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história do trabalho, evoluções tecnológicas e liderança Liderança e Gestão de Talentos Material desenvolvido por Aline Morais e adaptado pelos professores Arnaldo Xavier e Valter Corrêa Módulo A Estrutura Organizacional e Metodologias Ágeis 1 Antes transformávAmos homem em máquina, agora transformamOs máquina em homem https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 2 Marx (1867), define o trabalho como a categoria maior da condição humana, definindo o homem como espécie: “Pressupomos o trabalho em uma forma que o caracteriza como exclusivamente humano. Uma aranha leva a cabo operações que lembram as de um tecelão e uma abelha deixa envergonhados muitos arquitetos na construção de suas colméias. Mas, o que distingue o pior arquiteto da melhor das abelhas é que o arquiteto ergue a construção em sua mente antes de a erguer na realidade.” Século XIX: Filosofia Karl Marx Karl Marx foi um filósofo, economista, historiador, sociólogo, teórico político, jornalista, e revolucionário socialista alemão. Nascido em Tréveris, Prússia, Marx estudou direito e filosofia nas universidades de Bona e Berlim. https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 3 Freud (1930), afirma em O Mal-estar na Civilização: “O trabalho é uma das formas de encontrar o pouco do quinhão de felicidade que nos cabe em vida. Nos perguntamos então: por que o homem hoje encontra tristeza no seu labor?” Início Século XX: Psicanálise Sigmund Freud Sigmund Freud foi um médico neurologista e psiquiatra criador da psicanálise. https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 4 Dejours (1983) estuda a relação do trabalho com o sofrimento mental e diz que: “O mesmo trabalho que é fonte de satisfação e prazer para os sujeitos, pode ser também produtor de sofrimento e adoecimento psíquico, sobretudo quando é um labor rígido, repetitivo e frustrante, não dando ao sujeito possibilidade de transformação e aperfeiçoamento. Seu labor?” Christophe Dejours é doutor em Medicina, especialista em medicina do trabalho e em psiquiatria e psicanalista. É considerado o pai da psicodinâmica do trabalho Fim Século XX: Psicodinâmica do Trabalho Christophe Dejours https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 5 Gaulejac (2017): “O trabalho, como está posto na sociedade atual, é sem sentido, sem ‘alma’, valoriza a ação (em detrimento da reflexão) e é individualista (em detrimento do coletivo). Ele contribui para alienar o sujeito numa miragem de auto-realizarão, sucesso e compensações financeiras. E a gestão é pervertida quando favorece uma visão do mundo na qual o humano se torna um recurso a serviço da empresa.“ Vincent de Gaulejac é sociólogo, professor emérito de Sociologia na Universidade Paris-Diderot 7, Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Mons (Bélgica). É autor de cerca de 20 livros. Século XXI: Sociologia Vincent de Gaulejac https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 6 Bauman (2001), discorre sobre a modernidade líquida: A separação das atividades produtivas do resto dos objetivos da vida permitiu que o “esforço físico e mental” se condensasse num fenômeno em si mesmo – uma “coisa” a ser tratada como todas as coisas, isto é, a ser “manipulada”, movida, reunida a outras “coisas” ou feita em pedaços. Zygmunt Bauman foi um sociólogo e filósofo polonês, professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia Sociologia: Modernidade Liquida Zygmunt Bauman https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 7 REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS REESTRUTURAÇÕES PRODUTIVAS Começou na Inglaterra em 1750 depois se estendeu para Europa ocidental Importante que 1789 revolução francesa faz a divisão da idade moderna para a contemporanea https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 8 Tempos Modernos, 1936 O filme Tempos Modernos focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 1930, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome. Focaliza, também, a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas idéias "subversivas". Nesse trecho, o operário Carlitos se envolve em inúmeras confusões relacionadas ao seu trabalho. O diretor satiriza o controle do corpo, a exploração da mão-de-obra operária. Produção: Tempos Modernos, Comédia, 1936, 87 min. Direção: Charles Chaplin. Link: https://www.youtube.com/watch?v=XFXg7nEa7vQ Segunda Revolução Industrial https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 9 Taylorismo: início séc. XX, sinergia entre máquina e homem (ergonomia), otimização do trabalho, especializar o trabalho: hierarquia da produção Fordismo: início séc. XX, linha de montagem, trabalho especializado fixado (alienação do processo produtivo), sistema de consumo (produção em massa, crédito, parcelamento) Toyotismo: 1973, crise do petróleo, just-in-time*, pesquisas de mercado, terceirização, especialização flexível O just in time é responsável por buscar a precisão da cadeia de produção, encaixando as operações e as execuções de acordo com o nível de demanda. Ou seja, tudo ocorre no seu devido tempo, nem antes, nem depois. Essa metodologia evita o estoque parado e o desperdício de matéria-prima. Terceira Fase - Estrutura do Trabalho/Produtivas https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 10 Estrutura do Trabalho/Produtivas https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 11 Supercomputação onipresente e móvel. Robôs artificialmente inteligentes. Carros autônomos. Melhorias neuronais tecnológicas do cérebro. Edição genética. A evidência de uma forte mudança está à nossa volta e está acontecendo a uma velocidade exponencial. Revoluções industriais anteriores liberaram a humanidade do poder animal, tornaram possível a produção em massa e trouxeram capacidades digitais a bilhões de pessoas. Esta Quarta Revolução Industrial é, no entanto, fundamentalmente diferente. É caracterizada por uma gama de novas tecnologias que estão fundindo os mundos físico, digital e biológico, impactando todas as disciplinas, economias e indústrias, e até mesmo desafiando idéias sobre o que significa ser humano. A TSE Automação Industrial traz este vídeo do Fórum Econômico Mundial que tratou sobre esse tema! Link: https://www.youtube.com/watch?v=oAPHMlyQqho Quarta Revolução Industrial https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 12 Aline Morais (AM) - https://www.youtube.com/watch?v=oAPHMlyQqho A Sociedade 5.0 é o conceito do Japão de uma sociedade baseada na tecnologia e centrada no ser humano, surgindo durante a quarta revolução industrial. A inteligência artificial transformará o big data coletado pela Internet das Coisas em “nova sabedoria” e aumentará a capacidade humana e expandirá nossas possibilidades infinitas, ajudando-nos a desfrutar de uma vida mais plena. Seguindo essa tendência, é hora de se preparar para um novo momento. Segundo a CNI, a indústria brasileira ainda está engatinhando no uso de tecnologia para os meios de produção. De acordo com a pesquisa 73% das empresas entrevistadas utilizam alguma tecnologia, mas menos da metade em etapas de desenvolvimento da cadeia produtiva e novos produtos. Ou seja, enquanto a maior parte da indústria ainda hesita em aderir a tecnologia, sai na frente quem vai além, aplicando serviços e produtos à disposição em novas técnicas fabris. E, se você parar para prestar atenção, todos os sinais dessa mudança já estão se infiltrando nas nossas vidas e nos nossos trabalhos. Link: https://www.youtube.com/watch?v=syOHoMJbapg Quinta Revolução Industrial https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 14 1784 Pessoas como fornecedores de mão de obra: modelo burocrático e centralizador 1870 Pessoas como recursos da organização: modelo matricial e misto1969 Pessoas como fornecedoras de conhecimento: modelo flexível e descentralizador Dias atuais Pessoas como capital intelectual e inteligência artificial Futuro Humanização e inteligência artificial de ponta Fonte: WH https://www.youtube.com/watch?v=XFXg7nEa7vQ 15 Mudanças https://www.youtube.com/watch?v=QjP7Lvka07s 16 Mudanças das estruturas organizacionais Aline Morais (AM) - https://www.youtube.com/watch?v=odjuqbLJRMY Mudanças de objetivos dos negócios e da economia Aline Morais (AM) - https://www.youtube.com/watch?v=odjuqbLJRMY Mudanças no mindset de mão de obra RACIOCÍNIO ÁGIL Aline Morais (AM) - https://www.youtube.com/watch?v=odjuqbLJRMY Jorge Forbes TERRA DOIS Mundo líquido Certezas temporárias Sem stardands Ordem horizontal Articulações coletivas Razão sensível Ressoar Novo amor Presente: invenção do futuro Monólogos articulados (junto sem compartilhar mesmos significados) TERRA UM Diálogo Futuro: projeção do presente Amor (intermediado) Raciocinar Razão asséptica Orientação paterna Verticalidade do laço social Terra plana ou não? Verdades únicas Mundo sólido Industrialização no Brasil Motivos para o atraso industrial brasileiro: Histórico de colônia Pacto colonial Impossibilidade de modernização Economia agro exportadora Economia baseada em produtos agrícolas Cana, borracha, drogas do sertão, charque e café Elite Agrícola Política para manutenção da hegemonia 4) Mão de obra escrava Ausência de um mercado consumidor Mão de obra qualificada para o trabalho, industrial Até 1930 Influência da imigração Européia; Ausência da intervenção estatal; Estrutura pequena, maior aproximação entre patrões e empregados. 1930 a 1950 Revolução industrial: surgimento nas máquinas; Êxodo rural; Surgimento da Petrobras, Companhia Siderúrgica Nacional, Vale do Rio Doce e Hidrelétrica de São Francisco; Criação do Ministério do Trabalho e da Legislação Trabalhista; Criação da seção de Pessoal. 1950 a 1964 “50 anos em cinco” JK; Instalação de Indústrias estrangeiras (automobilísticas); Mão-de-obra abundante; Criação da estrutura de Relações Industriais; Recrutamento e Seleção de Pessoal; Treinamento; Administração de Salários e Benefícios; Enfoque burocrático e micro. 1964 a 1985 Controle político e econômico da classe trabalhadora; Necessidade de mão-de-obra qualificada; Novas técnicas de gestão; Surgimento da Administração de Recursos Humanos; Desenvolvimento Organizacional; Higiene e Medicina Ocupacional; Ação sindical mais intensa. 1985 a 2010 Novas técnicas de gestão; Novas formas de organização da produção; Aumento da competitividade; Foco no estratégico; Terceirização de serviços de RH; Estruturas mais enxutas; Sistematização e tecnologia; Consultoria Interna de RH. Dias atuais Metodologias ágeis Estruturas horizontalizadas; Visão de projetos; Inteligência artificial; Ciberespaços e ciberculturas; NBIC: nanotecnologia, biotecnologia, informática e conectividade; Desenvolvimento das mídias sociais; Aumento da competitividade; Surgimento do conceito de startups (pluralidade); Estruturas mais enxutas e compartilhamento; Parceiros de negócios de RH. Momentos da sociedade humana Sociedade da caça (1.0): quando a espécie surgiu, os seres humanos eram caçadores-coletores. Eram nômades, pois migravam para outro lugar quando a oferta de alimento escasseava; Sociedade da agricultura (2.0): com a revolução das técnicas de cultivo de alimentos, marcou a transição do modo de vida nômade para o sedentário e permitiu a explosão populacional no planeta; Sociedade industrial (3.0): o surgimento dos motores a vapor resultou na revolução industrial, no aumento na produção de bens de consumo; Sociedade da informação (4.0): onde os dados são o fator-chave. Com a aparição dos computadores, o mundo ficou digital. A criação de conhecimento da informação ainda é realizada pelos humanos. Porém, no quinto estágio da sociedade humana, isso será feito pela inteligência artificial. Sociedade 5.0: Convergência de todas as inovações para facilitar a vida dos seres humanos. Os dados acumulados no ciberespaço são analisados pela inteligência artificial, criando diversas formas de interação com os humanos no espaço físico. Pessoas, objetos e sistemas são conectados para otimizar os resultados e produzir valores que, antes, não eram possíveis de obter.
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