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Destilação azeotrópica Cálculos envolvidos Lara, Laura, Luiza, Matheus e Taina Introdução O vinho que vem da fermentação possui 7º a 10°GL (% em volume) de álcool. Já os sólidos são representados por bagacilhos, leveduras e bactérias, açúcares não fermentescíveis, sais minerais, matérias albuminóides entre outros. Dentro dos líquidos encontra água com teores de 89% a 93%, glicerol, álcoois homólogos superiores, furfural, aldeído acético, ácidos succínico e acético. E os gasosos são principalmente pelo CO2 e SO2. Destilação Azeotropica Processos de amplo emprego industrial e relacionados, principalmente, com a desidratação do etanol hidratado para a produção de etanol anidro. Destilação azeotrópica: uma mistura líquida contendo azeótropo pode ser separada em seus constituintes originais pela adição de um terceiro componente denominado agente de arraste ou aditivo. A função desse agente de arraste é alterar a volatilidade relativa dos componentes da mistura original, de tal forma a “quebrar” o ponto azeotrópico e assim permitir a sua separação. Destilação Azeotropica As misturas azeotrópicas podem ter um ponto de ebulição mínimo e máximo. No azeotrópo mínimo as espécies se repelem, no azeótropo máximo as especies se atraem. Escolha do equipamento A utilização do vapor direto requer um número maior de pratos, porém é um processo mais barato que a utilização de um reboiler para a geração do vapor e dispensa os custos com limpeza Os pratos perfurados são os mais baratos, mas também os menos eficientes Para melhorar o desempenho em relação aos pratos perfurados, utilizam-se os chamados borbulhadores No caso de pratos com válvulas cuja abertura é regulada pelo escoamento de vapor . Escolha do equipamento Escolha do equipamento No Brasil, ainda existem muitas usinas utilizando a desidratação por destilação azeotrópica e extrativa apenas porque é um processo tradicional Porém, as novas destilarias estão adotando o processo por peneiras moleculares por apresentarem vantagens que compensam seu elevado custo. Etapas da coluna O processo de destilação empregado é composto por cinco colunas denominadas de: “A”, “A1”, “D”, “B” e “B1”. As colunas “A”, “A1” e D são conhecidas como conjunto de epuração, enquanto as colunas B e B1 formam o conjunto de retificação. E também temos as colunas denominadas "C" e "P". A coluna "C" é a coluna de desidratação e a coluna "P" é a coluna de recuperação do desidratante. COLUNA A/A1 – EPURAÇÃO A EPURAÇÃO do vinho, fase que consiste na purificação do mesmo, com a eliminação parcial das impurezas de cabeça, como aldeídos e ésteres. Esta operação é realizada em “A1” - coluna de epuração -, de onde resultam o vinho epurado e uma fração denominada de álcool bruto, de segunda ou de cabeça. vinho vinhaça vapor flegma etanol bruto O produto principal da retificação é o álcool hidratado ou retificado, mistura hidroalcoólica de elevada pureza! COLUNA B/B1 – RETIFICAÇÃO As impurezas que acompanham o álcool no flegma são álcoois homólogos superiores, aldeídos, ésteres, ácidos, etc. Para a obtenção de um álcool tanto quanto possível puro, livre destas substâncias indesejáveis, o flegma é submetido a uma destilação especial, denominada retificação, efetuada em uma coluna retificadora - B/B1 -, onde uma complexa operação de purificação e concentração é realizada, flegmaça flegma óleo fúsel alcool hidratado COLUNA C - DESIDRATAÇÃO DO ÁLCOOL No processo de desidratação com uso de arrastadores introduz-se uma terceira substância capaz de formar mistura azeotrópica com a água e o etanol, de ponto de ebulição inferior ao da mistura azeotrópica binária. I. Para separar álcool de alta pureza (álcool anidro) adiciona-se ciclo-hexano, gerando um azeótropo ternário com o álcool e a água. II. No topo da coluna ainda sai 18,5% de etanol, e visando recuperar parte do desidratante para reutilizá-lo, a fração do topo é condensada e separada. COLUNA P - RECUPERAÇÃO DO DESIDRATANTE (CICLO-HEZANO) E DO ETANOL etanol anidro pr od ut o de fu nd o etanol hidratado DADOS DA COLUNA 800.000 L/dia 8,0 °GL vapor com pressão de 0,7 Kgf/ cm2 Água de refrigeração com 30 °C Produção: DADOS DA COLUNA Vazão 400.000 kg/h Temperatura: 90 ºC Teor alcoólico : 6,42 % Vinho: Vazão mássica do vapor: 62.781,8 kg/h Temperatura do vapor: 115 ºC Vapor direto: Vazão: 402.672 kg/h Teor alcoólico: 0,025% Vinhaça: Vazão mássica: 59.819,3 kg/h Teor álcoólico: 42,5 % Flegma: DADOS DA COLUNA Vazão mássica: 59.819,3 kg/h Teor álcoólico: 42,5 % Flegma: Vazão mássica: 59.631,12 kg/h Teor álcoólico: 96 % Álcool hidratado: DADOS DA COLUNA Vazão mássica: 33.333,33 kg/h Teor álcoólico: 99,5 % Álcool anidro: Benzeno Vazão mássica: 59.631,12 kg/h Teor álcoólico: 96 % Álcool hidratado: Número teórico Pode ser obtido através de diversos métodos como Lewis- Sorel, McCabe-Thiele, Ponchon-Svarit e Fenske. Número real Calculado a partir do número teórico, dependendo de uma série de fatores associados com o sistema processado, a operação, o equipamento e o projeto. Cálculo do número de pratos Medida do afastamento das condições de equilíbrio entre as fases líquida e gasosa, uma vez que essas não são alcançadas a cada andar. Eficiência global O método de Ponchon-Savarit foi escolhido para definição do número de etapas ideais da coluna de destilação por ser um método que considera as vazões molares não constantes. Primeiro é necessário realizar o balanço de energia global: Etapas ideais Em termos de entalpias ajustadas teremos: Expressão geral para balanço de energia na secção de retificação: Retificação Balanço de massa: Balanço de energia: Esgotamento Rearranjando balanço de massa + energia: Razão de ebulição: Esgotamento Expressão geral para balanço de energia na secção de esgotamento: Qualidade da alimentação Relaciona as entalpias do vapor (Hv) e do liquido (Hl) saturado e da alimentação(Hf) Alimentação Isolando o termo da entalpia da alimentação, temos: Essa eq. será usada para analisar a representação do estado fisico da alimentação num gráfico de entalpia x composição Alimentação Mistura líquido-vapor saturados: (0<q<1) Para 0<q<1, temos: A corrente estará entre o ponto de orvalho e o ponto de bolha Linha verde: linha de operação do BGE Linhas azuis: linhas de uniao Linhas vermelhas: linhas de opeação em cada estágio Refluxo mínimo e total Es go ta m en to Ebulidor Re tif ic aç ão Condensador Retificação Esgotamento A linha de operação do BGE coincide com a linha de união que passa pelo ponto F Refluxo mínimo (Rmin) Estimativa de Rmin: Onde Hd' é substituído por Hdmin', correspondente ao ponto ∆Dmin Todas as correntes de passagem de liquido e vapor são saturadas e possuem composições iguais (xi=yi): Refluxo total Num diagrama de composição x, y as linhas de retificação e esgotamento coincidem com a linha de 45º (linha de referência); As linhas de operações necessariamente serão verticais pois garantem a mesma composição; Essas linhas fornecem o número mínimo de estágios de equilíbrio; Correntes de passagem: X2 -> Y3; X3 -> Y4. Correntes em equilíbrio: X1 -> Y1; X2 -> Y2. McCabe-Thiele considera que o líquido que preenche um prato e o vapor que coexiste com esse líquido estão em equilíbrio. Linha operatória: relação entre a composição do gás, Yn+1, e a do líquido, Xn, em qualquer secção da coluna: Pratos reais Desenhar a linha operatória e a curva de equilíbrio num diagrama XY. Para a construção do andar 1 (topo), começa por um balanço molar do componente A entre o topo e o andar 1 da mesma forma que se fez anteriormente para determinar a equação da linha operatória. Ponto de azeotropia Composição das vazões considerando o entrainer (benzeno) Mapa de curvas residuais Temperatura dos azeótropos: AZ1- 78,2 °C AZ2- 67,7 °C AZ3- 69,3 °C AZ4- 64,69°C Obrigada pela atenção! (N.d.). Uniube.Br. from https://repositorio.uniube.br/bitstream/123456789/431/1/T CC%20-%20Felipe%20Alves%20dos%20Santos.pdf(N.d.-b). Unb.Br. from https://bdm.unb.br/bitstream/10483/17776/1/2016_Angelo_D eborah_Isabella_Joanna_tcc.pdf (N.d.-c). Usp.Br. from https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/391132/mod_resou rce/content/1/Destila%C3%A7%C3%A3o%202015.pdf Referências:
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