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Resumo - Direito Penal - Aula 01 a 03 - Conduta - Resultado - Nexo - Prof Rodrigo Pardal

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo OAB| Disciplina: Direito Penal 
Aula: 01 a 03 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
EMENTA DA AULA 
Conduta, 
Resultado, 
Nexo. 
 
Fato Típico, Ilícito e Culpável 
Elementos: 
• Conduta 
• Resultado 
• Nexo causal 
• Tipicidade 
Conduta: 1 - Conceito: É a ação ou omissão consciente e voluntária dirigida à uma finalidade. 
 2 - Ausência de conduta: Coação física irresistível. 
Exemplo: Se A empurra B em direção à C, causando nesta lesão corporal, B não pratica conduta, porque 
ele foi coagido fisicamente, sendo que o autor da coação que é A, responderá pela lesão causada. 
3 - Formas de praticar a conduta: 
3.1 - Pode ser uma conduta comissiva, o agente faz o que a norma proíbe. É positiva “facere”. 
 
 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
3.2 - Conduta Omissiva - Pode ocorrer de duas formas: 
Crime Omissivos Próprios e Crimes Omissivos Impróprios. 
Crime Omissivo Próprio: O sujeito não faz algo que a norma determina fazer. Nestes crimes há um dever 
genérico de agir. 
Exemplo: Na omissão de Socorro o agente responde no momento que ele deixa de agir (Art. 135 CP). 
Abandono Material (Art. 245 CP) - Há um dever específico de agir para evitar ou tentar evitar o resultado. 
O dever específico porque somente abrange certas pessoas denominadas garantidores. (Art. 13 parag. 2° 
do Código Penal (Rol de Garantidores). 
A) Por dever legal: Ele ocorre diretamente de lei 
Exemplo: Pais em relação aos filhos menores, policiais, bombeiros, filhos em relação aos pais idosos. 
B) Contratual/ Assunção Voluntária - Mesmo se for um contrato de prestação de serviços, a pessoa é 
garantidora, pois assume a responsabilidade. 
 
É importante ressaltar que não se exige maior formalidade para que o sujeito seja garantidor. Para 
que seja possível imputar o resultado ao agente, ele deve ter tido condições físicas de agir. 
Obs. O fato de a mãe pedir para terceiro tome conta do seu filho, não afasta o dever legal que ela 
já tinha. 
 
C) Garantidora por dever de Ingerência: O agente com a sua conduta anterior cria ou aumenta o risco 
de um resultado lesivo. Diante disso, surge para ele, o dever de evitar que o resultado ocorra. 
 
Nexo Causal 
1) Conceito: É a ligação entre a conduta e o resultado 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
2) Teoria adotada, em regra (art. 13 Caput CP) “Conditio sine qua non”. Segundo essa teoria, causa de 
um resultado é tudo aquilo que contribui de alguma forma para o resultado, pouco importa se 
contribui mais ou menos para o resultado. Todas as causas se equiparam. 
Exemplo: Se A efetua disparos em B, com intenção de matá-lo e B morre, não em razão dos disparos, 
mas exclusivamente em razão do veneno que ele havia ingerido momento antes. Nesse caso A não 
contribui para o resultado e, portanto, responderá por tentativa de homicídio. 
 
Exemplo: de questão que caiu na Prova OAB 
 
Hemofílico: Bruno hemofílico foi atingido por um golpe de faca em região não letal. André foi o 
autor da facada, referido golpe por si só, não mataria, mas inserido à hemofilia, gera morte de 
Bruno. 
 
André - Dolo de lesionar “animus laedendi”. Ele não sabia da hemofilia de Bruno. Portanto, ele 
responde por lesão corporal. 
 
CUIDADO: Dolo Eventual não se presume. 
 
Dolo de matar- “Animus Necandi”- Ele responde por homicídio doloso consumado. 
 
Art.13 parag.1° do CP- Nessa hipótese, o Código adotou a teoria da causalidade adequada. 
Exemplo: Sujeito é baleado e socorrido por ambulância e no trajeto a ambulância colide com um 
veículo abastecido de gás e ele morre carbonizado. Quem efetuou os disparos é penalizado por 
tentativa de homicídio. Segundo essa teoria, a causa de um evento é tudo aquilo que é apto a gerar 
resultado, segundo as regras de experiência. Desta forma, a conduta não é causa adequada de 
resultados, motivo pelo qual não pode ser imputado, o agente responde por tentativa.

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