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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Denilza Monteiro Leão1
Janiela Barreto de Araújo1
Joel Rodrigues da Silva1
Jozilene Nunes1
Wanda Maria dos Santos Lima2
RESUMO
Este Paper tem como principal objetivo apresentar o conceito de alfabetização e letramento no processo de ensino-aprendizagem na educação infantil como elemento contribuintes para o desenvolvimento da leitura e escrita da criança. O estudo foi desenvolvido a partir de uma pesquisa bibliográfica, apresentando uma abordagem sobre a alfabetização e letramento como ações distintas e inseparáveis. E ainda destaca a ação docente, seus objetivos e seus procedimentos didáticos na prática pedagógica. Um dos eixos norteadores da ação educativa é sem dúvida o alfabetizar letrando. O letramento sempre será o fator determinante de uma boa alfabetização. Este tema é voltado para sanar e/ou minimizar as dificuldades iniciais na alfabetização, apresentando um estudo sobre a dicotomia na aprendizagem da leitura e escrita, por meio da organização dos assuntos: planejamento de atividades significativas que envolvem a leitura e escrita; espaço e tempo pedagógico; práticas avaliativas do processo em ensino-aprendizagem; ludicidade: jogos didáticos, cooperativos, lúdicos e vivenciais; oralidade e escrita; produção textual; fatos fonéticos e fonológicos; variação linguística. A análise dos dados coletados por meio de observação, participação, regência e relatórios reflexivos dos momentos vivenciados com as crianças participantes da proposta e reunião com a coordenação da instituição. No entanto a alfabetização e o Letramento têm o intuito de contribuir para a superação das dificuldades de leitura e escrita, interpretação e produção de texto de uma Instituiçã e, também, colaborar para o sucesso e qualidade do processo de aprendizagem destes alunos.
Palavras-chave: Alfabetização. Letramento. Ensino-Aprendizagem INTRODUÇÃO
Alfabetizar e letrar são processos distintos, mas inseparáveis. Alfabetização e letramento se
somam, ou melhor, a alfabetização é um componente do letramento. Sendo assim, o ideal é ensinar a ler e escrever de modo que a criança não apenas decodifique as palavras, mas entenda o que lê. A fim de alcançar esse ideal, o professor alfabetizador precisa reconhecer o significado de alfabetização e letramento no processo de ensino e aprendizagem.
Espera-se que uma criança seja alfabetizada ao frequentar os anos iniciais do ensino fundamental. Isso não depende exclusivamente de sua idade, mas sim de fatores importantes, que determinam a rapidez e a facilidade com que ela desenvolva a leitura e a escrita, por exemplo: a sua autoestima, o incentivo da família, do professor, os procedimentos didáticos e outros fatores que, no desenvolvimento do nosso trabalho, serão ressaltados.
Sendo assim, é importante que a criança se aproprie da leitura e da escrita, pois vivemos em uma sociedade letrada. Além de codificar e decodificar as palavras, elas devem compreender os usos sociais da escrita.
Este artigo é de grande valor para os educadores, pois proporciona uma abordagem sobre alfabetizar e letrar e, principalmente faz um alerta aos docentes da educação infantil, com vista a uma reflexão sobre os seus procedimentos didáticos.
O processo de ensino-aprendizagem deve ser organizado de modo que a leitura e a escrita sejam desenvolvidas numa linguagem real, natural e significativa. Ensinar a ler, escrever e se expressar de maneira competente é o grande desafio dos professores. Por isso, são planejados e executados procedimentos didáticos diversificados com os alunos, os quais valorizam os conhecimentos prévios dos mesmos, suas experiências e o contexto em que estão inseridos. Nesta perspectiva, a alfabetização dar-se-á por meio de uma profunda imersão das crianças nas práticas sociais de leitura e escrita, descartando-se qualquer tipo de atividade didática que não estiver vinculada a essas práticas.
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Quando pensamos em alfabetização e letramento, logo ponderamos que este processo se inicia ao ingressar nos anos iniciais do Ensino Fundamental, ou até mesmo na Educação Infantil. Entretanto, ressalto que alfabetizar e letrar são práticas que precisam ser executadas em seu tempo, em meio ao desenvolvimento de cada aluno.
Não se trata da alfabetização e letramento somente como o ato de ler e escrever, este processo é muito mais amplo que este simples ato, ele envolve tudo ao nosso meio, ao nosso redor, então, o nosso cotidiano gira em torno da alfabetização e letramento, é aprender a linguagem do mundo. Assim, ler o mundo é um estudo do ser humano no decorrer de seu desenvolvimento na sociedade para que possa compreender o espaço, as coisas, os objetos, e executar tarefas simples de seu dia a dia. A leitura e escrita são atividades de linguagem que pertencem ao cotidiano de todo ser humano, portanto, importante mediador para inserir-se na realidade.
A alfabetização é o processo de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade de ler e escrever, já o letramento desenvolve o uso competente da leitura e da escrita nas práticas sociais.
Através da alfabetização, o aluno será capaz de codificar e decodificar uma língua, aprendendo a ler e escrever. Esse processo também habilita o aluno a desenvolver diversos métodos de aprendizado da língua. Sabe-se que alfabetização não é um processo baseado em perceber e memorizar, para aprender a ler e escrever, o aluno precisa construir um conhecimento de natureza conceitual, ele não só precisa saber o que é a escrita, mas também de que forma a ela representa graficamente a linguagem.
Considerando a alfabetização um processo de construção de hipóteses sobre o sistema alfabético de escrita, o aluno precisa participar de situações desafiadoras, que oportunizem a reflexão sobre a língua escrita.
É por meio da interação com o objeto de conhecimento que as crianças vão construindo hipóteses de forma progressiva. São essas especificidades do processo de alfabetização que não podem ser esquecidas. Não basta apenas o convívio com o material escrito, é necessário ter uma direção e uma sistematização por meio de uma reflexão metalinguística, partindo de textos reais de vários gêneros que circulam socialmente.
Passamos a conceber a alfabetização como uma construção conceitual, contínua, desenvolvida simultaneamente dentro e fora da sala de aula, em processo interativo, que acontece desde os primeiros contatos da criança com a escrita. Tal compreensão enfatiza que o aprendizado da escrita alfabética não se reduz apenas a um processo de associação entre letras e sons.
A convivência diária com rótulos de embalagens, símbolos, propagandas, cartazes, nomes de ruas, placas, avisos, bilhetes, receitas, cartas fichas, jornais, revistas, livros entre outros, faz com que o sujeito se familiarize com o texto escrito e estabeleça uma série de relações, levantando hipóteses e procurando compreender o significado.
As primeiras ideias infantis sobre a escrita referem-se a variadas hipóteses que “reinventam” o sistema alfabético. Inicialmente, as crianças descobrem que escrever não é a mesma coisa que desenhar. Segundo Ferreiro (1999), essa diferenciação entre desenho e escrita geralmente já acontece mesmo antes da criança entrar na escola, pois ela está inserida em uma sociedade grafocêntrica.
Para Ferreiro (2001, p.9) tradicionalmente, a alfabetização inicial é considerada em função da relação entre o método utilizado e o estado de “maturidade” da criança.
De acordo com Soares citada por Morais e Albuquerque (2007, p. 47):
Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas inseparáveis do contrario: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o individuo se tornasse ao mesmo tempo alfabetizado e letrado.
Alfabetização e letramento apresentam uma relação muito forte, pois uma depende exclusivamente da outra, as duas ações são distintas, mas inseparáveis, não se pode alfabetizar sem letrar, o ideal seria alfabetizar letrando,ou seja, ensinar a ler e escrever de modo que a criança se torne ao mesmo tempo, alfabetizada e letrada, saber interpretar o que lê. De acordo com Rios e Libânio (2009, p. 33) “a alfabetização e o letramento são processos que se mesclam e coexistem na experiência de leitura e escrita nas práticas sociais, apesar de serem conceitos distintos”.
Sabemos que para educar é preciso que o professor esteja preparado para os desafios do dia- a-dia, e um desses desafios é a atenção que deve ser mantido para cada individuo. Cada aluno precisa de atenção diferenciada em seu processo de aprendizagem, pois assim podemos identificar sua evolução ou algumas dificuldades presentes.
A alfabetização e letramento são processos que estão em construção a todo o momento na vida de uma criança ou adulto, isso porque a prática da leitura e escrita torna-os cada vez mais aptos a esse exercício. Entretanto, um sujeito alfabetizado nem sempre é um sujeito letrado, isso porque o ato de alfabetizar é a habilidade de ler e escrever de maneira coerente, já o letramento está relacionado com a prática da leitura e escrita conforme seu contexto social. 
Portanto, acredita-se que é possível, sim, atingir a qualidade na educação das classes de alfabetização, com práticas educacionais que utilizem diferentes metodologias, que proporcionem tanto o desenvolvimento da alfabetização quanto o desenvolvimento do letramento de cada sujeito, através do qual ele possa ser autor de sua vida e de transformações.
2. METODOLOGIA
Cabe ao professor ampliar e qualificar o que foi iniciado pelas crianças, fazendo intervenções sempre que necessário para garantir que elas se apropriem das capacidades humanas proporcionadas naquele momento da alfabetização.
· Favorecer a aquisição de habilidades que permitam à criança analisar de forma crítica o mundo que a cerca, para que seja capaz de enfrentar novos problemas e conviver com os outros de forma cooperativa;
· Atender necessidades psicossociais, possibilitando a ampliação de suas experiências, com base nas próprias vivências e situações concretas do cotidiano.
· Desenvolver e explorar, de forma interdisciplinar, todas as áreas do conhecimento;
· Ampliar o vocabulário e desenvolver a linguagem, sob o enfoque descritivo e narrativo;
· Incentivar a curiosidade, o entusiasmo e a imaginação.
· Propiciar e estimular o letramento na educação infantil, porém o trabalho deve ser direcionado em um ambiente facilitador, estimulante e atraente, assim desenvolverá no aluno prazer de frequentar a escola e, consequentemente estará criando futuros leitores.
Os pais também podem ajudar no processo de alfabetização e letramento promovendo: 
· Interação verbal 
· Leitura dialogada
· Narração de histórias
· Contatos com a escrita
· Atividades diversas
· Motivação
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Durante a pesquisa realizada atráves do tema: alfabetização e letramento compreendemos que, para alfabetizar, é preciso que o professor assuma certas posturas, de modo que a prática pedagógica seja conduzida no sentido de viabilizar a formação de um aluno que exerça a escrita nas diversas situações sociais que lhe são demandadas.
Para alfabetizar letrando, concordando com Durante (2003), faz-se necessário romper com o modelo de escola: escola não é lugar de fazer cópias e contas, ler o livro didático e aprender as letras. É necessário que o aluno aprenda a expor suas opiniões, ouvir opiniões de outros, a ouvir contos, escrever, mesmo que não seja de modo convencional, ler mesmo que seja um título de um texto, ler problemas e resolvê-los, manusear um jornal, ler notícias, comentá-las e etc.
Conclui-se que desde as séries iniciais, quanto antes às crianças se apropriam da leitura e da escrita, e poderão desenvolvê-las com êxito em seus anos de escolaridade, sendo assim, serão capazes de utilizá-la como prática discursiva com muita facilidade durante sua trajetória escolar. Portanto é necessário compreender a prática pedagógica como elemento de produção do conhecimento, dessa forma, ocorrerá a necessidade e precisão do alfabetizar letrando, requerendo mudanças significativas acerca de práticas pedagógicas através do ensino da leitura e da escrita para o seu aprimoramento nas séries iniciais.
5. CONCLUSÃO
Concluímos a partir deste estudo que a alfabetização pode e deve ser introduzida na Educação infantil, desde que ela seja inserida adequadamente quanto à faixa etária dos alunos. Acredita-se que uma prática pedagógica que propicie o desenvolvimento de atividades significativas pode contribuir muito para que os alunos desenvolvam conhecimentos sobre o sistema de escrita desde a Educação Infantil.
Professores devem reflirem sobre sua forma de planejar na Educação Infantil, levando em consideração que a alfabetização quando adiantada pelos mesmos não favorece o processo de leitura e escrita. É preciso ter em mente que, alfabetizar na Educação Infantil somente afasta o momento de brincar e descobrir-se no tempo e no espaço no qual as crianças estão inseridas. Cabe aos professores e às escolas refletir sobre o currículo desta etapa, definindo metas e objetivos de modo que proporcionem o letramento e instiguem as crianças a inserirem-se no mundo da leitura e escrita.
Deve-se proporcionar aos alunos na Educação Infantil, uma pratica pedagógica que vise o desenvolvimento integral das crianças com o trabalho voltado às atividades lúdicas, aprendizagens significativas capazes de promover o aprimoramento das habilidades necessárias à construção do conhecimento a fim de que possamos garantir que as crianças se desenvolvam, construam e adquiram conhecimento e se tornem autônomas e cooperativas.
Portanto, alfabetização e letramento andam juntas no processo de aquisição da leitura e escrita, partindo do pressuposto que alfabetizar letrando é trazer pra dentro da sala de aula a prática da leitura e escrita, conforme a realidade de cada aluno. “Os processos de alfabetização e letramento escolares envolvem, fundamentalmente, a apropriação e o uso competente da leitura e da escrita de textos variados, com significado e relevância social” (SCHOLZE; RÖSING, 2007, p.38). Assim, a prática da leitura e escrita é buscada pela criança conforme o interesse e a forma como lhe trará algum significado social, e é por meio desse interesse que a alfabetização vai se constituindo e sendo ampliada no decorrer de seu processo de alfabetização e letramento.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a pratica. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. FERNANDES, Maria. Os segredos da alfabetização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
FERREIRO, Emilia. Com todas as letras. 12. ed. São Paulo: cortez, 2004.
FERREIRO, Emília. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes médica sul, 1999. LIRA, Bruno Carneiro. Alfabetizar letrando. São Paulo: Paulinas, 2006.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Básica para a Educação Infantil. Brasília, 2010.
MORAIS, Artur Gomes de; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de. Alfabetização e letramento. Construir Notícias. Recife, PE, v. 07 n.37, p. 5-29, nov/dez, 2007.
RIOS, Zoé; LIBÂNIO, Márcia. Da escola para casa: alfabetização. Belo Horizonte: RHJ, 2009. SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
SCHOLZE, Lia; RÖSING, Tania M. K.(org). Teorias e práticas de letramento. Brasília, DF: Inep, 2007.

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