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Sugestões de atividades: Atividade 1: Sente com as crianças na roda e conte uma história sobre a temática mordidas. Sugiro o livro digital Mordida não, Napoleão (baixe aqui). Após a história converse sobre por que morder não é legal, enfoque que machuca e que deixa todos tristes. As crianças podem contar situações em que foram mordidas por outras crianças ou animais e como elas se sentiram. Como são crianças pequenas vá fazendo perguntas que as ajudem a encontrarem a continuidade do relado. Atividade 2: Confeccione uma boca grande com material reciclado e mostre os dentes para a crianças. Fale para que serve a boca, comente sobre como nossos dentes servem para triturar os alimentos. Entregue toalhas para as crianças e deixe-as morderem as toalhas, mostre que fica as marcas dos dentes e reforce que no colega machuca. Deixe as crianças irem até a boca gigante e brincar, quando elas fazem de conta que foram mordidas entre na fantasia e mostre sua preocupação e diga para a “boca” como aquele comportamento foi errado. Entregue uma folha para as crianças com uma boca e deixe que colem pedacinhos de papel branco ou isopor para serem os seus dentinhos. Reforce para o quê a boca serve: beijar, comer comida, falar… Atividade 3: Proponha brincadeiras com bonecas ou bichinhos de pelúcia, no qual as crianças precisam cuidar desses por estarem machucados ou doentes. Deixe que colem esparadrapos e enrolem faixas, façam de conta que colocam gelo. Use essa brincadeira para ensinar o cuidado. Incentive que as crianças beijem as bonecas e as consolem durante a brincadeira. Pode se estender como tarefa de casa para as famílias fazerem com as crianças, usando do faz de contas. Atividade 4: Traga imagens de crianças e pessoas felizes se abraçando ou com beijos nas bochechas. Mostre as imagens e pergunte se as crianças gostam de serem abraçadas e beijadas. Faça uma roda com as crianças e convide que uma por vez beije e abrace seu coleguinha. Volte a conversar sobre como beijar é melhor do que morder. Cole as imagens de carinho em um cartaz. Sempre que uma criança for iniciar o processo de morder, relembre-a do cartaz e a convença a abraçar o colega. Ou a ajude a conversar para resolver os conflitos com a outra criança. Essas atividades podem ser feitas com frequência para relembrar as crianças a não morderem, pois estarão aprendendo outro modo de se relacionarem. 5- CAIXA DE CURATIVO/ Lúdica A ideia é montar uma caixa de curativo que contenha medicamentos representados por imagens que indiquem uma ação de carinho como: Pomada Do Carinho, o remédio do beijinho, o spray do abraço, desculpas.... 6- O QUADRO DE BEIJINHOS DA TURMA: O livro com enredo de Joyce M. Rosset, foi deliciosamente ilustrado por Pietro Nicolodi (Fotos ilustrativas). Trabalhar a questão das mordidas com as crianças exige paciência e dedicação. O educador precisa estar sempre atento, manter o radar ligado e ensinar aos pequenos alternativas para expressar as suas frustrações. Conversar com o grupo sobre esse tema também ajuda. O Livro “Mordida não, Napoleão” fala de um menino que descobre a própria boca. Ao ser mordido pelo seu cachorro pequenino, percebe que a boca pode também machucar. A história sugere paradas ao longo do enredo com perguntas que colocam a turminha para pensar e falar a respeito. Esse projeto visou trabalhar o comportamento impulsivo das mordidas. Observamos que na disputa de brinquedos, pessoas de seu convívio e na busca por novas sensações as crianças passam a morder, bater e empurrar. Ai vem a nossa preocupação e pergunta; o que está acontecendo, e o que fazer? Vale apenas lembrar que as crianças estão na fase de amadurecimento constante, consequentemente estão aprendendo a exteriorizar suas angústias, medos, frustrações, anseios e descobertas. E são as mãos e os dentes que usam como instrumento de defesa para marcar, chamar a atenção, aliviar o stress e a irritação, até porque eles ainda não têm repertório suficiente de vocabulário para fazer isso usando a fala. Objetivo geral: *Construir um convívio onde as crianças percebam que morder dói e machuca o amiguinho! Objetivos específicos: *Aprender a conviver em grupo no espaço da Unidade Escolar, criando bons hábitos e respeitar as regrinhas; *Refletir sobre o que é certo e errado; *Aprender a dividir objetos. Metodologia: *Dramatização (jacaré); *Roda de conversa (espelho); * Cartaz com figuras ilustrativas; * Beijinhos; *Manuseio de livros; *Aconchego, carinho; *Interação com os colegas, professores e funcionários; *Brincadeiras livres e dirigidas; *Músicas e dança; *Histórias e teatro; *Organização do espaço; *Manipulação de diversos materiais; *Rotina da sala; *Brincadeiras regras simples; *Utilização das formas básicas de movimentos (andar, correr, saltar, rolar, etc); *Estimulação e motivação; *Atividades lúdicas; *Capoeira, promovendo a integração social, onde a criança deve fazer exercício em dupla; *Trabalhos manuais com massinhas; *Ampliar seu vocabulário, conversando diariamente, com a criança sobre os aspectos do dia-a-dia; *Coordenação motora livre, como rasgar papel. Ressaltamos que o projeto em questão, foi extremamente válido e positivo para o convívio do grupo, as crianças gostaram bastante das atividades lúdicas e consequentemente tiveram uma importante participação. As situações de conflitos diminuíram bastante. A atividade faz parte do projeto “O mundo ao meu redor”, e está conscientizando as crianças a não morder os colegas, e sim fazer carinho e dar beijinhos , cuidando um do outro. Para Ana Claudia, as crianças ainda estão em idade de compreender regras e aprender sobre as ações de seus atos, sendo que normalmente o pequeno que morde, faz por não conseguir resolver seus conflitos através da fala. “A criança quer um brinquedo que o outro está segurando, então ela acaba mordendo o colega para que ele solte o brinquedo e consiga o que deseja. Por isso trabalhamos com contação e dramatização da história, para conscientizá-las sobre cuidar um dos outros. Os pais e familiares são muito importantes nessa etapa, pois eles são responsáveis por incentivar que seus filhos construam vínculos positivos com seus colegas”, comenta a educadora.