesses alheios. Se o administrador
corresponde ao desempenho de um mandato de
zelo e conservação de bens e interesses de
outrem, manifesto é que quem o exerce deverá
contas ao proprietário. 
ABUSO DO PODER 
DIREITO ADMINISTRATIVO
USO E ABUSO DE PODER 
Nos estados de Direito, a Administração Pública deve
obediência á lei em todas as suas manifestações. 
O poder administrativo concedido á autoridade pública tem limites
certos e forma legal de utilização. Qualquer ato de autoridade, para
ser irrepreensível, deve conforma-se com a lei, com a moral da
instituição e com o interesse público. 
USO DO PODER 
O uso do poder é prerrogativa da autoridade. Mas o poder há que ser
usado normalmente, sem abuso. Usar normalmente do poder é
empregá-lo segundo as normas legais, a moral da instituição, a
finalidade do ato e as exigências do interesse público. 
Abusar do poder é empregá-lo fora da lei, sem utilidade pública. 
O abuso do poder ocorre quando a
autoridade, embora competente para
praticar o ato, ultrapassa os limites de
suas atribuições ou se desvia das
finalidades administrativas. 
ABUSO DO PODER 
DIREITO ADMINISTRATIVO
USO E ABUSO DE PODER 
O abuso do poder tem merecimento
sistemático repúdio da doutrina e da
jurisprudência, e para seu combate o
constituinte armou-nos com o remédio
do mandando de segurança, cabível a
qualquer autoridade. 
EXCESSO DE PODER 
Ocorre quando a autoridade,
embora competente para o ato, vai
além do permitido e exorbita no
uso de suas faculdades
administrativas.
DESVIO DE FINALIDADE
Verifica-se quando a autoridade,
embora atuando nos limites de sua
competência, pratica o ato por
motivos ou com fins diversos dos
objetivados pela lei, ou exigidos pelo
interesse público. 
OMISSÃO DA ADMINISTRAÇÃO 
Essa omissão é verificada quando a administração deveria
expressar uma pronúncia quando provocada por administrado,
ou para fins de controle de outro órgão e, não o faz.
A omissão da administração pode representar aprovação ou
rejeição da pretensão do administrado, tudo dependendo do
que dispuser a norma pertinente. 
ABRANGÊNCIA
ATOS INCRIMINADOS 
Inclui aqueles que, mesmo que não sendo agentes
públicos, induzam ou concorram para a prática do
ato de improbidade ou dele se beneficiam. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Alcança todas as pessoas
qualificadas como Agentes
públicos na administração
direta e indireta que
transitoriamente, com ou sua
remuneração. 
PENALIDADE
Ressarcimento do dano;
Multa;
Perda do que foi obtido;
Perda da função pública;
Suspensão dos Direitos Políticos. 
Importam vantagem ilícita,
ou que cause prejuízo ao
Erário.
DIREITO ADMINISTRATIVO
PODERES ADMINISTRATIVOS
São instrumentos, entendidos como deveres, pois
são exercidos em benefícios da coletividade.
Podem ser usados de forma isolada ou
cumulativa. São inerentes a administração da
união, dos estados, do distrito federal e dos
municípios. 
PODER HIERÁRQUICO 
Poder hierárquico é o que dispõe o
Executivo para distribuir e escalonar as
funções de seus órgãos, ordenar e rever a
atuação de seus agentes, estabelecendo a
relação de subordinação entre os
servidores do seu quadro especial. 
RECONSIDERAÇÃO Revisão do ato pela própria autoridadeque o emitiu.
DELEGAR
É a transferência precária de
atribuições, não pode ser negado pelo
subordinado. 
REVISÃO Análise do ato pela alto Superior,aquela que emitiu o ato.
FUNÇÃO 
AVOCAR 
DIREITO ADMINISTRATIVO
PODERES ADMINISTRATIVOS
PODER HIERÁRQUICO 
Organiza as competências e responsabilidades;
Organiza as funções dos agentes públicos;
Define superiores para cada setor e unidade. EMITEM: Ordens e
fiscalizam. 
O superior traz para si
atribuições do subordinado; 
Que NÃO SEJAM privativas
por previsão legal.
PODER DISCIPLINAR 
Capacidade da administração de verificação de
infrações e aplicar penalidade aos demais (PF ou PJ)
de que possuam algum vínculo. 
Atua somente nas
pessoas entidades que
possuem algum vínculo
com a administração 
VÍNCULO
Vínculo com os servidores públicos e decorre
do poder hierárquico.
DIREITO ADMINISTRATIVO
PODER DISCIPLINAR 
FUNCIONAL
CONTRATUAL Particulares que tenham contrato com opoder público. 
PODER VINCULADO 
Se a lei não dá opções ao administrador público,
estabelecendo qual a forma de agir, o poder é vinculado.
A lei estabelece a única solução possível diante da
situação de fato; Fixa todos os requisitos. 
Elementos vinculados serão sempre a
competência, a finalidade e a forma,
além de outros que a norma legal
indicar para a consecução do ato. 
Ninguém pode exercer poder administrativo sem competência legal, ou
desviado de seu objetivo público, ou com preterição de requisitos, ou do
procedimento estabelecido em lei, regulamento ou edital. 
Se o fizer, cometerá abuso de
poder regulamentar, invadindo
a competência do Legislativo.
DIREITO ADMINISTRATIVO
PODER DISCRICIONÁRIO 
Se a lei dá opções ao administrador público, ou
seja, certa margem de liberdade, de decisão
conforme os critérios de oportunidade,
conveniência, justiça e equidade. 
Cabe ressaltar que não existe poder
totalmente discricionário, pois alguns
elementos são sempre vinculados. 
PODER REGULAMENTAR 
Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração
Pública de editar atos gerais para complementar as leis e
possibilitar sua efetiva aplicação. 
Seu alcance é apenas de norma
complementar à lei; não pode, pois, a
Administração, alterá-la a pretexto de
estar regulamentando-a. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
PODER DE POLÍCIA 
É a faculdade que dispõe a administração pública
para condicionare restringir o uso e gozo de bens,
atividades e direitos individuais, em benefício da
coletividade ou do próprio estado. 
Em linguagem técnica, podemos dizer
que o poder de polícia é o mecanismo
de frenagem de que dispõe a
Administração Pública para conter os
abusos do direito individual. 
Por esse mecanismo, que faz parte de toda administração, o
estado detém a atividade dos particulares que se revelar
contrária, nociva ou inconveniente ao bem-estar social, ao
desenvolvimento e á segurança nacional. 
Policia administrativa - incide sobre
bens, direitos e atividades, ao passo
que as outras atuam sobre as
pessoas, individualmente ou
indiscriminadamente. 
POLÍCIA ADMINISTRATIVA POLÍCIA JUDICIÁRIA 
DIREITO ADMINISTRATIVO
PODER DE POLÍCIA 
A razão do pode de polícia é o interesse social e o seu fundamento
está na supremacia geral que o estado exerce em seu território sobre
as pessoas, bens e atividades, supremacia que se revela nos
mandamentos constitucionais e nas normas de ordem pública. 
Preventiva;
Atua sob bens, direitos
e atividades; 
Investiga ilícitos
administrativos.
 
Repressiva;
atua Sobre pessoas;
investiga ilícitos penais.
TÉCNICAS DE ORDENAÇÃO 
informação;
Condicionamento;
Sancionatória.
O poder de polícia usa para
alcançar seus objetivos:
DIREITO ADMINISTRATIVO
PODER DE POLÍCIA 
PREVENTIVA - Disposições
genéricas. Regulamentam
comportamentos. 
REPRESSIVA - Prática de atos
para desfazer a situação de
desobediência da lei.
FISCALIZADORA - Previne atuais lesões a normas ou direitos. 
 
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA 
O poder de polícia administrativa tem atributos específicos e
peculiaridades ao seu exercício, e tais são a discricionariedade,
a autoexecutoriedade e a coercibilidade. 
DISCRICIONARIEDADE
 A discricionariedade traduz-se como na livre
escolha, pela Administração, da oportunidade e
conveniência de exercer o poder de polícia, bem
como de aplicar as sanções e empregar os
meios conducentes a atingir o fim colimado,
que á proteção de algum interesse público. 
AUTOEXECUTORIEDADE 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA 
A autoexecutoriedade, ou seja, a faculdade de a administração
decidir a executar diretamente sua decisão por seus próprios
meios, sem intervenção do judiciário, é outro tributo do poder de
polícia. 
COERCIBILIDADE
A coercibilidade, isto é, a imposição coativa das medidas adotadas pela
administração, constitui também atributo do poder de polícia.
Com efeito, no uso desse poder, a
administração impõe diretamente
as medidas ou sanções de polícia
administrativa necessárias á
contenção da atividade anti-social
que ela visa a obstar. 
Realmente, todo ato de polícia é
imperativo (obrigatório para seu
destinatário), admitindo até o
emprego da força pública para
seu cumprimento, quando
resistido pelo administrado. 
SANSÕES 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA 
MEIOS DE ATUAÇÃO 
Atuando a polícia de maneira preferentemente
preventiva, ela age por ordens e proibições,
mas sobretudo...
O poder de polícia seria ineficiente se não
fosse coercitivo e não tivesse aparelhado
de sanções para os casos da
desobediência á ordem legal da autoridade
competente. 
Por meio de normas
limitadoras e sancionadoras
da conduta daqueles que
utilizam bens ou exercem
atividades que possam afetar
a coletividade, estabelecendo
as denominadas limitações
administrativas. 
As sanções do poder de polícia, como elemento de coação e
intimidação, principiam, geralmente, com a multa e se escalonam em
penalidades mais graves com a interdição de atividade, o fechamento
de estabelecimento… 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA 
SANSÕES 
… a demolição de construção, o embargo
administrativo de obra, a destruição de
objetos, tudo mais que houver de ser
impedido em defesa da moral, da saúde e
da segurança pública, bem como da
segurança nacional, desde que
estabelecido em lei ou regulamento.
CONDIÇÕES DE VALIDADE
As condições de validade do ato de
polícia são as mesmas do ato
administrativo comum, ou seja, a
competência, a finalidade e a forma,
acrescidos da proporcionalidade da
sanção e da legalidade dos meios
empregados pela administração. 
Ato administrativo é toda manifestação unilateral de
vontade da administração pública que, agindo nessa
qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar,
transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor
obrigações aos administrados, ou a si própria. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ATOS ADMINISTRATIVOS
A administração pública realiza sua função
executiva por meio de atos jurídicos que recebem a
denominação especial de atos administrativos. 
Tais atos, por sua natureza,
conteúdo e forma, diferenciam-se
dos que emanam do Legislativo
(leis) e do judiciário (decisões
judiciais), quando desempenham
suas atribuições específicas de
legislação e de jurisdição. 
CONCEITO
O conceito de ato administrativo é fundamentalmente
o mesmo do ato jurídico, do qual se diferencia como uma
categoria informada pela finalidade pública. 
CONCEITO
TÍPICOS ATÍPICOS 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ATOS ADMINISTRATIVOS
Fato administrativo é toda realização material da
administração em cumprimento de alguma decisão
administrativa, tal como a construção de uma
ponte, a instalação de um serviço público, etc. 
Praticados pela
administração no uso
de seus poderes
administrativos.
São os que envolvem
poderes estatais,
ficando o poder público
no mesmo nível das
demais pessoas. 
REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO
Competência, Forma,
Objeto, Finalidade e
Motivo
COMPETÊNCIA 
FINALIDADE 
DIREITO ADMINISTRATIVO
REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO
Para a prática do ato administrativo a competência é a condição
primeira de sua vontade. Nenhum ato - discricionário ou vinculado -
pode ser realizado validamente sem que o agente disponha de poder
legal para praticá-lo. 
Entende-se por
competência
administrativa o poder
atribuído ao agente da
administração para o
desempenho específico
de suas funções. A
competência resulta da
lei e por ela é delimitada. 
A finalidade é, assim, elemento
vinculado de todo ato administrativo
- discricionário ou regrado - porque o
Direito Positivo não admite ato
administrativo sem finalidade pública
ou desviado de sua finalidade
específicas. 
FINALIDADE 
DIREITO ADMINISTRATIVO
REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO
A finalidade do ato administrativo é aquela que a lei
indica explicita ou implicitamente. Não cabe ao
administrador escolher outra, ou substituir a indicada
na norma administrativa, ainda que ambas colimem fins
públicos. 
FORMA 
O revestimento exteriorizador do
ato administrativo constitui
vinculado e imprescindível á sua
perfeição. 
Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se
livremente, a da administração exige procedimentos
especias e forma legal para que se expresse validamente.
Todo ato administrativo é, em princípio, formal. 
MOTIVO
O motivo ou causa é a situação de
direito, ou de fato que determina, ou
autoriza a realização do ato
administrativo. 
FINALIDADE 
DIREITO ADMINISTRATIVO
REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO
A finalidade do ato administrativo é aquela que a lei
indica explicita ou implicitamente. Não cabe ao
administrador escolher outra, ou substituir a indicada
na norma administrativa, ainda que ambas colimem fins
públicos. 
FORMA 
O revestimento exteriorizador do
ato administrativo constitui
vinculado e imprescindível á sua
perfeição. 
Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se
livremente, a da administração exige procedimentos
especias e forma legal para que se expresse validamente.
Todo ato administrativo é, em princípio, formal. 
MOTIVO
O motivo ou causa é a situação de
direito, ou de fato que determina ou
autoriza a realização do ato
administrativo. 
Todo ato administrativo tem por
objeto a criação, modificação
ou comprovação de situações
jurídicas concernentes a
pessoas, as coisas ou
atividades sujeitas á ação do
Poder Público.
DIREITO ADMINISTRATIVO
REQUISITOSDO ATO ADMINISTRATIVO
MOTIVO
O motivo, como elemento integrante da
perfeição do ato, pode vir expresso em lei
como pode ser deixado ao critério do
administrador. No primeiro caso será um
elemento, caso será um elemento
vinculado; no segundo, discricionário,
quando á sua existência e valoração. 
OBJETO 
Nesse sentido, o objeto identifica-se com o conteúdo do ato,
através do qual a administração manifesta-se seu poder e sua
vontade, o atesta simplesmente situações preexistentes 
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ATOS DE DIREITO PRIVADO PRATICADOS PELA
ADMINISTRAÇÃO 
A administração pode praticar atos ou celebrar contratos em regime
de Direito Privado, no desempenho normal de suas atividades. Em tais
casos ela se nivela ao particular, abrindo, ão de sua supremacia de
poder, desnecessária para aquele negócio jurídico. 
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
Procedimento administrativo é a sucessão
ordenada de operação que propiciam a
formação de um ato final objetivado pela
administração. É o iter legal a ser
percorrido pelos agentes públicos para a
obtenção dos efeitos regulares de um ato
administrativo principal. 
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
Os atos administrativos, qualquer
que seja sua categoria ou
espécie, nascem com a
presunção de legitimidade,
independentemente de norma
legal que estabeleça. 
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
Essa presunção decorre do princípio da legalidade da
administração, que, nos Estados de Direito, informa toda
atuação governamental. 
A presunção de legitimidade
autoriza a imediata execução ou
operatividade dos atos
administrativos, mesmo que
arguidos de vícios ou defeitos que
os levam á invalidade, 
IMPERATIVIDADE
A administração pode impor
unilateralmente as suas
determinações, válidas, desde
que dentro da legalidade. 
A imperatividade decorre da só a
existência do ato administrativo, não
dependendo da sua declaração de
validade ou invalidade…
DIREITO ADMINISTRATIVO
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
IMPERATIVIDADE
… Assim sendo, todo ato dotado de imperatividade deve
ser cumprido ou atendido enquanto não for retirado do
mundo jurídico por revogação ou anulação, mesmo
porque as manifestações de vontade do poder trazem
em si a presunção de legalidade. 
EXIGIBILIDADE
O cumprimento das medidas
administrativas pode ser
exigido desde logo.
AUTOEXECUTORIEDADE
A administração pode
executar diretamente seus
atos e fazer cumprir
determinações, sem precisar
recorrer ao judiciário, até com
o uso da força, quando
autorizada por lei. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
AUTOEXECUTORIEDADE
O reconhecimento da autoexecutoriedade tornou-se
mais restrito, em face do art. 5º, LV, d CF, que assegura
o contraditório e a ampla defesa inclusive nos
procedimentos administrativos. 
Quando o interesse público correr perigo
iminente, a autoexecutoriedade deve ser
reconhecida. Assim, a Constituição não
baniu o jus imperium da administração
pública, nem a responsabilidade cautelar
do adiantamento de eficácia de medida
administrativa. 
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
A classificação dos atos
administrativos não é uniforme entre os
publicistas, dada diversidade de
critérios que podem ser adotados para
seu enquadramento em espécies ou
categoriais afins. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
ATOS GERAIS E INDIVIDUAIS 
ATOS GERAS 
Atos gerais ou regulamentares são
aqueles expedidos sem destinatários,
com finalidade normativa, alcançando
todos os sujeitos que se encontrem na
mesma situação de fato abrangida por
seus preceitos. 
A característica dos atos gerais é que prevalecem sobre os atos
individuais, ainda que provindos da mesma autoridade. Assim,
um decreto individual não pode contrair um decreto geral ou
regulamentar em vigor. 
ATOS INDIVIDUAIS 
Atos administrativos individuais ou especiais são todos
os que se dirigem a destinatários certos, criando-lhes
situação jurídica particular. Tais atos, quando de efeitos
internos ou restritos a seus destinatários, admitem
comunicação direta para início de sua operatividade ou
execução. 
Os atos individuais normalmente geram
direitos subjetivos para seus
destinatários, como também criam-lhes
encargos administrativos pessoais. 
Os atos administrativos internos
podem ser gerais e especiais,
normativos, ordinatórios, punitivos e
de outras espécies, conforme as
exigências do serviço público. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
ATOS INTERNOS E EXTERNO
ATOS INTERNOS 
Atos administrativos internos são destinados a
produzir efeitos no recesso das repartições
administrativas, e por isso mesmo incidem,
normalmente, sobre is órgãos e agentes da
administração que os expediram. 
São atos de operatividade caseira, que
produzem efeitos em relação a
estrangeiros. 
ATOS EXTERNOS 
Atos administrativos externos, ou, mais propriamente, de
efeitos externos, são todos os que alcançam os
administrados, os contrantes, e, em certos casos, os
próprios servidores, provendo sobre seus direitos,
obrigações, negócios ou conduta perante a administração. 
ATOS DE GESTÃO 
ATOS EXTERNOS 
DIREITO ADMINISTRATIVO
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Considera-se, ainda, atos externos todas as providências administrativas
que, embora não atingindo diretamente o administrado, devam produzir
efeitos fora da repartição que as adotou, como também as que onerem a
defesa ou o patrimônio público. 
ATOS DE IMPÉRIO, DE GESTÃO E DE EXPEDIENTE
ATOS DE IMPÉRIO
Atos de império ou de autoridade são todos
os que a administração prática usando de
sua supremacia sobre o administrado ou
servidor e lhes impõe obrigatório
atendimento. É o que ocorre nas
desapropriações, nas interdições de
atividade, nas ordens estatutárias. 
Atos de gestão são os que a administração
prática sem usar de sua supremacia sobre
os destinatários. Tal ocorre nos atos
puramente de administração dos bens,
serviços públicos e nos negociais com os
particulares que não exigem coerção sobre os
interessados.
DIREITO ADMINISTRATIVO
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
ATOS DE IMPÉRIO, DE GESTÃO E DE EXPEDIENTE
ATOS DE EXPEDIENTE 
Atos administrativos de expediente são todos os que de destinam a
dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas
repartições públicas, preparando-os para a decisão de mérito a ser
proferida pela autoridade competente. 
ATOS VINCULADOS E DISCRICIONÁRIOS 
ATOS VINCULADOS
Atos vinculados ou regrados são
aqueles para quais a lei estabelece
os requisitos e condições de sua
realização. Nessa categoria de atos,
as imposições legais absorvem,
quase que por completo, a liberdade
do administrador. 
Uma vez que sua ação fica adstrita aos
pressupostos estabelecidos pela norma legal
para a validade da atividade administrativa, 
Atos discricionários são os que
a administração pode praticar
com liberdade de escolha de
seu conteúdo, de seu
destinatário, de sua conivência,
de sua oportunidade e do modo
de sua realização. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
ATOS VINCULADOS E DISCRICIONÁRIOS 
ATOS VINCULADOS
Na prática de tais atos o Poder Público sujeita-se às
indicações legais ou regulamentares e delas não se pode
afastar ou desviar sem viciar irremediavelmente a ação
administrativa. 
ATOS DISCRICIONÁRIOS
A discricionariedade administrativa encontra fundamento e
justificativa na complexidade e variedade dos problemas que o
Poder Público tem que solucionar a cada passo.
Para as quais a lei, por mais casuística que fosse, não
poderia prever todas as soluções, ou, pelo menos, a mais
vantajosa para cada ocorrente. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES 
Ato simples, complexo e composto; Ato simples; Ato complexo; Ato
composto; Ato constitutivo, extintivo, declaratório, alienativo,
modificativo ou abdicativo; Ato constitutivo; Ato abdicativo; Ato
válido, nulo e inexistente; Ato nulo, etc.
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS
ATOSNORMATIVOS 
São aqueles e contêm um comando geral do
executivo, visando á correta aplicação da lei. O
objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma
legal a ser observada pela administração e pelos
administrados. 
 Por exemplo: decretos regulamentares, regimentos, resoluções,
deliberações e portarias.
ATOS ORDINATÓRIOS 
Atos administrativos ordinatórios são os que visam
a disciplinar o funcionamento da administração e
a conduta funcional de seus agentes. São
provimentos, determinações ou esclarecimentos
que se endereçam ais servidores públicos a fim de
orientá-los no desempenho de suas atribuições. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS
ATOS ORDINATÓRIOS 
São exemplos de atos ordinatórios ou
atos de mero expediente: a conclusão
dos autos ao juiz, a vista às partes, a
remessa à contadoria e a expedição de
mandados e ofícios.
ATOS NEGOCIAIS 
Ato administrativo negocial é aquele que
contém uma declaração de vontade do
Poder Público coincidente com a pretensão
do particular, visando à concretização de
negócios jurídicos públicos ou à atribuição
de certos direitos, ou vantagens ao
interessado.
São exemplos de atos negociais são: licenças, autorizações,
permissões, homologações, vistos, admissões, aprovações e
dispensas.
ATOS PUNITIVOS 
Atos administrativos punitivos são os que contêm
uma sanção imposta pela administração, aqueles que
infringem disposições legais, regulamentares ou
ordinatórias dos bens, ou serviços púbicos. 
Regimento = (atos normativos internos que, baseados no poder
hierárquico, destinam-se a reger órgãos colegiados ou corporações
legislativas).
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS
ATOS PUNITIVOS 
Visam punir a reprimir as infrações administrativas ou a
conduta irregular dos servidores, ou dos particulares
perante a administração. 
Atos punitivos externos: multas,
interdição de atividade, destruição de
coisas.
Atos punitivos internos: advertência,
suspensão, demissão, cassação de
aposentadoria, etc.
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES 
A teoria dos motivos determinantes
funda-se na consideração de que
os atos administrativos, quando
tiverem sua prática motivada, ficam
vinculados aos motivos expostos,
para os efeitos jurídicos. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES 
Tais motivos é que determinam e justificam
a realização do ato, e, por isso mesmo,
deve haver perfeita correspondência entre
eles e a realidade. Havendo
desconformidade entre os motivos
determinantes e a realidade, o ato invalido. 
INVALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
A invalidação dos atos administrativos inconvenientes,
inoportunos ou ilegítimos constitui tema de alto
interesse tanto para a administração como para o
judiciário…
Uma vez que a ambos cabe, em
determinadas circunstâncias,
desfazer os que se revelarem
inadequados aos fins visados pelo
Poder Público ou contrários às
normas legais que os regem. 
Baseia-se, portanto, em razões de
legitimidade ou legalidade, diversamente
da revogação, que se funda em motivos de
conveniência ou de oportunidade e, por
isso mesmo, é provativa da administração 
DIREITO ADMINISTRATIVO
INVALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO 
REVOGAÇÃO 
Revogação é a supressão de um ato administrativo legítimo e
eficaz, realizada pela administração - e somente por ela - por não
mais lhe convir sua existência.
Toda revogação pressupõe,
portanto, um ato legal e perfeito,
mas inconveniente ao interesse
público. Se o ato for ilegal ou
ilegítimo não ensejará revogação,
mas, sim, anulação, como veremos
adiante. 
ANULAÇÃO 
Anulação é a declaração de invalidação de um ato
administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria
administração ou pelo poder judiciário. 
De outorga - Poder público autoriza o
exercício individual, com licenciamento
de educação de CONTROLE 
Disciplinares;
Licitatórios entre outros. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
INVALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO 
ANULAÇÃO 
Os efeitos da anulação dos atos administrativos retroagem ás suas
origens, invalidando as consequências passadas, presentes e futuras
do ato anulado. 
PROCESSO ADMINISTRATIVO 
MODALIDADES
A modalidade mais simples é a dos processos de MERO
EXPEDIENTE. 
Interno;
Externo;
De interesse Público;
De interesse particular;
SINDICÂNCIA
 Instauração 
Inquérito administrativo 
Julgamento 
1.
2.
3.
DIREITO ADMINISTRATIVO
PROCESSO ADMINISTRATIVO 
O processo disciplinar pode ser precedido
de uma sindicância, para apuração prévia
e reservada de irregularidade. 
Nas infrações leves pode ser aplicada a
PENALIDADE NA PRÓPRIA SINDICÂNCIA 
PROCESSO DISCIPLINAR NA ESFERA FEDERAL 
Na esfera federal, dos servidores públicos civis da união, o
processo disciplinar regula-se pela lei N. 8112/90 
O processo é conduzido por uma
comissão de TRÊS
SERVIDORES ESTÁVEIS, sob a
preferência de um deles. 
FASES
DIREITO ADMINISTRATIVO
VERDADE SABIDA
Entende-se por verdade sabida o conhecimento pessoal e direito
de falta por parte da autoridade competente para aplicar a pena. 
FASES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
1 - INSTAURAÇÃO 2 - INSTRUÇÃO 
Por ato da própria
administração ou por
requerimento do interessado. 
Colheita de dados,
depoimentos,
documentos e outras
provas.
3 - DEFESA
Além de garantia do
contraditório no decorrer
do processo.
4- RELATÓRIO 
Propondo solução 
5 - DECISÃO 
Ás vezes hà uma fase
adicional de homologação
da decisão. 
6 - PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO
Em regra, se tiver novos
argumentos, pode o interessado
pedir que reconsidere a decisão. 
7 - RECURSO
Após a decisão cabe, em regra recurso de autoridade e hierarquia
superior. Todos os recursos tem efeito devolutivo. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
CONTRATOS 
IDEIA GERAL SOBRE CONTRATO
Os contratos são manifestações
de vontade entre duas ou mais
pessoas visando á celebração de
negócio jurídico, havendo a
participação do Poder Público. 
O Poder Público atua com todas as prerrogativas decorrentes da
supremacia do interesse público, visando sempre á persecução de
um fim coletivo. 
PECULIARIDADES DO CONTRATO ADMINISTRATIVO
a) Cláusula exorbitante são, pois, as que
excedem do Direito comum para consignar
uma vantagem ou uma restrição á
administração, ou o contratado. 
São exemplos de cláusulas exorbitantes 
A alteração e rescisão unilaterais do contrato pela administração.
 Reajustamento de preços e tarifas; a alegação da cláusula de
exceção do contrato não cumprido - que num primeiro momento
não será aplicada nos contratos administrativos devido ao princípio
da continuidade dos serviços públicos. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
PECULIARIDADES DO CONTRATO ADMINISTRATIVO
São exemplos de cláusulas exorbitantes:
Controle da fiscalização da
execução contratual pelo
poder público.
 Aplicação das penalidades
contratuais, etc.
b) prazo de vigência - é vedado o contrato com prazo de vigência
determinado
c) O contrato é responsável pelos danos
causados diretamente á administração ou a
terceiros, decorrentes de culpa ou dolo na
exceção do contrato, não excluindo ou
reduzindo essa responsabilidade, a fiscalização
ou acompanhamento pelo órgão interessado. 
d) O contrato é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução
do contrato. 
e) A inexecução total ou parcial do
contrato enseja a sua rescisão. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
São exemplos de motivos para a rescisão:
O não cumprimento de cláusulas contatuais, especificações,
projetos ou prazos; o cumprimento irregular de cláusulas contratuais,
especificações, projetos e prazos. 
A lentidão do seu cumprimento,
levando a administração a comprovar
a impossibilidade da conclusão da
obra, do serviço ou do fornecimento,
nos prazos estipulados. 
O atraso injustificado no início da obra, serviço ou do
fornecimento; a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento,
sem justa causa e prévia comunicação á administração.
 
A dissolução da sociedade ou o falecimento do contrato. 
Razões de interesse público, de alta
relevânciae amplo conhecimento, justificadas
e determinadas pela máxima autoridade da
esfera administrativas a que está subordinado
o contratante e exaradas no processo
administrativo a que se refere o contrato, etc. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
São exemplos de motivos para a rescisão:
f) Exceção de contrato não cumprido: a
exceção de contrato não cumprido,
usualmente invocada nos ajustes de Direito
Privado, não se aplica, em princípio, aos
contratos administrativos quando a falta é da
administração. Esta, todavia, pode sempre
arguir a exceção em seu favor, diante da
inadimplência do particular contratado. 
g) Equilíbrio financeiro: o equilíbrio financeiro, ou equilíbrio
econômico, ou equação financeira, do contrato administrativo é a
relação estabelecida inicialmente pelas partes entre os encargos
do contratado e a retribuição da administração para a justa
remuneração do objeto. 
Na interpretação do contrato
administrativo é preciso ter
sempre em vista que as normas
que o regem são as do Direito
Público, suplementadas pelos
princípios de teoria geral dos
contratos e do direito privado, e
não do contrário, como
lamentavelmente, ainda se pratica
entre nós. 
INTERPRETAÇÃO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO: 
DIREITO ADMINISTRATIVO
INTERPRETAÇÃO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO: 
O contrato administrativo caracteriza-se pela participação
do poder público, como parte predominante, e pela
finalidade de atender a interesses PÚBLICOS. 
Agente capaz;
Objeto lícito; e
forma prescrita ou não
proibida em lei. 
CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS
Licitação prévia;
Publicidade;
Prazo determinado;
Prorrogabilidade;
Cláusula exorbitantes; 
ESPÉCIES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Contratos de obras - Objetiva
uma construção, reforma,
fabricação, recuperação de um
bem público. 
Contratos de serviços:
Contratos de fornecimento (ou compras):
Contratos de concessão e de permissão:
REGIME JURÍDICO
DIREITO ADMINISTRATIVO
ESPÉCIES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Nos termos do art. 6ª da Lei n. 8.666/96, são os que objetivam a
realização de uma atividade de interesse concreto para a administração. 
Objetivam a aquisição de bens móveis para a
realização dos serviços administrativos. 
Definidos e regidos pela lei 8. 987/95
Contratos de gerenciamento
Aqueles que ficam com empresas
que conduz empreendimentos de
engenharia. 
Contratos de trabalhos artísticos 
objetivam a realização de obras
de arte. 
SERVIDORES PÚBLICOS 
Com a modificação do art. 39, e com a
referência a ocupante de cargo, função de
emprego público (Art.37, XI e XV, da CF), a
constituição eliminou, na verdade, o
regime único, passando a admitir a
convivência entre os sistemas
celestitas e estatutário. 
CARGO
DIREITO ADMINISTRATIVO
SERVIDORES PÚBLICOS 
Posto, o lugar reservado a uma pessoa,
para desempenho de determinada função. 
CARREIRA
É o contrato pelas classes existente
dentro de um serviço, ou um
conjunto de cargos da mesma
denominação, como que um degrau
na evolução da carreira. 
LOTAÇÃO VACÂNCIA
Refere-se ao número de
servidores previstos para
repartição
Refere-se ao número de
servidores previstos para
desocuparem o cargo.
Efetivos: podem ser isolados ou
escalonados em carreira.
Comissão ou de confiança
DIREITO ADMINISTRATIVO
SERVIDORES PÚBLICOS 
PROVIMENTO EMPREGO PÚBLICO
É o ato de
preenchimento do
cargo
É a relação empregatícia
estabelecida pelo poder
público no regime de CLT 
ACESSO AO SERVIÇO PÚBLICO
Podem ser exercidos por brasileiros natos ou
naturalizados, e também por estrangeiros. 
Investidura - concurso público, salvo em cargos
em comissão de livre nomeação e exoneração. 
Proibido = diferenças nos critérios de admissão
por motivos de sexo, idade, cor ou estado civil. 
CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO 
Realizada para atender a
necessidade temporária ou
excepcional do interesse público.
Abrangendo, por extrema, situação
de calamidade pública ou o combate
de surtos endêmicos. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
SERVIDORES PÚBLICOS 
ACUMULAÇÃO DE CARGOS
É verdade, em regra, a acumulação remunerado de cargos,
empregos ou funções públicas, na administração pública. 
HAVENDO COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS, PERMITE-SE A
ACUMULAÇÃO NAS SEGUINTES HIPÓTESES:
Dois cargos de professores;
Um de professor e outro de técnico
científico;
Dois cargos ou empregados privativos
de profissionais da saúde, com
profissões regulamentares;
Um juiz e um professor;
Um promotor e de um professor;
Um cargo de vereador com qualquer
outro cargo, emprego ou função. 
ASSOCIAÇÃO SINDICAL
É permitido ao servidor público
civil o direito à livre associação
sindical. (Art. 37, VI, CF).
DIREITO ADMINISTRATIVO
SERVIDORES PÚBLICOS 
PRINCIPAIS DEVERES
Zelo; Lealdade;
Cumprimentos das Normas
legais e ordens superiores
(salvo se manifestantes
ilegais); presteza no serviço;
assiduidade; pontualidade. 
PROIBIÇÕES
O servidor não deve exercer
comércio, nem assumir a direção de
empresa comercial ou sociedade
civil. Não deve participar de usura.
Não deve deixar que estranhos à
repartição façam o salvo nos casos
previstos em lei. 
DIREITO DE GREVE
Será exercido nos
termos e nos limites
definidos em lei
específica. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
SERVIDORES PÚBLICOS 
PENALIDADES DE SERVIDORES
CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA 
É a penalidade aplicada no
caso de falta punível com
demissão praticada ao tempo
em que o servidor, ora
aposentado, ainda está na
ativa. 
SUSPENSÃO
Até 90 dias, é aplicada na
reincidência de infrações leves. 
ADVERTÊNCIA 
É aplicada por escrito nas
infrações leves
DISPONIBILIDADE DEMISSÃO 
Embora em princípio não
seja, pode ser também
uma penalidade 
É aplicada a falta graves,
podendo ser acrescida na nota
a bem de serviço público 
INDELEGÁVEIS
São aqueles que só podem ser prestados
pelo estado ou entidades da ADM de
Direito Público. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
INDIVIDUALIZÁVEIS 
Serviços prestados a todos, mas
com possibilidade de identificação
dos beneficiados; serviços de
telefone, água. 
SERVIÇOS PÚBLICOS
GERAIS São os prestados a sociedade de modogeral como defesa do território. 
PRÓPRIOS Soberania do estado.
UTILIDADE PÚBLICA Úteis a sociedade 
ADEQUADOS Executados conforme os princípiosespecíficos 
FACULTATIVOS
Pode aceitar ou não, como
transporte coletivo. 
Tarifa ou preço 
COMPULSÓRIOS 
Não podem ser recusados pelo
destinatário, como os serviços
de esgoto ou coleta de lixo. 
Taxa
PODE EXTINGUIR-SE POR:
Caducidade: motivos de inexecução por parte do
concessionário. não cabe INDENIZAÇÃO prévia. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
SERVIÇOS PÚBLICOS
CONCESSÃO
O poder público delega a entidades públicas ou privadas,
que executam por sua conta a risco, com remuneração
paga, pelo usuário
Poder concedente: pode
fiscalizar, bem como intervir na
concessão; 
Concedido: a pessoa jurídica ou
consórcio de empresas. Admite-
se a subconcessão, desde que
autorizada. 
Encampação: consiste na ocupação do
serviço pelo poder concedente, por motivos
de interesse, rescisão unilateralmente Na
vigência do contrato. Indenização prévia. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
CONCESSÃO PRECEDIDA DA EXECUÇÃO DA OBRA
Deve o concessionário primeiro
construir, conservar, reformar,
ampliar ou melhorar determinada
obra pública, por sua própria
conduta e risco.
PERMISSÕES 
Caráter mais precário da permissão: Não exige
autorização legislativa em regra; licitação por qualquer
modalidade; formalização por contrato de adesão; pode
ser por prazo indeterminado para pessoas jurídicas ou
físicas. 
BENS PÚBLICOS 
BENS DE USO COMUM DO POVO 
Destinados ao uso indistinto de
toda a população. 
MAR 
RIOS
PRAÇAS
ESTRADAS 
SERVIÇOS PÚBLICOS
BENS DOMINICAIS 
BENS DE USO ESPECIAL 
DIREITO ADMINISTRATIVO
Não de destinam a finalidade comum nem a uma especial. 
Terras devolutas
Prédios públicos
desativados 
Móveis inservíveis
Bibliotecas 
Teatros. 
Destinados a uma finalidade específica, visam á execução dos
serviços ADMINISTRATIVOS e dos públicos em geral.
CARACTERÍSTICAS DOS BENS PÚBLICOS 
IMPENHORABILIDADE 
Não se sujeitamao regime de penhora;
As dívidas da fazenda pública são
quitadas mediante precatórios.
BENS PÚBLICOS 
SÃO INALIENÁVEIS: 
SÃO ALIENAVEIS: 
bens públicos não podem ser
objeto de usucapião, inclusive
os dominicais.
bens públicos não podem
constituir garantia real, como
hipoteca e anticrese. 
PATRIMONIAIS DISPONÍVEIS
DIREITO ADMINISTRATIVO
BENS PÚBLICOS 
INALIENABILIDADE RELATIVA 
Bens de uso comum do povo e uso especial; 
Bens dominicais, observando as exigências da lei; 
IMPRESCRITIBILIDADE NÃO ONERABILIDADE 
BENS INDISPONÍVEIS POR NATUREZA 
Não tem natureza patrimonial,
assim as pessoas não podem
dispor deles, ou seja, aliená-los. 
Possuem natureza
patrimonial e podem ser
alienados na forma da lei 
PATRIMONIAIS INDISPONÍVEIS 
Tem natureza patrimonial,
mas o poder público não pode
dispor, pois são usados pelo
estado para alcançar seus
fins. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
BENS PÚBLICOS 
ESPECIES DE BENS PÚBLICOS 
TERRAS DEVOLUTAS
Integram o patrimônio das pessoas federativas,
mas são utilizadas para quaisquer destinações
específica 
ILHAS 
Elevações de terras acima das águas
é cercada em toda sua extensão. 
TERRENOS DA MARINHA E SEUS ACRESCIDOS 
TERRAS OCUPADAS POR ÍNDIOS.
FAIXA DE FRONTEIRA Acerca de até 150 km de largura. 
TERRENOS RESERVADOS OU MARGINAIS 
Terreno banhado pelas correntes
navegáveis, fora do alcance da
influência das marés, que se estende
até a distância de 15 metros a partir
do nível de cheia do rio. 
AQUISIÇÃO VI LEGIS 
CAUSA MORTIS
ADJUDICAÇÃO 
ARREMATAÇÃO
DIREITO ADMINISTRATIVO
BENS PÚBLICOS 
AQUISIÇÃO DE BENS PÚBLICOS 
Aquisição em normas de Direito Público. 
Nos casos em que os herdeiros não forem identificados,
renunciarem a herança ou não estando mais vivos. 
Aquisição de bens penhorados e
praceados, sendo o adquirente o
credor do proprietário do bem.
Arrematação de forma de aquisição
através de alienação de bens
penhorados. 
DESAPROPRIAÇÃO
O Poder Público transfere para si 
 a propriedade de terceiro,
mediante prévia indenização. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
BENS PÚBLICOS 
AQUISIÇÃO DE BENS PÚBLICOS 
USUCAPIÃO CONTRATOS
As pessoas de Direito Público
podem adquirir bens por
usucapião, observando os
requisitos legais. 
O Poder Público pode celebrar
contratos de compra e venda,
doação, permuta e dação em
pagamento. 
AUTORIZAÇÃO PARA O USO 
O particular utiliza o bem com
exclusividade e não há
necessidade de licitação 
PERMISSÃO DE USO 
Administração faculta a
utilização do bem para fins
de interesse público. 
CONCESSÃO DE USO 
Administração faculta ao particular
a utilização do bem, para exercer
conforme sua destinação, por um
contrato administrativo 
DIREITO ADMINISTRATIVO
BENS PÚBLICOS 
AQUISIÇÃO DE BENS PÚBLICOS 
CONCESSÃO DE USO REAL DE USO 
A administração transfere ao
particular o uso remunerado de
terreno e espaço aéreo público,
por prazo certo ou indeterminado,
por meio de contrato
administrativo. 
INTERVENÇÃO DO ESTADO 
Os bens privados podem ser desapropriados pela
união, pelos estados e municípios. Os bens dos
estados e municípios podem ser desapropriados pela
união. 
LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA 
Normas que regulamentam o uso da propriedade, impondo obrigações de
fazer e não fazer. Em regra, não dão direito a indenização, porém se houver
uma diminuição significativa o aproveitamento regular da propriedade. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
INTERVENÇÃO DO ESTADO 
SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS
São ônus reais impostos especialmente a uma
propriedade definida, para possibilitar serviços
ou utilidades públicas mediante indenização dos
prejuízos efetivos. 
Ex. Passagem de cabo de alta de tensão. 
REAQUISIÇÃO 
Consiste na faculdade conferida ao
poder público de usar de propriedade
particular, no caso de iminente perigo
público, mediante indenização
posterior, se houver dano. 
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA 
Permite ao poder público o uso provisório de terrenos não
edificados, com eventual indenização posterior. A ocupação
temporária independe de perigo público e refere-se ao uso
de terrenos livres não edificados, vizinhos a obras públicas,
para depósito de materiais e outros afins. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
INTERVENÇÃO DO ESTADO 
TOMBAMENTO 
Pelo tombamento o poder público como que congela
Determinado bem, impondo a sua preservação conforme
as regras adequadas a cada caso (Art. 216, da CF). 
O tombamento tem procedimento
próprio, passando a ter início com
a NOTIFICAÇÃO ao proprietário,
para impugnação em 15 dias 
Se o procedimento for completo do uso da propriedade, caberá
indenização, por ser o fato equivalente a uma desapropriação indireta. 
Consiste na transferência
compulsória da propriedade de
alguém para o poder público, mediante
indenização, dentro dos requisitos
legais. Todos os bens poderão ser
desapropriados: MÓVEIS, IMÓVEIS,
CORPÓREOS E INCORPÓREOS. 
DESAPROPRIAÇÃO 
DIREITO ADMINISTRATIVO
DESAPROPRIAÇÃO 
DESAPROPRIAÇÃO COMUM: Por utilidade pública. A indenização
deve ser justa, prévia e em dinheiro. 
DESAPROPRIAÇÃO ESPECIAL: Pelo plano diretor do município para
reforma agrária. Indenização em títulos. 
 
DESAPROPRIAÇÃO CONFISCO: Sem
nenhuma indenização, referente a
glebas com culturas ilegais de plantas
psicotrópicas.
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA: É a
tomada sem observância dos trâmites
legais. Ao prejudicado resta apenas o
recurso à justiça.
Necessidade pública e utilidade pública.
DESAPROPRIAÇÃO por interesse social;
Desapropriação por zona: para vendas POSTERIOR;
Para Urbanização 
DIREITO DE EXTENSÃO 
Se a expropriação deixou área
permanente inapropriada, poderá o
expropriado exigir indenização. 
DIREITO ADMINISTRATIVO
DESAPROPRIAÇÃO 
RETROCESSO 
O poder público, sob pena de perdas e danos, deve oferecer o bem de
volta, ao expropriado, se a coisa não tiver DESTINO PARA QUEM
DESAPROPRIOU. (Art. 1150 do C.C). 
DESVIO DE FINALIDADE
O bem expropriado deve ser aplicado
para os fins previstos na
desapropriação, sob pena de
retrocessão ou de nulidade. 
AÇÃO DE REIVINDICAÇÃO
Os bens expropriados, uma vez
incorporados à fazenda pública,
não podem ser objeto de
reivindicação, ainda que fundado
em nulidade do processo de
desapropriação. 
Fase da execução 
DIREITO ADMINISTRATIVO
PROCEDIMENTO DE DESAPROPRIAÇÃO 
FASE DECLARATÓRIA - Por lei ou Decreto 
Deve haver a indicação do bem expropriado e sua
especificação e sua destinação. 
A declaração caduca em cinco anos.
(Utilidade pública).
Dois anos (Interesse social).
Por via administrativa (amigável) ou por via judicial contenciosa.
RITO ESPECIAL 
O que marca o rito especial é apenas a
nomeação recebimento da inicial e a
possibilidade de imissão provisória Na
posse. Após a citação, a causa segue
o rito ordinário. 
EXTRACONTRATUAL
DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
Denomina-se a responsabilidade civil a obrigação
imposta a uma pessoa de ressarcir os danos sofridos
por alguém. Pode ser: Contratual e extracontratual. 
Baseia-se no princípio da culpa.
Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito ou causar
prejuízo a outrem, fica obrigado a
repara dano. (Art.159, C.C).
CONTRATUAL Rege-se pelos princípios gerais dos contratos.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA 
Em certos casos a responsabilidade é objetiva, sem
culpa, ou com presunção de culpa, bastando a relação
causa e efeito entre a ação e a omissão. 
A responsabilidade civil do estado e dos prestadores é
objetiva (Art. 37, parágrafo 6 da CF).
DIREITO ADMINISTRATIVO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
RESPONSABILIDADE OBJETIVA 
REPARAÇÃO DE DANOS: É cobrado em
juízo através da ação civil. 
 
REPARAÇÃO DE DANOS DA LEI DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: A
ação civil de reparação de danos da
lei de improbidade segue o rito
ordinário do CPC, mas que devido à
mudança acaba sendo de rito
especial. 
 
TEORIA DO RISCO INTEGRAL A administração pagaria sempre
TEORIA DO RISCO ADM
A responsabilidade da administração pode ser excluída ou diminuída por
culpa total, ou parcial da vítima. 
REPARAÇÃO DE DANOS
É cobrado em

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