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1 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Escola de Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação 
Linha: Mídia e Mediações Socioculturais 
Disciplina: ECS701/ECS812 – Comunicação e Discurso 
Profs.: Danielle Brasiliense 
Horário: Terça-feira, 9h às 12h Turma: 16431/16433 
Carga Horária: 60 horas/aula 
Créditos: 4.0 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - Eletiva 
Produções Midiáticas na Encruzilhada 
das Novas Possibilidades de Gênero 
 
Ementa: As experiências narrativas sobre as teorias de gênero transmitidas por diversos pesquisadores, 
especialmente por Judith Butler e Paul Preciado como maiores referências nos últimos tempos, ampliaram os 
estudos sobre a condição de gênero binário apresentando a contrapartida do pensamento queer.Ao mesmo 
tempo em que essas falas foram tomando espaço, vimos também um aumento dos discursos conservadores de 
afirmação da binaridade de gênero, desesperados por não perderem esse lugar consagrado historicamente. 
Consequentemente, surgem cada vez mais narrativas de violência e eliminação do outro, pela falta de 
aceitação e compreensão das diversas possibilidades de vivência dos corpos, separados da sua natureza 
anatômica sexual, transitando em performances discursivas. Por esta razão, Butler vai dizer que o gênero não 
é o que somos, mas o que fazemos. A partir da constatação desse pensamento, surge cada vez mais a 
necessidade de compreender a fundo a cultura de uma virilidade patriarcal que produz, sobretudo, violências 
de gêneros como o feminicídio e os crimes de homofobia e transfobia, práticas com índices estatísticos 
expressivos hoje no Brasil. Será importante fazer uma observação atenta aos grupos considerados 
masculinistas e que fazem parte do que se denominou machoesphere por comunidades criadas na internet, 
que se prontificam em reforçar a cultura da masculinidade heteronormativa, consequentemente, machistas, 
misóginas, homofóbicas e transfóbicas. De modo simultâneo, torna-se necessário analisar as novas 
possibilidades de produção narrativa/performática da masculinidade, como: grupos de homens hetero com 
pretensões de desconstruir o machismo; homens trans que engravidam; a experiência do uso da testosterona, 
o hormônio dito masculino, por mulheres em transição; comunidades de homens que se dizem bissexuais; o 
deslocamento do falo para a tecnologia de vibradores e dildos; as performances da prática de dança vogue 
por homens gays ou trans; e outras existências e experiências performáticas que se aproximam do mundo 
denominado quee. 
Objetivos 
O objetivo principal e geral deste curso é analisar e compreender as produções discursivas, especialmente as 
masculinidades, estando estas aplicadas num esforço de manutenção da virilidade heteronormativa ou em 
 
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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Escola de Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação 
Linha: Mídia e Mediações Socioculturais 
Disciplina: ECS701/ECS812 – Comunicação e Discurso 
Profs.: Danielle Brasiliense 
Horário: Terça-feira, 9h às 12h Turma: 16431/16433 
Carga Horária: 60 horas/aula 
Créditos: 4.0 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - Eletiva 
apostas no devir das múltiplas performances de gênero. O segundo objetivo geral é tentar mapear quais são 
os novos lugares, ou novas possibilidades de gênero narradas pelas mídias hoje. Como falam, de que forma 
se apresentam e como são percebidas? Quais as práticas narrativas midiáticas que marcam as novas 
condições e possibilidades do gênero masculino? Como estão sendo construídos os processos para que as 
pessoas vejam novas possibilidades de masculinidade? 
Para tanto, entre seus objetivos específicos, o curso buscará estudar: 
 
○ Investigar a produção de conteúdos das comunidades de homens no Whatsapp, 
Instagram, Podcasts e programas de audiovisual para TV e Youtube com pretensões de 
desconstruir o machismo e suas consequências; 
○ Procurar saber de que maneira esses homens conectados com a ideia de desconstrução 
do machismo, principalmente relacionados aos seus comportamentos com mulheres, 
veem as novas masculinidades em performances de corpos trans ou queer. 
○ Analisar depoimentos e entrevistar youtubers ou influencers com experiências de 
produzir conteúdos informativos a partir de suas vivências com o uso da testosterona 
por mulheres em transição; e cirurgias de mastectomia, proteses penianas, além de 
homens trans que menstruam, abortam, ou engravidam e expõem suas barrigas e 
compartilham suas experiências online de transformação dos corpos. Como vem sendo 
produzidas as politizações desses corpos midiaticamente? 
○ Mapear os apoios, comentários e práticas de lutas por representação que podem e 
pretendem atravessar fronteiras identitárias. 
○ Pensar no lugar do homem negro, que por princípio estigmatizante, segundo o 
psiquiatra e ativista Franz Fanon em Peles Negras, máscaras brancas (2008), não é 
considerado homem pela sociedade colonial racista. Partindo dessa ideia de 
invisibilidade, como estão sendo narradas os corpos dos homens negros homossexuais, 
trans ou queer? E ainda observar os discursos políticos do masculino e suas 
 
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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Escola de Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação 
Linha: Mídia e Mediações Socioculturais 
Disciplina: ECS701/ECS812 – Comunicação e Discurso 
Profs.: Danielle Brasiliense 
Horário: Terça-feira, 9h às 12h Turma: 16431/16433 
Carga Horária: 60 horas/aula 
Créditos: 4.0 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - Eletiva 
pluralidades morfológicas: homens negros, homens gays, homens brancos, homens 
heterossexuais, mulheres lésbicas, travestis, transgêneros. 
○ Estudar as questões da psicanálise e as novas reflexões da área sobre os conceitos de 
narcisismo, sexualidade e perversidade que são bases fundamentais para compreender 
os processos dos discursos de comunicação sobre o gênero. Vejo essa condição como 
importante contribuição para a pesquisa. 
○ Pensar nos processos de aceitação social dos homens trans e nos questionamentos 
sobre as mudanças dos corpos nascidos femininos em transição. Visto que a pergunta 
mais comum a uma mulher em transição é "como assim você quer ser um homem?", já 
que a compreensão geralmente feminista é de negação do masculino. 
○ Analisar como os processos masculinistas produzidos por imagens dos corpos em 
academias de ginástica, endossadas por usos de anabolizantes, e termogênicos, que 
criam discursos entre o dever de ser homem e que, nos últimos anos, os levaram ao 
lugar de ressentimento por desejos não alcançados. 
○ Analisar as práticas de performance chamadas Vogue, especialmente as competições e 
festivais de gay, trans e queer, que dançam o 'voguing" pela liberdade do corpo e 
representações de uma feminilidade reprimida, ocultada pela castração dos corpos 
masculinizados e idealizados pela lógica da virilidade. Vale considerar que estas 
práticas performáticas têm grande importância na história da comunidade LGBTQIA+, 
sobretudo, nos anos 70 nos guetos do Harlen em New York, onde casas acolhiam a 
população gay, travesti, transexual, entre negros e imigrantes e também pessoas com 
HIV, todos rejeitados pelas famílias e à margem da sociedade.
[1] 
○ Explorar o deslocamento do falo entre lésbicas, trans ou comunidades queers para a 
tecnologia de vibradores e dildos como processos de novas possibilidades de 
performance masculina; E ainda investigar as narrativas sobre a bissexualidade 
 
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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Escola de Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação 
Linha: Mídia e Mediações Socioculturais 
Disciplina: ECS701/ECS812 – Comunicação e Discurso 
Profs.: Danielle Brasiliense 
Horário: Terça-feira, 9h às 12h Turma: 16431/16433 
Carga Horária: 60 horas/aula 
Créditos: 4.0 Grupo: Campos FundamentaisCurso: Mestrado e Doutorado - Eletiva 
assumida por homens. 
Programa 
Parte I. Teorias de Gênero 
1.1 - Butler e Gênero 
1.2 -Preciado e as novas tecnologias do corpo 
1.3- Collins e a Política social negra 
Parte II. Gênero e Violência 
2.1- Mbembe e o brutalismo 
2.2- Fassin e o ressentimento 
2.3- Butler e o discurso de ódio 
Parte III. Discursos de Virilidade 
3.1 - Masculinidades Ressentidas 
3.2- O Estado Imbrochável 
3.3- Narcisismo e machoesphera 
Avaliação 
Consistirá na entrega, em até um mês depois da aula, de um texto em formato de artigo ou ensaio sobre temas, 
conceitos, metodologias e questões abordados na disciplina. 
Bibliografia básica 
 
AMBRA, Pedro. Cartografias da masculinidade. São Paulo, Cult, 2021. 
BENTO, Berenice. O que é transexualidade. São Paulo: Brasiliense – Coleção Primeiros Passos, 2012. 
__________. É o queer tem pra hoje? Conversando sobre as potencialidades e apropriações da Teoria 
Queer ao Sul do Equador. Áskesis – Revista dos Discentes do Programa de Pós- Graduação em Sociologia 
da UFSCar, São Carlos, v. 4, n. 1, 2015, p. 1-14. 
__________. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. 3.ed. Salvador: 
Devires, 2017. 
 
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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Escola de Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação 
Linha: Mídia e Mediações Socioculturais 
Disciplina: ECS701/ECS812 – Comunicação e Discurso 
Profs.: Danielle Brasiliense 
Horário: Terça-feira, 9h às 12h Turma: 16431/16433 
Carga Horária: 60 horas/aula 
Créditos: 4.0 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - Eletiva 
__________. O flerte do “lugar de fala” com o sionismo. Justificando, São Paulo, 11 out. 2019. 
_____________. O homem não tece a dor: queixas e perplexidades masculinas. 2. ed. Natal: EDUFRN, 
2015. 
BIRMAN, Joel. Genealogia do feminino e da paternidade em psicanálise. Natureza Humana, Campinas, 
v. 8, n. 1, 2006a, p. 163-180. 
__________. Arquivos do mal-estar e da resistência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006b. 
__________. Laços e desenlaces na contemporaneidade. Jornal de Psicanálise, São Paulo, jun. 2007, p. 
47-62. 
__________. Muitas felicidades?! O imperativo de ser feliz na contemporaneidade. In: Freire Filho, João 
(Org.). Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, p. 27-
47. 
__________. Mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. 8.ed. Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. 
__________. O sujeito na contemporaneidade: espaço, dor e desalento na atualidade. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 2012. 
BOURDIEU, P. La domination masculine. Paris: Ed. du Seuil, 1998. 
BRUNO, Pierre. Le père et ses noms. Toulouse: Érès, 2012. 
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade . Rio de 
Janeiro, Civilização Brasileira, 2013. 
__________. Corpos que importam: os limites discursivos do “sexo”. São Paulo: N-1 Edições, 2019. 
__________. A vida psíquica do poder: Teorias da sujeição. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. 
__________. Vida precaria: el poder del duelo y la violencia. Buenos Aires: Paidós, 2006. 
__________. Deshacer el género. Barcelona: Paidós, 2012. 
__________. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética . Belo Horizonte: Autêntica, 2017. 
__________. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 
2015. 
__________. Le corps en pièces: réponse à Monique David-Ménard. In: David-Ménard, Monique (Org.). 
 
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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Escola de Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação 
Linha: Mídia e Mediações Socioculturais 
Disciplina: ECS701/ECS812 – Comunicação e Discurso 
Profs.: Danielle Brasiliense 
Horário: Terça-feira, 9h às 12h Turma: 16431/16433 
Carga Horária: 60 horas/aula 
Créditos: 4.0 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - Eletiva 
Sexualités, genres et mélancolie: s’entretenir avec Judith Butler. Paris: Campagne Première, 2009b, p. 213-
218. 
__________. Corpos em aliança e a política das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018. 
CAFFÉ, Mara. Falo: estrutura e história. Lacuna: Uma Revista de Psicanálise, São Paulo, n. 6, 2018a, p. 2. 
__________. Norma e subversão na psicanálise: reflexões sobre o Édipo. Percurso, São Paulo, v. 60, 
2018. 
BRASILIENSE, Danielle. A mídia, o perverso e o gosto da violência. Rio de Janeiro, Mauad, 2020. 
BROWN, Wendy. Nas ruínas do neoliberalismo: a ascensão da política antidemocrática no ocidente. 
Politeia, São Paulo, 2019 
CORBIN, Alain. COURTINE, Jean-Jacques. VIGARELLO, Georges. História da virilidade. Vol. 1 A 
Invenção Da Virilidade: Da Antiguidade Às Luzes. Petrópolis. Vozes. 2013. 
CASTRO, A. L. Culto ao corpo e sociedade. São Paulo: Annablume, 2003. 
COSTA, J. F. O vestígio e a aura. Garamond, Rio de Janeiro, 2004. 
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: Ed. UFBA, 2008. 
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. 
____________. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro, Nau, 2005. 
____________. A ordem dos discursos. São Paulo, Loyola, 2002. 
____________.Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Martins 
____________.Vigiar e punir. 32. ed. Petrópolis: Vozes, 1987. 
____________. História da sexualidade 1: a vontade de saber . 23.ed. Rio de Janeiro, 1976. 
____________. Microfísica do poder. 24. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2007. 
____________. Herculine Barbin: o diário de um hermafrodita. Rio de Janeiro: F. Alves, 1982. The 
Subject and Power. In: Dreyfus, Hubert; Rabinow, Paul. Michel Foucault: 
____________. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2016. 
FRIGNET, Henry. O transexualismo. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2002. 
FREUD. Sigmund. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. Edição Standard Brasileira das Obras 
Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. VII. Rio de Janeiro: Imago, 1996, p. 119-229.Minhas teses 
 
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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Escola de Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação 
Linha: Mídia e Mediações Socioculturais 
Disciplina: ECS701/ECS812 – Comunicação e Discurso 
Profs.: Danielle Brasiliense 
Horário: Terça-feira, 9h às 12h Turma: 16431/16433 
Carga Horária: 60 horas/aula 
Créditos: 4.0 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - Eletiva 
sobre o papel da sexualidade na etiologia das neuroses (1906). Edição Standard Brasileira das Obras 
Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. VII. Rio de Janeiro: Imago, 1996, p. 255-265. 
__________. Moral sexual “civilizada” e doença nervosa moderna. Edição Standard Brasileira das Obras 
Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. IX. Rio de Janeiro: Imago, 1996, p. 167-186. 
__________. Sobre as teorias sexuais das crianças. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas 
Completas de Sigmund Freud, v. IX. Rio de Janeiro: Imago, 1996, p. 191- 204. 
__________.Fantasias histéricas e sua relação com a bissexualidade. Edição Standard Brasileira das 
Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. IX. Rio de Janeiro: Imago, 1996, p. 147-154. 
__________. Totem e tabu. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund 
Freud, v. XIII. Rio de Janeiro: Imago, 1996. 
__________.Sobre o narcisismo: uma introdução. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas 
Completas de Sigmund Freud, v. XIV. Rio de Janeiro: Imago, 1996, p. 77- 108. 
__________.Além do princípio de prazer. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de 
Sigmund Freud, v. XVIII. Rio de Janeiro: Imago, 1996, p. 17-75. 
JORGE, Marco Antonio Coutinho; Travassos, Natália. A epidemia transexual: histeria na era da ciência e 
da globalização? Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 20, n. 2, 2017, p. 
307-330. 
__________.Transexualidade: o corpo entre o sujeito e a ciência. Rio de Janeiro: Zahar, 2018. 
KATZ, H. O corpo como mídia do seu tempo ou Corpo e processo comunicacional. Fronteiras.LAS, 
Tesis. Quemar el miedo: un manifiesto. Barcelona: Planeta, 2021. 
KOHUT, Heinz. A análise do self. Rio de Janeiro, Imago, 1988. 
LASCH, Christopher. A cultura do narcisismo.Rio de Janeiro, Zahar, 1983. 
LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume 
Dumará, 2001. 
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero. São Paulo, Companhia das Letras, 2009. 
MARTINS, Leda Maria. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Letras: Revista do 
Programa de Pós Graduação em Letras, Santa Maria, n° 26, jun. 2003, p. 63-81. 
 
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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Escola de Comunicação – Programa de Pós-Graduação em Comunicação 
Linha: Mídia e Mediações Socioculturais 
Disciplina: ECS701/ECS812 – Comunicação e Discurso 
Profs.: Danielle Brasiliense 
Horário: Terça-feira, 9h às 12h Turma: 16431/16433 
Carga Horária: 60 horas/aula 
Créditos: 4.0 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - Eletiva 
MBEMBE Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. São Paulo: 
N-1 Edições, 2018. 
MOLLOT, Catherine. Extrasexo: ensaio sobre o transexualismo. São Paulo: Escuta, 1992. Mombaça, Jota. 
Pode um cu mestiço falar? jotamombaca.com, 7 jan. 2015. 
NOLASCO. S. O mito da masculinidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. 
ORTEGA, F. O corpo incerto. Rio de Janeiro: Garamond, 2008. 
PEIXOTO JUNIOR, Carlos Augusto. A multiplicidade sexual das máquinas desejantes e seus destinos. 
In: Prata, Maria Regina (Org.). Sexualidades. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2010, p. 27-46. 
POMBO, Mariana. Diferença sexual, psicanálise e contemporaneidade: novos dispositivos e apostas 
teóricas. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 21, n. 3, 2018, p. 545-567. 
__________. Estrutura ou dispositivo: como (re)pensar a diferença sexual hoje? Revista Estudos 
Feministas, Florianópolis, v. 27, n. 2, 2019, p. 1-11. 
__________. Discursos contemporâneos sobre as transexualidades: poder, verdade e subjetivação. 
Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 20, 2020, p. 770-789. 
PRECIADO, Paul B. Manifiesto contrasexual. Madrid: Opera Prima, 2002. 
__________. Manifesto contrassexual. São Paulo: N-1 Edições, 2017. 
__________. Testo junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: N-1 
Edições, 2018. 
__________. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Estudos Feministas, 
Florianópolis, v. 1, n. 19, 2011, p. 11-20. 
__________. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. 
__________. A coragem de ser você mesmo. Transfeminismo. São Paulo: N-1 Edições, 2018, p. 15-22. 
__________. Transfeminismo. Transfeminismo. São Paulo: N-1 Edições, 2018, p. 3-14. 
__________. Je suis un monstre qui vous parle. Paris: Grasset, 2020. 
__________. Aprendendo do vírus. N-1 Edições – Pandemia Crítica, 2020. 
__________. Podcast # 17 Paul B. Preciado (2/2). Le goût de M, 2020c. Disponível no Spotify. 
__________. Podcast # 17 Paul B. Preciado (1/2). Le goût de M, 2020d. Disponível no Spotify. 
 
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Disciplina: ECS701/ECS812 – Comunicação e Discurso 
Profs.: Danielle Brasiliense 
Horário: Terça-feira, 9h às 12h Turma: 16431/16433 
Carga Horária: 60 horas/aula 
Créditos: 4.0 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - Eletiva 
__________. Rencontre avec Paul B. Preciado. Live no Instagram @les_motsalabouche, 2 jul. 2020. 
RUFINO, Luiz. Pedagogia das Encruzilhadas. Rio de Janeiro, Mórula, 2019. 
SCHNEIDER, Michel. La confusion des sexes. Paris: Flammarion, 2007. 
SENNETT, R. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São Paulo: Cia das Letras, 1999. 
SODRE, Muniz. A ciência do comum: notas para o método comunicacional. Rio de Janeiro, Vozes, 2014. 
TAILLE, Yves de la. Vergonha, uma ferida moral. Rio de Janeiro, 2004.

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